O homem invisível

O homem invisível H. G. Wells




Resenhas - O Homem Invisível


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Bruna Suelen 09/08/2020

O Homem Invisível
Nesse clássico da ficção científica, um forasteiro chega a cidade de Iping e se hospeda na pensão da sra. Hall. Ele está todo agasalhado, com óculos, luvas grossas e de chapéu, a única coisa visível é a ponta de seu nariz. Apesar da aparência estranha, a proprietária o deixa ficar pois é raro aparecer um hóspede em pleno inverno. Porém, ele logo mostra ser uma pessoa de temperamento forte, um tanto rude, irritadiço e sem muita paciência.
Ele não tem contato com ninguém da vila preferindo ficar sozinho e trabalhar numa fórmula para reverter sua condição. Com o passar dos dias a convivência com ele se torna mais difícil, além de seu jeito grosseiro, em seus ataques de fúria quebrava objetos e estragava móveis da sra. Hall. Até que, depois de alguns acontecimentos sua estadia em Iping se encerra.
Depois da fuga em Iping, nosso desconhecido vai parar em Port Stowe. Que, depois de outros incidentes, acaba sendo baleado e se esconde na casa do Dr. Kemp, um velho conhecido o qual vai pedir ajuda e ficamos sabendo que o forasteiro se chama Griffin. Então, ele conta ao doutor a história de como ficou invisível. Um trecho:
“A dor havia passado. Pensei que estava me matando e não me importei. Jamais esquecerei aquela madrugada, o estranho horror de ver que minhas mãos haviam se tornado um vidro nebuloso e de assisti-las, ao longo do dia, ficando cada vez mais claras e diáfanas, até que por fim eu conseguia enxergar a repugnante desordem do meu quarto através delas, ainda que fechasse minhas pálpebras transparentes. Meus membros ficaram vítreos, ossos e artérias se apagaram, desapareceram, e, por último, sumiram os pequenos nervos brancos (...)”
A obra é de 1897, a linguagem é fácil e bem tranquila de ler, a história também não se aprofunda em termos científicos. O personagem é um homem, eu diria, intragável, de índole duvidosa e extremamente egoísta. Sua busca pela fórmula da invisibilidade o leva atos extremos, e apesar de conseguir que seu experimento funcione, isso o leva a uma série de percalços e aborrecimentos, e o que poderia ser uma experiência incrível acaba se tornando um fardo e também uma jornada muito solitária.
Nessa história há mais desvantagens do que vantagens em se estar invisível.
Gleice 02/03/2021minha estante
Estou o livro muito arrastado , trás muito detalhes que pra mim não são interessante tornando assim a leitura cansativa.




William LGZ 12/09/2022

Um enredo excêntrico capaz de divertir e instigar
Uma obra dotada de um vilão extravagante e uma história bastante curiosa, que desemboca para um impactante clímax em seus últimos momentos, foi uma grata surpresa principalmente pela forma em que se decorreu. Devendo ser, para a maior parte de quem se aventura nela, uma experiência no mínimo interessante.

Confesso que esperei de forma errônea um vilão tão fascinante quanto Drácula e Frankenstein, e a realidade, de forma previsível até, não atingiu estas expectativas. Porém, o Homem Invisível consegue ser singular ao seu próprio modo com sua imprevisível personalidade que me deixou constantemente sem conseguir saber para qual rumo a trama tomaria em diversos pontos.

Esta sua característica, embora seja o principal fator, além do status de clássico, que tenha me feito avaliá-la como 4 estrelas, também foi um dos motivos pelo qual minha nota não é maior que isso porque determinadas atitudes suas pareceram-me tão inconstantes, de certo ponto de vista até burras, que me tiraram grande parte da imersão e conexão que estava tendo.

