O Homem Invisível

O Homem Invisível H. G. Wells




Resenhas - O Homem Invisível


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Theoempalavras 07/01/2024

Ler esse clássico foi de certa forma difícil apesar de ser curto, o homem invisível é um ser delirante, grosso, sujo e sem caráter, com desejo de escravizar o mundo no seu reino de terror e violência. Mas como todo homem odioso ele teve o final que pessoas como ele facilmente encontram.

O autor enfatizou bem a vivência de quem tem a condição de invisível, como não saber andar direito por não ver os próprios pés, ou a dificuldade de dormir pois as pálpebras também são invisíveis.

Bem escrito, bem ambientado, bem descrito, cenas fáceis de imaginar incluído as cenas de ação. O mistério foi bem construído. Foi uma ótima leitura.
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Charles.Araujo 07/01/2024

Meio mé
Certo, que a culpa é minha de criar expectativas, mas por algum motivo esperava personagens mais tridimensionais, talvez se o título fosse outro e nós não soubéssemos o que exatamente ele é teria sido mais interessante.
Gostei, mas não me pegou, é válido por ter influenciado muita coisa, mas ainda prefiro o filme de 2020 com a Elisabeth Moss.
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Pris_cina 05/01/2024

Essencial mas longe de perfeito
Sem dúvida, um clássico da ficção científica. O autor pegou um simples conceito e solidificou com regras, até inventando explicações científicas bem convincentes para o impossível. Além de explorar o desespero e a perversidade humana, não apenas do homem invisível, mas de todos os habitantes do vilarejo. Até onde se vai pela vingança? Até onde se tem pena de alguém que não pode ser visto?
Alguns pontos negativos: as cenas de ação ocorrem muito rápido para um livro, várias vezes tive que reler para entender o que estava acontecendo de fato, e mesmo assim ainda faltavam alguns esclarecimentos sobre o posicionamento dos personagens na hora da pancadaria. Outro ponto bem decepcionante foi a quantidade de personagens não trabalhados, o autor só despeja um monte nomes sem se preocupar em diferenciá-los ou sequer citá-los pela segunda vez, deixando cenas do início até a metade do livro bem confusas.
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madu 03/01/2024

?O homem invisível? é uma obra instigante e maravilhosa. Confesso que, apesar de ter consumido diversos trabalhos inspirados no de Wells, não criei teorias sobre como seria a história original. Mas, mesmo se tivesse criado, jamais teria pensado que as consequências dessa condição para o individuo seriam o foco principal.

Através de uma narrativa instigante, é contado os experimentos que levaram Griffin a sua condição, e, aos poucos, despertando o seu instinto primitivo e malefico através das vantagens e desvantagens encontradas na invisiblidade.

Foi uma leitura fluida, fácil e divertida. Estive constantemente absorvida por essas palavras, em busca da próxima informação crucial sobre o Homem Invisível.

É, acima de tudo, a história de um físico que teve seus planos frustrados no momento em que eles foram de encontro com a realidade da humanidade.

Wells é um autor incrível, que trouxe diversos temas a tona através de uma linguagem simples com esse livro.
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Ize 03/01/2024

Gostei do livro, mas esperava mais. Estava com as expectativas muito altas, esperando uma leitura mais parecida com o Drácula, mas o Homem Invisível não me despertou o mesmo fascínio.
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belinha 31/12/2023

Bem diferente do que havia imaginado
Como alguém que havia consumido apenas as obras inspiradas neste livro, imaginava que a história seria bem diferente, focada nas consequências da invisibilidade para a sociedade. Mas, inesperadamente para mim, o livro tem um foco nas consequências para o indivíduo, o que torna tudo bem mais interessante. A invisibilidade apresenta as suas vantagens óbvias, mas também desvantagens (nem tão óbvias assim), além de influenciar a forma de pensar e agir.
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Monica351 28/12/2023

A invisibilidade
Essa já é uma característica um tanto perigosa para um ser humano coberto de boas intenções...

Como sempre podemos surpreender o outro com atitudes totalmente desconcertantes.

