Bola de Sebo e Outros Contos

Bola de Sebo e Outros Contos Guy de Maupassant...



Resenhas - Bola de Sebo e Outros Contos


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Mr_Clio 26/10/2023

Uma antepassada francesa da Geni
A polêmica música de Chico Buarque "Geni e o Zeppelin" é claramente baseada na novela "Bola de Sebo", de Maupassant. A estória do escritor francês é uma crítica ácida à burguesia de seu país e se passa no período da Guerra Franco-Prussiana.
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Pedróviz 22/10/2023

Bola de Sebo e outros contos
Gostei deste livro. O conto título é ótimo. O que mais me agrada nos contos de Guy de Maupassant é a verossimilhança, o retrato fiel da crueldade humana.
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Rahul0 20/12/2022

O Conto Principal
O conto principal é como um estalo para que acordemos : sobre o fato do menosprezo e indiferença quais devolvem para nossas ações - mesmo quando as mais amorosas - sendo assim todo esforço em vão.
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Ju Ragni 04/11/2022

Bons Contos
Peguei essa coletânea para reler Bola de Sebo, mas há outros contos que são tão bons ou até melhores: O colar de diamantes, A pensão Tellier, As tumulares, Encontro. São contos sobre os costumes da sociedade da época, fica bem evidente o preconceito, o machismo, a condição das mulheres, mas Maupassant é um cronista hábil, tem uma mordacidade e uma ironia finas no olhar, o que torna a leitura um prazer.
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Reis 24/04/2021

Era pra eu ler só o primeiro conto da Bola de Sebo pra uma análise da escola mas não deu, depois que eu abro um livro me recuso a parar antes de chegar ao fim, foi o mesmo que aconteceu aqui. A escrita de Guy Maupassant torna os contos tão realistas, com um objetivismo tão preciso e ainda assim sem deixá-los pesados ou entediantes, próximos do real e ainda com um olhar bem humorado.
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Francisco 30/09/2020

Todos os contos são muito bons
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Lilica 03/07/2020

Livro muito interessante e muito bem escrito. Os contos são bem realistas e variados, você consegue visualizar as situações que ocorrem até nos dias de hoje, principalmente o próprio Bola de Sebo.
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Filino 14/12/2017

Um mestre dos contos
Guy de Maupassant domina, verdadeiramente, a arte dos contos - tanto na forma como na substância. O autor consegue provocar reflexões acerca de temas morais, políticos etc. sem abrir mão de uma história bem contada, em que os personagens e a trama são desenvolvidos com maestria. Também é de chamar a atenção a facilidade com que ele transita por vários temas: desde "Bola de sebo", escancarando a hipocrisia, até "Horla", que trata do sobrenatural.

A edição da Martin Claret merece alguns reparos na parte ortográfica. E é mais uma tradução do prolífico (e polêmico) Pietro Nassetti.
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Joana 29/09/2014

Fantástico. Poucos vezes li livros de contos em que todos são ótimos, como neste de Maupassant.
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jota 30/01/2012

Maupassant, bien sûr
São 14 contos de Guy de Maupassant (1850 - 1893). Durante cerca de sete anos o autor teria enviado a Gustave Flaubert tudo que escrevia para que o mestre desse sua opinião e seus conselhos. Deve ter ocorrido isso mesmo, pois Maupassant escreve tão bem quanto o autor de Madame Bovary. Tem horas em que você se sente transportado para os lugares de que ele fala, parece estar vendo as personagens circulando, conversando, interagindo. Muito bom.

A primeira história é justamente a que dá título ao volume. Bola de Sebo é o apelido de uma prostituta rechonchuda e graciosa, que existiu mesmo e se chamava Adrienne Legay, mas que aqui é a personagem Mlle. Elisabeth Rousset. Este primeiro conto é muito bom.

Maupassant nutria grande simpatia pelas prostitutas. Outro conto longo deste livro, A Pensão Tellier, é sobre uma cafetina (mme. Tellier) e suas meninas, que suspendem as atividades da pensão (um bordel "familiar") por um dia inteiro para que pudessem viajar para um vilarejo distante, onde uma sobrinha de madame Tellier fazia sua primeira comunhão. É irônico e engraçado. Não foi tão engraçado para Maupassant, que morreu aos 43 anos. De sífilis, parece.

Em Família é um dos contos mais bem-humorados do livro. É longo, como se fosse uma longa anedota. Percebi através dele, como é agradável ler Maupassant, que vinha evitando por acreditar que ele fosse uma versão francesa de Poe, apesar de sua fama de contista. Besteira minha.

Lá pela metade do livro, um pouco mais, vem Monsieur Parent, outra história bastante elaborada, que vai ficar como um dos mais interessantes desta leitura. Descontado o final que não me agradou muito, mas que é coerente com o resto, poucas vezes li uma história de traição (em que o marido é atormentado pela dúvida atroz: esse menino é mesmo meu filho?) que prendesse tanto minha atenção e só me fizesse parar depois da última linha - foram 32 páginas lidas em sequência ininterrupta.

Segundo Maupassant há mulheres insuportáveis, algumas com "certo cheiro de borracha que nos faz pensar que são guardadas à noite em um estojo." Ele estava falando de uma solteirona inglesa, Miss Harriet, que dá nome a um dos últimos contos da coletânea. Ela não cheirava a borracha, mas era uma mulher estranha, personagem desta bela e trágica história.

O penúltimo conto é bastante conhecido, Horla, e nele pode ser encontrada a mesma atmosfera perturbadora que aparece em várias histórias (extraordinárias) de Poe. Curioso, é que o tal ser misterioso, perturbador, parece ter sua origem no Rio de Janeiro (o que não é para se estranhar muito, devido às inusitadas coisas que aconteciam e acontecem na terra carioca). Encerra o volume O Sinal, uma curiosa (ou engraçada) história de mulheres...

