King Of Thorns

King Of Thorns Mark Lawrence




Resenhas - King of Thorns


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Suellen vieira 24/06/2018

Segundo Livro da Triologia dos Espinhos
Esse segundo livro continua narrando a historia de Jorg , mas agora jorg já é rei e enfrenta os problemas que todo rei enfrentar, montar um exercito para manter sua dominacao e expandir o seu territorio com proposito de aumentar o seu poder e se vingar das pessoas que fizeram da sua infancia uma tortura matando sua mae e seu irmao. Um detalhe é que nessa historia temos um revezamento em seu tempo , ela é contanda 4 anos depois do primeiro livro que mostra Jorg casando por interesse dizemos politico e pensando em se vingar de um rei que havia tentando o matar e a ela se passa tambem na epoca em que o livro terminou , mostando como foi o inicio de seu governo.
Algo interessante que encontrei lendo esse livro é que no inicio Jorg parece mais misericordioso, mas com o passar da historia percebemos que ele esta muito mais sanguinario , violento do que imaginavamos que ele estaria, claro ele ver uma crianca que matou e temos a impressao que em determinadas situacoes ele ficou com a conciencia pesada ao matar , mas temos certeza que em outras ele sente prazer nesse ato, prazer em matar o que o torna este personagem dificil da gente gostar e compreender , porque mesmo sabendo de sua infancia sofrida , mesmo sabrndo que ate os dias atuais jorg sofre com a perda de sua mae e de seu irmao e com a raiva que sente de alguns parentes, isso nao justifica a sua maldade e seu instito assasino.
Enfim essa historia e melhor que a primeira desenvolve melhor o seu personagem principal, mostrando alguns conflitos dele, ao mesmo tempo que desenvolve a sua amizade com Mark , mas ainda e meio confusa em alguns pontos , tomara que melhore no proximo.
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Débora Teixeira 16/06/2018

Simplesmente Incrível!!!
Fazia um bom tempo que eu não me via tão apaixonada e envolvida por um história. Esse livro me trouxe muitas angústias, tristezas, revolta, mas acima de tudo, me supreendeu de diversas formas maravilhosas. Com todas as reviravoltas, com todos os momentos que não acontecia o que eu desejava com os personagens.

Entre os dois livros que eu li dessa trilogia, esse, sem dúvidas, é o meu favorito. Ele fez com que eu saísse de uma ressaca literaria que estava durando há mais de 1 ano. E, apesar de ter sido um pouco difícil a leitura do primeiro livro, pois foi bem difícil engolir a personalidade de Jorg, esse segundo livro explicou muitas coisas, e mostra que ele não é apenas o que é mostrado em Prince of Thorns. Mostra o que o tempo pode fazer com a gente, o quanto a experiência nos modifica.

Cheio de batalhas. Intrigas. Planos mirabolantes. Revelações de tirar o fôlego. E, a cada página, deixando um gostinho de "quero mais"!!!

Definitivamente estou apaixonada por essa história, e pela escrita do Mark Lawrence. Pois, apesar de haver coisas cruéis escritas, coisas que muitas vezes são difíceis de aceitar, ele escreve de um modo "agradável", que facilita a leitura. Esse é um autor que estou muito ansiosa para ler todas as suas obras. E, torço para que tenham uma qualidade parecida com esse livro.
Kety Samantha 04/08/2018minha estante
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Thalles.Haydan 24/04/2018

King Of Thorns
Apenas uma palavra: Sensacional!! Que livro meus senhores, que livro!!! me prendeu em cada pagina... e o que tem de único na escrita desse escritor é a capacidade de deixar a gente com uma pulga atrás da orelha até o fim do livro, e destrói a sua mente no final do livro!!! Meu Deus!! sociedade literária, leia esse livro!!! kkkkkkkkkk, fora é claro, a parte técnica que é incrivel da darkside que dispensa comentarios, uma capa dura soft touch, paginas amareladas, uma diagramação bem simples, as letras não muito pequenas, a linguagem que é um pouco complicada, mas vou dizer, não torna pobre a qualidade do livro!!! sem palavras!!! só compra e agradece ao Mark Lawrence depois... kkkkkkkkkkk
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Lidiane 19/03/2018

