Tabuleiro dos Deuses

Tabuleiro dos Deuses Richelle Mead




Resenhas - Tabuleiro dos Deuses


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Lina DC 08/02/2014

"Tabuleiro dos Deuses" é o primeiro livro da série "Era do X" da autora Richelle Mead voltada para um público mais adulto e tem todos os elementos necessários para se tornar uma das séries favoritas dos leitores.
A República Unida da América do Norte (RUAN) é o local onde todos querem estar, pois é o modelo de perfeição da sociedade. Há um tempo atrás ocorreu o que ficou conhecido como "Era do Declínio" que está relacionado com a genética e características físicas das pessoas. Após a implementação da RUAN, algumas regras foram estabelecidas, dividindo os cidadãos e até mesmo os pretorianos (super soldados da República) em coortes ou classes. A entrada para a RUAN é controlada, impedindo aquelas pessoas que vivem nas províncias (qualquer lugar fora da República) de entrar sem autorização.
Mae é uma pretoriana de 28 anos que evita demonstrar qualquer emoção, a não ser na presença de seus dois melhores amigos Dag e Val (dois personagens hilários que surpreendem o leitor nas suas curtas aparições), que também são soldados da mesma coorte que Mae. Os soldados recebem um implante que controla o envio de hormônios, tornando-os super soldados. Mas existe algo em Mae que a torna peculiar. Não é apenas a sua beleza que chega a perfeição ou a sua habilidade de luta incomum, existe algo "mais". Mae é uma personagem enigmática e ao mesmo tempo carismática. O leitor consegue enxergar através de sua "máscara" de indiferença e observa uma mulher que é frágil e delicada, que teve uma vida difícil do ponto de vista emocional. Quando um incidente ocorre envolvendo Mae, uma pretoriana da corte vermelha em um enterro de Porfirio, um pretoriano da coorte indigo, ela é enviada para uma missão no Panamá (uma das províncias).

"Eu sou um soldado da República. Não sirvo à minha vontade, mas à de meu país. Sou sua ferramenta e me alegro em da a vida para proteger a glória desta nação". (p. 09)

É no Panamá que ela irá encontrar Justin, "o misterioso gemano exilado". Justin é um homem com seus 30 anos, extremamente bonito e que sabe usar seu charme para conseguir o que quer. O motivo de seu exílio é um mistério que percorre quase que o livro todo, sendo esclarecido diante de alguns acontecimentos próximo ao final. É um homem inteligente e perspicaz que vive tendo alguns debates internos com Horatio e Magnus, que a todo momento lembram Justin do seu "acordo". Quando crimes misteriosos são cometidos na RUAN, a República precisa do olhar observador de Justin, que terá como guarda-costas a Mae e trará para a República a Tessa, uma jovem adolescente de família tradicional no Panamá que também é muito inteligente e perspicaz.
A história do primeiro livro envolve principalmente esses três personagens: Mae, Justin e Tessa e as pessoas que são próximas a eles. Conforme Mae e Justin vão investigando os crimes, descobertas surpreendentes vão sendo realizadas. Essas descobertas vão contra o que a RUAN prega e os valores de seus cidadãos e soldados.
Vários outros personagem possuem um papel fundamental no desenrolar da história, como a Cynthia, o Geraki e Lucian Darling. Cada um deles traz um ponto de vista diferente e mostra uma nova faceta das regras da RUAN.
Narrada em terceira pessoa, a trama mistura elementos que inicialmente parecem desconexos, como a importância da genética da população e a existência de deuses que buscam conectar-se com determinadas pessoas. Por se tratar de uma série mais adulta, temos em alguns momentos linguagem forte, cenas de sexo e abuso de substâncias. Os defeitos dos personagens são destacados, permitindo a identificação do leitor com o lado humano dos protagonistas.

"A Ranu responsabilizava três coisas pelo Declínio: a manipulação biológica, a religião e o separatismo cultural". (p. 147)

Uma história complexa, com personagens marcantes e carismáticos e elementos de prender o fôlego. A capa chama a atenção e a modelo possuí as características nórdicas da Mae. O livro ainda conta com um Glossário que auxilia no entendimento de alguns termos exclusivos desse novo mundo da Richelle Mead.


