Cantares

Cantares Hilda Hilst




Resenhas - Cantares


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marygoore 23/04/2024

Foi o primeiro livro de poesia que não fui obrigada a ler
E sinceramente não me arrependo.
Nos primeiros poemas meu raciocínio demorou a chegar, mas conforme a leitura se dava passei a entender, e até me identificar com alguns versos.
Peguei esse porque tenho amigos que gostam da Hilda Hilst e queria ler pelo menos um, agora vou atrás dos outros.
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Eveba 28/03/2024

O Perceber-se devotado de Hilda Hilst
É uma reunião de dois livros por isso possui dois tons distintos e que dão certa complexidade e talvez uma transitoriedade quase intuitiva entre o devotar-se a outro e perceber-se devotado, sem que necessariamente isso seja algo necessariamente bom, ou somente bom. Hilda continua sendo a primeira poeta que faz mais com que eu sinta do que tente significar seus belos poemas e nesse ela realmente faz a mágica de trazer textura ao texto.
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Jade 31/01/2024

Leia mulheres
Mais uma vez iniciando o ano com um livro escrito por mulheres. Glória a deusa que me abençoou com um senso literário interseccionalizado. Sobre os poemas, tive que relê-los algumas vezes para fazer conexões para além do sentir (achei o máximo sentir texturas ao ler alguns dos poemas). E cada leitura acrescentava algo novo. Adorei como ela complexifica o sentir: é bom, é ruim, faz sofrer, acalenta. Este também foi meu primeiro livro de Hilda Hist e me senti tocada pela escrita dela, tão minuciosa e convocativa.
Bruna 11/02/2024minha estante
É um dos meus preferidos ?




aline 21/01/2024

Sou muito mais chegada na prosa poética q nos poemas propriamente ditos, talvez pq eu empregue mt esforço em entendê-los e pouco em me deixar ser tocada por eles
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S.Paz 04/04/2023

Intrigante
Hilda sempre leva o leitor para essa dimensão que, a princípio, só a ela pertence.
Leva tempo até que nós possamos nos acostumar com certas conexões feitas pela autora que já na prosa é difícil de acompanhar, e através de versos de poesia tende a ser mais desafiador ainda.
Esses versos falam muito sobre a aflição do nunca-ser-amado e, na minha opinião, expressam o conformismo com esse destino amargo do que Hilda escreve como "ódio-amor"... O conformismo que diz: "Não há escapatória. A única forma de não sentir medo da ausência do amor é internalizar isso e assumir que serei sempre uma paixão de partida."

Como sempre, surrealista. Há vários detalhes que persistem na paisagem que as poesias pintam que eu ainda não sei como interpretar: a figura do tigre, por exemplo, é o que mais me intriga.
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Charleees 27/03/2023

"VIDA é o meu nome. E poeta.
Sem morte no sobrenome"
- HILDA de Almeida Prado HILST -

Cantares é o sexto livro que eu leio da Hilda Hilst e mais uma vez tenho aquela sensação de descobrimento. Hilda se renovava a cada trabalho, cada texto seu (por mais que tenham sido escritos em curtos períodos entre um e outro) são sempre distintos e admiráveis. Cantares reuniu seus dois livros publicados com intervalo de mais de uma década: Cantares de perda e predileção e Cantares do sem nome e de partidas. Um livro que fala bem mais que amor e partidas, um livro que traz como personagem central o Ódio-Amor, um desejo sublime que esbarra no outro. É sempre impossível falar de Hilda sem falar em desejo, porque como ela mesma disses "Porque há desejo em mim". Enfim, mais um que entra para a lista dos favoritos.

* Resenha Março de 2016
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Marcinhow 18/02/2022

O amor e sua fome
Este livro contem um dos meus poemas favoritos da autora.
Quanto mais leio, mas fico perplexo do quão impopular Hilda Hilst foi em sua vida! Merecia muito mais reconhecimento...
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Thay 01/08/2021

"Trago as mãos cheias.
Um sol que se dissolve
E me incendeia."

Estou iniciando a leitura no universo de Hilda e este é o segundo livro dela que leio, amei do início ao fim.
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Luciano 03/04/2021

Acho que foi o livro da Hilda Hilst que mais me agradou até agora. Interessante pensar sobre a recorrência da figura do tigre na obra...
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ana 19/01/2021

lindos poemas sobre amor e mágoa. sobre odiar a pessoa amada. sua poesia é forte e marcante. vale a leitura.
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Carlos Bennoda 17/01/2021

Hilda
Hilda tem uma maneira única de escrever uma sensualidade poética e fantástica, o jogo de palavras é sensacional. A natureza como ela usar para descrever os sentimentos....
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Thalya 19/10/2020

Melodia bíblica: intertextualidade com os Cânticos da Bíblia
Como esse é um dos primeiros livros escritos pela autora, com a escrita ainda tão madura (segundo Carlos Drummond de Andrade isso será alcançado com "Júbilo, Memória e Noviciado da Paixão") não consegui me apegar, afetivamente falando, mas percebo claramente que aqui esteja em voga algo muito mais sensual, aspecto muito presente na obra de Hilda Hilst, como muitos sabem, e também presente no livro dos cânticos da Bíblia.

Existem diversas metáforas interessantes e o uso de cores e objetos torna possível que a leitora ou leitor consiga enxergar a poesia se transformando em vida; a melodia e ritmo relacionados a intimidades do amor e sexo são fáceis de serem enxergados de maneira profunda e móvel. Não que por falar de sentimentos e ações sensuais, Hilda deixe de ir no mais fundo do âmago humano e existencial, pelo contrário, falar sobre isso de maneira melódica assim, traz uma vivacidade para o tema, chegando até a transcendentalizar a união - uma visão também presente na mítica do amor judaico.
Eu até diria que "Cantares" é uma obra muito visual, de sentidos, de sensações e acho que era esse o objetivo da poeta e de suas poesias.


Poema XLVI

"Talvez eu seja
O sonho de mim mesma.
Criatura-ninguém
Espelhismo de outra
Tão em sigilo e extrema
Tão sem medida
Densa e clandestina
Que a bem da vida
A carne se fez sombra.
Talvez eu seja tu mesmo
Tua soberba e afronta.
E o retrato
De muitas inalcançáveis
Coisas mortas.
Talvez não seja.
E ínfima, tangente
Aspire indefinida
Um infinito de sonhos
E de vidas."

(Hilda Hilst; em Cantares de perda e predileção)

site: thalyalee.blogspot.com
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Brenda 04/09/2020

XLVI

Talvez eu seja
O sonho de mim mesma.
Criatura-ninguém
Espelhismo de outra
Tão em sigilo e extrema
Tão sem medida
Densa e clandestina

Que a bem da vida
A carne se fez sombra.

Talvez eu seja tu mesmo
Tua soberba e afronta.
E o retrato
De muitas inalcançáveis
Coisas mortas.

Talvez não seja.
E ínfima, tangente
Aspire indefinida
Um infinito de sonhos
E de vidas.
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Gabrielle.Marins 15/04/2020

aaaa eu amo poesia
Eu realmente amo poesia e essa é ótima. Hilda Hilst sempre com lindas poesias e nessa coletânea não é diferente. Recomendo!
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