Resenhas - As fontes do paraíso

Clio0 21/03/2012

Quem lê Arthur C. Clarke não pode deixar de admirar a imaginação desse famoso escritor responsável por algumas obras geniais, a mais conhecida sendo a que inspirou o filme "2001 - Uma Odisseia no Espaço".

Nesse livro, o autor não perde a mão e descreve com extrema riqueza a aventura do homem em relação ao progresso tecnológico e social, mas ainda assim fortemente ligado a suas raízes culturais e psicossociais.

Morgan, o personagem principal do livro, é o engenheiro responsável pela obra que é a intriga principal: um elevador entre a Terra e uma estação espacial que agiliza e simplifica o transporte e o trânsito entre planetas, satélites e estações.

Todo o livro é bem escrito, mas infelizmente, não há a sensação contínua de crescimento e desenvolvimento que a história pede.

A ausência de um clímax e mesmo de um forte antagonista fazem com que a história perca muito de sua capacidade, e o que poderia ser bom, terminou regular.

Brujo 19/05/2021

O elevador espacial
Para quem gosta de Hard Sci-Fi, este livro é um prato cheio. Trata-se da história do projeto de um mundialmente conhecido engenheiro chamado Vannevar Morgan. Inicialmente o livro fala sobre uma cidade fictícia chamada Tapobrana (inspirada no Sri Lanka, onde C. Clarke viveu), onde viveu o rei Kalidasa, que construiu um templo no alto de uma montanha com a intenção de criar o seu próprio paraíso. Este mesmo local é escolhido, dali a 2000 anos pelo Dr Morgan, para a construção de uma torre espacial, ligando a Terra a um satélite externo. O autor é bastante minucioso ao descrever cada detalhe do projeto e as tecnologias envolvidas, o que acaba deixando a narrativa pouco fluída em determinados trechos. Um outro ponto que infelizmente para mim foi negativo foi uma terceira história paralela sobre um satélite de origem extraterrestre que passa pelos arredores da Terra e estabelece contato, tratando de temas filosóficos e religiosos, principalmente. Apesar de eu ter achado bem interessante, esse plot não leva a lugar algum e sequer tem relevância para a história o principal, é quase como se um conto do autor fosse inserido artificialmente no meio do livro. Os dois plots que citei primeiro até possuem algumas ligações, como a mais óbvia que é a localização e em segundo lugar a comparação da grandiosidade dos planos do rei e do engenheiro ( e mais um detalhe que ocorre no final da história sobre o nome da torre ). O livro também possui um prefácio que se passa em algum futuro muito distante, que é absolutamente confuso. Gostaria de saber se nas edições mais recentes ele está presente e se continua causando essa estranheza. Ah sim, um último detalhe: C. Clarke é muito detalhista em todo o livro, mas na hora de descrever o destino do nosso querido protagonista... Nós leitores ficamos na dúvida. Complicado...

Fernanda 18/07/2022

As Fontes do Paraíso - Arthur C. Clarke
Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2022/07/resenha-as-fontes-do-paraiso-arthur-c.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2022/07/resenha-as-fontes-do-paraiso-arthur-c.html

Eliezer.Grawe 27/07/2016

Bom, mas não ótimo.
Pelo que vi, é muito elogiado, mas acho que A. C. Clarke tem outras obras muito melhores. Existem ideias que parecem levar a história para um caminho, no início, mas se mostram só um conjunto de ideias soltas. O cerne da história é muito simples e parece ser mais um exercício de "futurologia da engenharia" do que uma historia que lança um olhar diferente sobre a civilização humana (que é o que, a princípio, a história parece ser). Vale pela curiosidade e pelos trechos finais, que parecem parte de outra história.

Luuizafkr 06/04/2022

Adorei
Adorei, adoro tudo que o Clarke escreve.
Leitura fluída e leve, a história é maravilhosa.
Os personagens são bem construídos.

