Fogo No Cerrado

Fogo No Cerrado Janice Diniz




Resenhas - Fogo no Cerrado


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Juliana 03/03/2022

Matarana sendo Matarana
Matarana lugar com suas próprias regras? ou elas são seguidas ou sofra as consequências? um livro top!
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Cah. 02/12/2018

No primeiro livro eu meio que não gostei, principalmente da Karen, mas o segundo volume foi bom, o desenrolar da história. E o terceiro fechou com chave de ouro, a antipatia que eu sentia pela Karen virou simpatia, pelas mudanças que ela fez, por valorizar o Rodrigo. O Thales achei ele meio cruel com a Valéria, mas tentativas que ela fazia para se aproximar dele ...Ele se permitiu ser feliz, se dar uma chance.

Achei triste foi o final do Cris.
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Silvia.Souza 22/12/2017

Perfeito
A Janice me impressionou nessa série maravilhosa. Estou encantada com a escrita dessa autora. É impressionante como ela consegue descrever todo tipo de situação com a mesma perfeição, seja situação romântica, engraçada ou tensa. Com certeza uma das melhores autoras que encontrei por aqui... Parabéns Janice! Agora sei que posso ler com tranquilidade qualquer trabalho seu, com a certeza que vou adorar... Super recomendo essa série. Uma das melhores que já li na vida....
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Rose 02/06/2015

Este último volume da trilogia Matarana é para quem tem nervos de aço, pois o perigo está em cada página e tudo pode está perdido, basta apenas um deslize...
Chegamos ao último volume com as coisas bem tumultuadas em Matarana.
Rodrigo está fechando o cerco em torno do narcotráfico da região. Ele tem fortes indícios de quem é a mente por trás de tudo, mas ainda estão lhe faltando algumas provas.
Thales quer se vingar de Rodrigo, então decide investir em Valéria. Ele vai usar a irmã do xerife delícia para fazê-lo sofrer. Mas o tiro pode acabar saindo pela culatra.
Thales não consegue se desligar totalmente de Karen, aliás, a bem da verdade, nem ela dele.
Paralelo a isso, Thales decide que já é hora de ser o único dono de Matarana, e parte pra cima do coronel Marau. Armando um grande e forte exército para enfrentar os capangas de seu adversário, Thales conta com seu filho Franco para comandar o ataque.
Franco está em uma vida relativamente tranquila ao lado de Nova. O único problema entre eles é que Nova não aceita este lado pistoleiro de Franco. Ela está disposta a tudo para mantê-lo longe do confronto.
Com a cidade em pé de guerra, já está na hora de cada um escolher seu lado, e Karen deixa bem claro de que lado está, mesmo que este lado não seja o caminho certo a ser trilhado. Nova também toma sua posição, e é justamente seu gesto intempestivo que pode por tudo a perder.
Tudo está pronto, mas ninguém contava que no meio deles existia um traidor. Agora a vida de Thales corre perigo, e seu filho Franco pode não ter a chance de salvar seu pai. Isso pode acabar afastando de vez Franco de Nova, mesmo que a intenção dela tenha sido das melhores.
Quando tudo parece estar perdido, Karen reafirma sua posição e acaba levando Rodrigo para o lado negro de sua vida. Seus atos inconsequentes finalmente atingiram aquele que tanto a ama e que tanto preza por sua lealdade com a lei.
E não deixem se enganar pela calmaria depois da tempestade, pois uma forte ameaça está a caminho, e pronta para levar Franco para a loucura da morte. Mas isso pode ser apenas uma armadilha, visto que a família Dolejal sempre será o alvo final.
Em um mundo dominado pela ala masculina, são as mulheres que decidiram o rumo desta prosa, e cabe principalmente a Valéria salvar não só a si mesmo, como ao mais poderoso homem do cerrado brasileiro.
Ao fim da trilogia, o que pensei foi "uau!". Gente, este volume foi tenso, do início ao fim, e quando pensamos que terminou, eis que vem mais confusão pela frente. Não conseguia desgrudar da leitura e nem parar de pensar nos personagens.
Não gostei da atitude de Nova, parece que deu um apagão. Acho engraçado algumas atitudes, como reclamar dos horários do marido que é médico, mas se casou com ele já sabendo deles. Então para quê casou? Me surpreendi mesmo foi com a Valéria, aliás, a parte que ela surta e dá uma bronca em Thales foi hilária! Adorei! Quem mandou tirar uma mulher calma do sério...
Só posso terminar afirmando para lerem Matarana. Conheçam estes personagens politicamente incorretos, mas que você se vê torcendo por eles até o final.