Já não curti tanto esse segundo volume...
Eu ainda irei ler o terceiro, eu ainda gosto do personagem mais achei o autor muito enrolado. Deixou a estória se arrastar muito
.. as coisas acontecem de fato só nas últimas 50 páginas. Se o livro tivesse 200 seria muito bom.
Suellen vieira 24/06/2018minha estante
teve alguns momentos que eu tambem achei a historia meio enrolada mesmo




Kaiame 07/03/2018

Uma única palavra: espetacular.
O grande mestre Lawrence surpreende mais uma vez com a história do Príncipe Jorg, se no primeiro livro “Prince of Thorns” somos apresentados a um protagonista mimado, egocêntrico, vingativo e com uma loucura ensandecida ao qual no começo criamos uma antipatia pelo mesmo, mais conforme vamos vendo os motivos que o levaram ate ali, acabamos por entender e em algumas partes, acabamos por ficar do seu lado para apoiar suas decisões.

Mas no presente livro somos surpreendidos com uma escrita e história mais polida e trabalhada em um nível muito acima do primeiro livro, o que nos da vontade ainda maior para continuar e principalmente pelo charme que o escritor usa em seu livro, ja que eles começam do meio para o fim em que durante o livro aparece flashback contando o que aconteceu para chegar até aquele presente momento e o interessante por cima de tudo e que o escritor tem uma mágica para nos apresentar segredos de modo que não fiquemos perdidos, mas, ao mesmo tempo, com um gosto de quero mais muito forte para saber o que vai acontecer e como ele vai resolver seus problemas atuais.

No livro “King of Thorns” aparece um Jorg mais maduro, mas centrado e resolvido, já que no primeiro livro ele completa sua vingança no segundo ele se vê na posição sendo muito mais do que apenas um governante, e em meio a tudo isso ele vai aprender que para ser REI, precisa de muito mais to que apenas um trono para se sentar.

Eu mesmo demorei 2 dias para ler da primeira pagina ate a última, pois, cada vez que eu lia queria saber mais e mais, quando mal me dei conta já tinha acabado.

“O rugido pulsou para frente e para trás, acompanhando-nos dentro da fortaleza. Um rei é um selo, uma ideia – não um homem. Eu achei que agora eles entendiam a deia.” King of Thorns, de Mark Lawrence
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Whebson 01/02/2018

Livrão da poha!
Para quem busca uma fantasia cheia de violência visceral e brutal. Eis minha indicação. Tem que suportar o primeiro livro que é meia boca k?kk?kkk Mas esse aqui é um presente para quem gosta de ler sobre um mundo medieval onde a morte é parte príncipal do contexto do livro. Aqui a morte trabalha e trabalha com gosto k?kk?kkk Valeu demais lê-lo.
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Erika Alcantara @literandofotos 01/02/2018

Ele agora é rei.
Jorge continua com a buscar de vingança para a morte de sua família, que tipo de mal está a sua volta, qual será o enigma da caixa que Jorge leva consigo ?
Em king of Thorns eu não consegui as respostas que ficaram em aberto no prince, mas confesso que é mais envolvente, principalmente sobre os mistérios da vida de katherine, personagem que me afeiçoei, os mistérios são muito enlouquecedores.
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Camys 09/01/2018

Surpreendente!
Fiquei aliviada com esse livro, pois o primeiro que já fiz uma resenha no meu canal (C.Thiari-Book's Anatomy) eu não havia gostado tanto. Mas esse foi uma boa surpresa. O autor deve ter relido o primeiro livro e feito as alterações necessárias, pois a história está bem mais fluida, mais interessante e mais fácil de acompanhar. Embora ainda me incomode o formato escrito (de ficar no passado e depois presente). Eu geralmente gosto disso, mas acho que ele peca no excesso de tempo q gasta nos retornos, às vezes a gente até esquece se a história que lemos é do passado ou presente.
Davi.Castello 10/04/2018minha estante
Concordo, estou lendo e tem horas que me perco nessa linha de tempo, fora que enquanto você lê, Jorg entra em pensamentos, no qual te faz perder o foco do que está acontecendo realmente, essas coisas me deixou doido kk


Camys 22/04/2018minha estante
Hahahah pois é. Bem cansativo. Mas curti o último livro demais


Davi.Castello 28/04/2018minha estante
Falta pouco para eu estar começando a ler o último livro, tô me segurando para não comprar antes de terminar este !


