O Grito

O Grito Wilson Costa




Resenhas - O GRITO


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Marcos Mateus 09/03/2024

Um livro de varias vidas.
Ano passado li um livro lindo espirita com temática LGBT chamado O Preço de ser Diferente. Devido a isso, resolvi buscar novos livros da mesma temática para conhecimento, eis q me deparo com esse e resolvo comprar. O livro aborda a vida de varios personagens que vão se entrelaçando entre vidas passadas, atual e o plano espiritual, conhecemos a historia de Arthuro, Fausto, Sara e Anita e de diversos outros que aos poucos vão evoluindo, aprendendo com seus erros e entendendo sobre o espiritismo. O livro é dotado de ensinamentos espiritas e por isso é um pouco massante( talvez pra alguém q n siga a religião) entretando possui uma história muito bonita, principalmente a de Arthuro e Fausto! Não concordei com a.morte.de um.personagem enquanto outro teve a chance de se redimir, pois quem era comprometido não era tal pessoa( ao ler vocês entenderam), mas em suas escritas simples e as vezes longa e enrolada, Wilson Costa passa as mensagens de que devemos sempre buscar a evolução, pensamentos positivos, ajudar ao próximo, ter empatia preceitos esses que estão em todas religiões, o fato é que se seguissimos os preceitos apontados nesse livro, o mundo seria um lugar melhor de se viver.
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Piasentin 05/03/2024

Livro ok
Livro ok. É um pouco chocante mas nada surpreendente. Vale a leitura para quem curte essa temática.
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Anderson.Oliveira 25/06/2016

Excelente!
Esclareceu muitas dúvidas que ainda me eram recorrentes. amei demais
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George.Rafael 26/05/2015

O Grito, Uma historia de Amor e Preconceito
livro Maravilhoso!
WILSON COSTA 23/10/2015minha estante
http://www.blogdolivroespirita.com/2013/09/o-grito-wilson-costa.html


O Grito: uma história de amor e preconceito - Wilson Costa


Sinopse: De que maneira entendemos a homossexualidade?
Trata-se de um fenômeno natural e harmônico com a divindade, e que necessita somente de esclarecimento e compreensão, ou uma prática abominável, pecaminosa e condenada por Deus?
Seria considerada doença, anormalidade, falha da natureza, ou apenas um ato de amor?
Essas perguntas que nos dias de hoje ainda ecoam e que geram tanta polêmica, intolerância e incompreensão são tratadas no romance O GRITO ? Uma história de amor e preconceito.
Resenha: Em O Grito: uma história de amor e preconceito, temos a história de dois casais homossexuais, Fausto e Arturo, Sara e Anita. Arturo e Fausto se conhecem durante um tratamento psicológico, se tornam grandes amigos até que uma paixão invade o coração de Arturo, levando o rapaz a sérios conflitos.

Sara e Anita se conhecem no metrô e passam a se encontrar com frequência. Alencar, primo de Anita e pastor evangélico, é apaixonado por ela e fará de tudo para afastar as duas, contando com o apoio de Albertina, mãe de Anita. No encalço de Arturo, está seu pai desencarnado, Adalberto, que nunca assimiu o filho, mas mesmo assim nutre sentimentos homofóbicos com relação ao rapaz.

Arturo teve uma infância difícil, pois perdeu a mãe Eloísa tragicamente e foi criado pela avó, pela tia e por Rangel, o qual ele achava ser seu pai biológico. Adalberto se une aos espíritos Clóvis e Milla e tentam derrubar Rangel, Arturo e seu psicólogo Sotero. Rangel e Sotero foram os assassinos de Clóvis e Milla numa outra encarnação. Já Anita e Sara eram primas na Espanha, no final da Inquisição, quando Anita era Berna e foi entregue ao Bispo Solano (Alencar), acusada de praticar feitiçaria.

A trama é empolgante e muito bem arquitetada. A narrativa é intercalada entre o presente e o passado dos personagens e momentos na colônia espiritual onde vivem a mãe e o avô de Arturo. Encontramos inestimáveis orientações doutrinárias, especialmente quanto a reencarnação e a Lei da Causa e Efeito.

O livro tem boa diagramação, com letras grandes e super confortáveis.Recomendo.


Ficha Técnica:
Gênero: Romance
Páginas: 376
Editora: ebm

Trechos:
O impulso sexual é acima de tudo um impulso criador sim, e inerente ao ser espiritual; e nós vamos aprendendo isso em nossas diversas encarnações (..) Não existe pecado, todas as respostas estão dentro do próprio homem, existem compromissos de resgates daquilo que contruímos, de bom e de mal, é lei da vida, lei natural. Deus nos concedeu virmos homens e mulheres para experimentarmos formas diferentes de vermos a vida e crescermos em equilíbrio da fusão dessas maneiras de ser. (Pg 349)
Se os espíritos, no caso dos homossexuais, são seres que estando em sintonia de sentimentos e vontades, não pode haver amor entre eles? Não estão eles em concordância? Ao espírito cabe cumprir a progressão evolutiva em tudo - em cada sexo, em cada posição social, em cada atividade escolhida para lhes proporcionar provações e deveres especiais e, com isso ensejo de ganharem experiência. (Pg 232)


O Grito: uma história de amor e preconceito - Wilson Costa - Blog do Livro Espírita http://www.blogdolivroespirita.com/2013/09/o-grito-wilson-costa.html#ixzz3pPEK3AA9


WILSON COSTA 23/10/2015minha estante
No site da Livraria Saraiva - Avaliação geral: 5
Do leitor: Alexy recomendou este produto.
28/09/2015
Fantástico
Olá queridos leitores, vejo que eu sou o primeiro a deixar um comentário sobre esse livro. Prometo ser breve, pois quando Eu comecei a ler achei ele muito confuso e pensei em deixa-lo de lado... mas insistente prossegui, e q bom pq esse livro é fantástico e me deu uma nova visão para a vida e Deus. Então queridos só o que eu posso desejar a todos - uma boa leitura.


