Tudo Se Ilumina

Tudo Se Ilumina Jonathan Safran Foer




Resenhas - Tudo se Ilumina


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L F Menezes 22/02/2013

Ainda bem que alguém disse pro Jonathan que ele tinha nascido para ser escritor
Tudo se ilumina literalmente! É impossível terminar esse livro sem ter, pelo menos, aprendido algum ensinamento que muda sua vida. Sempre terá alguma passagem ou personagem que mexerá com seu órgão do sistema circular que apelidam de coração.
Safran Foer conseguiu escrever uma obra genial, onde a história não se parece com nada antes visto, nem os personagens, nem a narração, nem o fluxo de tempo e nem o estilo. Muito menos o estilo. O próprio autor, durante a leitura, explica como ele trabalhou no livro: (as frases a seguir foram adaptadas, pois não possuo memória fotográfica; só peguei a ideia)
- "para falar de alguma coisa triste, o melhor é utilizar o humor": a história é "biográfica" e conta a trajetória de Jonathan pela Ucrânia para encontrar a mulher que poderia ter salvo seu avô na 2ª Guerra Mundial. Logo, é de se esperar que tenham partes tristes (alguma BEM fortes). Mas com a companhia de Alex, Vovô, Sammy Davis Junior Junior e alguns ucranianos, a leitura chega até a proporcionar algumas risadas!
- "todos os livros falam de amor": esse não é uma exceção.
- "arte é um produto de uma tentativa de fazer uma obra de arte": com certeza, quando Foer escreveu esse livro inusitado e ambicioso, ele tentou (e conseguiu bem) fazer arte.
Mas o que mais surpreende nem é a história de autor, e sim a formação de Alexander, um homem muito sensível que ama seu irmãozinho, não entende o Vô e odeia o pai; que, no final, surpreende a todos. E também passagens sábias como: "... um Deus que precisaria de gente para rezar pra Ele" e "Se eu pudesse, não deixaria nada mais fazer barulho quando caísse no chão".
Termino essa resenha com uma das 55 Tristezas ainda legíveis das 613 Tristezas de Brod, tristeza essa posicionada na categoria "Tristezas do Intelecto": a tristeza de terminar um livro.
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claudioschamis 19/02/2009

Achei incrível a sinopse. E por isso achei que fosse ser o máximo e não foi. Tentei. Juro que tentei. Muito confuso, muito estranho. Uma pena. Mas o filme por sua vez é muito bom.
Diego Lops 25/01/2013minha estante
Às vezes o livro até se esforça, mas quem não é bom é o leitor.


Dani 26/02/2013minha estante
O livro realmente é incomum, causa estranheza de início, a gente se sente perdido. Mas ao decorrer da leitura, tudo vai se iluminando.

Posso dizer que tudo me encantou, desde os personagens aos diálogos, às passagens que tratam de Trachimbrod; às tristezas incontáveis de Brod... Que pena que você não conseguiu sentir o mesmo. A sensação que ficou foi a de nostalgia, uma falta mesmo daquilo que nunca aconteceu, quando lembro de Trachimbrod.




Oscaraujo 21/04/2023

Não consigo explicar a preciosidade da forma como Jonathan escrever e divide suas histórias, e não estou dizendo isso só pela forma da divisão dos capítulos, mas pelos modos não tão convencionais onde ele adiciona momentos epistolares na história, ou como explica de forma tão tátil e tão rápida a ambientação e os sentimentos que precisa passar. Incrível como consegue nos prender mesmo ao mudar de assunto, ou a mudar totalmente a forma de escrita de um capítulo para o outro. É um livro sem arrodeios, com divisão de personagens inigualável. Todo parágrafo é sublime e necessário.
É... Acho que é isso, acho que encontrei a palavra. Sublime.
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Lori 16/06/2011

É uma histórica já comum na minha vida, leio um livro que gosto muito e leio em seguida outro do mesmo autor. O problema é que normalmente eu começo com o melhor livro do autor, logo o segundo não é tão bom quanto o primeiro. Infelizmente até Jonathan Safran Foer entrou nessa regra. Antes de qualquer coisa é importante falar que Tudo Se Ilumina é um bom livro, diria até ótimo, contudo não é como Extremamente, mas é bom lembrar que poucos livros podem se comparar a esse. Não comparar livros é impossível, o importante é saber que não significa que um seja melhor que o outro seja ruim. Tudo Se Ilumina tem as particularidades que o fazem um grande livro, a escrita diferencial de Foer já leva o livro a ser diferenciado e o tema já é único.

Como o seu outro livro, é divido em três histórias, embora dessa vez aja duas vozes. A forma que ele conta a história é diferente por ser através de cartas e o livro que Alexander está escrevendo enquanto isso há o livro que Jonathan está escrevendo a possível história de sua família. Talvez o que eu mais tenha achado fraco no livro tenha sido exatamente essa história. Como era a maior parte, sentia que ela me retirava do que realmente me importava, a busca dos três por Augustine e a relação dos três. Talvez isso que mostre a riqueza da escrita de Foer, por que ele pode te fazer chorar, mas na página seguinte , com simplicidade, ele pode fazer você rir e esquecer o que de ruim que acabou de acontecer. Ele tem o bom senso de saber misturar os dois e não sobrecarregar a leitura com algo muito pesado ou leve.

