Minha Última Duquesa

Minha Última Duquesa Daisy Goodwin




Resenhas - Minha Última Duquesa


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Sueli 18/04/2014

Minha Última Duquesa
O maior desejo de Sra. Cash é ser considerada a melhor anfitriã de Newport, e para isso ela não mede esforços para que suas festas sejam indecentemente luxuosas e cheias de surpresas que possam maravilhar seus convidados.
Na recepção de despedida da temporada de 1893, a Sra. Cash pretende surpreender mais uma vez ao enorme público que comparece à sua residência com um espetáculo grandioso de luzes e cores, quando algo inesperado modifica sua aparência (deve ter sido a maldição dos beija-flores!), mas nada que a impeça de seguir para a Europa em busca de um nobre para casar-se com sua filha Cora.
Nesse ínterim, Cora tem seus planos frustrados ao ver rejeitada a sua proposta de casamento, feita de maneira intempestiva ao jovem Teddy Van Der Leyden, filho de uma das famílias mais tradicionais americana, que prefere se dedicar à pintura que ser esmagado pelo peso da fortuna da família Cash.
Portanto, mãe e filha embarcam para o velho mundo onde esperam que um título possa consolidar a instável posição social que os Cash desfrutam na América, apesar de sua imensa riqueza.
Cora Cash é linda, muito jovem, culta, inteligente e, absolutamente diferente das beldades inglesas, o que faz com que essa moça conquiste um séquito de admiradores, sem sentir-se atraída por nenhum. Até que um dia, ao participar de uma caçada, Cora sofre um acidente tentando fugir de alguém particularmente desagradável.
Cora Cash é salva por Ivo, um duque falido, porém misterioso e muito sedutor, que não perde tempo e a pede em casamento assim que nossa protagonista se recupera.
E, é aí que começa a encrenca, aliás, como a maioria dos casamentos, não é mesmo?
De repente, Cora se vê jogada em um mundo de intrigas e invejas. Onde, revestida de maneiras gentis e palavras ácidas, a hipocrisia impera. Onde cada passo poderia levá-la à beira do abismo.
A jovem duquesa não está protegida nem mesmo em sua casa, onde os criados não a respeitam e a desafiam diariamente. Apenas, Bertha sua criada e quase amiga é seu porto mais ou menos seguro.
Eu adorei cada página mal revisada desse livro. É uma pena que os livros estejam sendo tratados tão desrespeitosamente pelas editoras. Sou do tempo que ler era a garantia de melhorarmos nosso linguajar e idioma. Porém, posso assegurar que apesar dos tropeços o livro é muito bom.
Não que o casal seja fantástico, longe disso. Mas, existe um intenso trabalho de pesquisa, com informações interessantes, sem contar que a história flui sem nenhum contratempo ou longos parágrafos entediantes. Muito pelo contrário!
Os cenários são sedutores, o vestuário é luxuoso e muito bem descrito, inclusive com modelos dos grandes estilista da época, já que nossa heroína é considerada uma das mulheres mais ricas do mundo, o que não lhe garante a felicidade sem tropeços, ou a sensação de estar protegida de mulheres treinadas desde o nascimento para calibrar suas ações de acordo com suas posições sociais.
Contudo, nossa Duquesa não havia sido educada para ser perseguida e humilhada, pois Cora é o prêmio, porém o prazer e a dor de estar apaixonada faz com que ela perca o controle de sua vida e de suas ações durante pouco tempo, felizmente.
Mas, infelizmente, não simpatizei com o Duque. E, olha que sou louca por duques, mas Ivo não estava à altura de Cora, assim como Camden não está à altura de Gigi (Um Amor Quase Perfeito/Sherry Thomas) e nem Clayton à altura de Whitney (Whitney, Meu Amor/Judith McNaught), só para citar alguns exemplos.
Para mim, leitores, foi imperdoável o abandono imposto pelo duque à nossa ingênua Cora, como castigo por mais uma das armadilhas dessa sociedade corrompida e cruel. Sem contar que durante todo o tempo esse duque egoísta e egocêntrico sabia do que se tratava. E, quando todos os segredos sujos e mentiras abjetas são revelados, minha opinião sobre o duque piorou bastante. Mais uma vez a protagonista esteve muito superior ao seu par.
Foi o primeiro livro que li de Daisy Goodwin e fiquei com a impressão que mais que um romance o que eu tive o prazer de ler, foi um livro sobre a sociedade inglesa, no final do século XIX, nos últimos anos do reinado da Rainha Vitória, com seus hábitos, figuras da sociedade, incluindo seu filho e sucessor, artistas, além dos pratos servidos nos grandes eventos sociais.
Como de hábito, ao procurar pelos fatos mais importantes no mundo em 1893, verifiquei que a Nova Zelândia concedeu o voto feminino, sendo o primeiro país a fazê-lo. Além de ter sido exposto pela primeira vez O Grito - o quadro mais famoso do pintor Edvard Munch, e um dos mais caros já leiloados. E, não podemos esquecer que foi o ano de criação do produto Pepsi, o refrigerante que até hoje faz parte dos nossos dias, se bem que eu prefiro Coca-Cola!
Silene 29/04/2014minha estante
nossa amei essa resenha


