Doctor Who: Shada

Doctor Who: Shada Douglas Adams
Gareth Roberts




Resenhas - Doctor Who: Shada


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cliffoliveira 13/07/2014

Excelente!!!
Totalmente imperdível para qualquer um que tenha gostado do Machileiro das Galáxias e que conheça Doctor Who

Uma trama bem amarrada e com ritmo todo peculiar de Douglas Adams
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Camila(Aetria) 05/07/2014

Shada. O local que não existe. Nunca existiu. Mas está lá.
Ganhei esse livro faz um tempinho ( vide o desenho que veio acompanhando ^^), mas tinha enrolado pra ler porque sabia que quando começasse não iria parar, e as tarefas estavam acumuladas demais para me tentar a começar. haha
Mas li. E li até o final.

Sabia que seria assim porque tinha o dedo (ou o roteiro, no caso) do incrível Douglas Adams, já falei por aqui do Guia do Mochileiro das Galáxias, e esse livro é uma ampliação dos roteiros de Douglas Adams para um arco de Doctor Who, o arco de Shada, que acabou enrolando enrolando e nunca indo do jeito que ele queria pro ar. Então, Gareth Roberts pegou a missão de escrever tentando pensar em como o Adams gostaria que a história corresse. Missão difícil.

É um livro do jeito que eu esperava, com carisma, diálogos "witty", cheio de piadinhas e indiretas, personagens que mesmo que só aparecessem por 5 linhas se consegue notar a profundidade, e plot twists que sempre parecem óbvios, mas nos quais você não teria pensado e se satisfez com o final.

"Mas Clare adorava fazer tudo que não se devia, como sair de uma comunidade carente e virar uma grande cientista."

Doctor Who Shada, pg 63, Gareth Roberts.

No livro o Doctor em questão é o Quarto, com seu cachecol gigante e brisas já previstas, não assisti muito da série antiga, apenas alguns arcos, no caso do 4º Doctor assiti o Revenge of the Cybermen e The Brain of Morbius (por conta do especial de 50 anos), mas da mesma forma que senti com os livros da coleção de 50 anos, dá pra sentir a essência desse Doctor em cada linha, cada frase, aquele jeito inteligente, que te interrompe toda hora porque já entendeu o que você vai falar e não tem tempo pra realmente ouvir, as distrações e propensão ao perigo.

Prof. Akrotiri: Você é um homem bom, Doutor.
O Doutor sorriu de volta.
Doctor: Não, não sou. Na verdade, sou arrogante, convencido e terrivelmente desorganizado.

Doctor Who Shada, pg 219

A missão do Roberts de continuar e ampliar as ideias geniais do Adams foi tensa, por falta de palavra mais eloquente, e uma tarefa mais difícil ainda tentar separar o que é parte do roteiro original e o que é parte do Gareth Roberts, claro que todas as referências à mochileiro como os "42 minutos" levados pelo Dr. Chronotis, ou à referência ao "Livro mais famoso da terra, O Guia do..." são do Roberts. Eu acho. Eu espero. Quem sabe realmente.

E isso que achei o mais genial, o livro todo tem os trejeitos do Adams, Roberts realmente fez um excelente trabalho, e não consigo definir que pedaços são dele e que pedaços são do Adams. Um cara que queria muito conhecer e só do outro lado vou ter a oportunidade...

site: http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2014/07/05/doctor-who-shada-ogs-78/
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Juliana Alves 10/06/2014

Parece DNA puro!
Orfã de novos conteúdos do Douglas, quando vi Shada nas lojas pensei logo que seria um fiasco, como foi o E tem outra coisa... (aquele suposto 6° livro do Guia). Sorte que a surpresa foi muito boa. Gareth escreveu e reescreveu algumas cenas tão bem que se não me contassem que tinham cenas que não eram do Douglas, eu jamais desconfiaria.
O humor, as críticas e as metáforas estão presentes nesse livro da melhor forma.
Indico Shada para os fãs de Douglas e do Guia, ou como boa introdução a esse mundo.
No mais, 42 e leve sempre a sua toalha!
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Higor Hermes 05/06/2014

Olá amigos Whovians, o livro do Timelord mais amado de todos os tempos chegou ao Brasil.

Allons-y

Para quem não conhece, "Doctor Who" é uma série de TV britânica que completou 50 de exibição em 2013. Conta a história do Doutor, um Senhor do Tempo vindo do planeta Gallifrey que viaja pelo tempo e espaço na sua nave (a TARDIS) em busca de aventuras, sempre acompanhando de suas companions (Como são chamados aqueles que acompanham o Doutor).