Contudo, é um livro que prescrevo até para quem queira fazê-lo de modo esporádico como fiz pois não possui linguagem complexa e achei de bem fácil leitura, com uma trama simples que consegue prender com muita proeza, e deverá ser ainda melhor digerido por aqueles que curtem uma ficção científica leve e também já acompanharam outros trabalhos do autor.
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Laura.Julia 28/12/2021

Ficção Científica
O Homem Invisível é um livro de ficção científica, o qual narra a história de um cientista que faz um experimento em si mesmo para ficar invisível. Porém, por conta da invisibilidade ele acaba passando por diversas dificuldades.
Em alguns momentos o livro trás certo suspense que instiga o leitor, além de terem partes que surpreendem. Inclusive, fiquei muito surpresa com o desfecho final do livro. Por conta de tudo isso, achei essa história muito interessante. Além do mais, fiquei muito contente em ler este livro por ter ganhado ele nas cortesias do Skoob.
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Craotchky 07/12/2023

O anel de Giges
O que você faria se fosse invisível? Essa pergunta lhe traz algum desconforto? Pois deveria.

O homem invisível infelizmente se limita a ser um livro de ação. Wells perdeu a oportunidade de explorar as possibilidades especulativas acerca do potencial filosófico, moral e antropológico de sua história. Diante disso, para mim o livro foi mais interessante quando contrastou as expectativas sobre as supostas vantagens da invisibilidade, perante a realidade das desvantagens implicadas por ela.

Para não denunciar sua condição, o homem invisível precisa andar sempre descalço e nu em um país de temperaturas rigorosas, o que faz com que esteja sempre resfriado e com muito frio. A fim de não ser descoberto, problemas práticos surgem: ele não pode carregar nada; só pode comer escondido; atravessar a rua se torna bastante perigoso; sair na chuva, neve ou neblina é impossível; não pode abrir portas sem sinalizar sua presença; e o pior: não pode tirar selfies!

O homem invisível é um livro apenas okay, e interessante enquanto ideia criativa. Porém, lamentavelmente não se pode esperar grandes reflexões na história. Neste sentido, recomendo o mito O anel de Giges, relatado por Platão no livro II da República. Este, ao menos explora a dimensão moral de uma tal condição....

[ Giges encontra um anel que lhe torna invisível. A partir da impunidade concedida pela invisibilidade, Giges, tomado pela ambição, mata o Rei, seduz a Rainha e comete outras ações moralmente condenáveis. Neste cenário, Platão reflete que qualquer pessoa poderia agir perversamente ao se perceber invisível, uma vez que essa condição lhe dá o poder de conquistar enormes vantagens ao agir sem ter sobre si o olhar vigilante e julgador da sociedade e, sobretudo, sem sentir sobre si a ameaça de qualquer punição jurídica/social, afinal "...ninguém é justo por livre iniciativa, mas por coação..." (A república, II, 360 c)

(No âmbito religioso algo análogo parece ocorrer: A escolha dita moral parece ser fortemente determinada por algum temor a uma punição divina, sem a qual talvez o indivíduo optasse por outro comportamento...)

Além disso, uma outra ideia pode se derivar desse contexto: o poder corrompe. Não é à toa que em O senhor dos anéis quase todos que vislumbram a posse do anel se deixam corromper pela poder por ele concedido. O poder corrompe na medida em que o indivíduo de posse dele se sente protegido, isto é, se sente em uma posição tal que nada o pode atingir. A impunidade será mesmo a mãe da injustiça? Ao que parece não é por princípios pessoais, mas por medo da punição e/ou outras consequências desvantajosas, que o indivíduo deixa de fazer coisas moralmente censuráveis. Será verdade também que uma certa ocasião (condição) pode fazer um ladrão?