site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Clarice.Castanhola 02/06/2015minha estante
Ainda não conhecia a Este último volume da trilogia Matarana foi bom ter passado por aqui e ler um pouco à respeito , achei super interessante sua resenha à respeito e com certeza vou querer ler. :D




Julia G 11/03/2015

Fogo no Cerrado
Não é fácil falar de uma história que, inexplicavelmente, conquistou por inteiro. É quase como tentar se expressar em outra língua, porque você não consegue definir em palavras aquilo que entrou pelos ossos, infiltrou-se pelo sangre e criou raízes no coração. Você sabe que algo está lá, porque aquilo te tirou da zona de conforto, trouxe os sentimentos mais contraditórios possíveis, que travaram uma guerra dentro de você, mas é como se, de uma hora para outra, essa enxurrada fosse necessária até para respirar.

Foi assim que adentrei no mundo de Matarana; me senti colonizada, revirada do avesso, jogada de um lado para o outro para, mais tarde, perceber-me completamente conquistada pelo invasor – essa história fantástica narrada em três livros da autora Janice Diniz, que finaliza a série Matarana com Fogo no Cerrado.

“– Por acaso aderiu ao sadomasoquismo? – ela debochou,
indicando a Pré a sombra de uma figueira.
Um riso áspero e rápido antecipou-se à resposta.
– Talvez. Você é a minha única cicatriz que ainda sangra.”

O terceiro livro traz tudo aquilo que já havia cativado em Terra Ardente e Céu em Chamas, de maneira ainda mais intensa. Os caubóis, cheios de charme, perigo, defeitos e, ainda assim, perfeitos; as mulheres fortes, intempestivas e belas, longe do convencional e à sua própria maneira; a narrativa quente e impiedosa da autora e as várias reviravoltas no enredo.

Fogo no Cerrado é o livro mais extenso da série, o que não é problema para os leitores: Janice consegue mesclar ação, romance, mistério e drama e construir uma dinâmica que faz com que nem uma das suas 575 páginas seja cansativa. Para os fãs, inclusive, essas muitas páginas significam mais tempo com personagens tão interessantes, além de maior aprofundamento nas personalidades de cada um.

A respeito disso, é surpreendente perceber que qualquer um deles poderia ser vilão ou mocinho, conforme os olhássemos; e é por, nesta obra, poder ter conhecido cada personagem em suas minúcias, que preciso repetir uma frase que coloquei na primeira resenha: “Eu odiei profundamente cada personagem. E os amei de maneira ainda mais impetuosa. Porque por trás de cada máscara que eles ergueram para tentarem se proteger dos mais fortes, talvez até de si mesmos, havia uma humanidade infinita, que tornava a todos belos e apaixonantes”. Desta vez, Janice mergulhou mais fundo, desnudou a alma de cada um daqueles homens e mulheres já conhecidos, tirou todas as armas e os tornou ainda mais humanos.

“– Duvida? Acha que não tenho coragem de enquadrar o seu pai?
– A dona é doida. – afirmou, obrigando-se a rir.
Ela o apertou com força na cintura e achatou o nariz contra a camisa dele.
– Sou doida por você, caubói.”


Devo reconhecer que comecei a ler o livro com receio. A autora já é conhecida e alguém de quem me tornei fã, mas o fato de ela sempre conseguir me surpreender me deixou um pouco aflita quanto ao que me aguardava no desfecho da série. E ela surpreendeu: todos os personagens mudaram perante meus olhos, sem mudar. Nem um deles saiu intacto, todos perderam uma parte de si, mas ganharam outras ainda melhores.