O ponto forte do livro são os personagens, principalmente o Alexander e seu avô, e a relação que há entre eles. É dolorosamente real a distância que há entre Alex e seu avô, o fato de não saber nada de seu passado e a forma como tratá-lo. A amizade de Alex e Jonathan também é bem escrita por mostrar o crescimento, dos primeiros momentos silenciosos até a confiança total. E como o livro trata sobre sobreviventes da Segunda Guerra Mundial, tinha que ter momentos que te perturbam. Foer não simplesmente descreve, ele te leva ao fundo do desespero e impotência. Não é raro se pegar segurando a respiração quando chega a esses momentos, você pode saber o que vai acontecer, mas não significa que esteja preparada para a forma que isso vai te impactar. Talvez seja essa uma boa forma de descrever o trabalho do autor americano, você simplesmente não sabe como vai te tocar.

É realmente difícil de definir Foer, tanto quanto foi com Krauss, por que te deixa com um sentimento de vazio ao mesmo tempo em que entorpecido. Não imagino muito autores que me fazem refletir sobre o significado de vida como ele, como também sobre superação e luto (temas que no livro dele andam juntos). Eu vou ficar enrolando falando de como a escrita dele tem algo diferente, então eu que eu posso dizer é que faça um favor a si mesmo e vá ler Jonathan Safran Foer.

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http://depoisdaultimapagina.wordpress.com
Diego Lops 25/01/2013minha estante
Nota?




Rafa 10/04/2014

O melhor
FOi o melhor livro q li na vida, eh uma leitura meio dificil sim. Li o livro duas vezes e so vim entender na segunda. Ri e chorei.
Com certeza o melhor q li na vida.
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Ellen Rayane 16/11/2022

Não sabia muita coisa sobre o livro, então me surpreendi quando descobri que o livro se passaria na Ucrânia e que teria como plano de fundo a segunda Guerra Mundial...
Hoje a Ucrânia vive uma guerra contra a Rússia então ao mesmo tempo q eu sabia que os acontecimentos do livro foram inspirados em fatos passados, parecia que era sobre a realidade atual...
Esse livro me trouxe um mix de emoções, mas o q mais me marcou foi perceber que a humanidade tende a repetir atos tão terríveis!!
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Helder 12/12/2016

Não me iluminou
Jonathan Safran Foer (JFS) é o autor de um dos melhores livros que já li na minha vida. Extremamente Alto e Incrivelmente Perto é uma obra de arte, portanto esperava bastante deste livro e a decepção foi bem grande.
O que posso concluir aqui é que o tempo o evoluiu em suas maluquices, ou algum editor o ajudou a organizar suas ideias, pois aqui temos muitas ideias reunidas, mas infelizmente o nexo entre elas é extremamente frágil e muitas vezes até um pouco irritante.
Pesquisei na net sobre o autor e descobri que JFS é neto de judeus e realmente fez uma viagem a Ucrânia em busca de informações sobre seu avô. Ao retornar, escreveu uma tese de faculdade que depois acabou virando este “quase” romance.
JFS não é um escritor comum. É filosofo e vegetariano, então não se contenta em ser básico. Gosta de estruturas diferentes. O livro tem que mexer com o leitor tirando-o de sua zona de conforto. Quem leu seu maior sucesso sabe disso. Mas ali sua criatividade servia para conduzir a estória, já aqui as coisas começam bem e vão se perdendo. A criatividade parece mais um ataque de estrelismo. Se eu dificultar a linguagem parecerei mais “inteligente”?
Tudo Se Ilumina são 3 livros. No melhor deles, temos Alex, um rapaz ucraniano que está escrevendo um livro sobre quando JFS esteve na Ucrânia e contratou a empresa de turismo de seu pai para lhe ajudar a procurar uma cidade antiga e uma mulher que salvara seu avô dos nazistas. A “agencia de turismo” é uma empresa de fundo de quintal e Alex vira guia, já que “sabe” inglês. O motorista é seu avô, que é “cego” e, portanto, tem um cão guia chamado Sammy Davis Junior Junior que também faz parte da viagem. Esta parte é bem legal. Alex está escrevendo o livro em inglês e gosta de usar palavras “bonitas”. Então grande parte deste texto é escrito com falsos cognatos, e imaginamos o trabalho que deu para escrever aquilo e para traduzir.