Em 2014, no município pernambucano Abreu e Lima, após a polícia militar entrar em greve, incontáveis pessoas saíram às ruas, arrombaram e saquearam estabelecimentos comerciais e até a carga de alguns caminhões. Podemos especular com alguma segurança que a ausência da vigilância dos órgãos punitivos e a consequente sensação de impunidade no que
se refere a possíveis sanções judiciais, foram elementos encorajadores do comportamento execrável dos cidadãos da cidade. ]

obs.: Há vários vídeos das ocorrências em Abreu e Lima. Particularmente recomendo dois para quem tiver curiosidade:
https://www.youtube.com/watch?v=GZnROpcOAFU
https://www.youtube.com/watch?v=nzgZzWaBlUw
Flávia Menezes 07/12/2023minha estante
Que resenha! ????????
Sua análise e analogias nos fazem ter uma boa ideia do que o livro traz, mas já me senti frustrada pela ausência da exploração na ideia da questão que abre a sua resenha. Afinal? quem nunca pensou nisso, não é?
Parabéns! Excelente análise!


AndrAa58 07/12/2023minha estante
Bela resenha. Parabéns ???


Nath 07/12/2023minha estante
Wow! ? Caprichou na resenha ein! Arrasou! ????
Eu particularmente nunca tive vontade de ler esse livro, nem assistir as diversas adaptações em filmes também ?
Não sei porque, mas essa "vantagem/desvantagem" imaginativa de tornar-se invisível nunca me seduziu.. Nessa seara dos "super poderes" me atrai bem mais a telecinesia (aquele poder de mover objetos grandes com o poder da mente, como a Carrie a Estranha faz no livro do King! Eu adoraria ter esse "poder" da mente para jogar um carro inteiro na cabeça de um tarado escroto na rua ?????kkkkkkkk)

Sobre a ocorrência de Abreu e Lima em 2014, aqui em PE, sim!, excelente lembrança a sua ?

Eu lembro perfeitamente desse caso aqui no Estado, eu tinha 28 anos nessa época, estava terminando a minha faculdade de jornalismo e esse infeliz acontecido foi trazido inclusive para dentro da sala de aula pelos professores para debatermos juntos as implicâncias éticas e morais do ser humano nesse cenário.. aliás, até o meu pai, que é advogado, debateu bastante comigo esse acontecido na época. ?

Para todos aqui, para o meu pai, os meus professores e também meus colegas jornalistas da época a atitude das pessoas em Abreu e Lima foi moralmente lamentável.
Mesmo levando em consideração que nessa situação específica de 2014, eram todas pessoas muito humildes com baixo poder aquisitivo num município majoritariamente pobre do subúrbio; mesmo assim não se justifica o furto em massa aproveitando-se da greve da polícia.. como o meu pai mesmo me disse na época, lembro bem, se fossem pessoas furtando itens alimentícios de comida naquela situação para saciar a fome, até é compreensível sim o furto!
Mas as pessoas arrombaram as lojas para furtar televisores e equipamentos eletrônicos caros .. eu lembro bem que na época, a funcionária diarista da casa do meu pai, que sempre trabalhou duro a vida toda para comprar as coisas da casa dela, ela condenou o ato das pessoas em Abreu e Lima pela falta de valores morais de quem realizou o furto em massa durante a greve .

No entanto, o ser humano não é santo perfeito nos valores morais. Se eu pudesse ficar invisível, por exemplo, eu "aproveitaria" a invisibilidade do corpo e pegaria um avião


Nath 07/12/2023minha estante
** e viajaria o mundo todo de graça e conheceria todos os lugares do mundo que quero conhecer sem pagar nada.. enfim. Nesse sentido metafórico da invisibilidade eu também não seria tão moralmente perfeita assim ?


Tay 07/12/2023minha estante
Adorei a resenha! Eu coloquei esse livro para ler ano que vem e também esperava algo voltado a moral devido ao tema, mas também acho interessante apenas deixar a imaginação fluir como os problemas de ser invisível rsrs Obrigada pela indicação do livro de Platão, com certeza é um livro que, infelizmente, é atual e talvez até atemporal.


Craotchky 07/12/2023minha estante
Flávia, tentei trazer o que a obra infelizmente não traz: alguma reflexão. Obrigado.