"...Nós somos peças de um tabuleiro, Dr. March, e alguns de nós são mais poderosos que outros. Você. Eu. Ela. Somos nós que os deuses querem. É por nós que eles estão lutando..." (p. 405)


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Ratinha de Biblioteca 17/11/2020

Rick Riordan com cenas quentes
Fãs de Rick Riordan e sua narrativa de Fantasia misturada com Mitologia podem gostar desse livro. No entanto, este possui cenas de sexo, discussões religiosas, sobre liberdade de expressão e poder da mídia, controle de natalidade, política, migração e outros temas espinhosos como drogas e estimulantes. Não é uma narrativa ágil e este é só o primeiro da série. Ainda que tenha seu enredo encerrado aqui, algumas pontinhas ficam "soltas" para a continuação.
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Lu 15/04/2014

Não estranhe essa resenha. É a primeira vez que dou 3 estrelas para um livro da Richelle Mead. E ela é uma das minhas autoras favoritas. Adoro seus personagens, seu humor sarcástico e bons diálogos. Então, você pode imaginar como eu quase fui praticamente valsando com o seu livro novo em direção ao caixa.

Eu acho que a falha da Richelle foi passar do fantástico para o gênero da ficção científica, o que geralmente não é fácil. Apesar de serem "gêneros irmãos", por assim dizer, a ficção científica é ligeiramente mais complexa. E a impressão que eu tive foi que a Richelle trabalhou com elementos demais: castas, futuro, deuses, etnias... eu passei boa parte do tempo perdida com todos esses dados. Tentando imaginar sua versão dos Estados Unidos na minha cabeça.

Outro detalhe que me incomodou bastante, até mais que a mitologia, foi a construção dos protagonistas. Justin, Mae e Tessa parecem versões crescidas de Adrian, Sydney e Jill, que são ótimos personagens. Mas ficou uma sensação de repetition um pouco desagradável na boca. Principalmente Justin. Acho que consigo entender Adrian melhor. Ele tem 20 e poucos anos e parto do princípio de que ele faz besteira como os garotos de sua idade fazem. Justin? Eu o achei meio decadente, quase patético.E não cheguei a perceber sua genialidade. Richelle faria bem em assistir a uns capítulos de Sherlocke.

O caso em si é legal, mas fica um tanto perdido no meio de todos os elementos da mitologia e das confusões dos personagens.

A sensação no final foi de que eu li um livro confuso, mas com potencial para ser uma série bacana. Pretendo comprar o próximo livro, esperando por um maior amadurecimento dos personagens e da história.

Recomendo pela curiosidade e por ser mais um livro da Richelle, mas com o alerta de que, na minha opinião, não é o melhor trabalho dela.

Cris 12/04/2015minha estante
Concordo, ótima resenha Lu!


Lu 03/05/2015minha estante
Obrigada, Cris!




Renata 01/09/2022

DELICIOSO
Esse livro foi delicioso de ler, imersivo, empolgante. Amei os dois protagonistas e toda a aventura q viveram. Não conseguia parar de ler. Ele seria uma trilogia, mas o segundo nem foi traduzido para o português, o q é uma pena. Mesmo assim vale a pena, e o gancho do final não estraga de jeito nenhum a leitura
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Livy 07/09/2014

Adorei cada detalhe da trama!
Tabuleiro dos Deuses é o primeiro livro da série A Era de X. E já é a terceira série adulta da autora Richelle Mead. Aliás fiquei pensando em termos ou palavras para tentar definir o livro e a primeira coisa que me vem à cabeça é: o livro é sombrio com uma atmosfera bem dark. E não para por aí não! A história é bem original, os personagens são cativantes e sexy's. Eu consideraria o livro como uma distopia adulta, pois a autora cria um mundo totalmente novo, com uma sociedade ressurgida das cinzas (ou melhor, da doença Mefistófeles), mas é muito mais do que isso. A verdade é que Richelle Mead vai muito além do padrão já batido e conhecido dos distópicos, juntando uma sociedade e culturas totalmente inovadoras com um enredo de tirar o fôlego e prender a atenção até a última linha.

Não tenho parâmetros para comparar as outras séries da autora, Bloodlines e Academia de Vampiros com A Era de X. Assim como não tenho como comparar narrativa, história ou outros elementos e dizer se a autora se superou ou não em criatividade e desenvolvimento. Mas o que posso dizer é que para os padrões de tantas outras séries conhecidas, e pelo que esperava de Tabuleiro dos Deuses, me surpreendi e muito!

