As Fontes do Paraíso

As Fontes do Paraíso Arthur C. Clarke
Arthur C. Clarke




Resenhas - As fontes do paraíso


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Nobr3s 31/03/2022

Mais um livro lido desse autor nesse ano. A maneira como Arthur c. Clark conduz suas histórias continua impressionante, as ideias "malucas" como a dessa história em que o protagonista persiste em construir uma espécie de elevador orbital(que vai da terra até o espaço) é interessante de acompanhar, mas o que mais despertou minha atenção foi o "planador estelar" que viajou milhares de anos luz, entre várias galáxias e por outras formas de vida até chegar ao sistema solar e entrar em contato com a terra. O epílogo tem algo de chocante, e que deixa um expectativa "no ar" sobre a vida inteligente de outros planetas. Muito bom.
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livrosepixels 16/04/2018

As fontes do.... do que mesmo?
Este foi meu primeiro contato oficial nos livros do autor e, apesar de estar bem empolgado, fico triste em dizer que o primeiro contato não foi lá aquelas coisas.
A narrativa é bem cansativa, ainda que tenha uma boa estrutura e facilite a leitura. Porém desde o começo achei a história amarrada e confusa e demorou para começar a me localizar, tanto no sentido temporal quanto físico.
Acho que o autor não precisava ter feito aquela parte sobre o passado do Kalidasa, nem a parte do planador estelar, pois o foco mesmo é na construção e problemas do elevador espacial. A parte do Kalidasa só serve para mostrar a importância de onde o elevador vai ser construído. A parte do alienígena... bem, to tentando entender porque ela de fato existe, pois em nenhum momento ela é importante para o resto da história.

É um bom livro, mas no máximo isso.
Davenir - Diário de Anarres 03/11/2019minha estante
Recomendo você dar outra chance ao autor lendo "O Fim da Infância", que é bem melhor que esse.


livrosepixels 05/05/2022minha estante
Davenir, li o Fim da Infância alguns meses depois... se tornou o meu favorito da vida!!!! Que livro, que livroo!!




Martina23 14/03/2021

Razoável
Eu gostei da leitura, mas não tanto quanto gostei de "O fim da Infância". Eu demorei muito para concluir porque a leitura as vezes ficava bem chata, gostei muito quando aparecia os trechos de ficção histórica, mas quando aparecia os trechos de ficção científica e dos engenheiros eu já não apreciava tanto por causa do objetivo deles na história. Eu gostei muito de como o autor apresentou o local e os personagens antigos na ficção histórica, fiquei muito curiosa e fui pesquisar no google algumas coisas que ele evidência no decorrer do desenvolvimento, mas eu só fui entender o objetivo do projeto dos engenheiros porque o autor explica no posfácio, porque eu estava tendo uma idéia completamente diferente a partir das explicações técnicas que eu não entendia. Em "o fim da infância" ele foca mais no desenvolvimento humano e aqui ele foca no desenvolvimento tecnológico, então eu consegui ter um paralelo de como o autor escreve. Foi uma experiência interessante, mas a leitura foi muito arrastada.
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10/12/2021

Um amor chamado sci fi
Mais um Clarke pra conta e apesar de estar bem longe de figurar entre os melhores do autor, ainda assim foi uma leitura agradável. A escrita do autor funciona muito bem pra mim, então foi um livro rápido de ser lido. Achei a história bem legal, mais o começo me confundiu um pouco e levei certo tempo pra engatar de vez. Como já disse achei o livro apenas ok, e terminei com a sensação de que o livro como um todo poderia ter se aprofundado mais em alguns aspectos. Apesar disso foi bem proveitoso.
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Antonio Cesar 12/08/2013

“ ...No caos resultante, a doença e a fome destruiriam grande parte as raça humana. ...”

Pag: 56
5º período

As fontes do Paraíso.
De: Arthur C. Clarke

Partindo da idéia da torre espacial proposta de 1960 feita pelo engenheiro russo Yuri Artsutanov (http://en.wikipedia.org/wiki/Yuri_Artsutanov) Arthur Clarke nos conta neste livro as agruras por que passa, num futuro não tão distante, um engenheiro desde a liberação do local escolhido até a construção de um elevador espacial.
Partindo de quem escreveu 2001 Uma odisseia no espaço, Encontro com Rama e suas continuações eu esperava coisa melhor. De qualquer modo, valeu o tempo gasto com sua leitura.
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Alessandro 27/09/2014