Marcos Prudenci 30/07/2018minha estante
Sinceramente ainda tento entender o protagonista. Quando se vê algo de luz sobre ele as trevas tomam conta novamente. Longe de uma natureza maniqueísta. Mas de cinza ele não tem nada. Preciso ler o último livro. E preciso conversar sobre ele com alguém. O que tu pensa dele?


Camys 31/07/2018minha estante
Oie Marcos! Pra ser sincera eu ainda não sei o que pensar dele. Concordo com vc que está bem longe de ter um aspecto maniqueísta. Acho Jorg um personagem super complexo. Confesso que o primeiro contato com ele não me agradou, mas à medida em que o livro foi avançando até cheguei a gostar dele. E o último livro achei tão incrível. Não considero ele um personagem cinza tb, acho que ele explode em cores.




Marselle Urman 25/12/2017

Não entrega o que promete
Quase larguei esse livro. Parei na metade, passaram-se três meses, e só me forcei a terminar a leitura por obrigação moral de já estar com o terceiro livro em mãos.
Confuso, mais confuso do que chato propriamente. E a confusão não tem a ver com a timeline dupla, e sim com um princípio estranho do autor de querer ser ( ou fazer seu protagonista parecer) misterioso e largar coisas no ar. Chato, cheio de batalhas vazias, fugas irrelevantes, tudo isso pra mistificar esse moleque Jorg de Ancrath que por si não tem nada de muito interessante, só os poderes que lhe foram atribuídos e tirados.
Sageous, ligeiramente mais interessante, acaba tendo o tratamento fácil que os autores que gostam de agradar seu público dão às moscas varejeiras.
Ninguém é interessante? Sim, o Príncipe Orrin de Arrow. Que acaba sendo o Ned Stark nessa, novamente, glosa fraca de Game of Thrones.

Praticamente intragável.

SP, 25/12/2017
Diogo 13/02/2018minha estante
concordo que essa trilogia foi ladeira abaixo, com um personagem que a princípio era interessante, mas com o passar dos livros, demonstra ser ridículo. Só que nem tudo é tentativa de game of thrones só por se tratar de um mundo medieval com algumas intrigas.


Entre Livros e Batons 19/02/2018minha estante
Também estou com essa exata impressão desse livro, tá muito confuso e batalhas sem sentido, tá chato mesmo




Cacau Lacerda 22/11/2017

King of Thorns
? "Eu não gosto de você, garoto", ela disse. "Você é muito... espinhoso. Você usa esse seu charme como uma lâmina, mas charme não funciona em bruxas velhas. Nós vemos o seu interior, e o seu interior é podre. Se restou qualquer coisa descente aí está enterrada mais fundo do que eu quero procurar e provavelmente está amaldiçoada também".
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King of Thorns é o segundo livro da Trilogia dos Espinhos. E que livro. Ele conseguiu me prender e ser ainda melhor do que o primeiro. Aqui nós temos uma narrativa dividida entre o presente, onde nosso protagonista enfrenta a maior batalha da sua vida, que na maior parte do tempo parece completamente perdida e te deixa o tempo todo pensando "agora acabou, não tem como ele sair dessa", até que ele vai lá e te surpreende. Temos também o passado, nos mostrando tudo que ele passou após o término do primeiro livro e que o conduziu até aquele momento.
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? "Mas eu não sou ele. Eu não sou ele porque nós morremos um pouco todo dia e gradualmente nascemos outra vez, homens diferentes, homens mais velhos com as mesmas roupas, com as mesmas cicatrizes".
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Uma das coisas que gostei muito nesse livro foi o desenvolvimento do protagonista. Jorg continua sendo a criatura implacável, inteligente e muitas vezes cruel, capaz de matar qualquer um pra atingir seus objetivos, mais aqui nessa continuação nós temos um vislumbre de um lado um pouco diferente dele, um lado sensível que ele esconde a todo custo, capaz de sentir empatia por aqueles a sua volta e culpa por seus atos.
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? "O mundo come homens bons no café da manhã".
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O mundo criado por Mark Lawrence é muito intrigante e a leitura desse livro é como montar um grande quebra cabeça que deixa você de boca aberta quando todas as peças estão finalmente juntas. Não dá vontade de parar até saber como vai terminar e como nosso anti-herói vai escapar de toda essa confusão. Super recomendo a leitura. Não vejo a hora de ler o último livro e saber o desfecho dessa Trilogia.
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Paulo 11/06/2017

