O Último Ponto

O Último Ponto Edson Monteiro




Resenhas - O Último Ponto


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Lelê 17/03/2014

Resenha:
Sabe aquele livro que você lê rapidinho? Que passa voando, e quando percebe já acabou? E aquele livro que você pensa que é uma coisa, mas é outra? Este é "O Último Ponto".




"O amor nasce no incondicional, na
liberdade, na reciprocidade e na
simplicidade dos atos."
Pag. 64


Vamos conhecer neste livro a breve história de dois homens muito diferentes, mas que tinham uma coisa em comum.

Juan Carlo Vicenzo era um homem que vivia de emoções. Do tipo que se apaixona à primeira vista e mergulha de cabeça. Quer ser feliz a todo custo.

Jean Lucka era o homem da razão, porém com um instinto malicioso que não mede esforços para alcançar seus objetivos; nem que pra isso ele precise trair, enganar ou manipular quer quer que seja.

Em um cassino, esses dois ganharam uma bolada. Um bom dinheiro que poderia mudar a vida de qualquer um. Mas como os objetivos era diferentes, eles se separaram e cada um ficou com sua metade.


" - Filho, se um dia você enxergar a felicidade
em forma de mulher, abrace-a com toda
a força que tiver na alma, não deixe escapar."
Pag. 20


Durante um cruzeiro, Juan conhece Katharine. Foi amor no primeiro tango. Mas logo os dois iriam descobrir que não seria fácil assumir o relacionamento.
Mazon, o pai de Katharine nutre um verdadeiro ódio por Juan.

Jean quando conhece Katharine vê ali sua grande chance: "Seria maravilhoso casar com ela. Rica e linda. Quem não quer?" A confusão está armada.

No meu ponto de vista, o livro me lembrou muito aqueles romances de época. Com uma dama inocente, filha de um pai carrasco e autoritário. Uma lady que divide seu coração com dois homens, porém um é seu grande amor e o outro é a garantia de boas possibilidades.

E já que "O Último Ponto" é o primeiro livro do autor, fica a dica, ele tem jeito pra livros de época, ou então para livros com mafiosos, já que o pai de Katharine me lembrou muito o Don Corleone com seus capangas e ordens absurdas. Além de que a foto do autor na orelha do livro parece mesmo saído de um dos filmes do Poderoso Chefão.

A narrativa é bem variada, hora em primeira pessoa por Juan, e hora em terceira pessoa pelo pelo ponto de vista de outros personagens e terminando novamente em primeira pessoa por Jean.

Como eu disse, a leitura é rápida, pois conta um breve momento dos personagens, portanto é bem fluido. Só não dou nota máxima por achar ( ou querer) realmente que ele poderia ter se embrenhado numa aventura maior com os mesmos personagens.


Recomendo a leitura!!
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Vanessa Meiser 26/03/2014