Sueli 10/06/2014minha estante
Obrigada, Silene!
Beijos!


Lucila 23/01/2015minha estante
Que bom encontrar suas resenhas aqui. Já gostava no blog Romances in Pink, então, vou te seuir aqui.
beijinho


Valeria 05/11/2016minha estante
Ótima resenha como sempre !


Sueli 05/11/2016minha estante
Obrigada, Valéria!
Volte sempre,
Bjks


Cris 31/03/2018minha estante
Parece ótimo Su!!! Terei que ler, rs
Não é a toa que eu gosto tanto de você, também prefiro Coca-Cola!!!


Dani 20/10/2019minha estante
Excelente resenha !


Dani 25/11/2023minha estante
Amei sua resenha, quero ler só por ser da Goodwin. Fiquei curiosa com a falta de vocabulários que você mencionou, obrigada.




Inalda 14/05/2021

Minha última duquesa
Quando comecei a leitura esperava mais um livro clichê de época, gostei bastante dessa história. Tinha hora que eu odiava o Ivo.
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Tati 12/06/2022

Um bom livro.
Um romance de época, com seus clichês, mas que encanta e prende, uma história de amor, traição e mentiras.
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Cath´s 25/06/2014

Resenha Minha última Duquesa.
Eu pensei que Minha Última Duquesa fosse um livro de romance romântico, mas está mais para uma crítica a sociedade do século XIX, tanto a americana quanto a inglesa.

Cora Cash é filha dos americanos mais ricos do século XIX e um tanto mimada, embora seja sufocada pela mãe, que deseja ditar tudo o que ela faz. A Sra. Cash acredita que só falta algo para sua família: um título. Só que Cora deseja se ver livre da mãe, por isso tenta casar com seu amigo inglês Teddy Van Der Leyden, que a rejeita e a garota fica sem escolha a não ser seguir a vontade da mãe.

Então Cora e a Sra. Cash vão para a Inglaterra, onde se pretende arrumar um bom partido para a jovem. Acontece que Cora sofre um acidente a cavalo e é socorrida pelo Duque de Maltravers, terminando hospedada na mansão dele.

A história pode parecer meio clichê até aqui, mas isso tudo não tem como foco principal o romance deles e sim como essas pessoas se comportam. Sra. Cash vendendo a filha por um status, o Duque de Maltravers, que precisando de dinheiro aceita se casar, a mãe do Duque, a Dupla Duquesa, que é uma mulher que liga mais para aparência do que para as pessoas, e claro, Charlotte, antiga (ou não) paixão de Maltravers.

Me irritei com os personagens pela forma como a autora os escreveu, ela conseguiu retratar muito bem aquela época e como tudo funcionava. A pessoa tinha que seguir as regras se desejava ser bem aceito na sociedade.

O mais engraçado é que não tem um personagem a ser amado, acabei por gostar mais da Cora embora seja em muitas situações uma cabeça de vento. A mesma que pede para a comida ser separada ao ser entregue aos pobres, ajuda a construir um hospital e tem ideias boas, trata os empregados como se não fossem pessoas.

