Patricia 17/10/2015
Estou nesse momento, escrevendo essa resenha, com uma baita ressaca literária. Sim, a Trilogia dos Espinhos chegou ao fim. Não, não sei como irei viver agora. Então não vou dar muitos detalhes nessa resenha. Já vou pedindo desculpas adiantadas para quem estava esperando uma resenha gigantesca. Esse livro sem dúvidas merece páginas e mais páginas sobre a minha opinião, mas prefiro me abster de escrevê-las para que vocês possam aproveitar cada segundo do livro, como eu aproveitei.
Emperor of Thorns se inicia com uma grande novidade (que não irei revelar! Muahahaha). Jorg está a caminho do Congresso para mais uma votação para escolher o novo Imperador. Obviamente, o normal seria imaginar que mais uma vez isso não dará em nada. Mas não é isso que Jorg parece pensar. Ele tem certeza que será escolhido como Imperador dessa vez. A situação também não está muito boa no reino, O Rei Morto está cada vez mais poderoso e ao que parece é só uma questão de tempo até que os mortos se espalhem por toda a terra com o seu reinado de morte e terror. Por sinal, os mortos não são o único terror que o Rei Morto está trazendo. Então a própria jornada de Jorg até a capital do Império poderá se provar extremamente perigosa, com ou sem guarda para protegê-lo.
E mais uma vez, a narração de Jorg é dividida entre eventos presentes e eventos de 5 anos atrás. Os eventos do passado dão continuidade ao que já foi mostrado no último livro. Jorg continua conhecendo mais do Império, se metendo em ainda mais confusão (na sessão da tarde) em situações mais do que suicidas. E essas narrações do passado fecham lacunas que foram deixadas em King of Thorns.
Esse livro nos mostra que muitos planos estão em ação, não são apenas o Rei Morto e os tais bruxos mexendo as cordas por trás dos panos. E agora, além de se preocupar com profecias e diversas visões do futuro, Jorg precisará decifrar o mistério por trás do passado dos construtores.
Uma outra novidade desse livro é a narração da Chella, a necromante. É interessante ver esse outro lado, assim com foi com a Katherine. E nesse caso, é ainda melhor por nos deixarmos ter deslumbres dos planos do Rei Morto.
O livro se encaminha para o encerramento de forma espetacular. Te prendendo a cada palavra, a cada virada de página. E o frio na barriga que você sente no início do livro vai lentamente se transformando em um ataque cardíaco conforme o fim se aproxima.
Não acho que alguém vá reclamar do final desse livro, mas garanto que você estará com um vazio no peito e um aperto no coração quando terminar de ler o endereço do site da DarkSide (não entendeu? Leia que você irá entender).
O que mais me conquistou nessa trilogia, além do sangue, foi a jornada do Jorg. Desde o garoto que viu sua mãe e irmão serem assassinados enquanto estava preso nos espinhos, até o homem que se encaminha para o Congresso com a certeza que será o Imperador, tendo a sombra do Rei Morto atrás de si. Se tornando algo que nem mesmo ele poderia imaginar.
Então o que eu posso te garantir é, Mark Lawrence não irá te decepcionar. Sem dúvidas, essa trilogia valeu cada centavo e cada segundo. Uma estória que conquistou um lugar mais do que merecido na minha lista de favoritos e que me fará comprar todo e qualquer livro que o autor venha a lançar.
Quanto a mim? Bem, eu vou continuar por aqui, encarando o vazio, afundada em minha ressaca…
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