balaiodelivros.blogspot.com.br
Quem gosta de leitura de apenas 1 dia levanta a mão! Bem, eu com certeza sou uma dessas pessoas.
"O Último Ponto" possui apenas 144 páginas e aqueles que leem bem rapidinho mesmo, irão fazer isto em 1 ou 2 horinhas.
Quando o livro chegou para leitura e resenha, eu dei uma rápida lida na sinopse só para me ambientar com a história, mas já nas primeiras páginas eu comecei a perceber que tinha uma ideia diferente da trama. Em um primeiro momento, talvez por conta da capa, a gente acredita tratar-se de um Suspense Policial, ou algo que enverede por este gênero, maaaaas, qual não foi a minha surpresa quando notei que tinha em mãos um Romance!!!
Isto mesmo, "O Último Ponto" nos apresenta os conflitos entre um triângulo amoroso formado por Juan Carlo, Katharine e Jean Lucka.
Juan e Jean foram grandes amigos desde a época da faculdade. São jovens de classe média baixa que depois de ganharem uma bolada num jogo de cartas se desentendem por não concordarem com o destino que iriam dar ao dinheiro. Enquanto Juan é só coração, Jean é puramente razão. Juan queria sair a torrar tudo, vivendo uma vida sem limites, já Jean preferia investir em algo para garantir o futuro. Como eles não chegam a um consenso, cada um fica com a metade que lhe cabe e vai viver a vida.
Juan vai parar num navio, mais especificamente num cruzeiro de luxo e lá conhece Katharine, a mulher da sua vida. Acontece que a moça é filha de Mazon, o do dono do navio e este já não vai com a cara do rapaz assim que põe os olhos nele sem nem saber que ele e sua filha estavam de namoro. Juan é correspondido, Katharine também se apaixona por ele e se ilude acreditando que o pai iria aceitar o namoro.
Inesperadamente, Jean também aparece no mesmo cruzeiro, ele está trabalhando para o pai de Katharine e com muita lábia e jogo de cintura, vem ganhando a confiança de Mazon que vê em Jean a oportunidade de fazer render ainda mais o seu negócio, dado o 'tino' para jogos que o rapaz apresenta.
Como já era de se esperar, Jean também quer Katharine, mesmo sabendo que ela está apaixonada por Juan, aliás, este é um dos motivos pelo qual ele faz questão de tê-la para si, a disputa com seu antigo amigo. Jean não irá medir esforços para alcançar seus objetivos e subir na vida a todo custo. Já Juan, se deixa levar pelo coração e sofre com as armações de Mazon e Jean para separá-lo do seu grande amor....

O final do livro é sem dúvida o que mais surpreende na trama. Foi totalmente inesperado e muito bem elaborado para finalizar a história que vinha repleta de ensinamentos, com belas frases que por várias vezes me fez parar a leitura e refletir um pouco sobre o que havia lido. Lembrou bastante os livros do Augusto Cury, principalmente "O Vendedor de Sonhos". Não sei se o autor se inspirou nele, mas coincidentemente sua trama possui o mesmo teor de ensinamento, de aprendizagem, onde não apenas se lê um livro, mas se tem uma lição de vida!
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Fernanda 31/03/2014

Resenha: O Último Ponto
Resenha: “O Último Ponto” é o romance de estreia do autor Edson Monteiro. A história é composta por diversas características emocionais e descrições completas. A empolgação diante das cenas de competições e conquistas é um dos aspectos que merece destaque na trama, assim como episódios dinâmicos e irreverentes.

Juan Carlo Vicenzo e Jean Lucka Barthollo possuem personalidades distintas, mas ao mesmo tempo tem várias semelhanças de personalidade. O primeiro é alegre, galanteador, elegante, sabe observar bem as oportunidades e tenta se divertir sempre que pode. Jean parece ser mais ousado, corajoso e determinado a conquistar seus objetivos.

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:


site: http://www.segredosemlivros.com/2014/03/resenha-o-ultimo-ponto-edson-monteiro.html
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Neyla 14/04/2014

