A Loba Vermelha

A Loba Vermelha Liza Marklund




Resenhas - A Loba Vermelha


7 encontrados | exibindo 1 a 7


LucAlio.CAmara 20/10/2021

A Loba vermelha
Gênero suspense.

Um livro que prende atenção, pois vai direto ao assunto. Annika, a protagonista é uma jornalista investigativa independente que pega um caso de 30 anos atrás sobre terrorismos e politicagem. Annika é bastante corajosa e habilidosa. Annika é traída pelo seu marido no entanto rola umas cenas hot no meio disso tudo, mas ela consegue salvar seu casamento de forma que vira o jogo. Achei interessante que a narrativa tem uma pegada toda jornalística. Creio que é bem interessante pra quem esteja cursando Comunicação Social e Jornalismo.
comentários(0)comente



Nina Rosa 24/01/2021

Bom... levei quase um ano para terminar essa leitura, confesso que o livro não me cativou tanto, não consegui me prender aos personagens e a história de imediato, até por ser um livro sueco e por envolver muito o tema politico (tema do qual não sou tão fã). A estória começou a me interessar de verdade na metade do livro, quando as coisas começam a acontecer, fiquei muito curiosa para descobrir o desenrolar do mistério e admito que me surpreendi bastante com o desfecho que levou. Quanto ao final tbm não gostei, achei que a protagonista aceitou muito de boa o que sofreu por parte do marido, não sei pq a autora incrementou a vida pessoal da protagonista secundária se não teve o trabalho de se aprofundar nela e nem de dar um fim mais convincente para a Anne. De resto foi uma leitura mediana, detestei alguns pontos, porém gostei D+ de outros, a exemplo dos ataques de pânico da Annika, senti que eles foram bem narrados que quase pude compartilhar o que ela sentia quando estava passando por eles, a autora soube trabalhar bem esse ponto.

Encerro com essa frase do livro "— Você não pode ser amado por todo mundo — dizia ela — É melhor defender aquilo em que acredita do que tentar agradar a todos."
comentários(0)comente



Andressa S. 10/12/2020

Thriller Nórdico é tão bom que eu tenho vontade de resenhar e chorar de emoção.

Quando eu comecei a leitura pensei: ?Meu Deus, não to entendendo nada!? Cheguei aos 20% da leitura e eu estava mais perdida que criança no aniversário do Guanabara. Mas querem saber um segredo? Se você está lendo um Thriller e não está entendendo nada no inicio, amigos, esse Thriller vai te fazer suar de nervoso e felicidade, garanto, liguem para o SAC da Vênus se não for assim (mas falem com a Fran, porque vocês sabem, odeio uma polêmica kkkk).

Em ?A Loba Vermelha? somos lançados em uma narrativa em terceira pessoa não só boa, mas ALUCINANTE... Alucinante de verdade, você ta ouvindo a história da Annika, e do nada vem o Thomas e do nada a Anne (que na minha opinião é tão desnecessária quanto Nutella no pão), e a história vai acontecendo e você enlouquecido tentando juntar os fatos... MARAVILHOSO!

Temos um Thriller policial chique, chique de doer os olhos, estamos falando de uma história política, sobre corrupção e terrorismo, sim senhores, TERRORISMO, socorro, to passando mal.

Primeiro que ver a evolução da Annika como profissional e mulher é sensacional, é uma grande pena que ela seja meio tonta em relação ao marido, porque amiga do céu, se sou eu jogo esse homem no mar. De toda sorte, o desenrolar da história é uma obra de arte, com um fim tão impecável que eu fiquei: LIZA MARKLUND, VOCE ME FAZ UM SEGUNDO LIVRO PORQUE EU TO MORRENDO.

Se eu hoje fosse indicar um dos melhores Thrillers que li esse ano, sem dúvida, seria ?A loba vermelha? se você é fã do gênero e não leu esse livro corre agora e vai procurar, porque é um livrão, sem nenhum exagero. Se você não é fã do gênero e quer abrir seu coração para esse mundo de suspense, ta esperando o que? Vai logo, lê e quero ver escândalo aqui dizendo que amou!

Um livro incrível, com personagens bem construídos, exceto a ?Anne desnecessária?, finalmente um livro para dar alivio a minha série de frustrações, Amém amigos, Amém!
Nina Rosa 24/01/2021minha estante
Vc ressaltou os mesmos pontos que eu não gostei, o fato da Annika ter aceitado o que ela passou do Thomas de maneira muito fácil e da parte sem nexo da Anne Snapphane. Mas tbm vc gostou bem mais do livro do que eu rsrsrsr




Cassia 10/01/2019

Não é um livro de todo ruim, mas não entrega o que promete
Um repórter morreu após ser atropelado, num acidente que ninguém conseguiu ver. Anikka Bengtzon, uma repórter que estava justamente indo entrevistar este colega, decide investigar a história e, aos poucos, vai descobrindo que há muita coisa pesada relacionada a este evento, principalmente uma série de crimes cometidos por um serial killer. Ao mesmo tempo em que lida com a investigação, tem que lidar com dilemas pessoais envolvendo a si mesma e as pessoas com quem convive e trabalha.

