Movimento Tropicaliano

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Resenhas - Movimento Tropicaliano


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Fernanda 13/03/2014

Resenha: Movimento Tropicaliano
Resenha: “Movimento Tropicaliano” gira em torno de um ambiente conflituoso e cheio de dilemas envolvendo o povo e problemas como a simples questão de liberdade. Claro que juntamente a isto, esta ligado fatores relacionados a crise de governo e pessoas inconformadas com a atual situação.

Tropicália se localiza num clima agradável e também é extensa, com diversas terras, relevos, praias, florestas e afins. Como outros lugares, apresenta problemas, como secas e chuvas em abundancia. E o principal: a corrupção atingiu o local com força, incentivando cada vez mais a revolta, o medo e a confusão por parte da população em geral.


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Sidney Matias 31/03/2014

Movimento Tropicaliano - Balduel de Almeida
O Livro invade a mente do leitor como um grito de esperança, com uma abordagem de fácil compreensão, perpassando por temas atuais e atingindo um futuro próximo, uma utopia muito bem criada por Balduel de Almeida, certamente nos dá a entender que a elaboração da obra Movimento Tropicaliano vai além de um dom do autor, e facilmente classifico como uma necessidade que nasceu em Balduel em expor ao Brasil seus ideais, notavelmente foi uma forma diferenciada para que o autor erguesse sua bandeira, tendo como base pensamento e ideologias éticas, onde a chave está na simplicidade, nada de grandes invenções, apenas o simples andar pra frente da maneira como foi concebido a todos os seres humanos.

Certamente uma injeção de ânimo a todos os brasileiros que tiverem a oportunidade de ler, pois então não fiquem de fora. Se existe algum momento certo na vida para ler um determinado tipo de livro, com toda certeza digo que o momento hoje é de ler Movimento Tropicaliano. Meu caro leitor (a) o assunto aqui é sobre você, sobre milhões de brasileiros, sobre uma nação sofrida, que tanto almeja o dia do basta.

Balduel desperta no leitor o desejo de viver em Tropicália, país este que muito se assemelha com o Brasil, tendo como única diferença o fato de que aqui no Brasil, vivemos a incerteza de um futuro tão vitorioso e promissor quanto ao de Tropicália. E não tenham dúvidas, na ficção de Balduel, eles tiveram um árduo caminho a percorrer.
No livro iremos nos deparar com várias referências, como o protesto tarifa zero que vivenciamos a pouco tempo, mas em Tropicália o elemento motivador foi o tomate, fator esse que também criou grande repercussão em nosso querido Brasil.

O escritor possui traços de autores clássicos, que nos traz além de uma forma de cultura e entretenimento, uma verdadeira previsão futurística, e para nossa felicidade, tudo isso de uma forma muito otimista. Movimento Tropicaliano, um livro que antes de enfeitar qualquer estante, poderá transformar aquele que o ler, algo útil em formas de palavras, que podemos em muito breve transformar em realidade.

Uma leitura dinâmica com um enredo muito bem preparado, sem deixar de abrir espaço para que o leitor tome suas próprias conclusões, pois indiretamente o leitor irá notar que Balduel tece informações que estão o tempo todo na mídia, fatos tão corriqueiros que acabamos nos acostumando, logo então é comum tratarmos atitudes criminosas como normais, Balduel merece atenção e respeito, uma leitura que deveria ser obrigatória a todos os brasileiros.

De maneira não tendenciosa, Balduel se mostra visionário e muito criativo, a obra se desenvolve com uma entrevista em um programa de época, onde o entrevistado Sr Bezerra Natal Schmidt, ex-ministro da justiça do Governo Tropicaliano do ex-presidente Paullo Sena, tendo como referência a comemoração dos 50 anos do "Dia do Basta" que aconteceu em 2013 no país Tropicália. Algo simplesmente arrebatador, um marco na história do país.