Juan Carlo e Jean Lucka são amigos que gostam de aproveitar a vida e as oportunidades que ela lhes dá. Aventureiros, embora sejam parecidos em algumas coisas, diferem em outras. Juan Carlo é extremamente emocional e suas colocações são cheias do mais puro sentimento. Já o amigo Jean Lucka é racional e estrategista. Não se deixa levar por emoções, sempre busca pesar as coisas antes e procura sempre se dar bem em tudo o que faz.
Juntos eles formam uma boa dupla, porém, após ganharem uma boa soma de dinheiro em um cassino, uma briga causa a separação desses dois amigos. Pretendendo tomar rumos totalmente diferentes, cada um pega sua parte e assim se separam. Mas a força do destino acaba por juntá-los em uma viagem num cruzeiro. Juan Carlo como um tripulante convencional. Jean Lucka trabalhando no cassino do Sr. Manzon, homem poderoso e perigoso que de imediato não simpatiza com Juan Carlo.
Nesse cruzeiro, Juan Carlo reencontra a bela Katherine. Completamente apaixonado, Carlo descobre que a sua amada é filha do Sr. Manzon, o que implica em sérias consequências. Para completar, Jean Lucka também se interessa pela jovem, mas não estou falando de paixão. Ele vê nela uma chance de subir na vida e, como um bom estrategista, não medirá esforços para afastá-la de Juan Carlo e atingir seus objetivos.
Eu adorei a história e os personagens. De imediato simpatizei mais com Jean Lucka. Apesar de ser muito sentimental, não tinha muita paciência para Juan Carlo e seu excesso de emoções. Eu o achava um tanto arrogante e só depois da história já bem encaminhada é que fui mudando a forma de vê-lo. Jean Lucka me ganhou nas primeiras páginas pela inteligência. Eu já disse, e vou continuar repetindo, que inteligência é algo extremamente sexy e eu admiro personagens masculinos que sabem usar sua massa cinzenta de forma brilhante. E Jean é assim. Uma pena que ele use toda a sua astúcia para fins egoístas, o que fez eu ir me chateando com ele no decorrer da leitura. Katherine, por sua vez, é a típica mocinha reprimida pelo pai e que, por mais revolta que sinta, acaba sempre se submetendo aos caprichos dele.
O livro é fininho, o que permite fazer a leitura em um dia. A história é ágil e a escrita do autor me conquistou por ser ao mesmo tempo simples e poética. Os capítulos são mesclados, sendo narrados em primeira pessoa por Juan Carlo e em terceira pessoa (mostrando uma visão mais geral). Este é o primeiro livro do Edson e ele está de parabéns já que a história conquista. A capa é linda e em cada início de capítulo encontramos desenhos de cartas de baralho. Achei muito charmoso e a editora está de parabéns pelo belíssimo trabalho. Livro super recomendado!
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Anna Gabby 18/08/2014

A concisão é uma arma de dois gumes, podendo ser o maior aliado de um autor ou seu maior problema.
Juan Carlo Vicenzo, brasileiro, e Jean Lucka Barthollo, argentino, são grandes amigos de características e desejos diferentes. Mas ao ganharem uma imensa quantia em dinheiro suas personalidades divergentes começam a se chocar e eles se separam.
Só que o destino é traiçoeiro e os uni novamente, dessa vez em um navio e interessados em uma mesma mulher.
Não falarei mais sobre o enredo, pois esse é um livro bem curtinho. A narrativa em terceira pessoa é concisa e relativamente ágil, graças aos capítulos curtos e a linguagem simples.
Ele traz falas marcantes que geram uma reflexão sem serem forçadas e em alguns momentos elas são até poéticas. Elas se encaixam bem no contexto sem que a história perca seu ritmo.
Os personagens Juan Carlo e Jean Lucka são os grandes opostos, emoção e razão. Nenhum conquistou minha torcida absoluta, mas gostei bastante de ver que um não anula o outro e que sempre há o que aprender. Achei bem curiosa a escolha do nome de Juan Carlo, pois não acho que seja um nome comum no Brasil.
A concisão, como eu disse no inicio da resenha, pode ser boa ou ruim, aqui o lado bom é a contribuição dela a agilidade da história; o lado ruim, é que alguns pontos mereciam mais atenção, pois foram bem rápidos e sem muitos detalhes. Paradoxalmente a essa opinião, o final da história marcou, em minha opinião, por ter sido rápido e dito da forma mais simples, pois assim se tornou mais tocante. Mesmo o meu lado racional não o aceitando completamente pela falta de uns detalhes (como eu já disse).
A fonte é agradável, possui tamanho e espaçamento médios, facilitando a leitura. A cada início de capítulo uma combinação de quatro cartas aparece, lembrando bem o ar de competição e jogatina onde tudo começou.
Falando em jogos preciso dizer que a sinopse traz uma sensação de duas mentes em um intenso duelo, mas não é bem assim, temos a rivalidade, entretanto não é ela que conduz a narrativa como um todo. Sendo um complemento a história.
E finalizando a resenha, recomendo a todos que leiam, pois cada trecho traz uma mensagem bem interessante a se pensar e é uma história agradável para acompanhar, mesmo com uns probleminhas.
Ela perdeu pontos por ser simples demais em algumas explicações e não ser o que imaginei (esse é o problema das expectativas). E ganhou por conter tantos trechos marcantes em tão poucas páginas.