De qualquer forma a curiosidade e a critividade povoa o universo da mente de todos....
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André 24/12/2023

Um livro do século XX
A última, junto à Guerra dos Mundos, das 4 Grandes Obras de H. G. Wells (A Máquina do Tempo, A Ilha do Dr. Moreau, O Homem Invisível, A Guerra dos Mundos) é a mais moderna dentre essas já vanguardistas narrativas, parecendo já um romance próprio do século XX na sua mistura de ação, horror, humor enquanto gênero e na mistura de narradores, cenários e perspectivas na forma de escrita.
O ritmo é empolgante, a interrogação acerca dos reais benefícios da invisibilidade e acerca da natureza da moral do homem é muito bem realizada e o embasamento científico desse poder - o aspecto inovador desse livro com relação a esse elemento sobrenatural - é o melhor executado pelo autor junto ao d'A Máquina do Tempo, só que muito mais desenvolvido aqui, sendo dedicado um bom tempo para torná-la plausível a partir de uma discussão completa acerca da natureza da opacidade e transparêcia conforme realmente as entendemos fisicamente.
Inclui, como n'A Máquina do Tempo, a menção a uma quarta dimensão, dessa vez nas equações de óptica rascunhadas por Griffin, o que me deixa curioso com o quanto essa noção era popular nos círculos culturais de Wells.
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Eduardo.Staque 20/12/2023

Nunca pensei em pensar nas dificuldades de ser invisível.
Só imaginamos as vantagens e as possibilidades.
Foi muito interessante ter essa nova perspectiva.

Um leitura bem fluida e fácil e cômica muitas vezes, nos faz refletir sobre como podemos abandonar nossa humanidade por uma vantagem sobre os outros, como podemos deixar a coletividade por uma promessa vazia de uma vida mais fácil e melhor, sobre como o poder e a possibilidade de dominar sobe facilmente à cabeça de alguém.
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Audry Santos 14/12/2023

Instigante
Um dos melhores livros que li este ano. É uma ficção científica. Um homem consegue através de estudos da luz e da refração ficar invisível. O livro me trouxe reflexões sobre a sensação de impunidade, as vantagens e desvantagens de ser invisível e a possibilidade de fantasiar.
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SophiaGarcia 07/12/2023

Sempre bom descobrir de onde surgiu essa ideia que hoje é quase um clichê presente no imaginário popular.

Ao longo da história acompanhamos as andanças do homem invisível e por meio das interações dele com os moradores das cidadezinhas. Definitivamente, a conclusão é que a invisibilidade não foi uma benção, nem uma vantagem, a ambição desse homem para alcançar esse objetivo foi o motivo de sua desgraça.

Gosto como o livro abraça a ciência e usa dos conhecimentos existentes para explicar o porquê disso ser possível.

A narrativa é ágil, por vezes senti ela meio quebrada com uma mudança de foco de um capítulo para outro. O livro tem uma comédia bem pura, um humor bem escatológico, situacional, chegando ao pastelão.
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Emile.Darcy 07/12/2023

Um clássico da ficção científica com reviravoltas e teorias intrigantes. Linguagem descomplicada e personagens cativantes. Super recomendo.
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Craotchky 07/12/2023

O anel de Giges
O que você faria se fosse invisível? Essa pergunta lhe traz algum desconforto? Pois deveria.

O homem invisível infelizmente se limita a ser um livro de ação. Wells perdeu a oportunidade de explorar as possibilidades especulativas acerca do potencial filosófico, moral e antropológico de sua história. Diante disso, para mim o livro foi mais interessante quando contrastou as expectativas sobre as supostas vantagens da invisibilidade, perante a realidade das desvantagens implicadas por ela.

Para não denunciar sua condição, o homem invisível precisa andar sempre descalço e nu em um país de temperaturas rigorosas, o que faz com que esteja sempre resfriado e com muito frio. A fim de não ser descoberto, problemas práticos surgem: ele não pode carregar nada; só pode comer escondido; atravessar a rua se torna bastante perigoso; sair na chuva, neve ou neblina é impossível; não pode abrir portas sem sinalizar sua presença; e o pior: não pode tirar selfies!

