A vegetariana

A vegetariana Han Kang




Resenhas - A Vegetariana


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Gláucia 27/03/2024

Leitura surpreendente e estranha
"A vegetariana" conta a história da jovem Yeonghye, que após ter estranhos sonhos, decide não mais comer carne, o que desperta a preocupação de toda a família. Com uma linguagem fluida e a partir dos pontos de vista do marido, do cunhado e da irmã mais velha, acompanhamos as mudanças da excêntrica protagonista. Além de trazer temas como vegetarianismo, violência e saúde mental, o livro provoca reflexões acerca da complexidade das relações com suas responsabilidades e culpas, a fragilidade da mente humana e sobre ter ou não escolhas, por mais estranhas que elas pareçam, como a própria vida também.
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Bianca 25/03/2024

Uma das minha maiores decepções
Eu esperei muito tempo para ler esse livro e tinha altas expectativa para ele, porém todas elas foram frustradas.

O primeiro defeito começa na organização e escrita da autora, onde não a sentido, não existe uma ordem cronológica estipulada, não se sabe se está lendo algo que aconteceu no passado ou no presente.

O livro tenta trazer reflexões, mas todas elas são rasas demais para lembrar.

Um dos pontos principais do livro não foi explicado ( por que os sonhos apareceram), a irmã da protagonista apenas traz especulações sobre esse fato.

No livro existem 3 capitulos com diferentes narradores, o único "bom" foi o 1° narrador, por que ele deixa claro seus pensamentos.

O final me surpreendeu, mas não por conta de um plot twist ou se um final maravilhoso e sim porque acaba como qualquer outra frase, não tem nada que deixe explícito o final.
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Lorrainy 23/03/2024

Vegetariana por causa de um sonho...
"A Vegetariana"! Esse livro é uma obra surpreendente da escritora sul-coreana Han Kang. A história é intensa e mexe com a gente de um jeito que é difícil explicar.

Olha, o livro conta a história da Yeong-hye, uma mulher comum que decide se tornar vegetariana de uma hora para outra. Só que essa decisão desencadeia uma série de eventos e conflitos que afetam não só ela, mas também as pessoas ao redor. É uma jornada intensa sobre identidade, desejo, controle e o peso das expectativas sociais.

A narrativa é dividida em três partes, cada uma contada do ponto de vista de um personagem diferente. E isso é demais porque a gente consegue ver como a decisão da Yeong-hye impacta cada um deles de formas bem diferentes.

A escrita da Han Kang é incrível, ela consegue explorar as emoções e os conflitos dos personagens de uma maneira profunda e visceral. E a forma como ela aborda temas como liberdade, repressão e o papel da mulher na sociedade é simplesmente poderosa.

E olha, o livro levanta um monte de questões sobre identidade, violência, loucura e até mesmo arte. A gente fica pensando nas escolhas dos personagens e como elas refletem as pressões sociais e familiares.

Mas ó, não é um livro fácil, não. Ele mexe com a gente de verdade e pode ser meio pesado em alguns momentos. Mas acho que essa é justamente a intenção da autora, sabe? Ela quer que a gente se sinta desconfortável, que questione nossas próprias crenças e valores.

Enfim, "A Vegetariana" é uma leitura impactante que fica na cabeça da gente por um bom tempo depois que terminamos. É desses livros que a gente termina e fica pensando nele por dias. Super recomendo pra quem curte uma leitura profunda e cheia de camadas.
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Karolina 22/03/2024

É um livro perturbador, mas profundo e real. Conta a história de uma mulher que começou a ter pesadelos sangrentos e depois disso, adquire repulsa contra carne. Contudo, acho importante dizer que o livro não trata do vegetarianismo em si, mas sim do que ele significa para a protagonista. No decorrer do livro, entendemos que aquela mulher passou por diversos traumas e abusos, o ato de deixar de comer carne e posteriormente, deixar de se alimentar, é uma súplica da personagem, que não aguenta mais viver e clama por liberdade. O fato de que no livro há três perspectivas diferentes e nenhuma é a da personagem principal pode frustrar os leitores, mas para mim simboliza o silenciamento da protagonista em toda a sua vida. É uma obra impressionante, você com certeza irá ficar chocado e tocado.
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Andrea170 20/03/2024

Opressão
Leitura ao mesmo tempo estranha e perturbadora. Difícil de digerir. A protagonista é oprimida por todos a sia volta e não comer carne, depois não comer nada, é uma tentativa desesperada de ter autonomia pelo menos sobre o própria corpo num processo de desumanização.
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malusguidugli 18/03/2024

Pesado
Achei a proposta do livro bem interessante, mas foi uma leitura muito incômoda pra mim.