“[...] Ao invés de se martirizar, esperando mudanças por parte das pessoas, por que não reflete e tenta mudar sua própria visão diante dos fatos?”

site: http://anna-gabby.blogspot.com.br/2014/08/o-ultimo-ponto-edson-monteiro.html
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Karina 16/11/2014

Resenha: O Último Ponto
Autor: Edson Monteiro
Editora: Novo Século
Páginas: 144

Sinopse:
Orquestras, bailes, danças, jogos. Este ciclo já faz parte da incrível jornada do brasileiro Juan Carlo, e da do argentino Jean Lucka. Ainda mais quando os dois, após terem ganhado um bom dinheiro em um cassino de Buenos Aires, acabam parando em um transatlântico que parte da capital portenha em direção à Barcelona.

Porém, durante esta tumultuada viagem, que parece ter surgido por força do destino, acabam descobrindo que amam a mesma mulher. É o que faltava para protagonizarem um duelo entre razão (Jean) e a emoção (Juan)! E eis que essas duas naturezas opostas resolvem travar uma disputa inteligente, que poderá marcar a vida deles para sempre. Quem sairá vencedor deste triângulo amoroso? E a quem Katharine entregará seu legítimo amor?

OPINIÃO DELE:

Como amante do poker que sou, confesso que a capa do livro me atraiu logo de cara. É, sem dúvida alguma, uma capa de destaque. E a beleza do acabamento não se restringe a ela: os detalhes nos capítulos, a contracapa, tudo mais é muito bem feito. Se acaso você não gostar da história, mesmo assim ele valerá a pena pela sua beleza física.

Mas, no fim, o poker é apenas o cenário inicial da história: dois amigos que formam uma dupla de sucesso no esporte. Os dois amigos são Juan Carlo e Jean Lucka, o primeiro é brasileiro e o segundo é argentino (sim, isso mesmo rs). Mas aqui preciso fazer um adendo: gostei demais dessa amizade ser entre um brasileiro e um argentino. Para quem conhece um pouquinho de história ou mesmo do povo argentino sabe que essa rixa tão difundida só existe na TV e no futebol, pois eles são realmente hermanos e nos adoram. Apesar de eles brigarem logo cedo na história, achei esse detalhe muito legal.

Voltando ao livro, logo no início há uma desavença brava entre eles e cada um resolve seguir seu caminho. Um mais meticuloso, o outro mais arrojado, mas ambos com seus sonhos e ambições. Mas os caminhos de ambos voltam a se cruzar logo em seguida, quando os dois se encontram num mesmo cruzeiro e, ainda mais, quando se apaixonam pela mesma mulher, Katharine.

O único detalhe que não me atraiu muito foi que, em algumas passagens com aprofundamento de alguns assuntos (algumas lições de vida, lições de moral ou provocações), achei que tais trechos ficaram meio irreais. Ou seja, acredito que na vida real haveria um maior diálogo antes que alguém desse uma lição de moral em um completo desconhecido, por exemplo. Mas entendo também que talvez seja um recurso do autor para causar mais impacto. Fiquei com a sensação de que o livro poderia ter o dobro do tamanho para desenvolver mais as boas ideias, os diálogos e o enredo de forma a explorar todas as possibilidades apresentadas pela história e aproveitar o suspense.