O homem invisível é um livro apenas okay, e interessante enquanto ideia criativa. Porém, lamentavelmente não se pode esperar grandes reflexões na história. Neste sentido, recomendo o mito O anel de Giges, relatado por Platão no livro II da República. Este, ao menos explora a dimensão moral de uma tal condição....

[ Giges encontra um anel que lhe torna invisível. A partir da impunidade concedida pela invisibilidade, Giges, tomado pela ambição, mata o Rei, seduz a Rainha e comete outras ações moralmente condenáveis. Neste cenário, Platão reflete que qualquer pessoa poderia agir perversamente ao se perceber invisível, uma vez que essa condição lhe dá o poder de conquistar enormes vantagens ao agir sem ter sobre si o olhar vigilante e julgador da sociedade e, sobretudo, sem sentir sobre si a ameaça de qualquer punição jurídica/social, afinal "...ninguém é justo por livre iniciativa, mas por coação..." (A república, II, 360 c)

(No âmbito religioso algo análogo parece ocorrer: A escolha dita moral parece ser fortemente determinada por algum temor a uma punição divina, sem a qual talvez o indivíduo optasse por outro comportamento...)

Além disso, uma outra ideia pode se derivar desse contexto: o poder corrompe. Não é à toa que em O senhor dos anéis quase todos que vislumbram a posse do anel se deixam corromper pela poder por ele concedido. O poder corrompe na medida em que o indivíduo de posse dele se sente protegido, isto é, se sente em uma posição tal que nada o pode atingir. A impunidade será mesmo a mãe da injustiça? Ao que parece não é por princípios pessoais, mas por medo da punição e/ou outras consequências desvantajosas, que o indivíduo deixa de fazer coisas moralmente censuráveis. Será verdade também que uma certa ocasião (condição) pode fazer um ladrão?

Em 2014, no município pernambucano Abreu e Lima, após a polícia militar entrar em greve, incontáveis pessoas saíram às ruas, arrombaram e saquearam estabelecimentos comerciais e até a carga de alguns caminhões. Podemos especular com alguma segurança que a ausência da vigilância dos órgãos punitivos e a consequente sensação de impunidade no que
se refere a possíveis sanções judiciais, foram elementos encorajadores do comportamento execrável dos cidadãos da cidade. ]

obs.: Há vários vídeos das ocorrências em Abreu e Lima. Particularmente recomendo dois para quem tiver curiosidade:
https://www.youtube.com/watch?v=GZnROpcOAFU
https://www.youtube.com/watch?v=nzgZzWaBlUw
Flávia Menezes 07/12/2023minha estante
Que resenha! ????????
Sua análise e analogias nos fazem ter uma boa ideia do que o livro traz, mas já me senti frustrada pela ausência da exploração na ideia da questão que abre a sua resenha. Afinal? quem nunca pensou nisso, não é?
Parabéns! Excelente análise!


AndrAa58 07/12/2023minha estante
Bela resenha. Parabéns ???


Nath 07/12/2023minha estante
Wow! ? Caprichou na resenha ein! Arrasou! ????
Eu particularmente nunca tive vontade de ler esse livro, nem assistir as diversas adaptações em filmes também ?
Não sei porque, mas essa "vantagem/desvantagem" imaginativa de tornar-se invisível nunca me seduziu.. Nessa seara dos "super poderes" me atrai bem mais a telecinesia (aquele poder de mover objetos grandes com o poder da mente, como a Carrie a Estranha faz no livro do King! Eu adoraria ter esse "poder" da mente para jogar um carro inteiro na cabeça de um tarado escroto na rua ?????kkkkkkkk)

Sobre a ocorrência de Abreu e Lima em 2014, aqui em PE, sim!, excelente lembrança a sua ?