São 3 capítulos grandes, cada um sob a perspectiva de um familiar da protagonista, Yeonghye. Nunca temos a visão dela, apenas alguns flashs. Achei interessante, apesar de incômodo, pois mostra como as outras pessoas ditam a vida dela e quem ela é ou deveria ser. As violências que Yeonghye sofre são explícitas e me senti aflita durante toda a leitura.
Apesar de grandes, os capítulos não possuem subdivisões e os tempos se misturam: uma hora estamos lendo o presente e no parágrafo seguinte pode ser algo do passado sendo relatado. Não me lembro de ter lido algo com estrutura semelhante, então me causou um pouco de estranheza.

Não é uma história apenas sobre vegetarianismo/veganismo. Mostra como a mudança de uma mulher em uma sociedade conservadora é vista como absurda e doentia.
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kkkkkaren 16/03/2024

Um livro com a psicologia em foco. Acompanhamos a ?desumanização? da personagem, com todos os traços típicos das dificuldades mentais e sociais que ela enfrente. Ter um pai veterano de guerra trouxe sequelas muito profundas na família.
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Luana 14/03/2024

Desconfortável, nojento e delirante? mas bom.
Bom porquê me fez sentir cada palavra como se aquilo fosse real, e intenso.
Realmente foi uma leitura intensa. Houveram momentos onde eu não queria mais olhar pro livro para conseguir digerir o que eu tinha acabado de ler, e outros momentos onde eu ficava enojada. O que me fez continuar foi a curiosidade, e a forma como os pensamentos da protagonista foram escritos. É uma história intrigante e curiosa.
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Jovana11 12/03/2024

Existe uma vida antes e após ler esse livro.
Cru e angustiante.

É como eu descreveria "A Vegetariana" da autora sul-coreana Han Kang.

A narrativa acompanha a Yeonghye, que para de comer carne devido a sonhos que vem tendo. Porém, apesar da narrativa girar em seu redor, sua trajetória toda é narrada pela perspectiva de familiares e suas respectivas versões dela . Primeiro o marido, depois seu cunhado e então sua irmã.

Na visão do marido ?que para mim foi o ponto alto do livro? podemos ver o começo da mudança de comportamento e a reação dos familiares com essa mudança e diversas vezes podemos ver o descaso da família com suas vontades. É deixado muito claro que todos jogam a culpa de seu definhamento no "vegetarianismo" adotado por Yeonghye, todos aflitos por ela não estar se comportando como a filha e esposa submissa que eles estavam acostumados.

Mesmo que a segunda e a terceira parte tenham me decepcionado, também tiveram seu peso pra eu gostar tanto do livro. A segunda parte causando desconforto pelo tabu e o fetiche e também por mostrando novamente o descaso com os corpos e mentes das mulheres.
Já a terceira parte trás várias reflexões sobre solidão, culpa e papeis na sociedade e, pela primeira vez, uma visão carinhosa sobre a Yeonghye. Sendo reconhecida não como a esposa maçante ou um puro objeto de luxúria, mas um ser vivo e uma pessoa que vale a pena sentir afeto.

Considerações finais.
Não gostei de como tomou o rumo da história, mas achei o livro sensacional. Uma narrativa que mostra uma mulher que se reinventou e se destruiu tentando se desprender do sufocamento. Mostra o peso do patriarcado e uma anulação e repressão bestial.
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Bia Miranda 12/03/2024

Desconfortavelmente brilhante
?A vegetariana? com toda certeza não é um livros para todos. É uma leitura indigesta do início ao fim, em que o leitor sente repulsa, nojo, desconforto e um misto de sentimentos a todo momento, ao mesmo tempo que fica preso na história.

A protagonista Yeonghye paradoxalmente não possui protagonismo em nenhum momento, tanto figurativamente no modo de escrita do livro, visto que sua história ao longo dos três capítulos é contata pela visão de outros (seu marido, seu cunhado e sua irmã), quanto na sua própria vida, onde apenas é um objeto na mão de seus parentes: uma filha indesejada, uma esposa por comodidade e uma cunhada objetificada sexualmente

A escrita de Han Kang é tão perspicaz que você se sente imerso na confusão mental dos personagens, assim como nos faz refletir sobre o triste papel da mulher na sociedade asiática
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Nayara Moraes 11/03/2024

Cirúrgico.
Que livro bom!!! No começo, parece que vai ser só uma crise de identidade, onde o ato de parar de comer carne irá resolver tudo, mas o longo do livro você percebe que essa foi só uma forma de se soltar das amarras familiares e sociais. Tudo o que ela quer é ser livre e achar seu lugar no mundo, porque claramente não é seguindo os passos da sua família.
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Marcia 08/03/2024