"Aos 5 anos, Skagra conclui sem sombras de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reage de uma das seguintes formas - com alívio ou desespero. Somente Skagra reagiu pensando: Peraí, isso significa que existe uma vaga disponivel"
                                            Pág. 11

"Shada" foi um episódio escrito por Douglas Adam, mas que nunca foi ao ar.
No livro, o Doutor recebe um chamado de seu antigo amigo, o professor Chronotis, um Senhor do Tempo recluso na Terra. O professor o chamou para contar que estava com um dos livros mais importantes de Gallifrey. O Doutor entra em desespero ao saber que o tal livro sumiu, pois se foi parar em mãos erradas pode destruir o mundo. Chris Parson, um estudante da Universidade de Cambridge, visita o professor Chronotis para uma pesquisa e sem querer acaba levando para casa um misterioso livro, ele não imaginava que sua vida mudaria completamente ao cometer esse engano. Ainda existe mais um interessado no livro, o vilão Skagra que vem para a Terra com objetivos macabros envolvendo cerebros humanos, mas para concluí-los o livro é uma peça importante.
O livro não tem uma história excepcional, mas agrada. Sem dúvidas, "Shada" foi um livro feito para os fãs, ali estão presentes todos os elementos da série. E digo como fã: foi ótimo ler uma história de Doctor Who.
Como "Shada" seria um episodio, a história é narrada bem parecida com um roteiro, existe muitas trocas de cenas e fica bem nítida a separação destas.
Posso dizer que o livro foi surpreendente, fiquei realmente bem surpreso no final onde tudo se encaixava de uma forma tão óbvia e você não percebe enquanto lê.
Se é fã de "Doctor Who", corra até a livraria mais próxima e adquira o seu "Shada". Se você não é fã e nem conhece a série, esse o momento ideal para conhecer, corra e adquira o seu "Shada" e passe a se deliciar com as aventuras do Doutor.

"- É - Disse o Doutor, perdido nos próprios pensamentos. - Não me surpreenderia se, um dia, daqui a algumas centenas de anos, alguém dissesse espantado ao me encontrar: Aqueli ali é mesmo o Doutor? Que estranho. Parece um velhinho tão simpático"
                                         Pág. 337
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Café & Espadas 21/05/2014

Resenha Shada
Antes de tudo, devo confessar uma coisa: não sou um dos maiores fãs de Doctor Who.

Não é que eu ache o seriado ruim, ou o gênero e a história em si não me atraia, definitivamente não. Simplesmente nunca tive a oportunidade de ter muito contato com as aventuras atemporais do Doutor, por já ser uma série bem antiga (começou a ser exibida no canal BBC em 1963!), extensa e com muitos arcos de história, e particularmente por uma questão de tempo disponível também, o que chega ser irônico.

Mas sou fã e conheço o trabalho do genial Douglas Adams. E quando me veio a notícia de que essa obra seria lançada, confesso também, que não foi o fato de ser um episódio perdido de Doctor Who que me chamou atenção, e sim o fato de ele ter sido escrito pelo pirado do Douglas.

Então quando adquiri Shada e comecei a me familiarizar com um dos universos de ficção científica mais admirados e famosos do mundo, entendi o porquê da paixão dos whovians. E eu posso ser um leigo quando o assunto são as viagens da TARDIS, mas conheço a escrita e as características peculiares e inerentes aos enredos elaborados por Douglas Adams, e posso dizer que o livro, sob a regência apurada de Gareth Roberts, uniu muito bem os dois.

Só uma observação: Não vou devagar muito sobre a polêmica que gira em torno do episódio Shada.Caso você queira saber mais sobre este assunto, recomendo a leitura do posfácio da edição, escrito por Garerth, e também uma matériaque publicamos aqui no blog já faz algum tempo sobre a obra. Sendo assim, vamos ao enredo.

A história de Shada tem início quando um vilão muito poderoso e inteligente tem uma idéia súbita, megalomaníaca e que, segundo seus cálculos, pode dar certo: espalhar a sua mente pelo universo e assim dominá-lo. Mas para isso ele irá precisar de um livro. E não é qualquer livrinho desses que você encontra em qualquer biblioteca de esquina: O Ancestral e Venerável Livro das Leis de Gallifrey é umas das mais preciosas – e perigosas! - relíquias guardadas pelos Senhores do Tempo, uma raça extraterrestre superior, que dominou a ciência e a tecnologia para realizar viagens pelo espaço-tempo, e que também tem a capacidade de ampliar a sua longevidade por um tempo, digamos... Demasiado extenso para os nossos padrões (e para todo o resto do universo, acho...).