Craotchky 07/12/2023minha estante
Obrigado, Andrea!


Craotchky 07/12/2023minha estante
Pois é, eu também imagino que tiraria algum proveito da invisibilidade: quem sabe ouvir uma conversa ali, ou como você disse, uma viagem acolá. E também aproveitaria pra atazanar alguém....
Mas talvez as desvantagens superem as vantagens...


Craotchky 07/12/2023minha estante
Obrigado, Tay. Espero que faça uma boa leitura quando a hora chegar. O bom é que se trata de um livro bem curto, fácil de encaixar em algum tempo que tiver disponível.


skuser02844 02/01/2024minha estante
Filipe, vc já assistiu o filme "O homem invisível" de 2020? É bem legal, num tom suspense/terror, em que a personagem do homem invisível trilha essa jornada de degeneração moral.


skuser02844 02/01/2024minha estante
Agora sobre o anel de Giges, propriamente. Meu primeiro pensamento foi o de sair andando pela orla, na madrugada, quando finalmente faz silêncio e eu posso ouvir o mar.
Você não imagina o quanto essa simples ideia me pegou, que diante de uma infinidade de possibilidades (e algumas transgressões maravilhosamente bobas, como não pagar o ingresso do cinema) eu tenha pensado a invisibilidade como a possibilidade de me sentir segura.
Enfim, acho que você tem toda razão, esse é um assunto bem mais profundo. Adorei sua resenha, dizer que é maravilhosa é uma redundância que cometerei mais uma vez. ?


AndrAa58 02/01/2024minha estante
Felipe, fiquei remoendo a sua resenha. Será que é apenas o temor que nos faz controlar nossos impulsos mais baixos? Acho que preciso acreditar que não, ou não estaria remoendo, não é?
Então, Marcus Aurelius surge na minha mente. O cara era imperador, 'dono do mundo', e tinha um código de ética, justiça e conduta impressionantes. Se ele pôde... Quem sabe outro também não consegue? Tolkien nos mostrou o Frodo (um ser pequeno, alegre, ingênuo, praticamente uma criança) sendo capaz de levar o fardo e não se corromper...
Será que não está aí a nossa 'cura' existencial? Fortalecer princípios, valores, motivações ao ponto de integração na personalidade do indivíduo então não fará diferença a invisibilidade?


Craotchky 02/01/2024minha estante
Julia, assisti sim o filme e ele me surpreendeu; gostei muito (terror é dos meus gêneros favoritos!)
Essa sua visão da possibilidade da segurança é muito interessante, eu não tinha pensado por essa ótica. Penso que você tem razão e poderia ser uma possibilidade a ser explorada por alguém nesse contexto.
Obrigado pelo comentário pertinente.


Craotchky 02/01/2024minha estante
Andréa, certamente não é apenas o temor, pois sabemos que existem pessoas não têm fortíssimas convicções em princípios de conduta que asseguram a "boa" ação (boa entre aspas pois há o mérito da discussão do que exatamente é bom e mau).
Creio que o temor e os princípios são os principais norteadores de conduta, mas também creio que o temor pode ser mais decisivo em determinados contestos do que os princípios, e vice-versa.
Talvez eu mesmo remoa esse seu comentário por um tempo...