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WILSON COSTA 23/10/2015minha estante
Resenha do site Cooltural

O Grito, de Wilson Costa
O Grito

[?], mas não se iludia, sabia que na sociedade as diferenças não são respeitadas como um direito do próximo, uma vez que ela é elitista, egoísta e individualista e que, com raríssimas exceções, poucos são solidários.
Wilson Costa, O Grito, pág. 12.

Conheci o Wilson Costa através de uma amiga minha. Ela é espirita e estava lendo algumas obras cujos protagonistas eram homossexuais. Dentre as indicações dela estavam O Preço de ser Diferente, que já havia lido (tem até resenha AQUI), Um Amor Diferente, de João Alberto Teodoro ? pretendo lê-lo o quanto antes ?, e O Grito, do qual falarei agora. Mas antes de seguir com o texto, gostaria de mencionar que independente das doutrinas ou dogmas religiosos, limitar-me-ei às características pertinentes ao romance em si e não tenho intenção nenhuma de convencer ninguém a seguir (ou não) a doutrina espírita ou qualquer outra religião.

Em O Grito, acompanhamos a trajetória de dois casais. O primeiro, Fausto e Arturo, se conhecem ainda na adolescência durante um tratamento psicológico. Cada um possui um problema de origem familiar ímpar, mas por conta deles se tornaram reclusos e reagiram aos mesmos através da fala (digo, parando de se comunicar verbalmente). Como eles não se comunicavam, o tratamento estava sendo dificultado, onde foi nesse ponto onde os psicólogos acreditaram que juntos os dois poderiam se ajudar e progredirem no tratamento. E foi isso que aconteceu, os dois estranhos passaram a conviver e uma amizade surgiu, ganhando proporções maiores e chegando ao amor.

Já o segundo casal, Sara e Anita, se conhecem no metrô em um dia chuvoso. Tudo começou numa daquelas conversas com estranhos para passar o tempo, até que elas perceberam que não eram tão estranhas assim ? uma para a outra. Anita é acadêmica de medicina e frequentemente faz ligações para a empresa de medicamentos em que Sara trabalha. Imediatamente Anita reconheceu a voz de Sara, quem sempre lhe atendia, e uma amizade surgiu (assim como no casal anterior).


Devo confessar que achei bem audacioso da parte do autor trazer duas histórias centrais extremamente complexas. Como pode ser observado, não são apenas cada casal e seus problemas atuais, mas também suas vidas passadas recheadas de histórias. A quantidade de histórias paralelas deixa o leitor um pouco confuso no começo, mas nada com que não nos acostumamos, pois temos: Fausto e Arturo, e sua família (Álvaro, Rangel, Adalberto e Eloísa); os médicos e amigos do casal, entre eles Sotero e Nestor; Milla e Clóvis, um casal de espíritos que está na terra para realizar uma vingança; Sara (e sua irmã Helena) e Anita, e sua pequena e complexa família, sua mãe Dona Albertina e o primo, Alencar; além da vida passada desses personagens, vividos na Espanha no período da caça as bruxas, protagonizado por Berna e sua prima Michele, o bispo Solano e Oto (pretendente de Michele).

Apesar de parecer uma grande confusão, o autor consegue conduzir as histórias de forma magnífica. Assim, o desfecho consegue contemplar todos os personagens, dando um ?fim? merecido (ou não) a cada um deles. Incrível também como se dá a ligação das histórias, deixando a narrativa envolvente e ao mesmo tempo emocionante.

Uma das vantagens de se ler um livro espírita é que apesar de sermos apresentados à histórias fantásticas e personagens bem construídos (digo isto principalmente considerando os livros que já li), também podemos aprender um pouco mais sobre a doutrina e a forma de pensar e agir dos seus seguidores. O autor teve uma preocupação em trazer fontes para as falas dos personagens (citações diretas e notas de rodapé), o que deixa o texto mais embasado e consequentemente com ?dicas de leitura? para quem desejar estudar mais sobre as temáticas abordadas.

A postura do autor (e consequentemente da doutrina) sobre a homossexualidade é bem interessante. Pois, diferente das demais religiões, não há julgamento, mas sim uma reflexão de quem é esse sujeito dentro da sociedade em que vive, seja ele homossexual ou não. Como a citação a seguir mostra:

Um indivíduo homossexual é um ser humano como qualquer outra pessoa, deve agir dignamente para que na família e na sociedade possa ser respeitado, ser aceito nos seus direitos, isto é, se cumprir com seus deveres. Diante de Deus não há, portanto, superior nem inferior entre os humanos. (pág. 159)

Sobre a diagramação, devo dizer que ela é bem pensada e confortável. O texto foi bem revisado, visto que não foi identificado nenhum erro ortográfico. No entanto, um detalhe me incomodou bastante: a disposição das falas. Em certos momentos, as falas iniciadas por hífen, mesmo na sequencia, são ditas pela mesma pessoa. Assim, até que você se acostume, fica confuso sobre quem está falando. No caso de uma segunda edição, sugiro que o autor tenha a preocupação de colocar as falas continuadas entre aspas ou com outra formatação a fim de identificar.

No mais, a trama é empolgante e bem construída. A leitura é enriquecedora. Recomendo!




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