Daí então, eles exploram o universo nessas viagens totalmente imprevisíveis enfrentando todo tipo de ameaças universais e conhecendo novos mundos, e no meio de todos esses planetas um foi escolhido por um Senhor do Tempo muito simpático chamado Chronotis para ser o seu lar e esconderijo da tal relíquia, e esse planeta - adivinhem só! – é a Terra.

Ao receber um sinal de socorro enviado pelo professor, o nosso Doutor, acompanhado de sua parceira Romana II e o cachorro-robô K-9, chega a Universidade de Cambridge, na Inglaterra, onde todos os problemas e a grande aventura têm início, e para tentar deter Skagra eles irão receber a ajuda de dois terráqueos: Chris e Clare, um casal de cientistas bem improvável.

Douglas Adams nos deixou em 11 de maio de 2001 deixando um legado repartido em várias obras, e posso dizer com toda segurança que essa é uma delas. Shada está repleta de nuances do humor característico dele, suas assinaturas literárias estão lá, bem visíveis para os leitores mais atentos: inteligências artificiais mostrando personalidades puramente orgânicas, física e filosofia sendo expostas de uma forma divertida e atraente, e o desenvolvimento agradável de cada personagem durante a narrativa.

Gareth Robert também fez um ótimo trabalho romanceando esse roteiro, levando em consideração todas as dificuldades que há em fazer uma conversão como essa.

Ele mantém a essência dos personagens originais, e até mesmo quem não é acostumado com as loucuras do Doutor logo se sente um amigo de longa data, e se vê dando risadas das situações absurdas e das reviravoltas brilhantes. A escrita é leve, de assimilação rápida e direta, e o desenrolar dos eventos é hipnotizante, e tudo culmina para um final satisfatório. Abro aqui um parêntese para a cena onde Skagra pede para a nave ler O Ancestral e Venerável Livro das Leis de Gallifrey... não lembro de um livro ter me feito rir daquela forma.

A Editora Suma das Letras fez o básico nessa edição, mas um básico bem caprichado, o que deixou a leitura desse ótimo livro ainda mais prazerosa. A diagramação está ótima, erros de revisão mínimos e a capa é bem no estilo dos livros de ficção científica, com cores que nos transporta para um ambiente de enigmas flutuantes, que nos cercam por todos os lados.

Em geral, Shada é um ótimo livro. Mas ótimo mesmo! Sinceramente, não esperava a qualidade e a diversão que vi nas linhas – e entrelinhas - desta obra. E se você não conhece o universo de Doctor Who(assim como eu) essa pode ser uma ótima porta de entrada para essa saga lendária. E se você (assim como eu também) é um fã de Douglas Adams, fica aqui mais uma aquisição para a sua coleção, já que nesta obra a sua personalidade e brilhantismo se mantêm tão perceptíveis. Recomendo fortemente.

site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/05/resenha-shada.html
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Sheila 02/05/2014

Resenha: "Doctor Who - Shada, A aventura perdida de Douglas Adams" (Gareth Roberts)
Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? Eu estou empolgadíssima com a resenha de hoje. Sempre tento ser imparcial no começo, e esboçar minha humilde opinião ao fim da resenha, mas eu AMEI o livro e simplesmente não consigo conter minha empolgação! Terminei de lê-lo em um dia (ontem) e vim correndo escrever antes que eu perca o pique.

Comecemos por falar de Gareth Adams. O quê? Vocês nunca tinham ouvido falar dessa pessoa??? Eu também não! E o google não me ajudou nem um pouco já que, segundo a wikipédia, este seria um jogador de futebol ... enfim, Gareth Roberts é a pessoa responsável por "dar vida" à Aventura perdida - ok, copiei da capa, não estou muito criativa hoje - de Douglas Adams.

Desse aposto que vocês já ouviram falar não é? Trata-se do autor da série "O guia do Mochileiro das galáxias", que surgiu como uma serie radiofônica, sendo posteriormente publicada - segundo a wikipédia de forma muito modificada e amplificada - numa saga de romances homônimos, e que eu confesso que não conhecia (#mesentindototalmenteporfora) até pesquisar para esta resenha (quem disse que ser resenhista não exige dedicação, pesquisa e muito trabalho árduo?).

E da série Doctor Who, alguém já ouviu falar? Ok, mais uma vez eu confesso que não sabia "nadica" sobre ela, até ter o livro em mãos ... mas, enfim, ainda segundo a minha grande amiga wikipédia, esta é uma série de ficção científica transmitida pela BBC, que estreou nas telinhas em 1963, sendo considerada um dos melhores programas de televisão britânicos - e pelo livro dos recordes “a mais longa série de ficção científica do mundo” .

