Natalia331 28/02/2023
"Não tomado, mas, sim, doado"
Está aí um livro com um mix de emoções, porque eu queria chorar, gritar, rir e até lançar discursos motivacionais, mas a clássica foi: emocionar.
Livros de guerra já tem o meu coração e sempre tento ver novas obras a respeito disso, pensei que veria neste livro uma história sólida de Primeira Guerra Mundial e de luto apenas. Entretanto, meus amigos, nunca me senti tão feliz em estar errada!
Essa obra já me conquistou quando logo mencionou sobre os trâmites legais e sobre as Convenções Internacionais, logo eu, a aluna que estava prestes a fazer a OAB. Foi um deleite maravilhoso!
Além de, óbvio, mostrar de uma forma crua um pouco do que o povo sofre por imbecilidade dis chefes. De que não se trata de números ou inimigos, mas de pessoas com vidas tiradas e usadas pelo "bem da nação".
Intercalar a história com o presente e o desenrolar do quadro foi uma excelente ideia, pois fez com que a gente sentisse cada angústia de saber com a Liv as coisas "possivelmente" sofridas da Sophie.
Este livro tem cenas que eu as considerado pesadas e incômodas, mas na precisão, pois "são tempos difíceis", e mostra ao leitor um pouco do que acontecia naquela época. Todavia, e com muita felicidade eu digo isso, tem cenas leves, descontraídas e um romance que a gente quer por unhas e dentes que aconteça.
Ficou famoso, pra mim, esse livro pelo incômodo angustiante e por muita raiva passada nos primeiros capítulos para chegar em um final que aquece e muito o coração.