Admito que quando li Prince of Thorns pela primeira vez fiquei deslumbrado demais com a escrita do autor. Foi a minha primeira incursão em uma obra de dark fantasy e o efeito é claro: ao não vermos nada parecido acabamos achando que tudo é novidade. Dois anos depois e outros livros de dark fantasy lidos, a gente começa a ter uma opinião mais concreta.

Em muitos aspectos, King of Thorns é superior ao primeiro volume. O autor passou a dosar mais a mão e o protagonista amadureceu assim como o próprio autor. Jorg agora é o rei das pequenas terras montanhosas que pertenciam ao seu tio, o Conde Renar. Sua ambição de vingança se foi e ele possui novos objetivos. Um deles é possuir Catherine Scorron, a mulher que tomou o seu coração. E o segundo é vencer a Guerra Centenária, dominando assim todos os reinos. Em seu caminho se coloca Orrin, o carismático Príncipe de Arrow. Ele é o oposto de Jorg: honesto, com zelo pela justiça e um guerreiro honrado. Pior de tudo, é o escolhido para ser o noivo de Catherine. Em King of Thorns veremos o confronto entre a crueldade de Jorg e a honra de Orrin.

Lendo Prince of Thorns uma segunda vez eu passei a me incomodar com o caráter de Jorg. Não entendi seu comportamento como cruel, mas meramente petulante. Neste segundo volume, Lawrence encontrou o equilíbrio para se dedicar aquilo que ele queria na história: o confronto entre luz e trevas. Sentimos o peso das ações de Jorg no cenário e no próprio personagem, algo que não transparecia muito no primeiro livro. Em Prince of Thorns, parecia que as “maldades” de Jorg aconteciam e não havia nenhuma consequência.

Os coadjuvantes são melhor desenvolvidos. Apesar de perceber a vontade do autor em trabalhar com um núcleo pequeno de personagens, sua habilidade em lidar com eles melhorou significativamente. Vamos ver esta característica melhor em sua segunda trilogia, The Prince of Fools. Não é um defeito, nem um demérito do auto; é uma escolha literária completamente válida. Joe Abercrombie em sua trilogia A Primeira Lei também opta pelo mesmo. Quando um personagem perde sua utilidade, o autor coloca o personagem de lado. Em se tratando dos Irmãos de Armas de Jorg, tal normalmente redunda em uma morte. Mas, achei que as mortes foram pertinentes para a história e até alguns personagens que se vão neste livro justificaram sua participação na vingança de Jorg.

Percebi que o autor pretende criar uma mitologia de fundo para o mundo de Jorg. Aliás, nem vou mais tratar como o mundo de Jorg, mas como o universo literário do autor. Ele demonstra isso ao usar esta mitologia de uma forma mais sutil. Acredito que ele pretenda revelar mais detalhes sobre a história dos Construtores em outros livros com diferentes personagens. Não vou comentar muito a respeito, pois receio dar muitos spoilers da trama.