“Acho que manufaturei meias-verdades porque isso faz com que eu me sinta uma pessoa de primeira qualidade” (p. 194)

O grupo me lembrou do filme Pequena Miss Sunshine e aqui temos diversão, emoção e conteúdo. É muito interessante ver a diferença cultural (Apesar de achar JFS extremamente preconceituoso) e o personagem do avô é sensacional. Eles saem a procura do passado dos parentes de JFS, mas este passado está tristemente ligado ao passado da família de Alex. Ótima sacada de JFS, principalmente por ser ele o personagem que desencadeia tudo isso. Estão aqui as melhores sequencias do livro, que poderia ter ficado por ai..
Já as outras partes, ou os outros “dois livros”, são totalmente descartáveis e me pergunto como aquilo foi publicado. Ok, em muitos momentos JFS tem uma linguagem poética, mas as ações e personagens são tão descabidos que em muitos momentos pensei no Zorra Total. E confesso que terminei o livro sem saber o que ele quis dizer com tudo aquilo. Aqui JFS deixa de ser o personagem e é ele que está escrevendo um livro, contando a estória de sua família. Ele começa contando a estória da fundação da cidade de Trachinbrod onde nasceu a mãe da mãe da mãe de sua tataravó. Ai de repente está contando a estória de seu avô que tem uma mão deficiente que dá tesão de virgens à viúvas (?) e viveu próximo da segunda guerra mundial. Ele quer que acreditemos que em sua viagem a Ucrania conseguiu dados para aquilo, porém são tantas baboseiras que fica impossível ser convencido disso. No fim, para mim, foi o samba do Judeu doido e a cada capitulo que voltava para esta “falta de estória” eu tinha vontade de pular páginas. O livro terminou e eu não entendi o final. Ou será que ainda não era o final? Quem morreu no Brod? Para ser sincero, já estava tão cansado que perdi a vontade de saber!
Temos ainda a terceira parte, que são cartas enviadas por Alex para JFS. Percebemos ali que ambos vem trocando os escritos de seus livros para o outro avaliar. Temos novamente o inglês “rebuscado” de Alex, porem ele comenta os escritos chatos de JFS, tornando tudo extremamente redundante. Nova perda de tempo e estrelismo do real JFS, que quis mostrar mais um pouco de sua inteligência com seus diálogos de inglês Ucraniano.
Uma pena, pois Alex era um cara muito simpático. Foi tão legal com JFS que merecia ter sido melhor tratado.
Se um dia encontrarem um livro de Alex na livraria, podem comprar.
Deste aqui, recomendo passar longe.
Kah 13/12/2016minha estante
Kkkk ri muito com o título da resenha!


Helder 13/12/2016minha estante
Infelizmente foi um fato.




Julinho 25/03/2023

É muito comum que em obras com certo teor coming of age, escritas por homens héteros, haja uma normalização da pedofilia e do abuso sexual. Esses escritores acham a coisa mais normal do mundo pre-adolescentes e meninos menores de 14 anos perderem a virgindade com mulheres adultas. Também foi um pouco indigesta essa história de avô comedor recheada por cenas de sexo, em minha opinião, desnecessárias. Além do autor me parecer meio preconceituoso com os ucranianos.


Nicole Krauss, ex-esposa de Jonathan Safran Foer, é muito mais escritora que o seu ex-marido.
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Jose 24/06/2020

Final impressionante (não é uma resenha)
Que final foi esse?!?!? Fiquei igual aquelas personagens de livros clichês, soltando o ar que não sabia que tava respirando.
Na verdade, não sei nem que nota dar pra esse livro, é uma narrativa muito doida, deixa a gente meio perdida.
Não sei dizer se gostei ou não, mas recomendo, só posso dizer isso. Leiam!
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Dani 25/12/2018

Não valeu o esforço da leitura
O que posso dizer?
1. Difícil leitura.
2. Diálogos por vezes sem sentido, mas alguns trechos poéticos e belos.
3. Não gostei da história.
Recomendo?
Não.
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Marianne.Azevedo 29/04/2020

Gostei
Diferente...............de..........tudo.....que....já....li.
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Laísa 27/08/2018

Eu não gostei desse livro.
No geral eu detestei esse livro, achei as narrativas truncadas, principalmente a linha narrativa em que o autor retorna para relatar o passado. Na minha opinião o autor se perdeu em muitos momentos, o que tornou a leitura em grande parte penosa.

Há realmente partes boas, até tocantes, quando por exemplo ele relata o horror da guerra e as histórias dilaceradas daqueles que vivenciaram esse momento tenebroso. Há citações filosóficas que tornam a obra interessante, a narrativa da busca também é agradável, todavia, não salvaram a obra em minha opinião.

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Leticia 25/07/2019

Lindíssimo
Acabo de encerrar a leitura com a sensação que, de fato, estive com os personagens durante todos os momentos e tempos. São mais de três linhas do tempo que se entrelaçam em diálogos engraçados, sensíveis ou profundos. Dei muita risada, mas a reviravolta final me emocionou muito. Lindíssimo livro!
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Malu 09/01/2023

Surpreendente
Comecei a ler despretensiosamente e a cada página você entra em um mundo difícil de sair. No início as coisas são confusas, as palavras estranhas e os personagens extremamente peculiaridades, mas como o nome diz: tudo se ilumina. Você se depara com uma história jamais imaginada. Recomendo, e muito!
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