Este é um livro escrito pela escritora sueca Liza Marklund. E, como é típico dos livros de autores suecos que têm sido lançados no mercado nos últimos anos, os personagens têm personalidades complexas, e padecem de dilemas e dúvidas pesados. Esse é um dos traços que me faz gostar dessa literatura sueca: os personagens não são super-heróis indestrutíveis, que salvam o mundo e não ficam com um fio de cabelo fora do lugar - ao contrário, são pessoas que fazem ao seu melhor enquanto se preocupam com os boletos para pagar, o relacionamento amoroso enfrentando dificuldades, entre outras coisas do tipo.

Ao mesmo tempo em que esse é um ponto legal da história, ao mesmo tempo, é seu ponto mais fraco: o romance não diz exatamente a que veio.

Começa como um romance de suspense, mistério e investigação. Depois, somos apresentados a dificuldades enfrentadas por Annika após um evento forte que marcou sua vida. Depois, passa para os problemas de seus amigos e colegas de trabalho. Aí, retoma a investigação, seguido da retomada do drama humano – e por aí vai.

Isso não seria um problema se a escritora não usasse uma mão tão pesada. Querendo dar mais profundidade e dimensionalidade a seus personagens, por vezes ela pesa demais na mão, por vezes dando à narrativa uma pegada tediosa e dispersiva. Tem momentos em que os dramas de Annika e Cia se tornam tão grandes que, quando ela resolve retomar a investigação, fica na gente a sensação de “Ah, é mesmo! Ela estava investigando um crime!”. E momentos em que, quando você está completamente envolvido pela investigação, esperando qual vai ser a próxima reviravolta, recai num drama que não consegue te fazer simpatizar com ele. Sim, porque Annika não é dessas personagens que vai te cativando logo de cara, custa um pouco a simpatizar com ela.

Isso fica muito evidente na parte final do romance, onde esperamos uma conclusão, e várias coisas que foram aparecendo ao longo de toda obra ou se fecham de qualquer jeito, ou ficam em aberto, mas de modo desleixado ou apressado, meio que dando a impressão de que a própria autora já estava cansada da história.

Não é um livro de todo ruim, mas não entrega tudo o que promete (pelo menos, para quem é fã de narrativas mais tradicionais e mais “retas”). É uma leitura a ser feita sem muita expectativa.
comentários(0)comente



Silvia.Souza 15/07/2018

Bom livro...
A história é bem complexa e as vezes de difícil entendimento com toda a narração da política do país. Na verdade, apesar de ser um livro independente, pelo menos para mim, fez muita falta não ter lido o livro que narra o episódio de Annika com o Bombardeiro. Acredito que explicaria muito sobre o comportamento não só de Annika, mas de outros personagens também. Annika é uma personagem que demorei um pouco para gostar. Mas ela acabou me conquistando por sua força e também pelo fato de ser uma mãe tão maravilhosa.
comentários(0)comente



Jansen 28/02/2015

Meio arrastado
Razoável. Tenho gostado das tramas policiais nórdicas. Esta trata também, mais de leve, de terrorismo. Tenho observado uma mania dos escritores de escreverem mais do que deveriam. Ficamos cansados e distraídos quando começam a andar por uma rua, no fim do mundo e explicando todas as esquinas, curvas, construções etc. Normalmente são dispensáveis e neutras em relação à novela. Prefiro os mais sintéticos.
comentários(0)comente



Blog MDL 25/06/2014

Annika Bengtzon é uma jornalista conhecida por ir sempre até o fim quando se propõe a fazer alguma coisa. Por ter passado por uma situação traumática recentemente e por ter ajudado a colocar o jornal nos holofotes da mídia internacional, seu chefe lhe deu liberdade para que ela escrevesse sobre aquilo que ela quisesse e ela estava determinada a transformar o jornal em uma ferramenta para fazer da verdade uma realidade ao alcance de todos. E é através desse ideal que ela inicia uma investigação para entender melhor o que aconteceu em um evento doloroso ocorrido no seu país e que até então estava encoberto por pessoas influentes.