Justin March é um bom exemplo de que o inevitável é mais crível. Banido da RANU por motivos misteriosos, o ex-servidor (funcionários da Segurança Interna do governo que investigam grupos religiosos) vive exilado no Panamá, uma das províncias. Neste país perigoso, cheio de irregularidades, armas e muitas nuances sociais, Justin se vê desiludido de tudo mais. Mas ainda guarda muito de seu carisma e sagacidade (além de uma beleza que deixa as mulheres loucas). Mae, integrante de uma coorte pretoriana (pretorianos são supersoldados e tem um implante que aumenta o neurotransmissor que estiver sendo produzido no corpo, estimulando as emoções ao extremo, o que é muito útil durante uma luta), vai perceber muito bem isso, quando perde sua farda por perder a cabeça em um velório, e é submetida a uma missão um tanto suspeita: tem que ir até o Panamá e entregar um recado para o dr. March. O que a perigosa, bela e letal pretoriana não esperava é cair nos encantamentos de March e se ver envolvida em uma missão maluca, onde o ex-servidor é aceito novamente na sociedade de RANU, para que possa solucionar estranhos assassinatos envolvendo uma seita religiosa desconhecida. Pois somente March teria as habilidades e a mente tão brilhante para solucionar um caso tão medonho. Ele tem a capacidade de ver além, sabendo observar muito bem pessoas e ambientes, e nada foge de sua percepção.

Em primeiro lugar eu fiquei encantadíssima com a sociedade que Richelle criou, e fiquei admirada com sua imensa criatividade! Me fez crer realmente em tudo o que ela propôs! Muitos elementos são conhecidos de nossa própria sociedade e cultura atual, mas a verdade é que ela começou tudo do zero. A partir de uma doença chamada Mefistófeles que afetou toda a população mundial, e onde a Era do Declínio teve início; até Era da Renovação e o ressurgimento de uma nação renovada e forte, que deu a volta por cima. As divisões de território, de cultura, de países, é tudo tão bem delineado que a autora nem precisou usar artifícios como mapas para me fazer visualizar o que tinha em mente. A narrativa é tão cheia de minucias, que é impossível não se sentir como parte integrante desta aventura.

Tabuleiro dos Deuses tem uma história complexa, mas muito fácil de entender. O que mais chama a atenção são realmente os detalhes e como tudo se encaixa perfeitamente nesta sociedade tão controlada. Na verdade ficaria bem extenso e complexo eu detalhar aqui todos os pormenores, divisões, características de cada país, casta, coortes ou qualquer outro tipo de informação. Na verdade Tabuleiro dos Deuses é um livro para se apreciar em cada linha, em cada palavra nova, em cada personagem.

Mas há diversas coisas que posso citar. A RANU (República da América do Norte Unida), por exemplo, só se tornou forte e se reestruturou após o Declínio, pois tomou uma série de providências para controlar a população e a cultura do país. Com tecnologia de ponta, e uma sociedade totalmente voltada para o humano e não para o divino, a verdade é que todo o povo crê com todas as suas forças de que o humano sim tem poder, tem lugar em um mundo já descrente de qualquer religião. Outros fatores como o controle de natalidade, o controle de herança genética (principalmente para evitar a doença de Caim, onde há uma série de complicações físicas e estéticas), chips de identificação em cada cidadão (que está ligado ao DNA de cada indivíduo, com informações básicas sobre o mesmo, e também para supervisionar seus movimentos) são incríveis!

O interessante é que, de toda e qualquer forma, o que prevalece é o total controle do ser humano! O ponto forte do livro é a opressão religiosa! Isto fica bem claro não somente pelos Servidores, mas também pela própria descrença no divino, em deuses, etc. Mas a verdade é que o controle sobre suas vidas não está em um país governado com mãos de ferro ou com forças especiais fortemente controladoras, mas sim em algo muito mais esvanecente! Seriam todos eles peças de um imenso tabuleiro, estando nas mãos de deuses desconhecidos?

Adorei cada detalhe da trama! Fiquei muito envolvida com toda esta rica história, com seus personagens e seus dramas, com suas nuances! Ação, sensualidade, aventura, diálogos inteligentes, cenas de tirar o fôlego, e... nem tenho palavras para descrever mais! Fiquei bastante admirada com a inteligência da narrativa de Richelle e como ela liga cada personagem, lugar, acontecimento, etc. Não há pontas soltas, enganos ou ilusões. Cada coisa está devidamente em seu lugar! Realmente uma trama fascinante! Fora que, as surpresas são muitas, e o final me faz ansiar imensamente pela continuação.