Até a empregada pessoal de Cora, chamada Bertha, é uma pessoa que te deixa sensações diversas, ao mesmo tempo em que sofre com sua posição, não é fiel a Cora, mas também não quer largá-la.

A verdade é que o Duque me fez querer bater com uma tigela de outo na cabeça dele na maioria das cenas, que sujeitinho eca, mas talvez vocês venham a gostar dele, como todas as pessoas tem mais de um lado, acredito que Cora merecia alguém melhor que ele.

Minhas emoções na leitura foram contraditórias, ao mesmo tempo que aprendi muito da sociedade dessa época, os personagens são tão humanos e controversos que me senti lidando com pessoas no dia a dia.

Esse não é um livro onde tenha um mocinho ou um vilão. Cada um é mocinho e vilão de sua própria história.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/06/resenha-minha-ultima-duquesa.html
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Karini.Couto 28/01/2014

Minha Última Duquesa é o primeiro romance histórico que eu leio e gostei muito.
Eu não curto livros eróticos e minhas amigas que amam os históricos sempre falam do erotismo que há nesses livros, confesso que ao iniciar Minha Última Duquesa, estava muito preocupada em encontrar erotismo em demasia e não gostar da história, porém fiquei muito surpresa com o enredo que encontrei e com a força e ao mesmo tempo simplicidade com que a autora escreve! Daisy Goodwin conseguiu me fazer imaginar os personagens com clareza e também todo o cenário envolto em sua história.

A história é ambientada em 1893 e somos apresentados a Cora Cash, uma jovem mulher dominada por sua mãe, que sempre disse o que fazer, como fazer, como se vestir, se portar e etc.
Cora quer mais que isso para sua vida! Ela quer ser livre, porém com toda a riqueza que possui e na época em que vive, apenas um casamento poderia libertá-la, e mesmo sendo uma jovem rica, bonita e deslumbrante, Cora não tem muitos pretendentes a sua altura, segundo os requisitos de sua mãe que anseia para sua filha um título da nobreza! Ela é constantemente oprimida por sua mãe. A Sra.Cash é uma mulher ambiciosa, rica e preocupada com as aparências. Ela quer sempre estar por cima, sendo o centro das atenções; criou Cora da melhor maneira que uma dama poderia ter sido criada e não se contenta com menos que o melhor para sua filha! Muitas vezes, senão todas; a preocupação da Sra.Cash é apenas obter um título para sua filha e constituir assim mais "status" a toda pompa já reunida! Sua fixação com um título é literalmente ser aceita nos ciclos de classe alta não apenas por seu dinheiro, afinal, nem tudo o dinheiro compra segundo muitos, mas para a Sra.Cash, não há limites para o que o dinheiro possa conquistar!


Os métodos utilizados para que uma mulher fosse uma dama nessa época eram no mínimo incômodos em muitos sentidos, como podemos ver no trecho abaixo, onde Cora usa uma espécie de barra nas costas presa em toda parte de sua coluna e testa para que possa ter uma boa postura e o pior ela mesma jamais conseguiria se soltar, apenas com a ajuda de alguém é que isso poderia ser feito! Sinistro.. Mas talvez, se eu tivesse usado algo assim teria uma postura correta hoje. rs


"Cora podia ser a garota mais rica da América, mas com
toda certeza era também a mais perseguida. Aquela noite
era a festa de despedida e ali estava ela, amarrada a seu instrumento
de tortura. Já era hora de ser solta. Levantou-se desajeitadamente e tocou
a campainha."


Cora em dado momento, se oferece para casar com Teddy Van Der Leyden, porém mesmo interessado em Cora, ele a rejeitam, pois sua fortuna o assusta e ele não quer ser visto como dando um golpe.. e, além disso, ele deseja ser pintor, viajar e não se imagina fazendo isso casado com alguém.. e no fundo ele sabe que o desejo de Cora em casar-se com ele é apenas para fugir de sua mãe! Quando ele e Cora estão se beijando, sua mãe os flagra e acaba sofrendo um acidente com seu vestido cheio de luzes.. algo que lhe marcará a face, mas não tirará sua postura ou mesmo a força que ela exerce no mesmo ambiente que outras pessoas!