Um dos melhores livros de Arthur C. Clarke.
As Fontes do Paraíso (The Fountais of Paradise) é um livro vencedor dos prêmios Hugo, Nebula e Locus escrito em 1979 por Arthur C. Clarke. O livro trata da construção de um elevador espacial na Terra. A teoria do elevador espacial realmente existe, tendo sido publicada pela primeira vez em 1895 por Konstantin Tsiolkovsky, um cientista de foguetes russo. Ele propôs um sistema onde um cabo seria ancorado na superfície da Terra e a outra ponta em um contra-peso em órbita geostacionária, que permitiria elevar cargas ou espaçonaves até uma órbita em torno da Terra sem a necessidade de utilização de foguetes, o que seria incomparavelmente mais econômico.
O livro situa-se no século 22, onde o Dr. Vannevar Morgan é um famoso engenheiro estrutural que planeja construir um elevador espacial, mas como se não bastasse os problemas de tecnologias de materiais e recursos necessários, ele tem que lidar com o fato de que o único local viável para a construção da torre de ancoragem ficar no topo de uma montanha em Taprobane (Sri Lanka) onde encontra-se um monastério de monges budistas, que opõe-se implacavelmente ao plano pois consideram a montanha sagrada. O Dr. Morgan não é o primeiro homem com planos ambiciosos para essa montanha. Centenas de anos atrás, o Rei Kalidasa enfrentou a mesma resistência dos monges quando planejou construir um palácio na montanha. A joia de seu projeto era a construção das Fontes do Paraíso que mostraria jatos de água espetaculares. Existe portanto um paralelo entre os dois homens e seus projetos ambiciosos e a forma como ambos desafiam tradições.
O Dr. Morgan acaba conseguindo vencer a resistência dos monges, e realiza o sonho da construção do elevador espacial, mas um acidente com uma capsula de transporte acaba deixando um grupo de estudantes, um astrofísico e membros da equipe da torre presos a seiscentos quilômetros de altura. Como o suprimento de ar e alimentos está prestes a se esgotar, o Dr. Morgan parte em uma desesperada tentativa de salvamento, o que garante momentos emocionantes na narrativa.
A montanha é um local fictício, mas situado em Sri Lanka onde Arthur C. Clarke viveu a segunda metade de sua vida. O Rei Kalidasa é inspirado em um rei que também existiu na ilha.
As Fontes do Paraíso é um livro excitante que ainda parece atual depois de mais de 30 anos. A inteligente justaposição dos sonhos de Morgan com os do Rei Kalidasa adiciona muita beleza e riqueza na estória, e junto com o Dr. Morgan, ao descobrirmos mais sobre o Rei Kalidasa nos encantamos com a beleza dessa antiga civilização. Em contraste com esse pedaço de história antiga, somos apresentados à estonteante visão da Terra do futuro onde viagens espaciais são comuns e elevadores espaciais apresentam-se como uma forma barata de transporte espacial.
As contribuições de Arthur C. Clarke ao desenvolvimento dos satélites geostacionários garante ainda mais credibilidade a essa ideia do elevador espacial e apesar da sua construção ainda ser considerada impossível com os materiais e tecnologias existentes hoje, no futuro um elevador espacial poderá realmente ser construído.

site: http://leiturasparalelas.wordpress.com/2014/09/27/as-fontes-do-paraiso-arthur-c-clarke/
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davidplmatias 21/09/2019

Clark como sempre apegado aos detalhes físicos e de Engenharia, é ambicioso e inspirador, faz vc acreditar que esse futuro está bem próximo.
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Sardi 25/05/2019

Recomendadíssimo
Com todas as marcas da genialidade de seu autor, esse livro impressiona. Aqui, Vannevar Morgan (engenheiro renomado) decide realizar uma obra ambiciosa, numa terra que teve um primeiro (e inusitado) contato com vidas alienígenas e que precisa consolidar seu lugar no espaço.
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Léo 20/08/2018

Clarke era um homem a frente do seu tempo
Tenho e li vários livros do Clarke. As fontes do paraíso é considerado por muitos autores do gênero, e cientistas, como um dos livros mais completos do Arthur Clarke. O que não deixa de ser verídico, pois prevê não só o elevador especial, o que é considerado por muitos cientistas algo mais do que viável, mas também discorre sobre muitas evoluções tecnológicas que experimentamos hoje em dia.
É um livro mais pesado e não tem a mesma fluidez de outros que o Clarke já escreveu. Mas não deixa de ser marcante.
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DSaes 27/02/2018

Me deixou reflexivo.
Uma obra de ficção que trata do ambicioso projeto de um engenheiro em construir uma "ponte para o céu", que seria um sistemama de elevadores com cabos ligando a terra até uma estação espacial em órbita geoestacionária. Concomitantemente, a civilização humana tem seu primeiro contato com uma civilização alienígenaque embora seja uma história coadjuvante à obra, vejo apenas como "a cereja do bolo"!