A resenha se estenderia e ficaria ainda maior e eu não conseguiria dizer ou mostrar tudo aquilo que o livro nos traz, e a grandeza que promete. É impossível não se ver mergulhando na atmosfera forte, sinistra e sombria da história e dos personagens (todos eles, mas principalmente Justin e Mae). A verdade é uma só, este é um livro que me pegou de surpresa, e me agradou muito. Tem tudo aquilo que a autora promete, e muito mais! Sem dúvida alguma vale muito a pena ler!


site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Leitora Viciada 02/03/2014

Adorei o livro e a resenha ficou longa, pois minha intenção é apresentar um pouco o mundo criado pela autora (sem spoilers) e mostrar tanto o lado da ficção científica quanto o lado sobrenatural e mágico do livro. Classifico-o como fantasia urbana futurística.
A autora atingiu o equilíbrio ideal do fantástico e do tecnológico através de uma escrita madura. Não necessariamente é um livro sério ou para adultos, não. Mas é necessária certa maturidade para ler, compreender e se fixar na mitologia de A Era de X.
Genética. Magia. Política. Sexo. Intrigas. Ação. Mistério. E muitos detalhes que não podem passar despercebidos pelo leitor. Espero que eu possa mostrar como é a ambientação e a temática do livro. Mergulhei nesse mundo bem-estruturado e espero que gostem da minha indicação.

A narrativa é em terceira pessoa e os trinta e sete capítulos são de média extensão. Possuem títulos e nesse caso eu preferia que não tivessem, pois queria mistério total antes de começar um novo capítulo.
Os pontos de vista são modificados o tempo inteiro, dando dinamismo à narrativa, sempre dividindo o foco entre os protagonistas Mae e Justin. Acompanhamos os pensamentos, opiniões e sentimentos de cada um. Ás vezes um capítulo termina e outro começa com uma (super) rápida retrospectiva de um último acontecimento, sob uma nova visão.
As cenas de ação são cheias de energia; as de sexo são vigorosas; e as sobrenaturais ricas.
É um livro complexo e criativo. Começa lento e estranho, porque o leitor precisa se ambientar, conhecer como tudo funciona, da política à vida social. Como é esse futuro exótico? Pensei que seria uma leitura maçante e entediante, à princípio. Logo me prendi a história e ao mundo. A escrita da autora me envolveu e cada cena era processada em minha mente como um filme.
Não sei se todo tipo de leitor curte histórias que necessitam de um tanto de esforço mental inicial.

A capa de Tabuleiro dos Deuses, primeiro livro da série da Richelle Mead A Era de X traz um rosto calmo, frio e sensual que transmite uma impressão extravagante. É a protagonista Mae, linda castal pretoriana que sempre controla suas emoções, mesmo possuindo um chip no organismo que a transforma em uma máquina mortífera. O fundo negro representa o lado sombrio que assola a personagem, um contraste com seu rosto pálido. Tudo isso em uma imagem de capa, então aviso ao leitor: O livro é de ficção científica misturado a itens sobrenaturais, adulto e um pouco complexo.
Essa complexidade se estende ao título, pois todo o livro cria e monta um tabuleiro de jogos, como o de xadrez, mas são os deuses e forças mágicas que influenciam e tentam mover suas peças: seres humanos. É necessário ler tudo para ter uma compreensão total do sentido do nome escolhido pela autora em sua terceira série adulta. Eu nunca havia lido algo da Richelle e, pelo menos sobre A Era do X, posso afirmar que gostei muito e me interessei pela continuação.

O meu exemplar é um livro de prova, portanto não posso opinar sobre a qualidade gráfica e editorial da Paralela, mas gostei do material que vi, mesmo não sendo o resultado final. Espero poder reler o livro finalizado antes de prosseguir para o próximo volume.
Juntamente ao livro impresso recebi um glossário preparado pela editora sobre nomenclaturas e definições de várias coisas importantes para este mundo futurístico. Não costumo acompanhar esses anexos nos livros, prefiro sempre ir descobrindo naturalmente o que cada nomenclatura significa. Porém sempre me sinto aliviada quando o livro possui extras, para caso eu me perca ou me confunda.
No caso de Tabuleiro dos Deuses, precisei do material extra no começo. Porque o mundo e o enredo são intrincados. Por exemplo, a Era de X representa uma nova época que está para chegar, uma era desconhecida que politicamente alguns cidadãos aguardam. É o ponto de partida da série.
Já passamos pela Era do Declínio, ocorrida após o Mefistófeles, um vírus que se espalhou pelo mundo no século XXI e matou metade da população mundial. Quanto mais um indivíduo é miscigenado geneticamente, maior sua resistência ao vírus. Há também a sequela deixada pelo vírus, a Doença de Caim, um conjunto de debilitações genéticas hereditário.
Passamos também pela Era da Renovação, quando a vacina contra esse vírus foi descoberta e a sociedade foi se reconstruindo e se recriando através de novas regras, castas e ordem.
Não apenas social e política, mas também religiosa. Os cidadãos dessa nova nação, formada pelo Canadá e boa parte dos Estados Unidos da América são chamados de gemanos.
(Gostei que a autora não perde tempo explicando isso, ela vai mostrando o cotidiano das personagens e o leitor vai "aprendendo" um pouco mais.)