E vocês sabem como isso tudo se relaciona? Bom Douglas Adams escreveu 3 episódios da série clássica:
- The pirate Planet;
- City of Death (com o produtor Graham Willians, a partir do roteiro original do escritor David Fisher. Foi transmitida sob o pseudônimo de David Agnew); e
- Shada (parcialmente filmado, não foi transmitido devido à greve da produção na época. Mais tarde saiu um VHS com Tom Baker narrando as partes não filmadas.

E é aqui que entra nossos querido Gareth Roberts, que aceitou o desafio de, a partir do roteiro original de Shada, anotações de Douglas, e hoooooras assistindo aos antigos episódios, escrever o presente livro: por isso a aventura perdida de Douglas Adams. Agora uma confissão ... na verdade, num primeiro momento não gostei muito da ideia de ler o livro não, e por questões bem pessoais. Pois bem tenho que confessar que sou um pouquinho (entenda-se MUITO) obsessiva, e me pareceu que haveria um problema de continuidade em ler um episódio do "meio" da série.

Ainda bem que eu estava muito, super MEGA errada. Mas vou - finalmente! - passar à resenha para que vocês avaliem junto comigo :).

Pois bem, o personagem principal da série - e do livro! - é O Doutor, um ser alienígena da raça dos Senhores do tempo, que explora o universo não só em termos de extensão, mas também temporais. Ou seja o Doutor é um viajante do espaço-tempo, que enfrenta vários inimigos enquanto protege alguns planetas, como um de seus preferido: a Terra.

Em Shada, vamos encontrar O Doutor com sua acompanhante Romana, também da raça dos Senhores do Tempo, em visita ao professor Chronotis, um simpático velhinho que adora um chá e é apaixonado por livros. E é justamente por causa de um livro que toda a confusão começa. Afinal, vamos descobrir que Chronotis também é um Senhor do Tempo, mas com uma idade já muito avançada, o que o faz ter lapsos de memória e um comportamento um tanto quanto excêntrico - que alguns diriam irresponsável - mas que, na narrativa de Gareth se torna encantador.

Em meio a desordem em que vive na sala P14, na Universidade de Cambridge, um dos livros mais importantes do Universo "se perde", sendo missão do Doutor encontrá-lo e restituí-lo à Gallifrey, terra dos Senhores do Tempo.

Afinal de contas, quando Chris, um outro professor de Cambridge, vem em busca de livros sobre datação por carbono, disposto a impressionar Clare, uma antiga paixão que está prestes a arrumar suas malas e ir embora, este nunca imaginaria o tipo de livros que o Professor Chronotis guardava em suas prateleiras – nem o tipo de confusão em que iria se meter.
- Os livros que você quer estão na estante alta da extrema direita. Terceira prateleira de baixo.
Chris passou pela cabine de polícia, tentando não pensar muito nela, e correu os olhos pela prateleira que o Professor havia indicado. Puxou um livro, um exemplar estreito de capa de couro com uma elaborada vinheta dourada em alto-relevo, meio celta mas não exatamente. Folheou algumas páginas e viu linhas e mais linhas de símbolos, hieróglifos ou fórmulas matemáticas. (...) Chirs não tinha idéia que dentro daquela pasta havia o mais estranho, mais importante e mais perigoso livro de todo universo.
E é claro que, um livro tão poderoso só poderia atrair a atenção de um vilão temível, com idéias abomináveis a respeito da utilização desta relíquia de Gallifrey – tão remota que nem mesmo o Doutor sabe bem sua origem e utilização. Skagra é o nome deste temível e egocêntrico vilão, que fará tudo para possuir “O venerável e ancestral livro de leis de Gallifrey”
Aos 5 anos Skagra conclui sem sombra de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reagem de uma das seguintes formas – com alívio ou com desespero. Somente Skagra reagiu pensando: “Peraí. Isso significa que existe uma vaga disponível.”
Agora, muitos anos depois, Skagra descansou a cabeça – a cabeça mais importante do universo – contra o interior acolchoado de sua alcova e ficou ouvindo a sinfonia de gritos agonizantes que vinham de todas as direções. Ele se permitia dois sorrisos ao dia e pensou em usar um deles agora. Afinal de contas, os sons perturbadores de aflição mental e de sofrimento físico eram um bom sinal de que seu plano estava dando certo, e de que este seria um bom dia, quem sabe até um dia nota 9. Mas era possível que Skagra tivesse motivos ainda melhores para sorrir mais tarde, e ele não gostava de desperdício. Então decidiu economizar aquele sorriso, por via das dúvidas.
Agora, Chris e Clare, dois humanos com vidas comuns, embarcarão junto com Doutor e Romana, sua companheira de viagem, na mais fantástica aventura de suas vidas a fim de salvar o universo dos planos maléficos de Skagra e descobrir, afinal de contas o que significam as palavras enigmáticas do professor Chronotis, minutos antes de desfalecer: cuidado com Shada.