Li o livro no mesmo dia em que ele chegou. Além de ser fininho (140 pgs), a leitura flui bem. E garanto a todos que o final irá, de uma forma ou de outra, te surpreender. Mesmo àqueles leitores mais criativos; ou aqueles que sempre tentam adivinhar o final a cada novo detalhe que surge, desde o começo, como eu.


site: http://livrofagia.blogspot.com.br/2014/11/resenha-o-ultimo-ponto.html
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Nanda 08/04/2016

Uma mulher, dois homens e uma disputa pelo coração dela. De início pode parecer algo batido, mas engana-se quem pensa isso. A profundidade encontrada nas poucas páginas de O Último Ponto é maravilhosa e ao mesmo tempo assustadora.

Afinal, apaixonar-se não é fácil, fazer escolhas mudam tudo ao seu redor e é disso que o livro se trata. Katharine é o ponto de equilíbrio entre Juan Carlo e Jean Lucka, de um lado a emoção, do outro a razão, e a decisão final, a escolha pode mudar tudo isso.

Cada um, Juan e Jean, possuem suas particularidades, enquanto um quer viver a vida intensamente, sem se preocupar com o futuro, o outro tem tudo planejado. Essa combinação, o encontro de duas pessoas tão diferentes, poderia não funcionar, mas é isso que une os dois amigos. Só que toda balança precisa de uma base e é onde entra Katharine.

É inevitável escolher um lado, durante a leitura me senti da mesma forma que Katharine, pendendo ora para um lado, ora para outro. Por fim, cheguei à conclusão de que, apesar de todas as vertentes, não havia uma escolha exata. Todos precisamos de razão e emoção, todos precisamos viver intensamente e, ao mesmo tempo, planejar.

E é isso que torna este livro cruelmente real, o conhecimento de que às vezes é preciso abrir mão de algo para se encontrar no futuro. A incerteza da escolha e o peso que elas criam em nossa vida estão presentes na história. É real, é duro e é incrível. O livro é uma descoberta de nós mesmos e uma análise das nossas escolhas, de tudo o que elas geram. A leitura terminou de uma forma tristemente bela, o choque de realidade foi grande e no fim de tudo foi inovador, maravilhoso.

O Último Ponto foi um livro que me tocou de muitas maneiras, me marcou e me mudou. Foi uma leitura extremamente proveitosa e não me arrependo, nem por um momento, de não ter escolhido um lado.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2014/04/resenha-o-ultimo-ponto-edson-monteiro.html
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Suz 29/10/2018

O pior livro que li esse ano. Uma criança de 10 anos faria um enredo mais realístico e interessante.
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Laura 09/09/2020