O antagonista de King of Thorns é um personagem bem interessante. Digamos que ele seria o heroi em qualquer outro livro de fantasia. Percebi em Orrin alguns traços do Arthur de Bernard Cornwell na trilogia Crônicas de Arthur: estrategista brilhante, honesto, mas guerreiro, ansiando por uma glória pessoal. Quase como um Aquiles das lendas gregas. Acabei não gostando dos momentos finais da trama por causa da opção de enredo de Lawrence. O plot twist acabou funcionando mais em detrimento do que a favor da história. Nem sempre o óbvio e previsível é ruim. O previsível (a luta entre Orrin e Jorg) poderia ter gerado um final muito mais épico.

King of Thorns é um claro amadurecimento da escrita de Lawrence. Muitos reclamaram da mesquinhez e tolice de Jorg. Eu acho que em Prince of Thorns essas peculiaridades me incomodaram mais. Minha reclamação é quanto às soluções mirabolantes que sempre caem no colo de Jorg. É um certo excesso de deus ex machina. Isso faz com que a obra não seja perfeita. Entendo o que o autor planeja, mas acho que dava para esconder mais essa infalibilidade do Jorg.

site: www.ficcoeshumanas.com
Moru 16/08/2017minha estante
Ah eu concordo com você em tantos aspectos.. To na reta final do livro, mas desde o começo eu percebi a mudança na personalidade do Jorg, e é uma mudança drastica. Ele perdeu todo aquele prazer em matar que ele tinha no primeiro livro. O que eu acho ótimo. Em prince of throns parece que ele faz tudo por birra infantil dado a idade dele, mas aqui, ele esta tão melhor.

Uma das coisas mais gritantes é como ele vê a Miana, se incomoda com o fato de que ela é uma criança com a capacidade mental de uma adulta e o que mais me alegrou na relação dos dois, foi ele não dormir com ela na noite de nupcias. Acho que ela de fato é uma rainha muito melhor pro Jorg, do que um dia a Catherine seria.

Com relação às vitorias absurdas dele, eu acho um pouco incomodo, mas ao mesmo tempo eu adoro, porque ele não é herói, não é bom e mesmo assim consegue reverter um cenário à seu favor.

Um ultimo comentario sobre algo que fiquei imensamente decepcionada. A morte do Gog. Eu realmente achei que ele poderia durar mais, um dos poucos personagens que o Jorg realmente gostava.


Bruna Araujo 22/08/2017minha estante
Adorei sua resenha. Estou começando o KoT agora e me empolguei mais ainda com sua resenha.


Bruna Araujo 22/08/2017minha estante
Estou começando KoT agora, e o que escreveu só me empolgou mais ainda. Adorei sua resenha.




Fabio Pedreira 01/06/2017

King of Thorns
Fala, galera, lembra do Jorg, aquele garoto, sem coração, malvado, que mata qualquer um sem escrúpulos apenas para conseguir o que quer? Pois bem, ele vai casar. =O

Sim, isso mesmo, ele vai casar e é assim que se inicia o segundo livro da Trilogia dos Espinhos. Inclusive o livro se passa todo em um único dia, que é justamente o dia do casamento de Jorg (agora com seus 18 anos) com a pequena Miana, a filha de um lorde que, apesar de ser muito nova, de besta não tem nada.

Porém, apesar de o livro se passar todo em um dia, ele, assim como seu predecessor, conta com capítulos com acontecimentos anteriores (4 anos atrás para ser mais especifico, assim como o primeiro), contando as andanças de Jorg e seus irmãos de estrada. E é justamente essa estrutura a parte que mais incômoda no livro.

Isso porque não é apenas nesses capítulos que voltamos ao passado, mas durante o dia do casamento também temos várias lembranças de dias anteriores, o que ao meu ver, além de acabar quebrando a narrativa, deixa a história meio confusa, deixando o leitor perdido caso não preste atenção.

