Leitora Viciada 05/05/2020reO britânico Ken Follett, autor de O Buraco da Agulha, Os Pilares da Terra, As Espiãs do Dia D e da série O Século, dentre outros, costuma escrever ficção histórica em duas formas: sagas longas e detalhadas que atravessam o tempo e romances breves em ritmo de thriller. Contagem Regressiva (Code To Zero), publicado originalmente em 2000 e lançado no Brasil pela Editora Arqueiro em 2019, sob tradução de Alves Calado, se enquadra no segundo tipo: é simples, dinâmico, empolgante e repleto de ação. O fato histórico que rege a trama são os últimos preparativos para o lançamento pelos Estados Unidos de seu primeiro satélite, em 1958, o Explorer I. No ano anterior, a União Soviética, rival dos Estados Unidos, havia lançado o Sputnik I, e, portanto, em plena Guerra Fria e numa corrida armamentista e tecnológica, a nação norte-americana não pretendia ficar para trás. O protagonista do livro, Luke, acorda no chão de um banheiro público em Union Station, Washington, DC, sem memória e com roupas sujas e maltrapilhas. Sem identidade e destino, pensando ser um mendigo, Luke logo demonstra um conhecimento avançado de matemática e física, além de hábitos bastante diferentes dos de um alcoólatra em situação de rua. Ele também parece ter instintos e habilidades inusitados, que mais se parecem com os de um agente secreto. Quem é Luke e por que ele parece saber tudo sobre o Explorer I? Por que ele está sem memória e sendo vigiado por pessoas estranhas? Descobre, portanto, uma tentativa de sabotagem do satélite e parece que ele mesmo é uma peça fundamental para impedir que isso aconteça. Esta é a premissa do livro cheio de perseguição, mistério, traição e ação.
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