Por fim: quase todas as histórias são ótimas, as outras são boas, as que não citei. Nenhuma é ruim ou regular. É por isso que, juntamente com o russo Tchekhov, Maupassant é considerado um dos melhores contistas de todos os tempos. Um atrativo a mais para ler este volume é que a maioria dos contos foi traduzida diretamente do francês pelo saudoso poeta gaúcho Mario Quintana. Sem dúvida um livro que merece a nota 5,0.

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Paulo 04/05/2010

Anotações
As anotações abaixo são de 2002. Contém SPOILERS, só leia se já conhecer a obra.

"Bola de sebo". Heterogêneo grupo francês viaja para escapar da ocupação prussiana. Entre nobres e freiras está a cortesã Bola de Sebo, que, no primeiro período da viagem, tendo sido a única a lembrar-se de levar provisões, serve os demais, apesar de um constrangimento inicial deles. No primeiro ponto de passagem, o oficial prussiano os recebe e quer os serviços dela, que recusa. Ficam todos retidos por conta disso. Passam-se os dias. Eles a convencem a aceitá-lo. Feito isso, embarcam para seguir viagem. Agora todos vão com provisões, e não se lembram de oferecer a ela, que desta vez esqueceu, e passa fome.

"O colar de diamantes". Meio bobo. Anedótico, mas OK. Mulher pobre perde colar de amiga rica. Passa 10 anos trabalhando para pagar agiotas. Depois descobre que havia trocado, por um legítimo colar de diamantes, uma falsificação barata.

"O porco do Morin". O Morin ataca moça no trem vazio. O narrador visita a família dela para convencê-la a tirar a queixa. Então é ele que ataca a moça. Mas, diferentemente, com "maestria".

"A pensão Tellier". Grupo de prostitutas engrandece festa de primeira comunhão no campo. Um bom conto.

"As tumulares". Sobre falsa viúva que fica no cemitério "caçando" homens apiedados.

"Em família". Ótimo conto, é quase uma piada comprida, mas muito sensível na descrição da família. Vale reler e recomendar.

"Mounsieur Parent". História sensível e dramática de um homem traído. Conto belíssimo.

"Um ardil". Interessante, mas tematicamente é bem superado por "O sinal" (o último).

"Yvette". Conto longo, criação belíssima dessa personagem adolescente que se descobre filha de uma cortesã. O foco narrativo é estruturado com perfeição para conduzir as sensações do leitor.

"Horla". Aqui, sim, um conto profundo e perturbador. Vale reler e recomendar.

"O sinal". Delicioso, hilário, retrato impressionante e "politicamente incorreto" de uma certa feminilidade...
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Lima Neto 05/05/2010minha estante
sou louco para ler os contos de Maupassant, que é, junto com Tchkehov, considerado o maior contista de toda a literatura mundial. seu conto "Bola de Sebo" é considerado, por muitos, crítica e público, um dos melhores contos de toda a literatura, de todos os tempos.




cid 17/11/2009

"Nas ações de todos os homens, os fins é que contam"
Gostei bastante dos contos, embora não tenha ficado satisfeita com a finalização de alguns, e com a visão do autor sobre as mulheres.Mas, Bola de Sebo , O colar de diamentes, A pensão Tellier, Mademoiselle FiFi, Miss Harriet, são ótimos, que nos fazem rir muito como A pensão Tellier e emocionar com Miss Harriet, mostrando a versalidade do autor , que produz comédias e dramas naturalmente. Fui pesquisar um pouquinho sobre o autor e aprendi que o seu ideal literário era reproduzir fielmente a realidade,não se classificando porem como realista, mas como objetivista. Os objetivistas pretendiam . apresentar a vida, sem verdades científicas e causas. Então, entendi um pouco a finalização de alguns contos, como O Horla, que apesar de terem sido interessantissimos, e ter prendido a atenção, decepcionou um pouco, finalizando de forma tão abrupta.Certamente, um escritor que procurarei conhecer melhor.A respeito do conto, que dá nome ao livro, fica a citação de Maquiavel, que o conto ilustra de maneira perfeita.
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Raffert 07/10/2009

Allan Poe francês
Ainda é um dos meus preferidos. Ele e Proust já escreveram todas as novelas televisivas que virão. Gosto dos autores russos do período, mas falta neles o intervalo pra pipoca que os franceses dão em seus escritos. Comparem a doidice de Orla com a luxuria da esposa honesta e da viuva chorosa no Lapérechere. Merveulleise.
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cid 01/09/2009

"Nas ações de todos os homens, os fins é que contam"
Gostei bastante dos contos, embora não tenha ficado satisfeita com a finalização de alguns, e com a visão do autor sobre as mulheres.Mas, Bola de Sebo , O colar de diamentes, A pensão Tellier, Mademoiselle FiFi, Miss Harriet, são ótimos, que nos fazem rir muito como A pensão Tellier e emocionar com Miss Harriet, mostrando a versalidade do autor , que produz comédias e dramas naturalmente. Fui pesquisar um pouquinho sobre o autor e aprendi que o seu ideal literário era reproduzir fielmente a realidade,não se classificando porem como realista, mas como objetivista. Os objetivistas pretendiam . apresentar a vida, sem verdades científicas e causas. Então, entendi um pouco a finalização de alguns contos, como O Horla, que apesar de terem sido interessantissimos, e ter prendido a atenção, decepcionou um pouco, finalizando de forma tão abrupta.Certamente, um escritor que procurarei conhecer melhor.A respeito do conto, que dá nome ao livro, fica a citação de Maquiavel, que o conto ilustra de maneira perfeita.
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