O livro de Gareth Roberts é delicioso de tão divertido! Tem uma linguagem clara e acessível, e um humor inteligente e tão bem construído que consegue transformar a trama mais previsível e as situações mais absurdas num livro absolutamente memorável. A melhor descrição do Doutor – uma figura cativante! – é dada pelo próprio autor, através do personagem Chris.

Chris estava desconfortavelmente ciente de que Skagra podia ordenar a morte deles a qualquer momento. Eles não tinham armas, não tinham planos. Mas, de alguma forma, as provocações infantis do Doutor tinham, por incrível que pareça, virado a balança em favor deles. Skagra estava obviamente intrigado e desconcertado, em desvantagem. Chris considerou que aquele era o lugar ao qual o Doutor pertencia – situações terríveis com todas as chances tão absurdamente contra ele. Igual às pessoas que simplesmente se encaixam bem atrás de um bar, ou num escritório gigante atrás de uma mesa, ou engolindo espadas num palco London Palladium. Ali, o Doutor estava em sua melhor forma.

Ou seja, o livro simplesmente é ótimo, e dificilmente eu conseguirei achar as palavras certas para descrevê-lo, mas espero que você, caro (a) leitor (a) fiel do nosso blog comente aqui o que achou da leitura – por que, sim, vocês não poderão ficar sem ler. Recomendadíssimo.


PS: Ah, já ia esquecendo! A Summa também nos enviou um super mimo, um camiseta promocional lindíssima, que posto para vocês aqui vestida pelo meu modelo profissional meu maridão. Beijos à todos e tod@s e até a próxima.

site: http://www.dear-book.net/2014/05/resenha-doctor-who-shada-aventura.html
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Filipe Camarão 01/05/2014

Doctor Who – Shada, por Gareth Roberts
Shada remonta a um grupo de episódios perdidos de Doctor Who, série Cult que mistura de maneira divertida ficção cientifica com comédia e claro uma boa dose de críticas à sociedade.

Esta história foi inicialmente escrita por Douglas Adams, famoso por ter escrito esquetes para a série de TV Monty Python’s Flying Circus (Os Malucos do Circo), também pela série de rádio e livros do The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (O Guia do Mochileiro das Galáxias).

Shada é notável e apresenta, assim como todos os livros de Adams (neste em especial muito bem terminado e fiel feito por Gareth Roberts) é uma crítica pesada à sociedade de uma maneira muito inteligente, divertida e regrada a muita ficção cientifica.

O livro conta a história de Skagra o vilão da história, que aos 5 anos coloca a existência de Deus em cheque e vê nisso uma oportunidade para se projetar ou se lançar como novo Deus (Qualquer semelhança com alguns Pastores, Apóstolos e Bispos que aparecem na TV hoje é mera coincidência). Não sei se influenciado por Spinoza ou algum outro filósofo das galáxias, mas o fato era que Skagra viu na falta de comprovação da existência divina uma oportunidade para tomar seu lugar.

Além do vilão temos os heróis ou mocinhos de nossa história, não poderia faltar o Doutor, o Doutor quem? (The Doctor, Doctor Who?) Exatamente daí surge o nome da série. Um super inteligente e de certa forma excêntrico viajante do tempo que já salvou e salvará a Terra sempre que necessário. Romana sua companheira (de viagem apenas) e K-9 seu robô cachorro.

Além deles temos aqui na Terra, Cris, Clare e o não terráqueo, mas residente da terra Professor Chronotis. Estes juntamente com o Doutor cruzam o caminho de Skagra para tentar impedir o seu plano.

No meio de toda essa história e confusão temos ainda uma tensão amorosa não correspondida ou não percebida entre Cris e Clare, ele faz todo o papel de geek que não consegue entender ou compreender o que as mulheres querem ou que desejam com suas dicas sutis de que tem algum interesse em nós homens, e é divertido ver o desenrolar da relação dos dois e como ela vai se moldando no enredo do livro.

Vemos neste livro muitas criticas, mas temos que estar abertos para percebê-las ou elas passam despercebidas e o livro não vai passar de uma história de ficção cientifica com um pouco de humor.

E Adams tem o dom de escrever suas criticas de maneira sutil sem querer demonstrar o verdadeiro propósito de suas palavras, ele apenas as escreve e espera que nós possamos captar a sua mensagem.

Ao Garreth Roberts meus sinceros agradecimentos e meus parabéns pelo belíssimo trabalho executado em Shada, foi uma obra digna do grande pensador Douglas Adams, a Suma das Letras nosso reconhecimento por uma obra de tamanha importância seja pelos 50 anos da série, seja pela homenagem ao autor inicial de Shada.

