Becky 01/12/2015
"No final, não há magia, só vontade."
Francamente, últimos livros de trilogias são extremamente decepcionantes, mas, assim como Jorg, parece-me que o autor gosta de ser do contra. Mark nos faz rir, com os comentários e situações menos propensas à isto; nos faz pensar em o quão nos achamos inteligentes e sábios, em relação aos antepassados, por nossa ciência; joga em nossa cara a brutalidade; nos obriga a acostumar com o sangue e até ansiar por ele; nos faz sentir tudo de uma forma tão real, que estranho não estar lá; tantos trechos tão interessantes que me fizeram acabar com pelo menos metade da tinta do marca texto.
O maravilhoso, o mais incrível e espetacular, é ver como o protagonista cresceu e amadureceu, mas continua o mesmo em sua essência, continua o nosso Jorg.
Um enigma importante(o mais importante, eu diria), eu acabei por desvendar cedo demais, o final, bem, é possível dizer que o penúltimo capítulo eu previ e o último me deu um tapa.
Provavelmente poderia falar melhor desse livro com um tempo maior do que 5 minutos após a leitura, com a cabeça mais fresca e o coração menos despedaçado, mas infelizmente nunca possuirei eloquência suficiente para fazer valer esse livro, então que prevaleçam meus sentimentos. Afinal, quando um livro me desperta tantos e chega a prejudicar um pouco meu julgamento, ele com toda a certeza foi muito mais do que eu imaginava.
Adeus, Jorg de Ancrath, você me deixou com uma terrível ressaca, seu maldito.