Carol 15/02/2024O livro começa desafiando a visão contemporânea de que a beleza é subjetiva e relativa, argumentando que ela possui qualidades objetivas que podem ser discernidas e apreciadas universalmente. Scruton explora a relação entre a beleza e outras áreas da experiência humana, como a moralidade, a religião e a política, destacando como a busca pela beleza pode enriquecer nossas vidas e nos conectar com algo maior do que nós mesmos.
Uma das principais contribuições do livro é sua crítica à cultura contemporânea, que muitas vezes desvaloriza a beleza em favor da inovação superficial e do choque. Scruton defende a importância de preservar e cultivar a beleza em todas as suas formas, desde a arte clássica até a arquitetura tradicional, como uma forma de enriquecer nossa experiência do mundo.
Ao longo da obra, Scruton utiliza uma linguagem acessível e exemplos práticos para ilustrar seus pontos, tornando-a acessível tanto para acadêmicos quanto para leigos interessados no tema. No entanto, o livro também desafia o leitor a refletir profundamente sobre suas próprias experiências e preconceitos em relação à beleza, convidando-o a considerar como essas percepções moldam sua visão do mundo.