Após a festa em que sua mãe sofre o acidente, Cora ruma para a Inglaterra, para que possa se casar com alguém com um título. Após sofrer um acidente é encontrada pelo Duque de Maltravers e ele a leva para a casa dele. Acaba por se apaixonar e em pouco tempo já estão casados. Ao se casarem, Cora vai conhecendo melhor o homem por quem se apaixonou, ou não, já que ele é alguém misterioso e cheio de não me toques que ela não compreende.. Ela o agrada com surpresas e as mesmas por diversas vezes não é bem aceita. Senti raiva dele em muitos momentos.. Dá vontade de sacudi-lo e dar umas boas tapas! Mas claro que tem coisas que serão reveladas.. e se o casal ficará junto, só você lendo para saber!


Uma história envolvente com pitadas de intriga, romance, insinuações de sexo, traição, inveja ... O enredo foi muito bem construído e os personagens tem personalidade, força, garra.. apesar de ser uma época em que teoricamente as coisas eram mais formais, mais calmas.. havia muita promiscuidade, traições, rivalidades, luxúria.. Eu amei!

Fé&Amor 27/03/2014minha estante
Estava reticente de ler esse livro ainda mais pela capa,mas vou dar uma conferida!!!


Fabiana 21/02/2015minha estante
Provavelmente o pior romance de época que li, a autora deveria ter vergonha de ter publicado tal livro. Extremamente maçante até a página 155, parti para o meio do livro, quando vi que fiz uma escolha errada ao comprar o livro, fui direto para o final do livro. Enfim... minha opinião, é claro! Nunca me arrependi tanto de uma escolha.




Pam 31/12/2022

Um Livro Que Me Ensinou
Li essa história quando tinha 16 anos e foi esse livro que me introduziu um pouco de conhecimento sobre a sociedade inglesa e também que me mostrou que nem todo romance de época precisa ser bonitinho e meloso.
vanessaetraud 23/01/2024minha estante
Tem final feliz?


Pam 09/02/2024minha estante
Dá pra considerar um final feliz




Mari 05/10/2022

Não gostei
A história tinha tudo para ser uma boa história. Mas peca na falta de diálogos e no excesso de descrição.
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amandaarrios 16/05/2020

Então... no inicio do livro eu estava absolutamente apaixonada por Cora. Ela parecia ser uma personagem feminina forte e determinada, dona de uma personalidade indomável e de um esprito livre. ⁣⁣
⁣⁣
Porém, a mãe dela planeja um casamento de alto nível para a filha (com um príncipe ou no mínimo um duque) baseado na única coisa que eles não podem comprar: um título.⁣⁣
⁣⁣
A gente vê muito disso nos romances de época.⁣⁣
⁣⁣
Mas Cora não quer ser “dada” para quem tem mais a oferecer. Ela quer ter o direito de escolher na sua vida e entre essa liberdade, a chance de escolher o próprio marido. Por isso, ela arma uma situação para ser flagrada com o melhor amigo, Ted, ao invés de ir para Inglaterra. Mas esse plano não dá lá muito certo. Kkkkk⁣⁣
⁣⁣
Na Inglaterra, Cora precisa lidar com muitos pretendentes indesejados e durante uma caçada sofre um acidente onde cai do cavalo e desmaia. ⁣⁣
Curiosamente, Cora havia se acidentado nas terras de um duque a beira da falência, Ivo. ⁣
Parece que o destino armou para esses dois se encontrarem, não é?⁣ Um com o título que o outro quer e o outro com o dinheiro que um precisa.⁣⁣
⁣⁣
Cora se apaixonou rapidamente pelo Duque e logo os dois estavam casados.⁣⁣
⁣⁣
Até esse ponto eu estava amando Cora e não sabia nada sobre Ivo, sendo assim, não tinha nada contra ele.⁣⁣
⁣⁣
Mas logo suspeitas de uma amante por parte dele, segredos e até uma certa frieza com que tratava Cora (abandonar a esposa durante a gravidez) começaram a me incomodar tanto que desenvolvi um ranço terrível.⁣⁣
⁣⁣
Infelizmente a personagem que tinha tanto me encantado no inicio do livro com sua força, altivez e determinação foi se apagando aos poucos durante a narrativa. Ela se tornou uma pessoa desconfiada, insegura e solitária e tudo isso devido a um casamento envolto em segredos do marido.⁣⁣
⁣⁣
Por fim, preciso dizer que apesar de ter ficado muito triste com o desenrolar da personagem, entendi que ela representa muito a mulher da época.⁣
Também não posso negar que amei essa experiência de leitura que me trouxe os mais variados sentimentos.⁣
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Vanessa 10/05/2014