Fabio Shiva 06/08/2010

AS FONTES DO PARAÍSO (THE FOUNTAINS OF PARADISE) – Arthur C. Clarke
Fiquei totalmente envolvido por essa fina trama que envolve um rei parricida que viveu há 2.000 anos, uma antiga ordem monástica e a ambição de um homem que quer construir uma torre até as estrelas. Além do interesse da própria história, fiquei fisgado por uma questão que surge quando a Terra recebe a visita de um “embaixador” das estrelas. Perguntado a respeito da crença em Deus em outros planetas, o visitante afirma que somente os planetas onde os habitantes foram gerados por dois pais (reprodução sexuada) é que parecem ter algum tipo de religiosidade. Passei o livro todo na expectativa de como essa questão seria resolvida, mas a resposta veio de forma indireta e sutil, numa demonstração cabal da banalidade e efemeridade das ambições humanas diante da grandiosidade do Universo. Um livro absolutamente original de ficção científica, que só poderia ter saído da mente que concebeu “2001 – Uma Odisséia no Espaço”.
(16.07.2007)

Vininini 24/08/2022

Uma ponte para as estrelas
Esse livro foi totalmente na contramão do que eu esperava de Arthur C. Clark, tomando como referência "O fim da infância" e "2001". E curiosamente achei esse o melhor de todos.

O ponto chave da obra é o paralelo entre Kalidasa e Morgan, dois homens separados por dois milênios, mas que trilham em essência o mesmo caminho.

A história do homem visionário que tenta alcançar (ou se tornar) Deus é cíclica.

Jonatas 18/10/2021

Era ficção?
O livro começa meio embolado e complicado de se ambientar, mas depois segue uma linha mais compreensível.

O autor consegue, de algum jeito, fazer parecer que tudo o que foi narrado existe ou existiu ou existirá um dia.

Obviamente é uma leitura mais "técnica" e entendo que muitos que não curtem literatura de ficção não vão gostar, mas para quem gosta do gênero é um baita prato cheio.

Arturito nunca decepciona

Pedrovsk 09/07/2022

Gostei do início e parte do meio do livro, porém quando precisa ser aprofundado o enredo se perde focando somente na torre, sendo que tinha potencial para explorar muito mais a época do Kalidasa, o Planador Estelar e suas informações sobre os seres de outros planetas... O conflito entre o Morgan e os monges da montanha foi facilmente resolvido após um "milagre". Faltou antagonista.

Alessandro 20/11/2022

Eu não gostei
Talvez pela comparação com "O fim da infância", achei esse livro bem inferior.

Achei chato, confuso cheio de pontas soltas.

Pra mim foi uma leitura cansativa e penosa. Pensei em abandonar algumas vezes.

moacircaetano 20/04/2023

Não é o melhor livro do autor, e a ideia de um fio puxando uma carga para o espaço é bem difícil de engolir.
Mas ainda assim, o autor se equilibra bem entre as cordas do roteiro, e entrega uma leitura agradável.

pedro 19/12/2016

O livro não sai do lugar
Tendo lido O Fim da Infância, esperava algo do mesmo jeito, com um começo lento, meio encantador e final inesperado. Infelizmente a fórmula não se repete. Talvez, mais que isso, não há uma fórmula nesse livro, parece somente um conjunto de ideias do autor jogadas no livro. As partes do planador espacial são legais, mas muito pouco exploradas. Quando leio um livro de ficção científica, espero algo inovador, ou uma linguagem mais assertiva, com menos enrolação. Senti muita enrolação e confusão nesse livro, e pouca "ação" nos diálogos.

Clari.Monise 01/11/2022

Esse livro ganha 3 estrelas pq a escrita do Clarke é muito boa mas a história em si deixou a desejar pra mim. O livro sinta sobre um engenheiro que constrói uma torre daqui pras estrelas e só. Em certa parte do livro aparece uma inteligência extraterrestre que fiquei o resto da história esperando ela aparecer e nada.... Isso me deixou meio frustrada, então só 3 estrelas e tá muito bom.

Marco 15/03/2024

Foi o livro mais fraco que li do autor, e ainda assim é muito bom.

Ficção científica envolvendo visitantes de outros mundos, questões religiosas e filosóficas e o domínio do homem sobre o espaço.

Com certeza vai agradar tanto o fã desse gênero quanto quem tá começando agora.

Thaís 05/06/2022

Arrastado
Leitura um pouco cansativa. Dos livros de Clarke, este foi o que menos me agradou. São pontas soltas pouco exploradas, personagens que entram em cena e logo desaparecem sem acrescentar à história. Alguns são apenas âncoras para sustentar um ponto de vista divergente, que nem faz o contraponto de forma convincente. Esperava mais, mas também não dá para acertar em todas.