No decorrer no programa Balduel expões sua idéias em uma história fictícia através do personagem Bezerra Natal Schmidt, momentos históricos que aconteceram em um lugar distante, porém com muita coisa em comum ao Brasil, são expostos de uma maneira brilhante pelo autor. O Livro aborda as manifestações, o acordar de uma nação, com o enfoque na corrupção em sua forma mais real, equiparando-a como um câncer na sociedade, deixando bem claro que ela reside não somente na política, mas também no mundo corporativo, perpassando desde empresários e atingindo o cidadão comum, dando lhe formas de corruptos e corruptores.

Nessa fantástica história que se passa em Tropicália, somos presenteados com um manual para realizarmos uma reforma política e combater a corrupção, Balduel nos concebe a ideia de uma civilização próxima ao ideal, onde viveríamos em um mundo melhor, esse lugar se passa em um futuro não muito distante, mas que em nosso mundo real, nesse quadro social, político e econômico do Brasil em que vivemos hoje, nada mais é do que um sonho ainda não realizado, com traços otimistas, projetando um Brasil mais justo, Balduel cria muito mais do que um simples livro, como também faz nascer uma esperança muito forte.

Casa de Livro Recomenda.

Título: Movimento Tropicaliano
Autor: Baulduel de Almeida
Editora: Novo Século
Paginas : 142
Ano Lançamento:2013

Boa Leitura

Casa de Livro

Sidney Matias

site: http://www.casadelivro.com.br/search/label/Movimento%20Tropicaliano
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Lina DC 25/01/2014

O livro conta com dois protagonistas com vozes presentes: o sr. Bezerra Natal Schmidt e o apresentador Zé Eugênio. O Sr. Schmidt está concedendo uma entrevista sobre os acontecimentos de 50 anos atrás (que ocorreram no ano de 2013) conhecido como "Revolução do Tomate" ou Revolução do Basta".
Cada capítulo consiste em uma pergunta realizada pelo Zé Eugênio e respondida pelo Sr. Schmidt. O Sr Schmidt conta aos telespectadores como era a situação de Tropicália em relação à saúde, educação , impostos e condições de vida; sobre a criação do Partido Ético Tropicaliano (PEB) e sobre a ascensão do presidente Paulo Senna, um homem que tinha uma visão mais focada nas necessidades da população.
A trama tem uma escrita mais pessoal com o uso da entrevista para contar sobre a revolução. Como o Sr. Schmidt teve um papel importante no período, o leitor acompanha a narração dele com um aspecto mais pessoal da história.
O livro debate a importância que o povo teve para mudar o cenário de corrupção em Tropicália. Algum leitor acha que Tropicália lembra algum lugar? O autor diz que não rs

"Não se confundam, trata-se de uma história fictícia, com nomes e personagem que não existem. Tropicália é um país afastado, de um mundo distante em uma Galáxia longínqua". (p 07)

"Movimento Tropicaliano" é um livro reflexivo, que permite o leitor indagar situações do seu cotidiano e o seu papel na sociedade. A leitura é rápida, o conteúdo é inteligente e bem desenvolvido e ao chegar ao final, o leitor estará formulando e respondendo várias perguntas para si mesmo.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é simples mas chama bastante a atenção.

"Num belo dia o povo acordou. Não me pergunte como e por que ocorreu naquele instante. Alguns dizem que foi o preço do tomate". (p. 10)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Clóvis Marcelo 29/01/2014

No inverno de 2013 ocorreu em Tropicália uma revolução chamada “Dia do Basta”; durante esse período o povo de todo país foi para as ruas e passou a lutar contra uma perigosa endemia nomeada corrupção. Passados 50 anos um dos amigos do ex-presidente Paullo Sena e ativo participante do Partido Ético Tropicaliano (PEB), o Sr. Natal Schimidt, é convidado a dar uma entrevista no programa de um famoso apresentador.

“Alguns países combateram a doença, mas o povo tropicaliano parecia já sofrer os efeitos colaterais da moléstia: o silêncio e a sonolência.” Pág. 10

Schimidt foi Ministro da justiça entre os anos de 2022 a 2030. Hoje, vive em seus 73 anos de idade. A história segue um jogo de perguntas e respostas em forma de debate, onde conseguimos entender como era Tropicália durante a confusão do período opressor da corrupção, no meio-tempo em que o ‘mau’ é detido e após a estabilização do poder nas mãos de Governantes honestos.