Mas, tirando esse “pequeno” problema a narrativa continua seguindo em um ritmo alucinante com uma narrativa que continua prendendo o leitor e o deixando curioso a cada momento. Em cada capitulo você se depara com uma reviravolta ou uma revelação que te deixa instigado, principalmente da metade do livro para o final, onde tudo começa a se encaixar. E aqui temos um diferencial, pois não vemos a história apenas do ponto de vista de Jorg, mas também sobre o olhar de Katherine (a mulher pelo qual Jorg nutre um desejo enorme) e seu diário, contando principalmente seu ódio pelo jovem.

O livro continua repleto de ação, não é à toa que apesar de ser o dia do seu casamento, Jorg se encontra com um exército inimigo bem à sua porta, pronto para atacar o castelo e tomar sua parte do reino para si. Mas claro que o jovem não deixa barato e parte para o ataque (contando inclusive com o apoio de sua noiva).

É difícil classificar o personagem, herói não é; anti-herói, não sei; vilão, muitas vezes; sortudo e sempre com um plano? Com certeza. Desde o primeiro livro notamos como Jorg conta com a sorte e sempre tem um plano na manga para resolver a situação ou se antecipar a ela, e aqui não é diferente. Porém, dessa vez ele se encontra muito mais inescrupuloso, dotado de um poder muito grande, e não se limita a usá-lo quando pode.

Mas em certos momentos podemos notar que ele não é de todo mal, se importando com alguns dos seus irmãos de guerra, como Sir Makin, o único em que Jorg parece realmente confiar, e no pequeno Gog, uma criança adorável que pode controlar o fogo e que está sempre acompanhado de Gorgoth, um troll enorme que protege Gog.

Os personagens continuam bem escritos, com motivações simples, mas bem elaborados, com características bem definidas para cada um. E o que continua também são as referências aos equipamentos atuais e do futuro, de uma forma até mais ampla que no livro anterior, tornando possível conhecer um pouco mais dos motivos que levaram à catástrofe que mudou toda a humanidade. Mais amplo também nesse livro está a magia, que no primeiro aparece de forma mais sutil, mas aqui torna-se um fator importante na narrativa, ditando o rumo de certas situações pela qual Jorg passa.

Por fim, o livro é uma ótima pedida, continuando de forma magistral os acontecimentos do primeiro, e preparando espaço para um final da trilogia que promete muito mais maldade e sangue. Tendo como ponto negativo apenas a estrutura confusa no início, como se fosse um quebra-cabeça que só vai se tornando possível de perceber perto do final em diante, e isso atrapalha um pouco a leitura impedindo assim o livro de ganhar uma nota máxima.

Que venha a continuação e o fim da trilogia dessa obra incrível que é uma mistura de Game of Thrones com The Witcher.

Abraços.
Rafa Ferrante 03/06/2017minha estante
Quero muito ler essa série muito mais agora com vc citando the witcher.


Fabio Pedreira 03/06/2017minha estante
Pois. Lembra um pouco principalmente no primeiro e nesse segundo.


Nic @cortedelivros 14/07/2017minha estante
Confuso mesmo essa questão temporal.. Eu to no começo e pensei q o Jorg estava com 19 anos e ia se casar com uma criança de 12.. Ja tava pensando, mas isso é estupro minha gente kkkk


Fabio Pedreira 14/07/2017minha estante
Kkkkk pois é. É confuso nesse livro essa questão do tempo. Muda de uma hora pra outra que se você não estiver ligado fica perdido kkkk


Nic @cortedelivros 14/07/2017minha estante
Imagina pra quem tem defict de atenção (euzinha).. Eu so saquei os lances das idades pq li sua resenha do último livro e ainda demorei pra fazer a conta de com quantos anos o Jorg teria no dia do casamento (defict+sou de humanas)


Fabio Pedreira 14/07/2017minha estante
Kkkkk também sou de humanas e também tenho um certo déficit na hora de ler, tenho que começar a anotar as coisas. Pois, e ainda pra complicar a cada livro tem um salto temporal.


Nic @cortedelivros 14/07/2017minha estante
Meu defict é fodidoo kkkk, se eu fosse inventar de anotar ctz q eu esqueceria q fiz anotação..