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/03/a-era-de-x-volume-1-tabuleiro-dos.html
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Ci 31/10/2023

Bom
Leitura bem fluida, sem muita enrolação, isso é muito bom em se tratando de um livro de mais de 400 páginas. Pena que a continuação da estória não foi traduzida.
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Vanessa 16/05/2021

Se precisasse definir o livro, o definiria como um jogo de xadrez. Ele demora a engrenar, começa com o estudo do adversário e de suas técnicas, vai se desenvolvendo aos poucos para, não com rapidez mais sim com eficácia, chegar ao ápice da partida. É um livro de ficção científica que nos remete a um mundo distópico, que foi destruído pela ganância humana, época da qual eles chamam O Declínio. Esse mundo é controlado tanto pela RANU, a República Unida da América do Norte, que é uma união de potências econômicas que conseguiram reconstruir a sociedade à sua forma. O enredo tem uma grande influência religiosa, bem como política e social, em que fica claro a mensagem moralista que ele passa. É interessante o fato de, em Tabuleiro dos Deuses, tantos temas serem abordados de uma vez só. Desde o início, não é muito claro aonde a autora quer chegar, devido a tantas situações serem apresentadas, tantas coisas acontecerem ao mesmo tempo ? e isso, em minha opinião, ao menos, é o que estimula o leitor a continuar a leitura; a vontade de saber onde a história vai parar. Por ser tão diferente, é fácil, como já afirmei, estranhar o cenário de início, mas, depois da metade do livro a história torna-se tão viciante que é quase impossível largá-la.
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Pietra.Bretch 12/05/2016

Fantástico
É bom demais ler um livro ótimo! "Tabuleiro dos Deuses" foi uma grata surpresa, me deixou intrigada, curiosa, ansiosa por respostas, surpresa. O universo criado por Richelle Mead é bem fundamentado, mas não totalmente explicado (talvez pq exista um livro prévia antes desse, onde esse universo talvez seja decupado); mesmo assim, é de tirar o chapéu.
O enredo da história contada é excelente, tem os tempos adequados e aquela reviravolta final que todo leitor compulsivo espera. Para fãs de mistério, esoterismo, mitologia e espiritualidade como eu, o livro é DEZ! Altamente recomendado :)
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Carol B1996 28/08/2018

A premissa para - eu espero que seja - uma história maior.
Um livro muito interessante, mas que demorou um pouco para eu apreciar. A autora criou um mundo futuro muito interessante, mas que se perde na hora de contar sobre todas as relações que ele possui: Deuses e suas religiões, tecnologia, política, soldados, doenças.
Fiquei a par de todos os elementos e como eles se entrelaçavam da metade do livro pra frente e isso me incomodou muito, mesmo que a partir disso ela tenha criado uma trama bem complexa.
Os personagens são bem escritos e humanos, erram e tem falhas, além de histórias anteriores que construíram suas vidas. Me afeiçoei principalmente por Mae - uma mulher guerreira e esperta, preparada para tudo e que se mostra especial desde o início.
Senti que foi um livro-introdução para uma trama que vai se desenrolar de forma bem mais elaborada em seus próximos volumes.
Stefanippaludo 15/01/2020minha estante
Concordo com você! Achei a mesma coisa, inclusive sobre só conseguir entender o mundo e o interlace das informações da metade do livro em diante




Jadna 25/05/2014

Tabuleiro dos Deuses - Richelle Mead

O livro tem uma mitologia bem complexa,mas bastante rica.Mostra uma sociedade se recuperando de uma doença devastadora,causada por um vírus lançado em um ato de terrorismo por uma determinada religião(a chamada era do declínio).Para alcançar a cura e se fortalecer contra a doença foi preciso que uma mistura genética fosse ordenada pelo governo,por isso a maioria da população na era pós declínio (época em que se passa o livro) agora é morena de olhos castanhos,e quase não existem mais negros,ruivos ou loiros,exceto por algumas famílias(denominados patrícios) que fizeram uma grande doação ao governo e poderam ter a escolha de se casarem apenas entre si,mas essas famílias também tiveram que pagar o preço das consequências já que ficavam mais vulneráveis a doença e muitos deles ainda apresentam cicatrizes do vírus.Exceto pela protagonista Mae,que além de ser uma patrícia,tem uma aparência quase perfeita.

Em consequência de todo esse problema o governo também proibiu a religião e é aí onde entra o protagonista masculino, Justin,que é um investigador que regula todo ato religioso que ocorre dentro do país.

O nome da série faz referência a essa época em que a sociedade conseguiu se recuperar do vírus e está relativamente estável,mas em troca disso vive extremamente regulada e reprimida e a única entidade a que podem adorar é ao próprio governo.A era de X é um nome irônico que os opositores dão a essa era que está por vir,e que ninguém sabe ainda o que pode acontecer,afinal a população vai aceitar pra sempre não poder ter nenhum tipo de fé e não poder acreditar em nenhuma entidade sobrenatural?

Vi algumas resenhas negativas sobre o livro que reclamavam que mitologia era muito complicada,mas particularmente não tive problema algum.Eu preferi ler primeiro o material bônus em que a Richelle apresenta os personagens e esclarece alguns termos no glossário e quando parti pra o livro em si acabei não tendo nenhuma dificuldade.E acho que essa é uma das principais características dela,já que Vampire Academy também era bem difícil de entender no começo,acho que é só uma questão da gente se adaptar a esse mundo.

Mae e Justin lembram um pouco Sydney e Adrian,mas o contexto é totalmente diferente,ainda mais porque aqui eles já são pessoas adultas lidando com assuntos muito mais sérios.
A história tem bastante mistério e o que mais fascina é ir descobrindo Justin e Mae aos poucos.Só achei o final um pouco inconclusivo (na verdade só não gostei porque a última cena da Mae foi bem triste) mas isso desperta muita vontade de ler o próximo...pena que o a sequência ainda vai ser lançada dia 29 desse mês e ainda vai demorar ainda mais tempo pra chegar no Brasil!

site: https://twitter.com/Jadna_Rocha
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Tammy 29/05/2020

Tabuleiro dos Deuses (Livreando)
Mae é uma pretoriana, soldada da RANU, uma das melhores por sinal. Cada soldado tem um implante que ativa ainda mais os neurotransmissores, transformando-os em uma máquina de matar.

Após uma confusão, Mae é designada para servir como guarda-costas de Justin March, um exilado que a RANU quer de volta para solucionar alguns crimes que podem ser mais sobrenaturais.

No passado, um vírus foi lançado na Terra por extremistas religiosos, quase dizimando a Terra. A RANU foi a responsável por erradicar a doença e agora faz o possível para que esse grupo não ganhe forças suficientes.

Os deuses não existem mais e qualquer menção à eles pode atrair diversos problemas, inclusive, o exílio, na melhor das hipóteses.

Dentro desse contexto, temos Mãe e Justin que farão de tudo para descobrir o que há de fato nas mortes misteriosas e descobrir o que há de verdade ou mentira dentro desses grupos religiosos.

Amo a escrita dessa autora, e me envolvi demais com o mundo que ela criou para contar sua história, onde o humano é adorado e o divino é sinal de perigo constante.

Às variações genéticas e as religiões são os temas mais abordados dentro da história, mas de uma maneira mais abrangente, o que realmente amei.

A história é narrada em terceira pessoa e envolve já nas primeiras páginas. Vamos juntos com os personagens, tentando decifrar a linha que liga cada crime e seu real propósito.

É um livro bem desenvolvido, com diversas cenas de ação, de romance e sobrenaturais. No início, você pode achar um pouco confuso com o ambiente novo, mas a autora faz questão de te colocar dentro da história entendendo todos os fatos.
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Patty 17/08/2016