É gratificante pegar um texto que foi escrito há décadas atrás e ver como ele se enquadra na sociedade de hoje e como uma historia simples de ficção cientifica pode conter tantas questões, políticas, históricas e sociais.

Minha recomendação é para que leiam e com muita atenção e zelo às palavras que podem parecer uma simples piada escrita há muito tempo, mas que são imensas criticas a nossa sociedade atual.

site: http://www.entrandonumafria.com.br/2014/04/resenha-doctor-who-shada-por-gareth-roberts-terceira-opiniao.html
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Paty 30/04/2014

Shada, uma aventura perdida
Shada é o episódio de Douglas Adams, que foi escrito em 1979, (O guia do mochileiro das galáxias) mas nunca foi ao ar. Algumas cenas até foram filmadas e tudo. Depois, esse episódio foi transformado em romance por Gareth Roberts. Douglas Adams trabalhou como editor de roteiros da série Doctor Who. Roberts, também roteirista da série, fez roteiros para spin off The Sarah Jane Adventures.

A história se passa no final da década de 70, em Londres. Christopher Parsons, pós graduado em física em Cambridge e apaixonado por Clare Keightley. Clare está prestes a se mudar, está fazendo as malas quando recebe um telefonema de Chris, dizendo para ela ir ao laboratório, que era urgente, mais urgente que fazer as malas e que ir embora. Ela vai.

Continue lendo no link abaixo

site: http://brainstormando.com.br/2014/03/doctor-who-shada/
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Lina DC 30/03/2014

Risadas Garantidas!
É impossível não se apaixonar pelo livro. Para os fãs do Doctor Who e fãs da escrita de Douglas Adams, com seu enredo desconexo que se conecta de uma forma inesperada.
O livro é narrado em primeira e terceira pessoa e apresenta Skagra como vilão. Logo no início observamos que seus planos envolvem os maiores cérebros do Universo, então não pode ser algo muito bom né?

"Aos 5 anos, Skagra concluiu sem sombra de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reage de uma das seguintes formas - com alívio ou desespero. Somente Skagra reagiu pensando: "Peraí. Isso significa que existe uma vaga disponível". (p. 11)

Enquanto Skagra coloca em ação seu plano, o leitor dá uma espiadinha em Cambridge, mais precisamente em Chris Parsons, um jovem de 27 anos graduado em Física e apaixonado por Clare Keightley.
Chris nem imagina que a sua vida terá um giro de 180 graus ao pedir um simples livro emprestado para o excêntrico professor Chronotis, um senhor que parece ter uns 80 anos localizado na estranha sala P14. Estranha por estar totalmente bagunçada, repleta de livros em todos os lugares... Bom, talvez isso não seja realmente estranho. Talvez seja o fato de existir uma cabine de polícia dentro de sua sala! Sim, é isso!
Chris pega alguns livros emprestado com o professor e no meio deles está, por engano, "O venerável e ancestral livro das leis de Gallifrey", um livro com origem diferente do planeta Terra. A partir desse instante, Chris terá que jogar todo o seu conhecimento sobre as leis de física para o espaço.
Nós contamos ainda com o bom Doutor e a Romanadvoatrelundar, a Romana para os mais íntimos.
Uma aventura intergaláctica deliciosa, com um enredo hilário e personagens inesquecíveis.
Mesmo para aqueles leitores que não acompanham a série podem ler o livro sem receio. A história é engraçada e as lógicas apresentadas no livro desafiam a mente de qualquer um.
Divertido, inteligente, intrigante e cativante.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho excelente. A capa desperta a curiosidade.

"Ainda estava usando o prático macacão branco do Think Tank, as acrescentara uma capa prateada e comprida e um chapéu também prateado e de abas largas; nessa civilização remota e não civilizada, o melhor era passar despercebido. E, em seu itinerário a pé nesta pequena conturbação conhecida como Cambrigde, logo notou que tinha tomado a decisão certa. Enquanto andava pelas ruas, vários primitivos chegaram até a exclamar palavras de saudação em sua direção, usando coloquialismos intraduzíveis tai como: "Ei, Disco-Tex, cadê as Sex-o-Letter?" e "Vai, bonitão" e "E aí, belezura!". Sim, estava obviamente passando por nativo em meio a esses animais". (p. 27)


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Raniere 21/03/2014

Uma aventura eletrizante
Devo confessar uma heresia minha: nunca vi nenhum episódio de “Doctor Who”, só havia ouvido falar. Crucifiquem-me, me apedrejem, me queimem na fogueira e amaldiçoem minha alma, pois eu mereço. Mas devo dizer outra coisa (e isso será um alívio para outros hereges, como eu): isso não me atrapalhou em nada, para ler o livro. Dei uma “googlada” para saber mais sobre o quarto doutor. Foi bom, para eu ter uma idéia a mais, mas não é necessário.