A leitura é deliciosa e envolvente como só um dos mestres como Arthur C. Clarke poderia! Porém o pósfacio me deixou depressivo, pois uma obra de 40 anos de idade, em que o autor relatar muito depois em um adendo de 1989 como a tecnologia tem se desenvolvido e como sua projeções para o futuro eram otimistas me fez refletir na geração retrógrada e atrasada que nos tornamos. As conquistas especiais foram esquecidas, e as ambições atuais são construir um muro no México para separar imigrantes ou se tem um cara pelado no museu. Estamos voltando a idade das trevas...
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Ster 03/01/2022

Meu primeiro contato com a escrita de Arthur C. Clarke. Foi mais ou menos o que esperava; escrita inteligente, detalhes na medida da compreensão, mas não posso dizer que "amei". Pretendo ler outras obras do autor em breve. As Fontes do Paraíso foi uma ótima experiência de leitura, mas não tão memorável quanto eu gostaria.
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Camila Faria 08/04/2016

O livro aborda três frentes distintas, que se entrelaçam ao longo da trama. Na primeira delas, ambientada há dois séculos, Kalidasa constrói um grande palácio no topo de uma montanha, muito próximo aos céus, numa tentativa de se igualar aos deuses. Duzentos anos depois, o engenheiro Vannevar Morgar ambiciona construir uma ponte nesse exato lugar, ligando a Terra ao espaço, mas enfrenta dificuldades em obter a autorização dos monges que habitam a montanha. Paralelamente, a humanidade se vê em contato, pela primeira vez na história, com uma raça alienígena, cada vez mais próxima da Terra. Ufa, parece muita coisa para absorver num livro só, né? Mas, uma vez que você entra na história, percebe que os encadeamentos fazem muito sentido e são interessantíssimos. Uma ficção científica sem inimigos categóricos, onde a ameaça está mais ligada à tecnologia e à ambição do que qualquer outra coisa. Da mesma mente brilhante que nos presenteou com 2001: Uma Odisseia no Espaço.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-7/
livrosepixels 16/04/2018minha estante
A parte do contato alienígena é interessante, porém totalmente desnecessária ao resto da trama. Se ler o livro sem passar pelos capítulos do planador estelar, o resultado da história dá no mesmo.
Não sei qual foi o objetivo do autor, mas achei a trama meio perdida :s




Leo 08/06/2016

s Fontes do Paraíso é um romance que transita por varias épocas diferentes, e confesso que demorei algumas páginas para pegar um bom ritmo de leitura e acompanhar a linha atemporal proposta por Arthur C. Clarke.
O foco da história é a Taprobana, atual Sri Lanka. Logo nas primeiras paginas, cabe à Kalidasa, um rei que viveu há dois mil anos atrás, introduzir o leitor no cenário. Kalidasa é um rei ambicioso: Matou o próprio pai e tomou o trono que por direito, era de seu irmão. Sabendo que seu castigo por tal seria a morte, ele foge. Em um lugar chamado Yakkagala, Kalidasa ergue seu novo império e decide construir para si, um templo que transcende os limites do considerado possível para a época. Esse império é o legado de Kalidasa, é também a conexão entre o passado e o século XXII, quando a história se desenvolve.
Vannegar Morgan, um engenheiro enormemente prestigiado e responsável por grandes feitos, decide dar inicio à uma mais nova empreitada: Construir uma ponte que ligue a terra ao espaço. Para tal, Morgan precisaria de uma localização muito bem definida devido a rotação e ao fato da estação espacial ser geoestacionária. A necessidade de um ponto equatorial, com montanhas altas o suficientes e toda uma gama de fatores geográficos o levou especificamente à Taprobana, justamente onde se encontra um monastério budista extremamente conservado e de grande valor histórico e religioso.
[LEIA MAIS NO BLOG :D]

site: https://adoraveisdiasdecao.wordpress.com/2016/05/21/asfontesdoparaiso/
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Claudia 24/01/2022

Uma leve mistura de realidade e ficção com certeza tornou a leitura ainda mais fascinante. Quem sonha com as estrelas não vai se arrepender de ler este livro.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/09/2016

JÁ LI
De vez em quando, embora meu gênero literário favorito seja (Alta) Fantasia, gosto de me arriscar em obras de ficção-científica, principalmente em épocas que estou com um espírito, digamos, mais filosófico sobre a Humanidade e o futuro. E, neste espírito, o livro "As Fontes do Paraíso", de Arthur C. Clark, combinou perfeitamente.