O velho e o novo mundo
Minhas observações sobre esse livro não são muitas. Começo dizendo que a leitura flui de maneira fácil, apesar de ser uma história situada no século XIX. Ele é dividido em 3 partes. A primeira não me agradou muito, fala sobre a última temporada de Cora Cash nos EUA antes de ir para a Inglaterra a procura de um marido. É uma parte pequena da história, mas que consegue introduzir perfeitamente a protagonista e outros personagens. A segunda parte é a mais extensa, trás o “núcleo” do velho mundo e seus costumes. Apresenta nosso segundo protagonista, o Duque, seu encontro com Cora, o casamento e os primeiros momentos dessa união. A terceira parte é a minha favorita, nela enfim aprendemos mais sobre as relações da sociedade inglesa e principalmente sobre o passado do Duque.
Como sempre gostei de leituras de época, achei o livro bom, é bem situado e percebemos que a autora se preocupou realmente em ambientar sua história no século XIX, citando detalhes como as vestimentas e os costumes da época. O enredo foi bem construído assim como os personagens que têm personalidades bem definidas.
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Deborah 21/09/2014

Entrelinhas
O enredo desse romance em si, pode-se dizer que é comum, e até mesmo corriqueiro no âmbito dos romances de época (Casamento de nobre empobrecido e americana rica). Entretanto, a escrita da autora me pareceu bastante original e inteligente, e não pecou pelo exagero e dramatismo exagerado. A trama se desenrola sutilmente, falando nas entrelinhas e deixando muito à imaginação do leitor. Apesar da banalidade do tema, a autora consegue prender a atenção do leitor do início ao fim, graças a uma pitada de estimulante mistério, e a uma personagem enigmática e intrigante que, por incrível que pareça, não é a protagonista, mas seu marido que através do casamento a introduz em um mundo permeado de maldade e hipocrisia. Ao chocar-se com esse universo, a protagonista se torna uma desbravadora que,ingênua, erra e acerta,até encontrar o seu lugar na vida do marido, da sociedade,e no mundo.
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Jéssica 04/10/2014

Hora da Leitura - Resenha
Cora Cash era considerada a herdeira mais rica da América. Era a mais rica, a mais bonita, a mais elegante, a mais charmosa de todas. Tinha tudo o que o dinheiro poderia comprar. A sua total liberdade só era impedida por conta de sua mãe, que não deixava nenhum detalhe passar despercebido. Mesmo sendo a mais rica a família de Cora não era totalmente bem vista por todos da alta sociedade. O que a Sra Cash percebeu fora que se a sua filha ganhasse um título de nobreza elas não estariam abaixo de ninguém.

Desesperada por sair das garras de sua mãe, Cora tenta fazer com que o seu amigo de infância Teddy fuja com ela. Mesmo sabendo que o seu coração ansiava por tê-la Teddy fica amedrontado e sufocado pela enorme quantia de dinheiro que iria seguir Cora por onde quer que ela fosse. Depois de um desastroso baile de despedida de Cora e de sua mãe - elas estavam indo para a Inglarerra -, Teddy segue o seu caminho deixando Cora livre. Algo que ele percebera algum tempo depois ter sido um erro.