Vamos falar sobre o livro? Prometo não falar demais.

Tudo começa quando Chris Parsons, um estudante nerd e tímido da Universidade de Cambridge, vai até os aposentos do Professor Chronotis (um Senhor do Tempo bem velhinho, mas não o personagem principal) para pegar livros sobre datações por carbono, a fim de impressionar Clare Keightley, uma outra estudante, a qual Parsons é apaixonado, e que vai se mudar para os Estados Unidos. O problema é que, por engano, Chris pega “O Venerável e Ancestral Livro das Leis de Gallifrey”, um livro poderoso e misterioso, e isso muda a vida de Chris para sempre.

Voltando um pouquinho mais, para as primeiras frases do livro (que está escrita na orelha): “Aos 5 anos, Skagra concluiu sem sombra de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal conclusão de uma das seguintes formas — com alívio ou com desespero. Somente Skagra reagiu pensando: Peraí. Isso significa que existe uma vaga disponível”. Sim, Skagra quer ser Deus, e acredita que o livro que Chris pegou por engano é a chave para Shada (seja lá o que for), para que seu sonho se concretize. E fará de tudo para consegui-lo.

Pronto, minha sinopse acaba por ai. Quero dizer que este livro traz (como eu já disse) a quarta encarnação do Doutor e sua companheira, Romana II. Além, claro, do cão mecânico, K9.

Este livro é sensacional! Eu não consegui parar de lê-lo. Costumo ler 3 livros de uma vez, mas deixei os dois outros de lado e devorei “Shada”. Douglas Adams escreveu uma história genial, cheia de reviravoltas, eletrizante, inteligente e, claro, com o típico humor sarcástico e zombeteiro próprio dele. Fãs do “Guia do Mochileiro das Galáxias”, é OBRIGAÇÃO de vocês lerem este livro! Minha nota, de 0 a 5, é ∞ (infinita), e com louvor! E, claro, este livro entrou na minha lista de favoritos


site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
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Daiane251 17/03/2014

Doctor Who: Shada
Resenha publicada no blog No Universo da Literatura.

Acredito que você já deva ter ouvido falar de Doctor Who, ou até mesmo seja um fã do seriado. Pois bem, eu ainda não assisti a série de TV (embora já esteja providenciando para assistir), sabia um pouco sobre Doctor Who, mas tive contato direto com a história e personagens através desse livro. E o que posso dizer? Simplesmente entrei para o time de fãs! Esse episódio, "Shada", nunca foi ao ar, e foi escrito por Douglas Adams, o famoso autor de O mochileiro das galáxias, que também já trabalhou em alguns roteiros para série no ano de 1978-9. Tempos depois Gareth Roberts, também roteirista, teve a missão de escrever esse livro, recebendo então os roteiros de "Shada" e trabalhando em cima destes para a adaptação.

Em mais um dia normal na Universidade de Cambridge, Londres, Chris Parsons foi até a sala do professor Chronotis emprestar alguns livros para sua pesquisa. Ao adentrar a sala, vê uma velha cabine de polícia ali dentro, e muitos, muitos livros. O professor, um velhinho tão simpático, que ama chá e um tanto excêntrico não vê que o menino na verdade levou não somente os livros que precisava, mas também outro muito perigoso por engano. Chris, ao ver aquele livro, sentiu que ele era diferente, as páginas de um papel resistente de material irreconhecível, com escritos em um idioma indecifrável.

Mal sabia esse pobre humano que aquele livro era o "Venerável e ancestral livro das leis de Gallifrey", vindo do planeta Gallifrey, onde ficavam os Senhores do Tempo, trazido para terra (não deveria na verdade) pelo Senhor do Tempo aposentado: Professor Chronotis. Assim o professor chama o Doutor, e junto sua companheira Romana II. A cabine de polícia na verdade é uma TARDIS, uma máquina capaz de viajar para qualquer lugar no tempo e no espaço, ou em outras palavras, a 'nave' do Doutor. Eles precisam encontrar o livro, pois este jamais poderia cair em mãos erradas. Enquanto isso Skagra, vem a Terra procurar justamente esse livro, o qual é uma parte essencial de seus planos, e algo diz que eles não são nada bons...

"-(...) algo que aprendi sendo amiga do Doutor, Clare, é que o universo é cheio de coisas maravilhosas e oportunidades fantásticas. E você tem que agarrá-las com ambas as mãos. E torcer para que nunca acabem."