Eu lembro perfeitamente desse caso aqui no Estado, eu tinha 28 anos nessa época, estava terminando a minha faculdade de jornalismo e esse infeliz acontecido foi trazido inclusive para dentro da sala de aula pelos professores para debatermos juntos as implicâncias éticas e morais do ser humano nesse cenário.. aliás, até o meu pai, que é advogado, debateu bastante comigo esse acontecido na época. ?

Para todos aqui, para o meu pai, os meus professores e também meus colegas jornalistas da época a atitude das pessoas em Abreu e Lima foi moralmente lamentável.
Mesmo levando em consideração que nessa situação específica de 2014, eram todas pessoas muito humildes com baixo poder aquisitivo num município majoritariamente pobre do subúrbio; mesmo assim não se justifica o furto em massa aproveitando-se da greve da polícia.. como o meu pai mesmo me disse na época, lembro bem, se fossem pessoas furtando itens alimentícios de comida naquela situação para saciar a fome, até é compreensível sim o furto!
Mas as pessoas arrombaram as lojas para furtar televisores e equipamentos eletrônicos caros .. eu lembro bem que na época, a funcionária diarista da casa do meu pai, que sempre trabalhou duro a vida toda para comprar as coisas da casa dela, ela condenou o ato das pessoas em Abreu e Lima pela falta de valores morais de quem realizou o furto em massa durante a greve .

No entanto, o ser humano não é santo perfeito nos valores morais. Se eu pudesse ficar invisível, por exemplo, eu "aproveitaria" a invisibilidade do corpo e pegaria um avião


Nath 07/12/2023minha estante
** e viajaria o mundo todo de graça e conheceria todos os lugares do mundo que quero conhecer sem pagar nada.. enfim. Nesse sentido metafórico da invisibilidade eu também não seria tão moralmente perfeita assim ?


Tay 07/12/2023minha estante
Adorei a resenha! Eu coloquei esse livro para ler ano que vem e também esperava algo voltado a moral devido ao tema, mas também acho interessante apenas deixar a imaginação fluir como os problemas de ser invisível rsrs Obrigada pela indicação do livro de Platão, com certeza é um livro que, infelizmente, é atual e talvez até atemporal.


Craotchky 07/12/2023minha estante
Flávia, tentei trazer o que a obra infelizmente não traz: alguma reflexão. Obrigado.


Craotchky 07/12/2023minha estante
Obrigado, Andrea!


Craotchky 07/12/2023minha estante
Pois é, eu também imagino que tiraria algum proveito da invisibilidade: quem sabe ouvir uma conversa ali, ou como você disse, uma viagem acolá. E também aproveitaria pra atazanar alguém....
Mas talvez as desvantagens superem as vantagens...


Craotchky 07/12/2023minha estante
Obrigado, Tay. Espero que faça uma boa leitura quando a hora chegar. O bom é que se trata de um livro bem curto, fácil de encaixar em algum tempo que tiver disponível.


skuser02844 02/01/2024minha estante
Filipe, vc já assistiu o filme "O homem invisível" de 2020? É bem legal, num tom suspense/terror, em que a personagem do homem invisível trilha essa jornada de degeneração moral.


skuser02844 02/01/2024minha estante
Agora sobre o anel de Giges, propriamente. Meu primeiro pensamento foi o de sair andando pela orla, na madrugada, quando finalmente faz silêncio e eu posso ouvir o mar.
Você não imagina o quanto essa simples ideia me pegou, que diante de uma infinidade de possibilidades (e algumas transgressões maravilhosamente bobas, como não pagar o ingresso do cinema) eu tenha pensado a invisibilidade como a possibilidade de me sentir segura.
Enfim, acho que você tem toda razão, esse é um assunto bem mais profundo. Adorei sua resenha, dizer que é maravilhosa é uma redundância que cometerei mais uma vez. ?


