Resenhas - Pulp

Julia.Carregal 10/03/2024

Bom?
?A porta se abriu. Um corpo enorme bloqueava a luz. Um macaco com um charuto de um terno rosa claro. Estava acompanhado de dois macacos menores?

dzlorean 03/03/2024

No começo eu não entendi quase nada e no final parecia que eu tava no começo.
Mas brincadeiras à parte, foi meu primeiro contato com o autor e definitivamente me deixou curiosa pra conhecer sobre a história dele. Uma obra divertida e reflexiva ao mesmo tempo. Muito bacaninha.

veneza. 24/02/2024

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Charles Bukowski! essa foi a minha primeira leitura sobre o homem, o primeiro contato na verdade. em poucos capítulos pude entender seu jeito de achar graça no sério e no sexual. suas piadas de baixo calão me tiraram algumas risadas e em alguns momentos do livro "Pulp" pude arregalar os olhos com o quão safado esse Nicky Belane era, mas engraçado. a leitura foi muito fácil de se entender e pegar noção do que estava acontecendo, a história é complicada e divertida, o que torna tudo mais legal. não vejo a hora de conhecer suas outras obras.

Renato 05/01/2024

Que livro.
Fazia tanto tempo que eu não me prendia a um livro. Livro muito bom, engraçado, meio confuso as vezes(quase todo livro

Gostei muito, as críticas e o final também é bizarro de bom.

Vou ler mais livros do autor.

arcaneduke 14/12/2023

Um velho pervertido e alcoólatra(mas genial do seu jeito)
Bukowski representa o resquício do que temos de uma literatura sem pudor, sem tentar agradar a todos, muito pelo contrário, ele desagrada a grande maioria. Uma leitura repleta de eventos descritos da forma mais suja possível, com um personagem principal que consegue ao mesmo tempo ser um babaca em todos os momentos possíveis mas que representa uma fagulha do que seria a bondade de um homem desajustado.
Diversas metáforas ao longo do livro criam a ideia de um sentido no fim de tanta loucura e refletem as angústias e críticas de Bukowski ao mundo e principalmente às pessoas(que nunca são encaradas de forma positiva mas sempre com receio e negativismo).
De forma geral, é uma leitura muito fluida que acaba criando um ritmo desenfreado de caos e violência das mais diversas formas, porém, as pontas se amarram de forma muito brusca e acabam por ser soldadas com urgência(devido a condição do autor, que queria acabar a obra antes de não poder mais fazer-la).

Maria.Luiza 22/11/2023

Leitura rápida e uma história muito mais que louca
Esse foi meu primeiro livro do senhor bukowski. Não sei se foi a melhor escolha. Masss agora já foi. Um livro com uma história pra mais de louca que vc não entende até o final. O escritor é ácido e extremamente crítico. Existe machismo sim...masss eu achei bem interessante as personagens femininas e o poder que elas existem.

LP 25/10/2023

Cru e intenso
O estilo intenso e direto de Bukowski aparece a cada linha de Pulp. Somos levados ao mundo de Nick Belane de forma crua e seca, logo já estamos à volta dos casos estranhos e personagens intrigantes que o detetive se depara, como a bela Senhora Morte. A escrita fluida e visceral prende o leitor página a página.

Claudia 01/10/2023

Sinceramente eu gostei!
É uma história fantasiosa, realista, desconfortável ? diferente.
Foi uma leitura diferente.

chiquexyk 27/09/2023

Comédia mal feita
Esse livro parece o sonho de um velho tarado e alcoólatra que dormiu no chão com a mão no saco depois de bater na esposa

Obs: não foi um elogio

João 06/09/2023

A busca pelo pardal vermelho
"Pulp" mostra as entranhas de uma Hollywood decadente, temperada com uma pegada ?noir? e sombria. Acompanhando as peripécias de Nicky Belane, um detetive particular alcoólatra, viciado em apostas (como todo bom romance do velho safado), em busca de um último caso, que se envolve em casos cada vez mais grotescos, exagerados e desconexos.

A acidez no estilo de Buk se faz presente. É sempre bom beber desta fonte. O humor, sarcasmo, sátira e ironia do velho safado são impagáveis. A futilidade da vida, decadência e sua insignificância são tratadas de uma maneira cômica e com humor (ácido). O velho sempre traz um olhar mais marginal e racional sobre assuntos que são tratados como tabu, evitando-se assim, polêmicas desnecessárias.

Embora, nesta obra, não estivesse acompanhando o cotidiano do Sr. Chinaski, ela reflete o estilo e a visão mordaz enxergar a vida do saudoso velho safado.

Rita 05/08/2023

O autor tenta levar-nos para reflexões existencialistas com várias metáforas, mas não chega nem perto de o conseguir. Ele cria situações confusas para mostrar o aspeto da vida moderna e efémera que levamos, no entanto não teve o efeito que pretendia, pelo menos para mim. É tudo muito caricato, é simplesmente uma comédia mal feita.

Ray 15/07/2023

Quase não terminava
15/07/2023
Um dos livros dele que eu mais demorei.
Enrolei bastante pra terminar e ele nem é tão longo.

Franco 10/07/2023

Ou sobre o absurdo da correria sem sentido.
Enredo:

Nick Belane é um detetive particular de meia idade e desbocado que recebe desde casos corriqueiros - como de um marido que suspeita da fidelidade da mulher - até os mais incomuns - ajudar um sujeito enfeitiçado por uma alienígena. E na correria diária para encerrar os casos de seus clientes, saca sua pistola, dá socos, bebe algumas - muitas - doses de uísque e filosofa sobre a vazia experiência de estar vivo.

(possíveis) pontos positivos:

- trama rápida e dinâmica em estilo policial;
- linguagem direta e sem firulas, mesmo nos momentos filosóficos;
- toques de ficção científica e fantasia;
- humor sarcástico sobre a vida numa sociedade de consumo;
- tiradas filosóficas engrossando o caldo de uma história detetivesca.

(possíveis) pontos negativos:

- frases curtas e sucessivas tornando a leitura truncada;
- diálogos cansativos com tantos "disse", "disse o outro" e variantes repetitivas;
- pouco aprofundamento nos personagens, tornando difícil entender plenamente as idas e vindas, especialmente do protagonista;
- o sentido das coisas escapa pela descrição seca demais (o que talvez seja a intenção do autor, né).

o que mais impressionou:

não obstante o humor ácido e a trama aventureira, o destaque fica com os momentos reflexivos do protagonista, quando olha para o absurdo da vida e constata que é isso mesmo e só: um absurdo (e sem sentido). São trechos curtos, pouquíssimas linhas, mas que acertam o leitor em cheio (e em especial porque surgem de surpresa no meio de uma história que é basicamente policial no melhor estilo filme B dos anos 80).

luadepaginas 18/04/2023

Bukowski mais uma vez me salvou de uma ressaca literária gigantesca. Aqui temos um Buk no fim de sua carreira, maduro e pistola como só ele soube ser.

Gi Santos 09/04/2023

Esse é o livro mais "viajado" do Bukowski, bem mais fantasioso e irreal que os anteriores, mas gosto do humor irreverente que ele emprega na escrita.