Bem, vou parando por aqui para não dar spoilers e nem contar demais, mas esse foi o comecinho da hist´ria, o ponta-pé inicial, porém acredite, ela vai muito além. Como eu contei acima, ainda não conhecia a série, mas ao ler o livro em nenhum momento me senti perdida. O autor nos dá uma boa introdução, diversas explicações sobre o que é a TARDIS, Senhores do Tempo, etc, então não há como se perder durante a leitura.

Quanto mais eu lia, mais o livro me envolvia. A narrativa é bem detalhada, e o humor presente é incrível. Diversas vezes me peguei rindo dos diálogos, que são inteligentes e com um toque de ironia ótimo e natural, principalmente nas partes do Doutor. E que personagem fantástico! Muito, muito bem trabalhado, ele é diferente, engraçado, e maravilhoso! Não só ele, mas todos os demais personagens percebe-se que foram primorosamente compostos, com suas devidas personalidades, enquanto lia era como seu eu pudesse vê-los perfeitamente em minha mente.

É perceptível a complexidade do enredo, porém a forma com que o autor narra faz com que o mesmo se desenvolva com facilidade e nós leitores acompanhamos tudo perfeitamente, imaginando e entendendo as cenas. A aventura criada é excelente, com um ritmo eletrizante, com tudo se encaixando ao seu tempo e reservando um desfecho que surpreende MUITO. Eu jamais imaginava que fosse me apaixonar tanto assim por este livro. Se você ainda não assistiu a série, não tem problema, leia! Se você já acompanha, não espere mais, também leia! Engraçado, delicioso de se ler, e surpreendente, Doctor Who – Shada está mais que indicado!


site: http://www.nouniversodaliteratura.com.br/2014/03/resenha-doctor-who-shada.html
Marcos 20/07/2014minha estante
Estou acompanhando o seriado mas ainda estou na 3 temporada , fiquei com medo de pegar alguns spoilers mas pelo que vi não tem nada disso! obrigado!


Antonio 30/01/2015minha estante
Marcos não sei se sabe, mas também existe a série clássica, recomendo assistir desde a série clássica até a atual.


Giovanna 20/06/2017minha estante
precisa ver a série pra ler?


Rebeca.Alves 29/12/2022minha estante
Eu sou suspeita em avaliar soou fã de Doctor Who, achei maravilhoso.




DBachiniLima 12/03/2014

Uma grande história
A história te faz viajar para dentro da série. Você realmente consegue se sentir assistindo a um grande episódio de Doctor Who. As sequências são sempre dinâmicas e as cenas muito bem trabalhadas e escritas. Você consegue também sentir toda a essência de Douglas Adams e seu humor característico, mas ainda assim sendo totalmente Doctor Who. Já li o livro mais de uma vez e é sempre prazeroso. Você ao final se sente em um misto de alegria e tristeza: Você deseja ver aquela grande história na tela. Mas ao mesmo tempo sabe que, além de que isso nunca acontecer, nunca os detalhes tão precisos da excelente descrição (que aqui cabem exatamente ao Gareth Roberts) que soube trazer tão bem um roteiro para o formato de livro.

Por fim SHADA é uma leitura obrigatória a todo whovian, e consegue ter um ritmo que vai fascinar todos os tipos de fãs!
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Karol 11/03/2014

Shada, Douglas Adams/Gareth Roberts
Shada é um livro delicioso, divertido e repleto de aventuras, como Whovian estou fascinada pelo livro e não há como lê-lo sem visualizar os traços e gracejos do Tom Baker, como a quarta encarnação do Doctor e também da Romana II, sua acompanhante.
O livro pode ser considerado um arco da série e cada uma de suas partes um episódio, não tem como ao final de cada parte não se pegar mentalizando o som de abertura da série (Doo Weee Doooo). Uma adaptação feita de forma magistral, ponto para o Gareth Roberts que trabalhou em cima do roteiro e nos permitiu ao longo de todo o livro reconhecer a escrita de Adams e seu humor característico (quem já leu a série O guia do Mochileiro das galáxias, conhece).
Para quem já curte a série britânica Doctor Who, o livro é a cereja do bolo, aquela peça que não pode faltar na estante, para quem não conhece, o livro é um convite a um universo de aventuras, garanto que entediado você não irá ficar.
Uma aventura fantástica, recomendo :D
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Fimbrethil Call 02/03/2014

Doctor Who encontra o mochileiro das galáxias.
Engraçadíssimo e genial essa aventura do quarto doutor que começa em Cambridge, vai parar no vórtex espaço-tempo e termina em Cambridge.
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