AndrAa58 02/01/2024minha estante
Felipe, fiquei remoendo a sua resenha. Será que é apenas o temor que nos faz controlar nossos impulsos mais baixos? Acho que preciso acreditar que não, ou não estaria remoendo, não é?
Então, Marcus Aurelius surge na minha mente. O cara era imperador, 'dono do mundo', e tinha um código de ética, justiça e conduta impressionantes. Se ele pôde... Quem sabe outro também não consegue? Tolkien nos mostrou o Frodo (um ser pequeno, alegre, ingênuo, praticamente uma criança) sendo capaz de levar o fardo e não se corromper...
Será que não está aí a nossa 'cura' existencial? Fortalecer princípios, valores, motivações ao ponto de integração na personalidade do indivíduo então não fará diferença a invisibilidade?


Craotchky 02/01/2024minha estante
Julia, assisti sim o filme e ele me surpreendeu; gostei muito (terror é dos meus gêneros favoritos!)
Essa sua visão da possibilidade da segurança é muito interessante, eu não tinha pensado por essa ótica. Penso que você tem razão e poderia ser uma possibilidade a ser explorada por alguém nesse contexto.
Obrigado pelo comentário pertinente.


Craotchky 02/01/2024minha estante
Andréa, certamente não é apenas o temor, pois sabemos que existem pessoas não têm fortíssimas convicções em princípios de conduta que asseguram a "boa" ação (boa entre aspas pois há o mérito da discussão do que exatamente é bom e mau).
Creio que o temor e os princípios são os principais norteadores de conduta, mas também creio que o temor pode ser mais decisivo em determinados contestos do que os princípios, e vice-versa.
Talvez eu mesmo remoa esse seu comentário por um tempo...


Craotchky 04/01/2024minha estante
Andréa, fiquei pensando sobre seu comentário e lembrei de algo que foge um tantinho do nosso ponto central, embora esteja no âmbito da pergunta: o que move a ação?; lembrei de um exemplo que certo professor usou para demonstrar que, em determinada circunstâncias, o sentimento consegue motivar uma ação de maneira mais eficaz do que conteúdos racionais. Partindo disso e inserindo no nosso debate, o temor/medo é um sentimento e os valores/princípios são resultados de assimilações racionais e são também articulados racionalmente, isto é, são conteúdos racionais.
O exemplo do professor é: imagine um fumante de há anos. Racionalmente ele sabe muito bem dos riscos de sua ação, dos graves perigos para sua saúde. Mesmo assim, esse conteúdo intelectivo é insuficiente para ele parar de fumar, portanto continua a fazer isso por anos. Um belo dia, ele é acometido por um grave problema de saúde em decorrência de seu consumo contínuo do cigarro. O infeliz quase morre. Após escapar da morte, seu médico o informa que dali pra frente, se ele não parar de fumar, provavelmente terá uma vida muitíssimo curta ao lado da esposa, filhos e netos. O que acontece? O indivíduo consegue largar o cigarro!!
É possível especular com alguma segurança que o temor/medo da morte e de não poder conviver com seus amados familiares caso não parace de fumar tenha sido o que moveu sua conduta (de parar de fumar). Por anos apenas uma deliberação racional não moveu sua ação nesse sentido, mas aparentemente agora um sentimento foi forte o bastante para tal.


Nath 05/01/2024minha estante
Sorry por me meter na sua resposta para a Andrea, mas já me metendo.. hihihih ?

Achei esse exemplo do seu professor usando o VÍCIO do cigarro meio falho! ..

Como eu mencionei acima a nicotina (cigarro) é uma droga (lícita) que VICIA seriamente o indivíduo que a consome!

Existem estudos comprovados que prova que o cigarro vicia tanto quanto várias outras drogas ilícitas, como cocaína, crack, etc..

Para uma pessoa fumante conseguir largar (vencer) o vicio (uso) precisa vencer a abstinência do vicio, e por isso mesmo muitas pessoas não conseguem parar de fumar mesmo sabendo dos graves riscos à saúde que corre (inclusive eu conheço casos dentro minha própria família de pessoas gravemente doentes e que mesmo assim mesmo durante o tratamento no hospital continuaram fumando! Mesmo sabendo que o uso so piorava ainda mais doença..