No entanto, quando um jornalista é morto e outros assassinatos o sucedem, ela nota que algo a mais está acontecendo e pode estar ligado de alguma forma ao terrorismo cometido tantas décadas antes. Se empenhando cada vez mais em cobrir essa matéria, os fantasmas que a perseguem, começam a fazer com que ela seja desacreditada no trabalho e posta de lado pelo seu marido que a cada dia parece passar mais tempo no escritório. Vivendo um inferno pessoal e profissional, Annika tenta não se deixar abalar, mesmo quando sua vontade é sucumbir às vozes que clamam por ela.

“A Loba Vermelha” é definitivamente um livro de contrastes e contradições. Com muita melodia fornecida na disposição de suas palavras e frases de efeito impactantes, ele possui também um texto fluido que impulsiona o leitor a ler uma e outra página mesmo quando não há nenhum grande acontecimento ocorrendo. Entretanto, durante todo o tempo em que estive lendo e observando o desenrolar dos fatos da história, automaticamente fui listando várias coisas que me desagradavam na construção realizada pela autora Liza Marklund mesmo quando a narrativa era agradável.

Sendo bem sincera, nenhuma delas me incomodou tanto quanto a falta de uma boa resolução para o problema que a protagonista estava tendo com o seu marido. Como mulher, não achei nenhum pouco crível a maneira como a problemática foi abordada, muito menos o modo passivo com a qual a Annika reagiu diante da situação e o súbito arrependimento que o seu marido teve nos quarenta e cinco do segundo do tempo. Sei que por fazer parte de uma série, a autora ainda abordará nos próximos livros mais questões pessoais da protagonista, mas acho que nas suas páginas cabia muito bem uma boa conversa de casal onde ambos colocassem às claras seus sentimentos, pensamentos, indecisões e qualquer outra coisa que tivesse tornando essa relação tão conflituosa.

Talvez por já estar tão desgostosa com essa postura da autora, maximizei ainda mais os outros pontos que me irritaram na construção do seu enredo, pois não contente em deixar de explanar melhor esse ponto da vida da personagem, a autora ainda deu a ela uma mente livre de culpas por não pensar tanto nos seus filhos ao se expor a perigos letais, bem como, a dotou de um senso dedutivo digno de Sherlock Holmes. Sobre esse último ponto, posso dizer que fiquei completamente estarrecida com a quantidade de vezes em que Annika conseguiu transformar uma simples palavra em uma informação de suma importância para a investigação que ela estava fazendo acerca de um ato terrorista no seu país e em como ela convenientemente acertava a maioria dos seus palpites e conseguia extrair informação de todas as fontes que ela procurava.

É certo que jornalistas têm uma rede de contatos absurdamente grande, mas eu nunca vi na vida pessoas tão dispostas a falar com a imprensa depois de passar por uma situação difícil como em “A Loba Vermelha”. Além disso, ainda tive certa dificuldade em entender qual a importância de alguns personagens e o peso de alguns acontecimentos para a história como um todo. Isso nunca havia acontecido comigo antes em se tratando de uma série policial, mas com Annika Bengtzon fez falta ler os livros antecessores da série para não só entender quem é quem na trama, como também, para entender a própria mente da protagonista que a maior parte do tempo possui ares de louca.

Diante de tantos problemas que tive com a construção e a exposição da história, foi com certo alívio que acompanhei os pormenores do caso que Annika estava investigando. Pois começando como quem não quer nada com um artigo para reavivar a memória dos leitores do jornal sobre a explosão de um avião em uma base militar ocorrido há alguns anos, logo a jornalista se depara com informações que a colocam na pista de um serial killer que tem uma ligação muito forte com esse acontecimento.

Dessa forma, o leitor logo é sugado para dentro de uma história complexa que mistura duas épocas distintas através de uma narrativa quase poética. Por ser narrado em terceira pessoa, é possível ter uma melhor noção dos sentimentos de alguns dos envolvidos – mesmo que ilusoriamente – e isso acaba dando um vislumbre muito bacana sobre política, corrupção e terrorismo em um país com uma cultura bem distinta da nossa, mas que também sofre o mal de ser vítima do jogo de interesses daqueles que estão no poder. E foi por gostar tanto do tema que a autora abordou que não pude deixar de ansiar por continuar acompanhando as jornadas da personagem e o desenvolvimento de sua vida pessoal. Só espero que nos demais livros da série (que somam o total de nove volumes), a autora tenha conseguido conduzir melhor o leitor por entre o estranho labirinto que é a mente e a vida da jornalista Annika Bengtzon.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/06/resenha-loba-vermelha-por-liza-marklund.html
comentários(0)comente



7 encontrados | exibindo 1 a 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR