A neve estava suja

A neve estava suja Georges Simenon




Resenhas - Sangue na Neve


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iammoremylrds 21/02/2024

Uma surpreendente com um protagonista intragável e um tanto quanto indigesto, pontos que vão sendo revelados pouco a pouco, tendo-se toda uma análise psicológica trazendo a evolução desse criminoso, uma obra bastante perturbadora!
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Prof. Angélica Zanin 03/02/2024

Sua, não apenas a neve
Na França ocupada, conhecemos Frank pelos olhos sagazes de Georges Simenon. Mais do que um criminoso, ele se revela um canalha. O autor faz uma descrição psicológica e desnuda primorosamente a alma de um protagonista cujos antagonistas são sua época e seu tempo. Uma infância difícil, um ambiente hostil, companhias desaconselháveis não justificam sua falta de empatia e gentileza. Simenon traz outras narrativas a partir de uma janela, de ilusões do personagem e assim ele transforma o banal em visceral. A neve estava suja, mas não mais do que a sociedade do cada um por si em meio ao caos.
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EduardoCDias 10/07/2022

Evolução de um criminoso
Uma cidade ocupada durante a guerra e onde seus habitantes fazem o possível para sobreviver. Frank mora com sua mãe, que administra um bordel em seu apartamento. Aos poucos vai se encaminhando para o crime e começa ficar com neuroses de persegui, até que é preso por oficiais do exército ocupante, passando por maus bocados na prisão.
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IvaldoRocha 19/05/2021

Muito além de um romance policial.
Tendo como cenário a França, durante a ocupação alemã o romance conta a história de Frank, uma criança criada longe da mãe, que aparecia aos finais de semana para visita-lo, sempre com presentes e as vezes com alguns acompanhantes. Sobre seu pai, nunca soube nada.
Agora com dezenove anos, frequenta os bares de Paris e convive com todo tipo de gente. Vive na noite, em busca de se afirmar como alguém a ser respeitado e porque não, temido.
Se descrever mais, acabarei estragando muitas das surpresas da história e isso é horrível, por isso lhe dou um conselho não leia a orelha do livro.
Personagens, que na sua maioria fogem do lugar comum, apresentam um perfil psicológico diferenciado, difícil entender ou prever muitas situações que se sucedem, embora no fundo você acabe ficando com aquela impressão de que pode ser bizarro, mas não impossível.
Uma narrativa densa que te prende de uma maneira que você não consegue parar de ler. Carreguei o livro para todo lugar que ia esperando sempre uma oportunidade para ler mais um pouco.
Georges Simenon escritor belga, tem uma produção literária absurda, que ultrapassa 400 livros, criador do comissário Maigret, apenas sobre ele escreveu 75 romances e 28 contos. A tiragem acumulada dos seus livros ultrapassa os 500 milhões de exemplares.
Vale a pena ser lido.
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Nathalie.Murcia 30/03/2020

Protagonista indigesto
Protagonista apático, indigesto e dotado de uma mente criminosa e amoral, que reside com a mãe, num apartamento que funciona como bordel. A história se perpassa na França ocupada pelos nazistas. É um livro que incomoda do início ao fim, mas é justamente essa questão psicológica que é a força motriz da narrativa. O título do livro cai muito bem, tanto pelo sentido literal como metafórico.

Mais resenhas no meu Instagram.


site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Ricardo Rocha 27/10/2016

Não dá pra entender por que simenon é conhecido por maigret. quem é maigret senão tipo um bico de sustento? o escritor está aqui. a terceira parte é - acho que já fiz essa comparação - um crime e castigo sem religião e, digamos, mais compacto (o que é uam virtude, dentre aliás as virtudes sem número de simenon. um autor inacreditável, dos poucos existentes a quem rilke chamaria de escritor, do tipo autentico, que não viveria sem escrever. se deu a esse luxo: foi comercial com policiais, foi denso com romaces como esse "a neve" - que tem tudo em seus lugares, a primeira frase explica a última sem todavia nem sombra de algo que se pareça spoiler. e ainda, pra quem gosta, (eu nem tanto), foi meio balzaquiano em livros como os raros na primeira pessoa, que se dá ao luxo de ser um pouco humano - porque humano ele não é, é superhumano...
É um livro sobre um assassino. Sobre um rapaz que do nada resolve matar, para ver como é. Que não tem remorso e usa as pessoas para a própria satisfação. É uma obra-prima de análise psicológica, maravilhosamente escrito, . Tem cor, cheiro, luz, Um crime e castigo de bolso, digamos assim.
A terceira parte é de chorar. Uma aula de literatura, de vida, de autoajuda (sem nada a ver com os livros assim chamados, por favor), de sofrimento, de força, de perdão e, num auge de leitura, de amor. Mas tudo meio pelo avesso.
mudou minha vida
Claire Scorzi 14/11/2016minha estante
Uia! Está na lista de desejados, logo que der eu compro. Gostei. Me entusiasmou.




Mr. Hyde 07/10/2015

Personagem interessantíssimo e indigesto. Um perturbador mergulho em uma mente criminosa, capaz de deixar o leitor desconfortável desde a primeira página. O desconforto se acentua e não se resolve, acompanha-nos após terminada a leitura.
O livro só não leva 5 estrelas porque a tradução desta edição da Cia das Letras está surpreendentemente ruim e a edição não deu conta de resolver. Para-se muitas vezes em trechos mal traduzidos, que ficam vazios em português, em erros gramaticais, gralhas... uma pena. O livro mereceria nova revisão antes de uma próxima tiragem.
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