Lair of Dreams

Lair of Dreams Libba Bray




Resenhas - Lair of Dreams


7 encontrados | exibindo 1 a 7


juba 12/06/2020

Ainda melhor do que o primeiro
Não sei nem por onde começar.
Lair of Dreams é a continuação de The Diviners que foi capaz de conseguir superar o primeiro livro de tantos modos que eu poderia ficar falando o dia inteiro sobre esse livro.
Confesso, não foi fácil passar por ele, ele é sim exaustivo em alguns momentos, mas jamais é desinteressante. Libba Gray tem o talento de fazer com que seus leitores fiquem cada vez mais entretidos e interessados no que acontece, querendo saber mais sobre esse mundo incrível que ela construiu.
Outro elogio para ela: o desenvolvimento dos personagens não poderia ser melhor. Sério. Todos eles tem personalidades diferentes muito bem trabalhadas. Existem sim aqueles que são mais alívios cômicos, porém nem mesmo esses deixam de ter uma personalidade complexa com eles, eles não são somente "engraçados".
Outra coisa muito boa sobre os livros dela até o momento: todos tem representatividade e representatidade bem tratada, não somente um personagem negro e um personagem gays jogados ali no meio baseados em estereótipos. Acho que aqui fica ainda mais claro o quanto ela pesquisa e desenvolve os seus personagens como seres humanos normais ao invés de basear-se em velhos estereótipos com a cultura chinesa que ela lida. Nenhum dos personagens chineses são os clássicos "primos burros e pobres dos japoneses".
Outra coisa, a forma como Libba Gray desenvolve os poderes de seus personagens também é de se admirar. Você percebe o trabalho por trás. Simplesmente incrível.
Só dei 4.5 estrelas porque realmente em alguns momentos a Libba enrola um pouco.
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Ivy (De repente, no último livro) 29/09/2020

Resenha do blog "De repente no último livro..."
Essa segunda parte foi tão incrível quanto a primeira e eu gostei demais do cenário que Libba Bray vai criando. Ela novamente mistura fatos históricos verdadeiros como o fim da Primeira Guerra, a popularidade do jazz, o surgimento da Ku Klux Klan e a era do rádio e apresenta também uma trama cheia de magia e fantasia, com espíritos raivosos matando cidadãos comuns através dos sonhos. Eu amo porque tudo é muito crível, nada é inserido de maneira surreal e nem forçada e a trama vai crescendo diante dos nossos olhos, se tornando cada vez mais sombria e cheia de reviravoltas. Libba Bray cria um mistério cheio de nuances e é impossivel a gente prever o final e o desfecho de mais esta trama, e eu gostei da coerência com que tudo se forma, ao mesmo tempo em que a autora consegue trazer para o leitor uma quantidade enorme de conflitos sociais até hoje relevantes, como a homofobia, o racismo contra negros e asiáticos, o antisemitismo, e toda a hipocrisia que fez parte daquela época e segue até os dias de hoje. É bacana porque nada está ali inserido por estar, tudo tem sentido com a estória e com a rotina e personalidade de seus personagens, e a abordagem de Libba Bray é sutil mas ainda assim firme, esclarecedora e direta.

Eu amo a narrativa da Libba Bray. Ela tem um toque certo de acidez e ironia quando preciso, sabe manter o suspense e de quando em quando também nos joga uma ou outra cena de romance para aquecer o coração. Apesar do livro ser um calhamaço, a gente nem sente as páginas passarem e a leitura flui super rápido. Em grande parte porque cada capítulo retrata um personagem diferente, então a gente vai acompanhando os passos de vários personagens, de maneira intercalada, até que todos de repente se 'encontram' numa situação clímax que une seus caminhos.

Claro que alguns detalhes poderiam ter sido mais resumidos, e que algumas páginas sobraram. Mas a leitura foi tão maravilhosa e grande parte dos personagens evolui tanto que esse excesso de páginas acaba não sendo incômodo.