Na Inglaterra, Cora percebe as diferenças entre as pessoas do Novo Mundo - Americanos, e as pessoas do Velho Mundo - Ingleses. Era estranho que os ingleses ainda não tivessem banheiro para se lavar, e as mulheres não tivessem nenhum senso de moda. Quanto mais surrado fosse um casaco mais história a família da pessoa teria. Em uma caminhada com o seu cavalo, Cora termina por bater a cabeça e desmaiar. Quem a encontra é Ivo, o duque de Wareham. Ele, que estava nessa posição depois da morte do pai e depois do irmão mais velho, estava completamente falido por conta do gasto com os enterros. Cora, era uma menina mimada e extremamente rica que estava querendo sair das garras de sua mãe. E o que seria melhor do que se tornar uma duquesa? Depois de um tempo Cora começa a se apaixonar pelo duque e este a pede em casamento. Era unir o útil ao agradável, o Velho Mundo com o Novo Mundo.

O que achei:

O livro é bastante grosso e as folhas são amareladas. O cheiro é bem agradável :3 Adorroo cheirar livros u.u Achei a capa bem bonita e ficava/fico olhando para ela diversas vezes. Cada início e final de capítulo tem um beija-flor bem bonito. Uma das coisas que havia visto na outra resenha era sobre alguns erros de revisão, porém, o livro é tão grande que os erros não atrapalham. Sempre pode escapar alguma coisa.

Confesso que como este era o primeiro livro que lia nesse estilo :o - O livro se passa no final do século 19 -, eu demorei quase que 100 páginas para começar a tomar gosto pela história. Demorei para embarcar nessa viagem pelo tempo. Primeiro: Não se tinha muita coisa para se fazer naquela época. Segundo: Cora é extremamente mimada e rica e linda e mimada e rica e linda, não se estresse se ler isso várias e várias vezes durante a leitura hahahaha Terceiro: Eu não entendia muito bem o que eram algumas palavras usadas. Já que eu nunca tinha lido nada parecido antes. Incrível, era português e ao mesmo tempo não era. Tenho que me acostumar com as palavras :o

Bom, depois de passar por essa fase de amo ou não? Eu comecei a querer devorar o livro. A escrita da autora é muito boa, leve, fluída e não é cansativa! Eu lia quase 100 páginas por dia, e quando deixava de ler, eu queria continuar a ler. Tudo se deve ao fato de que eu queria saber o que iria acontecer com Cora. Ela estava naquele país estranho e apaixonada - não entendo como as pessoas podem se apaixonar tão rápido -, mas, ela estava sozinha. Este livro é recheado de intrigas, planos, altos e baixos, falsidade do início ao fim. Sério. Às vezes um título pesa muito. Você termina por deixar de ser você mesma. E foi isso que eu percebi com Cora. Ela passou por poucas e boas, mas conseguia, em grande parte, se sair por cima.

O que eu não gostei? Não gostei de Ivo. Não importa quantas páginas a mais a autora escrevesse eu não consegui sentir o amor que ele tinha por Cora. Ele podia dizer várias e várias vezes que amava ela, mas eu só acreditava que ele queria o dinheiro dela.

Ficou bem grande, né? E aí? O que acharam?


site: http://horadaleitur.blogspot.com.br/
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Zana 07/02/2018

Faltou romantismo!
Cora Cash era uma herdeira americana riquíssima extremamente cônscia de sua beleza e status. Sua criação foi administrada e moldada para casar com um nobre visando atender ao objetivo de vida de sua genitora. Inicialmente ela tentou resistir, mas um acidente terminou por resultar dos seus esforços, então ela caminhou regiamente para seu já traçado destino casando com Ivo Maltravers, um Duque necessitado de dinheiro para reerguer-se. Como Duquesa ela teria que aprender uma nova cultura, se adaptar e superar preconceitos, ambições e intrigas de classes de seu novo país.

Cora era arrogante, ingênua e fútil, devido à riqueza e aos valores com os quais foi criada. Era pouca cônscia das injustiças sociais, porém tinha alguns vislumbres de consciência, ao qual procurou colocar em prática em seu novo lar, porém foi continuamente rechaçada pelo distorcido esnobismo aristocrata da criadagem, pelo sentimento de rebaixamento sentido pelo marido e pela oposicionista sogra. Ela acreditou no amor do marido sem nenhuma garantia aparente, mas como um tributo que lhe era de direito. Fato, talvez que a fez alheia aos acontecimentos: à negligência, ambiguidade e desfeitas do marido; a oposição da sogra, a rejeição e afronta dos criados, a dissimulação de uma certa Lady Beauchamp. A meu ver essas características deveriam ter lhe atribuído um espirito mais audacioso e arrojado, mas ao contrário Daisy Goodwin a concebeu uma heroína apática, muito pouco combativa.