Fabio Pedreira 14/07/2017minha estante
Kkkkkkk então tem que anotar no celular com despertador junto kkkkk




Lado Escuro 30/04/2017

King Of Thorns - Mark Lawrence

King of Thorns, segundo volume da Trilogia dos Espinhos, nos apresenta um Jorg muito mais evoluído. Agora com 18 anos e recém-casado com Miana, nosso anti-herói se revela uma pessoa melhor, o que não significa que ele tenha deixado seu lado cruel de lado. O garoto violento e sem escrúpulos do 1º livro se torna um jovem maduro e que aprendeu a jogar o ‘’jogo dos espinhos’’, passando a ter uma real dimensão de sua situação e passando a orquestrar melhor os seus planos.

A narrativa começa com o casamento de Jorg, que após vingar a morte de sua mãe e seu irmão, aos 18 anos deseja se tornar imperador e dominar todos os reinos do Império Destruído. Após conquistar (ou seria melhor dizer ‘’tomar’’?) o território de seu tio e se autoproclamar o Rei das Terras Altas, Jorg agora precisa enfrentar novos e perigosos desafios, desde enfrentar inimigos poderosos e lidar com questões do seu próprio passado, a conseguir aliados para lutar ao seu lado. Soma-se a isso a sua conturbada relação com Katherine, agora prometida a um poderoso príncipe disposto a acabar com Jorg a qualquer custo.

A cada página entendemos melhor a vida de Jorg. Mergulhamos mais a fundo na história e entendemos coisas que não ficaram tão claras no 1º livro, como a Guerra Centenária e as tecnologias dos Construtores. Percebemos também uma grande evolução do nosso personagem principal, que deixa de ser uma máquina de matar e torna-se um homem consciente de tudo o que se passa a sua volta e com propósitos cuidadosamente tecidos em sua mente.

King Of Thorns se passa em 1ª pessoa, e além de narrada alternando flashbacks do passado e acontecimentos presentes, a história também conta com relatos do diário de Katherine. Assim como no primeiro livro, os diálogos são apresentados entre aspas e não entre travessões, como normalmente são mostrados nos livros. Ao final do Prince Of Thorns eu já havia me acostumado com o método utilizado pelo autor, portanto não tive dificuldades. A maioria dos capítulos seguem pequenos, possuindo uma média de 3 a 5 páginas.

Felizmente posso dizer que apesar da demora para concluir a leitura, King Of Thorns se revelou uma experiência melhor que Prince Of Thorns. Levei pouco mais de 1 mês para concluir a leitura, confesso, mas a obra em si me prendeu bem mais que o volume anterior. Ainda assim, assumo que não era isso tudo o que eu esperava. Foi uma leitura arrastada e por vezes cheguei a pensar que não conseguiria escrever essa resenha, mas algo presente na obra me impeliu a seguir em frente.

O que me incomoda um pouco é o fato de o Jorg sempre se dar bem. Nas situações mais improváveis, nosso protagonista sempre dá um jeito de se safar com vida. Sim, entendo que é claro que ele não poderia morrer no meio do livro, mas acredito que o autor poderia ter arriscado um pouco mais em determinadas situações. Afinal, quando o personagem principal sempre consegue se sair bem em situações difíceis, como se fosse invencível ou protegido por forças do além, a história se torna previsível.


site: http://blogladoescuro.blogspot.com.br/
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Joél 25/10/2016

Agora sim!
Valeu a pena insistir! Esse livro é bem melhor que o primeiro! Jorg deixa de ser um garoto e começa a mostrar força.
No primeiro livro, eu me perguntava pq alguém iria segui-lo, já que ele não é um grande guerreiro e não tem um pingo de carisma. Nesse livro ele evolui muito como personagem, a ponto dele próprio não se reconhecer anteriormente.
Só poderia ter aprofundado mais os outros personagens. Gostaria de saber mais sobre o Makin ou o Kent, o Rubro.
Que venha Emperor of thornes!
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