“Paullo argumentava que não, que o poder corrompe, e que seríamos oposição até chegar a hora que acabaríamos forçados a entrar na política, porém não participar, mas sim para modificar o sistema político atual. Ele era visionário, aquela época, essa vontade era muito, mas muito distante de se tornar realidade.” Pág. 36

Movimento Tropicaliano narra os acontecimentos de um país que se assemelha muito com o Brasil no quesito irregularidades e ao mesmo tempo questiona o que pode ser (e foi, ao ser narrado no futuro) feito para mudar a realidade e crenças de uma nação.

COMENTÁRIOS

Essa é uma história relativamente curta onde, de certa forma, já sabemos a temática abordada. Mesmo que a escrita seja feita em forma de sátira ou crítica, quem conhece sua verdadeira nacionalidade sabe reconhecê-la quando a observa. Balduel de Almeida transparece ter um domínio forte sobre os assuntos que aborda, sobretudo o que vem a ser o certo ou errado quanto aos direitos de um bom cidadão.

O livro chega a ser uma lição. O autor faz um debate muito inteligente sobre a situação vigente no país e como este seria num futuro em que os problemas (a corrupção principalmente) tivessem sido resolvidos. Faz parecer que tudo que o entrevistado diz está na crença de Balduel, mas ao mesmo tempo as brincadeiras com o futuro e a ficção em volta do enredo confundem a mente do leitor - num bom sentido, claro.

Termos como sacola família, Ministério da Enganação Cara de Tamanco Velho (MEC TV), a presidenta Dominique, Copa das Repúblicas Amantes de Pimbolim, Federação Internacional de Pimbolim são usados de forma bem semelhante aos nomes originais - ou melhor, quem será que está imitando quem?. Ao interpretar e captar sobre quem estamos conversando nas entrelinhas, o leitor ficará com um sorriso sarcástico nos lábios.

O livro conta com capítulos curtos em que cada um inicia com uma pergunta - seguindo a linha de uma entrevista - e aborda um tópico sobre assuntos polêmicos para a revolução, economia ou política do país. A escrita do autor é fluida, simples e clara, deixando a sensação que estamos lendo uma matéria para se entreter.

Alguns podem chamar de ousadia, outros de aspirações surreais, há ainda os que venham a pensar que é difícil não só dizer o que está errado mas sugerir mudanças, mesmo que na prática a execução destas pareçam fabulosas, opinião da qual eu compartilho. E é assim que Balduel chega ao fim de uma história muito interessante, feita para ser lida e relida. Quiçá chegue até as mãos de algum 'colarinho branco'.

“E então eu respondo: por que ele teria medo de ser preso se na prática ele sabia que nenhum político, ou quase nenhum, era preso por corrupção? Se ele sabia que mesmo sendo pego praticando atos inescrupulosos o seu processo duraria anos até ele ser preso, se fosse? Se ele sabia que o Estado, diante do excesso de lei protetoras aos corruptos, não conseguia reaver o dinheiro desviado, ou seja, o corrupto continuava rico?” Pág. 98


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2014/01/resenha-movimento-tropicaliano-balduel-de-almeida.html
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Primarcolino 21/04/2014

Movimento Tropicaliano
Bom, o que falar deste livro... Eu amei, simplesmente cativante...

Como a sinopse descreve exatamente do que se trata o livro, só vou alertar uma coisa que inclusive o próprio autor falou: " - Qualquer semelhança com um país que era sofrido, mas feliz, é mera coincidência." E haja coincidência nesse livro.

É um livro gostoso de ler, a história se desenvolve muito rapidamente, pois trata-se de uma entrevista.

O Sr. Schimidt é um personagem muito entusiasta, contando sua própria história quando era jovem e lutava por modificações no país onde mora.