Perfeito!
Não me interessava nem um pouco pelos livros da Richelle por não serem o estilo que eu costumo procurar. Do nada, dou de cara com um livro de capa LINDA (infinitamente mais bonita q a versão americana) na livraria e decido ler a sinopse sem nem saber quem é o autor(a). Li os primeiros capítulos na livraria e amei.... grudei nele e devorei em uns 3 dias.... Vamos lá falar do conteúdo então!
O Tabuleiro dos Deuses trata de uma sociedade futurista destruída em decorrência de extremismos religiosos e que luta para q nenhuma prática religiosa coloque novamente em risco os sobreviventes. Para garantir a erradicação dos cultos, a RUNA utiliza toda tecnologia possível como apoio, supervisionando suspeitos e incrementando o rendimento físico e cognitivo dos soldados da guarda pretoriana com pequenos implantes em seus braços. Mae é da guarda e ao passar por um desequilíbrio emocional inaceitável para uma pretoriana ela se vê designada a proteger um agente investigador. O que ela não sabe é que tipo de trabalho Justin executa e muito menos, o quão envolvido está esse professor sarcástico e inteligente exilado no Panamá.
A trama se desenrola a partir do envolvimento de Mae, que tem muito mais do divino em sua vida do que imagina e Justin nas descobertas de um mundo repleto de "conhecidências" sobrenaturais que continuam regendo a vida dos membros da RUNA.
Um enredo extremamente envolvente, com novas informações preciosíssimas a cada capítulo e um final absolutamente empolgante.
Não tenho outra palavra para definir, a não ser: PERFEITO!
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RôPeyres 04/04/2014

Uma sociedade dividida em castas, que sobreviveu a um vírus letal. Aqui religiões são consideradas uma ameaça, devendo ser combatidas. Porém, seitas atuam clandestinamente reunindo fiéis. Afinal, fé dá poder aos Deuses, e eles estão em busca de seus seguidores. Esta é RANU. É neste cenário que se inicia O Tabuleiro dos Deuses, por Richelle Mead.

Mundialmente conhecida pela série Academia de Vampiros - que dispensa apresentações - em fevereiro a editora Paralela - um dos selos da Companhia das Letras - lançou o primeiro volume da nova série escrita pela autora: A Era de X.


Você quer a verdade, Servidor da Verdade? A verdade é que, quando você expulsa os deuses do mundo, eles acabam voltando, com força total. Os humanos não conseguem se manter longe dos deuses e os deuses não conseguem se manter longe dos humanos. É a ordem natural das coisas. O tratamento que o seu país deu ao divino foi muito brutal após do Declínio.
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Fã de sua escrita, me interessei pela premissa assim que a li, porém ao longo de suas 421 páginas, meus sentimentos foram antagônicos. Motivo: o ritmo do livro. Mestre em misturar elementos fantásticos, desta vez Mead se aventurou ao escrever uma distopia.

Em RANU - República da América do Norte Reunida - a vida é tranquila em um futuro super tecnológico e pacífico, até o limite de suas fronteiras. No exterior, soldados sobre humanos tentam dominar e anexar novos territórios, e sua população a ser civilizada. Cada passo de seus cidadãos é estritamente controlado. Quando uma série de assassinatos misteriosos começam a acontecer e ter repercussão nacional, o governo decide chamar um exilado para ajudar nas investigações.

Justin March e Mae Koskinen. Ele, um investigador de grupos religiosos que trabalhava no governo antes de ser extraditado do país. Ela, uma pretoriana - soldado da elite do exército mais mortífero existente em RANU. Cada um misterioso à sua maneira, donos de um passado obscuro. Juntos terão que investigar o envolvimentos de seitas por trás desses assassinatos que estão ocorrendo por todo país.


[...] Na maior parte do tempo, leio as pessoas e resolvo charadas.
E você é bom no que faz?
Bem, eu seria demitido se você fizesse parte do meu trabalho. Não é tão fácil assim ler você. [...] Mas você gostou de eu ter dito isso, o que começa a me dizer algumas coisas finalmente.
Que tipo de coisas?
O fato de que toda a sua vida gira, e sempre girou, em torno de diferentes imagens. O que as pessoas pesam de você. O que as pessoas querem que você seja. E o que você quer ser. Você não gosta que as pessoas suponham coisas sobre você, mas também não está disposta a mostrar a verdade.


Embora os personagens sejam cativantes, assim como o enredo, demorou pouco mais de 200 páginas para engatar e me deixar envolvida pelos acontecimentos. A sensação era a de ler o segundo volume de uma série, na qual alguns fatos importantes para o desenvolvimento do enredo são mencionados de forma superficial, como um lembrete.

Contudo, a realidade do livro é distópica, não ficando muito claro como aquela sociedade funciona. São pequenos retalhos que vamos juntando para formar o pano de fundo. O passado dos personagens principais também é desvendado lentamente, no meio do livro, quando o ritmo acelera, muitos detalhes são revelados e todo o enredo começa a fazer sentido, e a se interligar. A partir daí a narrativa toma um novo fôlego e prende a atenção até a última página.

