Suelen Mattos 15/05/2012
Um dos piores livros que já li na vida.....
Vou te contar, que tortura foi ler esse livro. Se tem algo pior do que uma periguete, é uma mocinha periguete. E se tem algo pior do que uma mocinha periguete, é uma mocinha periguete disfarçada de santa pela autora. Eu NUNCA abandono um livro, por pior que ele seja, mas esse aí é um que eu abandonaria a leitura.... se não fosse pela maratona de banca. Fez com que eu me arrependesse de não ter escolhido um livro reserva. Eita livro ruim, pronto falei. A mocinha passa o livro todo se passando por santa e boa moça, mas só pensava em sexo (sério, achei que a qualquer momento ela entraria em combustão instantânea), o que em alguns momentos deixou a leitura um pouco vulgar. E ainda por cima, algo que eu odeio: Shirley passou o livro TODO comprometida com outro. Juro pra vocês, até o último capítulo ela ainda estava noiva e — pasmem!!! — sem a menor vontade de desmanchar o noivado, embora não perdesse a oportunidade de dar uns amassos no futuro-ex-chefe (com a desculpa ridícula de que eram apenas duas pessoas aproveitando a companhia um do outro). Ela é uma personagem sem nenhum carisma. Sinceramente, não sei o que Duncan viu nela. Não há nada para se gostar ali. Mocinha chata, que uma hora quer a lua, na outra quer o sol. Numa hora gosta do dia, na outra gosta da noite. Não sabe o que quer.
Quanto ao Duncan... ele é do tipo "não-me-sobe-nem-me-desce". Talvez o personagem me conquistasse mais se pudesse ter visto o ponto de vista dele também (sim, somos obrigados a acompanhar a narração toda mostrando apenas o ponto de vista dela). Agora adicione à isso a ex-mulher de Stephen Prior (o noivo), que ele obviamente ainda não esqueceu, e que também tem um passado com Duncan + uma criança cuja paternidade é questionável e teremos a fórmula para o caos. Deus nos ajude!
As coisas não andam no livro, ficam sempre naquele lenga-lenga: Duncan querendo (re)conquistar Shirley, Shirley insistindo em seu noivado com Stephen, Stephen querendo controlar até a hora em que a mocinha tem que respirar.... e muitas pontas soltas. Sim, o livro termina abruptamente, sem esclarecer muitas coisas (Stephen e a ex tinham várias pendências que ficaram no ar. A história deles facilmente daria — e merecia, me atrevo a dizer — um livro próprio). Não acreditei que o livro tinha acabado quando li a última página. Pensei: "jura que vai terminar assim???". Minha irmã (vendo minha revolta) me disse: "Esse livro não é da NC? Quem sabe não foi mutilado?". A verdade é que o livro de fato foi mutilado e eu sabia disso antes de lê-lo. Mas com uma trama dessas, não achei que o original fosse tão melhor assim. De qualquer forma, li o último capítulo em inglês e ele é mesmo muito mais completo e um pouco mais explicativo. Deu pra entender melhor como os mocinhos ficaram juntos no final (porque na versão nacional parece que foi de um segundo pro outro. Num minuto a mocinha estava quase matando o mocinho e no outro já estava enfiada na cama com ele, confessando seu amor). Mesmo assim, não me agradou muito não.
Sendo justa, talvez o original seja um pouco melhor. Como fã de Diana Palmer, sei muito bem que uma mutilação pode acabar com uma obra de um autor (como fizeram com alguns livros da DP), mas sendo também sincera, não aguento nem mais ver essa história pela frente. Mas se você se interessou pelo resumo, não deixe que minha resenha te desanime. Esse livro até que não está tão mal cotado em sites como o Goodreads e Amazon.com, além do próprio Skoob aqui (embora algumas pessoas tenham a mesma opinião que eu).
Pra mim, foi uma leitura que não valeu a pena. Contudo, leia se quiser, por sua conta e risco.
Quer ler a resenha (e minha revolta) completa??? Então visite o blog ROMANTIC GIRL:
http://su-romanticgirl.blogspot.com.br/2012/05/susan-napier-um-amor-de-chefe.html