Janice Diniz comprovou outra vez a maestria de lidar com as palavras para enlaçar completamente seus leitores, e eu espero, cada vez mais, que sejam muitos a conhecerem seu trabalho, pois vale a pena.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2014/09/fogo-no-cerrado-janice-diniz.html
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Mirela L. 08/03/2014

Resenha para o Inteiramente Diva
Comentários:

Uau! Não é de hoje que vocês sabem da minha grande admiração pela profissional que Janice Diniz é. Ler a série Matarana é um prazer indizível e eu não poderia deixar de comentar o quanto é prazeroso poder ler algo que essa querida autora escreve. São obras assim, que nós vemos o quanto ler pode ser incrível e como é maravilhoso se sentir transportado para outro ambiente através das letras, se sentir mais lá do que cá, captar tantas emoções que fica até difícil respirar. E sim, Matarana consegue fazer isso – e muito mais.

Janice consegue cravar nas palavras nosso jeito, misturando ao simples um português singular. Pareceu complexo? Não, é cativante. Fogo no Cerrado continua sem decepcionar, sendo completamente irresistível e, se possível, conseguiu ser mais especial do que os outros livros da série. Encontramos romance, personagens únicos, ação, mas acima de tudo temos uma história que, em meio aos tiros, encanta através de cada palavra.

Relembrando o Enredo:

Estamos falando de Matarana, o local dos caubóis destemidos e das mulheres com personalidade forte. Que além dos personagens cativantes, traz consigo as disputas pelo poder, a ganância, as emboscadas, a vingança. Uma história que não é só romance – muito menos ‘água com açúcar’ –, e que apresenta uma narrativa crua e por vezes impiedosa, assim como a vida é. Janice Diniz encerra a trilogia arrasando, mais do que nunca, e deixando saudades.

O que vemos em Fogo no Cerrado?

Thales Dolejal está disposto a brigar pelo o que é seu por direito. Ele está pronto, com o seu herdeiro Dolejal ao lado, para se tornar o que nasceu para ser: o onipotente e dono de Matarana. Em paralelo, nós temos uma cidade sendo tomada pelo tráfico do Óxi e é esse tipo de comércio aliado a vingança que continuam dando o combustível para a vida de Leonardo Marau, filho de um dos poderosos do local. Rodrigo continua – agora mais do que nunca – trabalhando para livrar Matarana das drogas, não se importando mais com a proteção que os poderosos poderiam lhe garantir. Um homem que vive tentando não ser fantoche de ninguém em uma terra onde o dinheiro e o poder mandam e exigem obediência. E as mulheres de Matarana continuam mostrando que são de fibra e que possuem, como toda alma feminina, o lado encantador – anjo ou sedutor. Mais decididas, impossível!

Retomada da história e segmento:

Como já é usual na série, nós continuamos sendo reinseridos na história de forma sutil. Vamos relembrando, aos poucos, os acontecimentos cruciais e entendendo as suas consequências. Matarana tem um enredo incrivelmente interligado, nada escapa ou acontece “do nada”, cada cena e cada personagem tem alguma importância para a história. E como não podia ser diferente, Fogo no Cerrado, finaliza a série sem pontas soltas, mas ao mesmo tempo nós temos acesso a personagens com personalidades tão reais, que finalizamos o livro com a certeza de que eles continuam vivendo e que a qualquer momento a autora pode voltar e contar mais um pouco das suas histórias.

Crescimento dos personagens:

Uma das belezas na narrativa dessa série são os personagens, como já venho comentando. Críveis e realmente pessoas como eu ou você. Seres humanos, como qualquer outro, com medos, traumas, sensibilidades, sentimentos.

No período em que a história acontece, quando em um curto espaço de tempo, ninguém muda de uma hora para a outra. A autora consegue nos mostrar que para se modificar algo é preciso de tempo, assim como na vida real; do tempo certo e do querer – principalmente quando envolve a história de vida de uma pessoa; quando colocamos em pauta os momentos, o que se viu e viveu, além de todos os conflitos interiores que cada um trava consigo próprio a cada dia.

Quase no final de Fogo no Cerrado nós temos um gostinho da história após um período de três anos, e conseguimos captar facilmente que os personagens descritos ali mudaram, cresceram; e ver essa maturidade – cada um ao seu modo – encheu meu coração de amor e orgulho. Janice realmente sabia o que estava fazendo, Mais um ponto para a obra.