Resenha: O último ponto - Edson Monteiro
Neste livro nos são apresentados três personagens principais, sendo o brasileiro Juan Carlo, o argentino Jean Lucka, que são os dois mais importantes, e a nossa bela Katharine Manzon que conquista os corações deles.
Vamos falar um pouco sobre esses personagens, porque a personalidade deles faz total diferença na história. Vou começar falando do meu amorzinho, o Juan Carlo, foi ensinado desde pequeno a sempre olhar o lado bom da vida e aproveita-la ao máximo, ele é intenso, cativante, apaixonado pela vida e o jeito dele é extremamente encantador. Indo para o Jean Lucka que é o oposto, ele foi ensinado que por ser pobre não teria o privilégio de ser burro ou preguiçoso, com isso se tornou uma pessoa séria, ambiciosa, muito inteligente, por vezes é um pouco frio, trabalhador, guiado mais pela razão. E a Katharine por sua vez é bem semelhante ao Juan Carlo, mas ela possui um pai muito controlador (ranço dele) e por isso ela acaba sendo mais discreta e reservada.
Como todos eles se conhecem? Calma, que eu vou contar! O Juan Carlo e o Jean Lucka se conheceram na faculdade, se tornaram amigos e passaram a dividir um apartamento. Depois da faculdade eles começaram a frequentar os cassinos de Buenos Aires para tentar ganhar dinheiro fácil com a habilidade de Jean Lucka nos jogos de cartas e o carisma de Juan Carlo para, nas próprias palavras dele, armar o palco e trazer o público.
Em uma dessas noites no cassino, enquanto o Jean Lucka se ocupava de ganhar duzentos e cinquenta mil dólares (Já pensou? Que sonho!), o nosso charmoso Juan Carlo estava dançando com uma bela moça chamada Katharine. Os dois voltam felizes para casa (Quem não estaria feliz tendo ganhado essa bolada de dinheiro?!), mas acabam discutindo sobre o que fazer com o dinheiro, Juan Carlo queria viajar e aproveitar a vida e o Jean Lucka queria investir o dinheiro, aproveitar pra fazer a pós-graduação e ter uma vida estável. Confesso que nesse momento eu estava do lado do Jean, apesar de entender o lado do Juan. Depois dessa briga entre os dois, eles dividem o dinheiro e cada um segue seu caminho separadamente, ou seria se não fosse o destino.
Os dois acabam em no mesmo transatlântico por coincidência, Juan foi a passeio como um dos passageiros e o Jean foi como funcionário do cassino do navio. Lá o Juan acaba reencontrando a Katharine e o Jean a conhecendo. Depois disso vira uma treta danada, o pai da Katharine descobre o romance dela com o Juan Carlo e além de não aprovar, ele ainda ameaça mata-lo, Jean se envolve nesse rolo da pior forma possível. A partir desse ponto eu não vou falar mais da história para não acabar dando um spoiler sem querer.
Então, vamos para o que eu achei dessa história! Eu gostei e me surpreendi muito, porque eu esperava uma história mais bobinha e o clichê de sempre, mas com certeza eu não estava esperando por aquele final. Chorei no final, achei super emocionante, mas eu também sou suspeita pra falar, porque sou muito emotiva! Mas confesso que apesar de ter chorado e ficado ainda mais apaixonada pelo Juan Carlo no final, eu não gostei do desfecho da história que foi apresentado no último capítulo, achei que não combinou muito e também foi contra o que eu queria que acontecesse. Mas é um livro que vale a pena ler, ele é bem curtinho e a leitura é fluida, você lê em um dia e trás lições pra vida!
_?- O mundo não é perfeito, Barthollo... perfeita pode ser a visão de transformar o que é ruim em algo verdadeiramente bom. O que é o homem sem isso que você chama de bobagem? O amor e amizade são sentimentos que servem como portas para as verdadeiras mudanças. A verdadeira evolução de nosso pensamento... da nossa pessoa.?_
_ ?Cada pessoa é um oceano de sabedoria e de comportamento desconhecido. E isso deve ser respeitado. Não podemos adivinhar, julgar, nem mesmo condenar espécie alguma de comportamento, por mais que o achemos estranho, pois aprendemos com todos. Não conhecemos os pensamentos que habitam as mais variadas mentes, muito menos as situações que levam as pessoas a adotarem certas ações. Para todo côncavo, existirá um convexo.? _
_ ?- O AMOR é o sentimento mais fantástico que Deus nos deu. Não há sentido em viver sem ele. Tudo, mas tudo que você fizer nesta vida necessitará de amor. Para quem não acredita, meu profundo lamento. Mais do que pensar ou falar, o que tem significado é o SENTIR. É a única coisa que nos faz não ter medo de morte. Um dia terá certeza do que falo. Mais cedo ou mais tarde, a vida vai procurá-lo e perguntar o que você fez dela. Qual será sua resposta? Vai tentar comprá-la? Acho que não conseguirá burlar esse encontro. Torço sinceramente que aprenda o quanto antes, porque talvez não consiga conviver com o remorso.?_
Esses são só alguns dos quotes, mas tem muitos outros.
Caso ainda não tenha dado pra perceber, eu quero deixar claro aqui que eu sou do time Juan Carlo!
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