Craotchky 04/01/2024minha estante
Andréa, fiquei pensando sobre seu comentário e lembrei de algo que foge um tantinho do nosso ponto central, embora esteja no âmbito da pergunta: o que move a ação?; lembrei de um exemplo que certo professor usou para demonstrar que, em determinada circunstâncias, o sentimento consegue motivar uma ação de maneira mais eficaz do que conteúdos racionais. Partindo disso e inserindo no nosso debate, o temor/medo é um sentimento e os valores/princípios são resultados de assimilações racionais e são também articulados racionalmente, isto é, são conteúdos racionais.
O exemplo do professor é: imagine um fumante de há anos. Racionalmente ele sabe muito bem dos riscos de sua ação, dos graves perigos para sua saúde. Mesmo assim, esse conteúdo intelectivo é insuficiente para ele parar de fumar, portanto continua a fazer isso por anos. Um belo dia, ele é acometido por um grave problema de saúde em decorrência de seu consumo contínuo do cigarro. O infeliz quase morre. Após escapar da morte, seu médico o informa que dali pra frente, se ele não parar de fumar, provavelmente terá uma vida muitíssimo curta ao lado da esposa, filhos e netos. O que acontece? O indivíduo consegue largar o cigarro!!
É possível especular com alguma segurança que o temor/medo da morte e de não poder conviver com seus amados familiares caso não parace de fumar tenha sido o que moveu sua conduta (de parar de fumar). Por anos apenas uma deliberação racional não moveu sua ação nesse sentido, mas aparentemente agora um sentimento foi forte o bastante para tal.


Nath 05/01/2024minha estante
Sorry por me meter na sua resposta para a Andrea, mas já me metendo.. hihihih ?

Achei esse exemplo do seu professor usando o VÍCIO do cigarro meio falho! ..

Como eu mencionei acima a nicotina (cigarro) é uma droga (lícita) que VICIA seriamente o indivíduo que a consome!

Existem estudos comprovados que prova que o cigarro vicia tanto quanto várias outras drogas ilícitas, como cocaína, crack, etc..

Para uma pessoa fumante conseguir largar (vencer) o vicio (uso) precisa vencer a abstinência do vicio, e por isso mesmo muitas pessoas não conseguem parar de fumar mesmo sabendo dos graves riscos à saúde que corre (inclusive eu conheço casos dentro minha própria família de pessoas gravemente doentes e que mesmo assim mesmo durante o tratamento no hospital continuaram fumando! Mesmo sabendo que o uso so piorava ainda mais doença..

Isso porque tanto usuários de cigarro (nicotina) ou usuários de outras drogas mais pesadas (ilícitas) como cocaina, crack.. todos eles sabem dos graves perigos da droga no organismo humano ( o crack por exemplo já vicia gravemente no segundo uso da droga e destrói a vida do usuário em poucas semanas!) mas mesmo assim existem milhares de pessoas que usam e se deixam viciar e morrem rapidamente..

acredito fortemente que 90% desses casos (tanto do crack quanto da nicotina/ cigarro) são pessoas que desenvolvem questões psicológicas graves em algum momento da vida e que ao não conseguir lidar com suas próprias emoções e não conseguirem ajuda psicológica, acabam usando a droga como válvula de escape para suas questões emocionais não resolvidas.

Não a toa são nomeados de dependes químicos e precisam todos de tratamento psicológico para sair e vencer o vício.

Sendo assim, o lado racional do cérebro muitas vezes perde para o emocional, pois o emocional está quase sempre ligado as nossas vertentes mais viscerais e instintivas do ser humano.
E por isso mesmo ao serem REPRIMIDAS pela sociedade e não serem tratadas adequadamente por um profissional qualificado da área da saúde psicológica, acaba desembocando na não aceitação do próprio indivíduo por ele mesmo e também por seu meio social, resultando assim nessas supostas "válvulas escapes" sociais autodestrutivas como drogas/tráfico/crime, etc..
Ou seja, é um círculo vicioso alimentado pela própria sociedade, usando o lado mais vulnerável e visceral do ser humano, o emocional!, que mesmo o racional humano não consegue resolver. Triste.


Craotchky 05/01/2024minha estante
É uma espécie de quebra de braço: se o vício no cigarro for mais forte que o medo, ele vence. Se, pelo contrário, o medo for tão grande e o vício não tão forte, o medo vence.
Tudo talvez dependa dos graus de cada um.
No entanto, para drogas mais pesadas que o cigarro isso provavelmente não se aplica.