Os personagens em Fogo no Cerrado:

Thales Dolejal é um moço que tem a capacidade de atrair toda a atenção para si próprio. Ele é a “prova literária” que quando se tem carisma e charme, realmente se tem – até nos livros. E é neste terceiro livro que conhecemos um pouco mais da sua história de vida e chegamos até a entender a sua personalidade. Detalhes anteriores, das batalhas interiores e da trajetória que construiu um homem bruto e sem meias verdades (pontos apresentados e levemente desenvolvidos nos livros anteriores). Muitas mulheres foram fisgadas pelo seu coração frio e por seu olhar intenso.

O delegado de Matarana continua o homem ponderado de sempre, mas é neste último livro que entendemos o quanto os sentimentos podem comandar um homem, a autora aproveita mais uma vez para nos relembrar que todos nós temos um pouco dos dois lados, ou seja, ninguém é perfeito. O amadurecimento do meu Diabo Loiro é outro ponto super positivo. Franco não só ganhou espaço, como cresceu na narrativa. E eu preciso comentar que o Franco bonzinho tem o meu coração, mas quando ele está no modo Diabo Loiro é pra matar. Mais sexy impossível.

“– Franco…?
Ele abriu um olho e sorriu.
– Depois ele volta, dona Nova. – disse, a voz misturada com a respiração carregada.”

Não dizem que mães são como leoas?! Então pelas circunstâncias da vida podemos resumir Nova nesta palavra. Apesar do seu lado sensível e romântico, ela lutou para garantir a voz no relacionamento, mesmo que o coração do seu marido, aquele que ela se entregou de corpo e alma, seja fortemente leal ao pai. Karen volta com a sua personalidade explosiva em potência 1000%, fazendo tudo o que dá na telha e mais um pouco. O trabalho na confeitaria não era nada animador para uma mulher como ela, que neste livro vai atrás dos seus aliados e vai continuar defendendo aquele que é dono da sua lealdade, mesmo quando percebe o coração amolecer quando o assunto é um certo caubói… Já Valéria foi uma baita surpresa! Só digo isso! *-* E ah, vó Ninita foi a responsável por grande parte das minhas risadas.

Os casais e suas famílias:

A convivência familiar é um show a parte. Acompanhar os relacionamentos, suas consequências e suas mudanças foi super bacana. Perceber como a Karen completa o Rodrigo, como o Franco faz tudo pela Nova e sua família *Paolinha, sua linda* e toda a construção do relacionamento da Valéria com o Thales foi realmente incrível – eu ficava dando pulinhos a cada cena, rs. E ainda tem uma fofurinha que aparece na história só para amolecer nosso coração.

Era um modo diferente de ser olhada, as pálpebras semicerradas, o brilho de admiração e placidez no olhar, o esboço de um sorriso gentil. Ninguém a olhava daquela maneira, como se falasse com os olhos "Você é perfeita".

Acabou mesmo, Mirela?

Quando eu vi a palavra fim toda aquela tristeza, que o leitor sente quando um livro preferido tá acabando, veio a tona. Quando eu me permito começar uma série, e acabo me identificando muito com os personagens, o fim é um parto! Mas não precisei de tempo para sofrer muito, pois teremos o spin-off da série, chamado Justiceiros do Cerrado. Uma Canção para Franco será o primeiro livro e tem previsão de lançamento para abril/maio de 2015. \o/

E digo a vocês, com a escrita dessa mulher, mesmo eu sabendo que estaria começando hoje uma série com “10 livros”, apostaria sem pensar duas vezes. Eu digo e repito, Janice Diniz é diva!

Conclusão:

Fogo no Cerrado, para mim, foi o mais emocionante da série. Com cenas de ação que fez quase as páginas virarem sozinhas, na mesma proporção das cenas de romance, com casais que têm uma química incrível e envolvendo personagens perigosamente encantadores pelos seus defeitos, virtudes, fraquezas ou amores.

“– Eu te amo.
Ela se virou para ele, fez um carinho no seu rosto e o beijou nos lábios. Deitou a cabeça no tórax largo, sentindo-se segura e em paz.
– E eu muito mais.
Quando imaginou que ele enfim tivesse adormecido, ouvi-o falar baixinho:
– Impossível.”

Encantador ao seu jeito, é assim que Matarana é; é assim que essa série conquista.

"I'm a devil on the run, a six gun lover, a candle in the wind (…) Call me young gun." Blaze of Glory – Bon Jovi

site: http://inteiramentediva.blogspot.com.br/2014/03/resenha-fogo-no-cerrado-janice-diniz.html
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