maria 14/11/2009
impressões
Teimosa, tinha que ler e comprovar com meus olhos o que diversas resenhas já dizem sobre o livro, na verdade me lembrou muito Critiane F, drogada e prostituida, mas com um pouco menos de conteúdo.
Ri e chorei, (estou vivendo um momento bem sensível, deve ter sido isso), mas realmente não acrescenta muita coisa não, confesso que boiei com alguns “apelidos” que ela usou, uma linguagem popular demais e às vezes até bem vulgar.
Típica menina com nenhuma auto-estima, traumas da infância, necessidade de auto-afirmação, isso ficou claro no livro.
“Para mim, era um troféu, a prova de que alguém me desejou numa noite”. “Faz eu me sentir desejada, coisa que nunca fui”.
No fundo essa historia poderia terminar como 99% delas termina, com a menina morta por overdose, ela só não virou estatística por conta da terapia:” No começo, não sabia quem é que eu estava levando às consultas: a Raquel ou a Bruna. Hoje não está mais tão difícil”. “olho ao redor e vejo que muita coisa mudou. Inclusive eu”.
Em diversos momentos ela, “grita mas ninguém escuta”. E mesmo depois de terminar o livro e dizer que vai deixar a prostituição ela deixa clara a necessidade de ajuda!
“O que eu queria, de verdade, era que qualquer pessoa viesse me socorrer, me salvar. Da minha vida, da minha história. De mim.