Um dos aspectos que me deixou mais interessada foi como o tema religião foi tratado. Certamente influenciada pelo seu pai - um filósofo de religião e espiritualidade -, Richelle a mistura com mitologia, provocando debates interessantes através de uma personagem secundária, Tessa, vinda do exterior junto com Justin.


Fui à missa hoje. Da Igreja da Humanidade - ela esclareceu. - Pensei que fosse como um manual de moralidade e princípios humanos. Mas, no geral, pareceu mais uma maneira de impor respeito às políticas do país.
São a mesma coisa. É isso que as religiões fazem: uma força superior nos fala como viver. Só que essa mensagem vem de um grupo racional de seres humanos, e não de um entidade inventada e cheia de caprichos.
As religiões dão sentido a um propósito. Elas ligam você a alguma coisa maior no universo e ajudam os fiéis a entender por que estão aqui - ela argumentou.
Ele abriu um sorriso de provocação.
Não foi isso o que eu acabei de dizer?


Lá só há uma religião oficial: a Igreja da Humanidade. Também são licenciadas e consideradas inofensivas alguns outros cultos parecidos com o cristianismo. Porém o Deus cultuado é a própria RANU, e o hino cantado nas cerimonias religiosas.

A interação entre os personagens com certeza é um destaque, principalmente entre Mae e Justin, com diálogos sagazes, repletos de ironias. As figuras femininas são muito fortes, apesar de distintas entre si.

Todos esses aspectos contribuíram para dar força ao enredo que foi muito elaborado. Apenas a sensação de não compreender exatamente aquela sociedade decepciona. Porém, a autora consegue retomar o ritmo de tal forma que ao virar a última página desejei ter o próximo volume em mãos para ler a continuação.

Há muito ainda para ser explicado sobre RANU, um país antirreligioso que conseguia encontrar deuses sem nem perceber. Afinal, somos todos peças num tabuleiro. Você é uma rainha ou um mero peão?

Até breve!


site: www.mudandodeassunto.com
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Ro Angarten 17/05/2014

[RESENHA] TABULEIRO DOS DEUSES - RICHELLE MEAD
Este livro foi uma surpresa... mas não boa. Amo a Richelle Mead, mas este livro foi o primeiro dela que quase abandonei. Aliás, só não abandonei porque não consigo deixar um livro pela metade.

Vamos à história: Mae Koskine, é uma pretoriana, uma supersoldada que tem suas ações estimuladas pelo uso de um implante, que a deixa mais forte, mais rápida e imune a dor. Após ser provocada, ela acaba perdendo o controle e batendo numa colega durante o velório de seu ex-namorado.

"Eu sou um soldado da República. Não sirvo à minha vontade, mas à de meu país. Sou sua ferramenta e me alegro em dar a vida para proteger a glória desta nação"

Como punição foi afastada do serviço do exército e designada para proteger um civil, Justin March. Um sujeito cheio de vícios, arrogante, mulherengo, exilado pela RANU e o melhor investigador de religiões da Segurança Interna. Os dois tem um começo conturbado e se revezam entre altos e baixos no quase-relacionamento. E essa é basicamente a história do livro.

"O fato de que toda a sua vida gira, e sempre girou, em torno de diferentes imagens. O que as pessoas pensam de você. O que as pessoas querem que você seja.E o que você quer ser. Você não gosta que as pessoas suponham coisas sobre você, mas também não está disposta a mostrar a verdade a elas."

Ah, mas vocês devem estar se perguntando: “mas, e os assassinatos? Os deuses? E os poderes inimagináveis?“ Essa parte acaba ficando em segundo plano. Bem pouco aprofundada. Eles ficam vagando pelas capitanias atrás de pistas e acabam entrando em algumas confusões, que terminam tão rápido que nem dá tempo de nos abalarmos. Quanto aos deuses, ou estavam de férias, ou nem um pouco interessados na história. Os poderes inimagináveis aparecem um pouco no final, mas nem são tão inimagináveis assim.

Quando eu li a sinopse fiquei muito animada, afinal, os livros da Richelle são sempre fantásticos e esse prometia uma guerra com os deuses (ou entre deuses, ninguém sabe ainda).

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site: http://cladassombras.blogspot.com/2014/05/resenha-tabuleiro-dos-deuses.html
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