Isso porque tanto usuários de cigarro (nicotina) ou usuários de outras drogas mais pesadas (ilícitas) como cocaina, crack.. todos eles sabem dos graves perigos da droga no organismo humano ( o crack por exemplo já vicia gravemente no segundo uso da droga e destrói a vida do usuário em poucas semanas!) mas mesmo assim existem milhares de pessoas que usam e se deixam viciar e morrem rapidamente..

acredito fortemente que 90% desses casos (tanto do crack quanto da nicotina/ cigarro) são pessoas que desenvolvem questões psicológicas graves em algum momento da vida e que ao não conseguir lidar com suas próprias emoções e não conseguirem ajuda psicológica, acabam usando a droga como válvula de escape para suas questões emocionais não resolvidas.

Não a toa são nomeados de dependes químicos e precisam todos de tratamento psicológico para sair e vencer o vício.

Sendo assim, o lado racional do cérebro muitas vezes perde para o emocional, pois o emocional está quase sempre ligado as nossas vertentes mais viscerais e instintivas do ser humano.
E por isso mesmo ao serem REPRIMIDAS pela sociedade e não serem tratadas adequadamente por um profissional qualificado da área da saúde psicológica, acaba desembocando na não aceitação do próprio indivíduo por ele mesmo e também por seu meio social, resultando assim nessas supostas "válvulas escapes" sociais autodestrutivas como drogas/tráfico/crime, etc..
Ou seja, é um círculo vicioso alimentado pela própria sociedade, usando o lado mais vulnerável e visceral do ser humano, o emocional!, que mesmo o racional humano não consegue resolver. Triste.


Craotchky 05/01/2024minha estante
É uma espécie de quebra de braço: se o vício no cigarro for mais forte que o medo, ele vence. Se, pelo contrário, o medo for tão grande e o vício não tão forte, o medo vence.
Tudo talvez dependa dos graus de cada um.
No entanto, para drogas mais pesadas que o cigarro isso provavelmente não se aplica.


AndrAa58 09/01/2024minha estante
Bom dia, Filipe. Desculpe a demora. Tive que me afastar por alguns dias ? estou tendo que estudar MKT para a empresa e terapia cognitivo comportamental (para aprender a lidar com a minha maluquês RS mesmo sendo maluca beleza ?)
Ambas as áreas partem de uma mesma premissa "agimos irracionalmente", mesmo os que acreditam que somos 100% racionais ?
O MKT trabalha com gatilhos que nos fazem agir por impulso, efetuando as ações que desejam que tenhamos.
O fundamento da TCC parte do princípio de que quando ocorre um evento qualquer, pensamos algo sobre (aqui entram experiências, valores, crenças...), é justamente esse pensamento


AndrAa58 09/01/2024minha estante
É justamente esse pensamento sobre o evento que desencadeia emoções que serão as que comandarão as ações que tomamos.
A terapia age sobre os padrões de pensamento. Tendemos a acreditar que o pensamento é racional. Aprendi na marra que não são. Eles surgem na nossa mente sem nos darmos conta... Jung dizia que somos "possuídos" por pensamentos/ideias...
O que você acha? Estou tentando me convencer ou posso estar indo por um bom caminho? ?


Craotchky 09/01/2024minha estante
Pois é, é forte a tendência a associarmos a supremacia da razão sobre a sensibilidade. Hume é um que discorda dessa hierarquia.
Gostei dessa ideia de que podemos ser possuídos por ideias.
O que eu acho? Que existe uma coexistência das dimensões racionais e emocionais, que se relacionam e não podem ser independentes. Penso que são indissociáveis, estão imbricadas e se afetam mutuamente.


AndrAa58 11/01/2024minha estante
Obrigada,Filipe




Gabriel.Almeida 05/12/2023

Não é porque é clássico que é bom
Eu tinha uma outra ideia de como era esse livro, e isso influenciou a minha leitura.

Os primeiros capítulos são interessantes, mas do meio para o final a história toma um rumo diferente.

Apesar de ter capítulos curtos, tem alguns momentos maçantes (muitos), o que dificulta a leitura.

Esperava mais...

"Você notou que o livro 'Homem Invisível' não tem absolutamente nada a ver com o filme 'Homem Invisível."
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