Primeiro, um pouco sobre o genial Arthur C. Clark. Quando criança, ele construiu seu próprio telescópio e, desde cedo, se interessou por Astronomia. Mais tarde, foi especialista em radares da Força Aérea Real Birtânica e, anos depois, foi condecorado Sir pelas suas contribuições tecnológicas. E, no fim da vida, mudou-se para o Sri Lanka, lugar que inspirou o cenário de "As Fontes do Paraíso". E enquanto realizava tudo isso, ele escreveu 33 livros, incluindo o famoso "2001: Uma Odisséia no Espaço".


Publicado em 1979, Clark imaginou em "As Fontes do Paraíso" que no século 22 (um só depois do que estamos) o homem já teria compreendido todo o Universo, seríamos aliados de Marte e de sua população e a Lua serviria como nosso "armazém" de satélites, lixo e tecnologia. Neste contexto, o visionário engenheiro Vannevar Morgan planeja construir um elevador espacial, com o objetivo de substituir os foguetes. Neste futuro, o uso dos foguetes é algo comum (como são os aviões, atualmente) e geram muita poluição sonora na atmosfera da Terra, bem como queimam muito combustível, tornando-se um transporte caríssimo. Seu elevador, no entanto, seria barato e acessível para as massas, popularizando ainda mais as viagens espaciais.
Para que seu projeto seja viável, ele precisa da montanha de Taprobane, o ponto mais alto e estável da Terra. Porém, ali vivem monges budistas que não querem ceder seu monte sagrado. Aqui, ficam claras as influências do Sri Lanka em Clark, pois a geografia, os nomes e os costumes da Terra são todos extrapolações do país onde ele passou os últimos anos de vida. Estes termos e conceitos orientais soam estranhos em meio à tecnologia e futurismo do livro, mas logo o leitor se acostuma com esta ambientação.

O livro permeia vários temas sobre a conquista espacial do Homem: a genialidade de inventores que superam as barreiras de sua época (como o próprio protagonista), como estes gênios não levam o crédito por suas obras, a troca de mensagens misteriosas com uma raça alienígena, as fraquezas e furos na Lógica que esta raça aponta que nós temos, as superstições místicas que ainda acompanham a Humanidade (a despeito do extremo avanço tecnológico) e o impacto psicológico que os avanços tem na massa. Analisando com calma, parece que Clark quer deixar uma mensagem: não importa quanto a Humanidade evolua, ainda somos seres humanos frágeis e cheios de lacunas.


Porém, para chegar nestas camadas do livro, o leitor precisa persistir - a não ser que você seja um engenheiro ou ratinho de Tecnologia. Explico: Clark, até pela sua formação e história de vida, explica cada detalhe técnico de cada engenhoca espacial da estória. Sou de Humanas risos, então, em alguns momentos, essas descrições foram muito cansativas para mim e tornaram a minha leitura um pouco arrasatada. Continuei o livro mesmo assim, esperando pelo desenvolvimento destas camadas que mencionei no parágrafo anterior.

Além disso, senti que Clark poderia ter explorado mais as personalidades das outras personagens, pois havia potencial nelas para um maior aprofundamento das questões humanas diante de um futuro de domínio espacial. Por outro lado, imagino que isto se deve à personalidade do próprio Clark, mais exato e menos emotivo.

Sugiro que o leitor preste atenção a dois pontos que, na minha opinião, são os principais desta obra. Primeiro, às respostas que a raça alienígena fornece para as questões que a Terra apresenta a eles, como religião, comportamento, música e cultura, pois são reflexões muito contundentes de Clark sobre nós. E, segundo, o final, extremamente irônico e sarcástico, com nuances que podem passar desapercebidas.

Em suma, recomendo a leitura, sem dúvidas.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2016/06/ja-li-16-as-fontes-do-paraiso-de-arthur.html
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