Quanto ao Duque Maltravers, a autora não apresentou ao leitor o ponto de vista dos pensamentos do personagem. Encobriu sua personalidade num comportamento enigmático e ambíguo, que hora afagava hora esfriava descuidando de sua esposa de forma detestável. O desvendar do seu comportamento no final não desfez nem a frieza nem o comportamento pouco romântico ao longo da trama. No mínimo ele era merecedor de uma bela galha, no máximo um abandono.

Paralelamente, ainda temos a narrativa de Bertha, criada negra de Cora. Sua história, conduta, lealdades ou não lealdades tiveram caráter ainda mais realista. Um conveniente contraste para ressaltar diferenças culturais e comportamentais da criadagem da época.

No livro de Daisy Goodwin percebemos uma boa escrita, entretanto sem uma trama tão aprazível, talvez devido a uma aproximação maior com a realidade. A autora trouxe uma novela de época sem o verniz ilusório de romantismo que geralmente envolve os romances do gênero. A abordagem está mais na sociedade esnobe, interesseira e preconceituosa da época. Para quem, assim como eu, gosta da ilusão e de certo floreamento romântico, possivelmente ressentirá esta falta.
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Day Duque 29/08/2018

Muito bom, mas o final deixou um pouco a desejar!
É um livro bem extenso, que pode testar um bocado sua paciência, mas quando peguei o ritmo senti muita ansiedade em continuar. Tem um enredo bastante intrigante e original, eu, pelo menos, fiquei louca de curiosidade quanto a "verdade" que a Cora teria que descobrir. Porém, não gostei muito do final, achei um tanto meia-boca, com uma explicação bem mais ou menos. Talvez um desfecho diferente encaixasse melhor, ainda que não fosse "feliz" para a Duquesa.
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Ana Camila 23/03/2015

bom
A historia é boa, não excelente, porém o livro tem muitos erros de revisão textual e gramatical, o que o torna irritante as vezes.
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Fernanda 16/08/2015

Nunca li nada parecido
Quando comprei esse livro esperava uma leitura tranquila, recheada de romances e bem leve, no entanto me deparei com o oposto. Achei a leitura um tanto densa e pesada no início, e o romance que eu tanto procurava não apareceu da forma como eu esperava. Confesso que no começo foi um pouco difícil me prender ao livro, mas depois das primeiras cem páginas me vi perdida querendo devorar aquilo tudo.
O livro me fez ter sentimentos controversos inúmeras vezes. Você até pode se afeiçoar a um personagem, mas duvido que não sinta raiva de cada um pelo menos uma vez. Achei uma jogada genial da autora enfatizar os defeitos e a falta de escrúpulos de cada personagem, e mostrar até que ponto cada um merece ser admirirado ou desdenhado.
Esse não foi um livro fantasioso, de certa forma. Normalmente os livros de romance histórico sempre me passam uma impressão de impossibilidade e muita fantasia, mas este foi o oposto. Creio que seja pelo fato de os personagens serem bastante reais e com defeitos e caráteres mais realistas e condizentes a época. Mas ao mesmo tempo, o livro possui uma sensibilidade e a escrita da autora tem riqueza de detalhes. A história foca mais no comportamento das pessoas dentro daquela sociedade em que vivem e não no romance. A autora apresenta as relações entre as pessoas de forma direta e crua.
Daisy Goodwin retratou muito bem a sociedade do final do século XIX e, também, as divergências entre a sociedade inglesa e americana da época. Gostei de ler sobre os impactos dos títulos e a verdadeira arrogância doa ricos e aristocratas, assim como a segregação e o preconceito com os empregados e/ou os negros.
Enfim, achei magnífico este livro! E o final foi super diferente e me impactou de certa forma. A mensagem que carrego deste livro é que apesar dos intempéries que a vida tem, sempre há uma forma de seguir em frente e encontrar a felicidade.
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