Tenho apenas dois poréns com essa segunda parte. Alguns eventos do final, principalmente a conclusão do grande mistério dessa parte, acabaram se resolvendo de maneira rápida e 'surpreendente' demais. De repente, todo mundo sabia tudo e poderia resolver tudo. O que era complicadissíma foi facilitado rápido demais e isso fez justamente o desfecho perder parte da credibilidade.

Outro detalhe que me irritou foi a personagem da Evie. Ela está insuportável nessa segunda parte e é o único personagem que não evoluiu em nada, ao contrário, ela regrediu. Evie, que foi maravilhosa no primeiro livro formando uma equipe bacana com Jericho, Arthur e Sam, aqui nesta segunda parte ficou mimada, egoísta e tola. Vários cápitulos dela acabaram sendo os mais chatos, e foi bem difícil acompanhar a trajetória dela sem torcer o nariz para muitas de suas atitudes.

Felizmente, todos os outros personagens estavam geniais e eu me envolvi completamente com cada arco. Meus favoritos foram o Henry e a Ling, que aqui brilham como protagonistas absolutos da segunda parte, e também a Theta, que embora não tenha ganhado ainda tanto destaque quanto merece, certamente ainda tem muito para contar, pois seu passado é cheio de segredos, seu poder é diferente de qualquer um e ela ainda tem esse romance proibido com o Memphis que promete causar muita tensão e ser cheio de escolhas e sacrifícios. Eu gosto bastante dessa personagem e tenho a impressão de que ela ainda vai surpreender.

Essa segunda parte já finaliza com um arco bem interessante para o terceiro livro, e não dá para não criar expectativas agora que os personagens já deixaram de ser desconhecidos e possuem uma conexão bem maior uns com os outros.

Embora sejam livros bem grandes, essa tetralogia da Libba Bray está se tornando cada vez uma saga que tem me prendido completamente e se tornado fácil uma das minhas descobertas literárias desse ano.

site: www.derepentenoultimolivro.com
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julia 27/10/2020

Resenha: Lair of Dreams
Lair of Dreams me deixou tão tensa que agora eu preciso me deitar. Esta foi uma leitura tão cativante e convincente e eu amei o novo mistério assustador e a direção que o enredo tomou. Ficou muito claro que há um quadro maior aqui e forças em ação que não entendemos.

E os personagens! Eu amei a introdução de Ling Chan e como o foco mudou para outros personagens como Henry e Mabel. Eu queria dar a Evie o benefício da dúvida, pois parecia que ela se desenvolveu bastante como personagem no primeiro livro, achando se ela estava agindo feito uma babaca egoísta e sem consideração devido ao horror que aconteceu antes, mas... não havia nada sobre a escrita que implicasse isso? Portanto, não gostei muito de Evie neste livro.

Muitas questões foram levantadas e estou super curiosa para ver aonde elas vão levar os personagens. Eu amei o quão assustador era o enredo principal e como Bray construiu a tensão não apenas em torno disso, mas também em relação a alguns dos subenredos que tínhamos em andamento.

Portanto, ao todo, Lair of Dreams foi uma leitura diferente de seu livro antecessor, mas divertido e interessante. Minha única reclamação é o tipo de triângulo amoroso que gostaria que desaparecesse. Além disso, Bray fez um trabalho maravilhoso em despertar minha curiosidade e agora tenho que ler o próximo livro o mais rápido possível :D
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Carolina 20/01/2018

Um pouco cansativo, mas bom
Este é o segundo livro da série Os Videntes. Já fiz resenha do primeiro livro dessa série. Se você quiser lê-la: https://www.goodreads.com/review/show/2150466403

Em resumo, nossa protagonista se chama Evie O’Neil e, apesar de morar na pacata Ohio, ela não tem nada de pacata. Evie gosta de festas, de beijar rapazes, de se divertir e ser uma garota moderna. E ela tem um segredo. Se ela segurar o objeto de alguém e se concentrar, ela consegue revelar segredos sobre essa pessoa. E é fazendo isso em uma festa que ela se mete em confusão e é enviada por seus pais para morar com seu tio em Nova York.

