Maki

Maki Yoshi Itice




Resenhas - Maki


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Mylle 03/02/2014

Review da HQ MAKI, do estúdio LoboLimão
No dia 13 de setembro de 2013 uma campanha do site de financiamento coletivo Catarse reuniu 100% do valor proposto para realizar o projeto. Dois meses depois, a HQ MAKI foi lançada no Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ). Estou falando do segundo livro do estúdio de quadrinhos LoboLimão, o qual eu pude acompanhar mais ou menos metade da produção.

História em Quadrinhos MAKI

A história em quadrinhos MAKI se passa na cidade de Westerno e é composta por três histórias interligadas – a de um inventor falido, a de um caçador de recompensas e a de um robô sonhador – , cada uma com um estilo gráfico diferente, que evidencia a visão de cada personagem principal sobre o mundo.

Já no primeiro contato com o material, somos surpreendidos pela textura da capa com verniz localizado em pequenos detalhes da textura do croqui no inventor, usada ao fundo. Percebemos, ainda, que na verdade o livro possui uma sobrecapa colorida – a verdadeira capa fica protegida, exatamente como em um mangá (quadrinho japonês).

O Galeão Voador

O primeiro capítulo apresenta o fio condutor da história: após apresentar seu projeto de Galeão Voador a um empresário local, Haru Maki volta para casa e descobre que todas as peças do seu invento foram roubadas. Mesmo sem dinheiro para comprar um parafuso, Ten Maki, a irmão de Haru, se compromete em ajuda-lo a reaver tudo o que foi levado. Esse capítulo tem influência clara e declarada de Dr. Slump, um dos mangás de Akira Toriyama.

O Caçador de Recompensas

Cores quentes, sol na linha do horizonte, cactos e o deserto já denunciam que estamos diante de um capítulo inspirado no velho oeste. Jaggah é um caçador de recompensas de olhar aguçado e que, por acaso, encontra Ten Maki e decide ajuda-la, mesmo sabendo que ela não tem dinheiro para pagar – afinal, há algo muito interessante sobre o ladrãozinho em questão.

As Aventuras de Boltbot

O terceiro capítulo é repleto de aventura e conta a história do robô Zed em sua primeira caçada a um bandido. Apesar da sua função ser a de servir e ficar a na lojinha atendendo as pessoas, ele entra em conflito interno ao imaginar como seria a vida longe das obrigações do dia-a-dia, quantas aventuras ele está deixando passar, etc. O que aconteceria se ele se libertasse e fosse conhecer o mundo?

Ligações

Uma vez que os três capítulos revelam facetas de uma mesma trama, é normal que os personagens principais apareçam sempre, direta ou indiretamente. No entanto, a personagem que liga o inventor, o caçador de recompensas e o robô é ninguém menos que Ten Maki. O leitor é conduzido por ela e acaba se encantando pela maneira simples que as ligações entre os personagens são reveladas.

Pontas soltas

Apesar dos três capítulos do MAKI integrarem uma mesma história, cada um deles pode ser lido independente do outro, o que pode causar certa estranheza no leitor que está acostumado a ter uma história conclusiva, sem dúvidas ou pontas soltas no enredo. No entanto, quem está acostumado a ler quadrinhos japoneses sabe que essa é uma prática muito comum entre os roteiristas nipônicos e que dá margem a continuações da história – afinal, ainda será lançado um capítulo extra de MAKI.

Joguinhos “para relaxar”

Quase no final do livro, os autores decidiram colocar duas páginas com brincadeiras no estilo da tirinha Hardplis, que satiriza o universo dos games. O leitor poderá divertir-se com o Rastreia Palavras, um caça palavras espelhado e de ponta-cabeça; e com o Jogo dos 30 Erros – se é que é possível encontrar e lembrar-se de todos.

site: http://www.lobolimao.com.br
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