O livro é basicamente uma sátira do governo brasileiro, onde aponta e cutuca os políticos e seus discursos já prontos, mas tudo isso com um olhar muito inteligente.

Quem viu, viveu e participou (nas ruas ou acompanhando pela televisão) o movimento de 2013, vai ver que o livro começa nessa época, e segue um rumo para onde o país (Tropicália/Brasil), se recupera da corrupção, o que no Brasil ainda estamos no aguardo.

Não, não estou fazendo apologia a revoluções... e nem estou querendo dizer que sou contra todos os partidos políticos, até porque não sou ativa nesse segmento.

Mas o livro nos faz sonhar com um futuro melhor para o nosso país.

Tem vários trechos que tinha vontade de colocar para vocês, mas o livro é tão bom, eu teria que digitar todo ele aqui, então vai alguns que me chamaram muita atenção.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/04/resenha-movimento-tropicaliano.html
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Carla Brandão 26/06/2016

Balduel inicia o livro alertando: "Não se confundam, trata-se de uma história fictícia, com nomes e personagens que não existem. Tropicália é um país afastado, de um mundo distante em uma Galáxia longínqua". Mas já no primeiro capítulo nos damos conta de que de fictícia a história tem muito pouco.

Tropicália é um país de dimensões continentais, cheio de belezas naturais e com um povo alegre, apesar de todos os problemas. Já passou por longos anos de Ditadura Militar, tendo seus habitantes readquirido o direito de votar graças a muita luta e mobilização popular. Décadas depois, em meados de 2013, Tropicália vê novamente a população ir às ruas. A revolta do povo teve início devido ao alto preço do tomate, mas logo deu espaço a uma série de outras reivindicações. A corrupção, o descaso com a saúde e os gastos com a Copa do Mundo de Pimbolim de 2014 eram algumas das queixas da população, e o movimento ganhou força impulsionado, principalmente, pela rede social Vida em Vitrine.

"Tubos de dinheiro gastos em obras de estádios, em alguns casos verdadeiros elefantes brancos criados para atender as exigências da Federação Intercontinental de Pimbolim (FIP), enquanto antigos problemas continuavam sem solução: falta de segurança pública, serviços públicos de péssima qualidade, como o horroroso sistema de saúde".

As duas vozes ativas do livro são Zé Eugênio, um apresentador de programa de TV, e Sr. Bezerra Natal Schmidt, ex-ministro da justiça do Governo Tropicaliano e a trama se desenrola em forma de entrevista, 50 anos após o chamado "Dia do Basta". Cada capítulo consiste em uma pergunta de Zé Eugênio e da resposta de Schmidt. E assim a história se desenrola, relembrando o início do Movimento, seus desdobramentos e como se deu a chegado do Partido Ético Tropicaliano ao poder, com o consequente fim da corrupção em Tropicália.

Balduel usa um tema muito atual para tocar em vários pontos importantes política e socialmente, como as cotas raciais, os programas de distribuição de renda, educação, saúde e corrupção (não só a dos políticos, mas também a do dito "cidadão do bem", que acha que não há nada demais em pagar "um café" para se livrar de uma multa). Seus pontos de vista, tendo Schmidt como porta-voz, são muito bem embasados e explicados, mas deixam o leitor pensar e formar sua própria opinião.

O autor foi bastante criativo na escolha dos nomes de lugares, eventos, pessoas e instituições. A presidente Dominique, os estados de Águas de Março e Piratininga da Garoa, o Morro Germânico, a Sacola Família e a própria Copa do Mundo de Pimbolim, organizada pela FIP, tornam irresistível que o leitor os substitua pelos nomes reais e tão conhecidos pelos brasileiros. Mas a substituição é sem sentido, afinal, Tropicália só existe na ficção, não é mesmo? ;)

De leitura rápida e conteúdo inteligente, Movimento Tropicaliano é um livro que faz o leitor pensar, se questionar e se posicionar diante de situações tão importantes para cada um e para todos.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2014/06/resenha-movimento-tropicaliano-balduel.html
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