Não é sobre não comer carne...
Com este nome, pensei que teria alguma lição sobre não comer carne. Ledo engano.Foi como entrar em um inconsciente paralelo. Tantas questões! Han Kang mete o pé na porta e não tem medo de errar. Cenas fortes. Conflitos em ebulição. Família e loucura. Sexualidade. Uma narrativa psicológica profunda e que me fez pregada no livro. Um dos melhores livros que já li! Se você está preparado, não se arrependerá!
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Cristiane 05/03/2024

A Vegetariana
Yeonghye tem um sonho, um pesadelo que fará com que ela pare de comer carne. Ela não consegue expressar em palavras a razão dela agir assim. Esta decisão afetará o seu casamento com Jeong porque ela sente nojo do cheiro do marido, que continua comendo carne.
Numa tentativa de fazê-la mudar de ideia, sua família (os pais, o irmão e a esposa, a irmã e o esposo) se reúnem na casa nova de sua irmã mais velha e seu pai, a esbofeteia e a obrigada comer carne. Yeonghye corta os pulsos, todos seguem para o hospital, ela é hospitalizada e um dia na clínica ela é flagrada com os seios nus, expostos ao sol no pátio do hospital. Seu marido, Jeong decide pedir o divórcio, faz um tratamento psiquiátrico e vai viver sozinha em uma quitinete.
Seu cunhado, esposo de sua irmã mais velha, fica com uma ideia fixa ao saber que Yeonghye tem uma mancha mongólica nas nádegas. Ele, que é artista plástico, decide convidá-la para posar nua em uma de suas filmagens. Ela aceita. O artista pinta o corpo de Yeonghye e faz a gravação. Sua fixação pela obra de arte, pela cunhada, só aumenta... Yeonghye acredita que as pinturas de alguma forma a protegem dos pesadelos.
O cunhado decide gravar Yeonghye com outro modelo, ele quer filmar os órgãos genitais, a relação sexual... Para Yeonghye, que parece hipnotizada, nada é anormal, para o outro modelo a ação é repugnante.
O cunhado procura uma artista conhecida, pede para ela pintar seu corpo como em seus esboços, vai até a casa de Yeonghye e continua sua gravação, os dois transam, adormecem... Sua esposa, a irmã de Yeonghye chega, assiste a gravação e chama duas ambulâncias.
Yeonghye tenta pular do prédio, é hospitalizada, e continua rejeitando a carne como qualquer tipo de alimento.
Sua irmã, Inhye Kim, acompanha o martírio de Yeonghye, em suas memórias procura o motivo da doença da irmã: o pai agressivo, ter concordado com seu casamento com Jeong, ter saído de casa aos 19 anos e deixado sua irmã com os pais, ter se casado com seu marido? Será que poderia ter impedido que seu pai de esbofetear Yeonghye, poderia ter impedido que Yeonghye pegasse a faca e se cortasse? Em meio a tantas dúvidas, Inhye sofre com dificuldades para dormir e com medo de falhar com a irmã, com seu filho e com ela mesma.
O livro é narrado em primeira pessoa, dividido em três partes: na primeira parte, A Vegetariana, o leitor é apresentado ao drama de Yeonghye pelo ponto de vista de seu marido, um homem que está completamente satisfeito com o casamento e com sua esposa.
A segunda parte: A Mancha Mongólica, o leitor acompanha a relação do cunhado com Yeonghye e sua fixação com a mancha que ela tem. Sua obsessão em realizar um trabalho artístico inédito.
Na terceira parte, Árvores em Chamas, é o momento de Inhye acompanhar o calvário da irmã, e culpar-se pelo destino dela.
Não favoritei, mas é uma obra que atordoa.
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Nahima.Bogado 05/03/2024

Forte e difícil de "digerir"
Minha primeira leitura coreana não poderia ter sido melhor, muito diferente de tudo que já li, a escrita bela e brutal da autora foi um destaque a parte para mim, as sensações de beleza e horror são constantes e se alternam de forma muito peculiar. O livro proporciona uma imersão, sob a perspectiva de terceiros na vida de Yeonghye, uma mulher atormentada por sonhos violentos e que a levaram a renunciar o consumo de carne. Essa aparente simples decisão desencadeia uma série de eventos que revelam uma análise profunda da sociedade e da família, explorando temas como violência, abuso e loucura. Baita livro. 10/10.

“De repente, se deu conta de que nunca tinha vivido e ficou surpresa. Era verdade. Não tinha vivido de fato. Desde o tempo remoto da infância, tudo o que ela fizera foi aguentar.”
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SóFis 04/03/2024

Ok..?
Após ler algumas resenhas (e mais tarde vou assistir algumas pelo YouTube) eu acho que entendi o que a história estava tentando me passar, mas o último capítulo ainda é um mistério completo pra mim. Eu realmente não esperava algo tão complexo e que me sugasse tanto para dentro da história. Preciso refletir durante alguns dias sobre essa leitura, então talvez eu atualize essa resenha.
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