Seu tio Will é o curador do Museu Norte-americano de Folclore, Superstição e Ocultismo, também conhecido como Museu dos Insetos Rastejantes. No início da série, em meio ao glamour da cidade grande, Evie se vê diante a uma série de assassinatos ligados ao ocultismo, enquanto seu tio ajuda em uma investigação policial.

O segundo livro se foca em outros acontecimentos, um outro caso a ser investigado. Parece que algumas pessoas estão ficando presas dentro de sonhos, nunca acordando e, eventualmente, morrendo. Essa "doença" é chamada de "doença do sono", e começa nos bairros mais pobres, repletos de imigrantes. Isso causa uma comoção geral e aumenta ainda mais o preconceito contra imigrantes.

Somos introduzidos a uma nova personagem, Ling Chen, uma menina descendente de pai chinês e mãe irlandesa, que além de sofrer o preconceito natural por ser filha de imigrantes, ainda precisa lidar om o fato de que foi vítima de paralisia infantil, não tendo o movimento das pernas. O mais incrível sobre Ling Chen é que ela consegue andar nos sonhos e, dentro deles, falar com os espíritos dos mortos.

Neste livro voltamos a ter contato com os incríveis personagens que conhecemos no primeiro livro: Evie, Jericho, Sam, Theta, Henry e Memphis.

Para mim, o livro me deixou dividida. Foi um livro bom, mas achei o primeiro melhor. Toda a parte relacionada ao título do livro, "Lair of Dreams" (Refúgio dos Sonhos), foi espetacular! Emocionante e intrigante. Mas a outra parte, relacionada aos relacionamentos dos outros personagens, achei muito chato. Na verdade, quem me incomodou mais foi a Evie. Acho que ela está beirando o insuportável neste segundo livro.

E há um triângulo amoroso formado nesse segundo livro. E eu ODEIO triângulos amorosos, porque para funcionarem, eles precisam ser muito bem feitos. Odeio os encontros e desencontros desse tipo de dinâmica e, em um livro de mais de 600 páginas, esse fator cansa um pouco.

Quase dei 3 estrelas para ele, por me sentir dividida, mas o final foi tão espetacular que fez o livro ganhar mais uma estrela! Estou bastante empolgada para o terceiro livro, porque a forma como acabou foi muito boa!

Resenha com spoilers: https://www.goodreads.com/review/show/2232433624
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Pam 09/06/2020

Começar a ler essa série foi uma das melhores decisões literárias que eu tomei nos últimos anos. É incrível o quão envolvida eu me sinto com cada história paralela contada aqui. Recomendo demais.
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isa gusmão 07/03/2021

Arrastado
A premissa desses livros é muito boa, mas a autora fica enchendo linguiça e prolongando desnecessariamente a história. Esse livro de 600 páginas poderia facilmente ter 300, e isso deixou a leitura muito cansativa.

Alguns personagens são muito irritantes e os POVs deles eram chatíssimos de ler. Evie e Blind Bill Johnson eram completamente impossíveis de empatizar. A maioria era completamente morna e irrelevante.

Os únicos que empolgavam eram Henry e Ling em seu plot de andarilhos de sonhos, e Sam na sua busca pela mãe.

Quero ler o próximo, mas preciso encarar essa série em doses lentas e homeopáticas.
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Tainã Almeida 11/02/2022

livro ótimo, porém , triste por não saber inglês suficiente
Li os videntes e fiquei muito curiosa sobre a continuação . Como não achei em nenhum idioma que eu saiba (pt ou espanhol ) , tive que pegar o ingles e traduzir manualmente . Como não sei ingles tão bem , o google tradutor me ajudou .Mas claro , não ficou lá essas coisas, e eu entendi a história razoavelmente bem. Enfim , a trama é ótima , queria que tivesse em pt /es e vou ler o 3 ° pois quero saber a continuação .* se alguem souber de livros traduzidos dessa série, por favor, comente abaixo onde acho .
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