AndrAa58 09/01/2024minha estante
Bom dia, Filipe. Desculpe a demora. Tive que me afastar por alguns dias ? estou tendo que estudar MKT para a empresa e terapia cognitivo comportamental (para aprender a lidar com a minha maluquês RS mesmo sendo maluca beleza ?)
Ambas as áreas partem de uma mesma premissa "agimos irracionalmente", mesmo os que acreditam que somos 100% racionais ?
O MKT trabalha com gatilhos que nos fazem agir por impulso, efetuando as ações que desejam que tenhamos.
O fundamento da TCC parte do princípio de que quando ocorre um evento qualquer, pensamos algo sobre (aqui entram experiências, valores, crenças...), é justamente esse pensamento


AndrAa58 09/01/2024minha estante
É justamente esse pensamento sobre o evento que desencadeia emoções que serão as que comandarão as ações que tomamos.
A terapia age sobre os padrões de pensamento. Tendemos a acreditar que o pensamento é racional. Aprendi na marra que não são. Eles surgem na nossa mente sem nos darmos conta... Jung dizia que somos "possuídos" por pensamentos/ideias...
O que você acha? Estou tentando me convencer ou posso estar indo por um bom caminho? ?


Craotchky 09/01/2024minha estante
Pois é, é forte a tendência a associarmos a supremacia da razão sobre a sensibilidade. Hume é um que discorda dessa hierarquia.
Gostei dessa ideia de que podemos ser possuídos por ideias.
O que eu acho? Que existe uma coexistência das dimensões racionais e emocionais, que se relacionam e não podem ser independentes. Penso que são indissociáveis, estão imbricadas e se afetam mutuamente.


AndrAa58 11/01/2024minha estante
Obrigada,Filipe




Arthur 08/04/2021

Um sci-fi bom para época!
O livro é curto, mas com boas explicações e de fácil entendimento. Gostei do fato de mostrar o lado negativo de um " super poder".

Tiveram alguns momentos onde achei um pouco cansativo, o autor repetia alguns trechos mudando apenas a perspectiva e pelo personagem principal ser arrogante.

Apesar disso recomendo a leitura!
Priscila.Xavier 08/04/2021minha estante
Eu não estou conseguindo ler nada,como faz?


Priscila.Xavier 08/04/2021minha estante
Como começar a ler?


Arthur 08/04/2021minha estante
Aqui no skoob não tem o livro não. Mas se você tiver o Kindle Unlimited ele esta disponivel




auroras 24/10/2022

O homem invisível.
Um forasteiro encapuzado, de óculos escuros e todo encoberto por bandagens chega em Iping, no interior da Inglaterra. Um homem ríspido e explosivo esperava não ser notado, mas a sua presença começa a levantar suspeitas e despertar grande curiosidade no povoado. Quem seria aquele estranho homem? E qual segredo ele esconde por trás dos seus experimentos?

O bloqueio de escrita tomou conta de mim ultimamente, por isso acabei demorando para fazer a resenha desse e de mais dois livros, logo eu farei.
Esse livro é um clássico da ficção científica, sou uma grande fã do H.G Wells, as ideias dele são incríveis, assim como a sua escrita. O mais interessante deste livro é que ele vai além da ficção científica, ele também traz temas como o isolamento e o quanto isso se torna prejudicial ao ser humano, também traz a visão das consequências diante o uso do poder excessivo.
Tem uma parte do livro que me gerou reflexão: "Antes de fazer aquele experimento maluco, eu tinha sonhado em mil vantagens. Naquela tarde, tudo pareceu uma decepção. Eu fui até o limite das coisas um homem considera desejáveis. Sem dúvida a invisibilidade tornava possível obtê-las, mas tornava impossível aproveitá-las quando fossem obtidas." acho que muitos já pensaram em ficar invisíveis para fazer o que se deseja ou para obter algo, eu já desejei isso diversas vezes, mas após a leitura e ao perceber o estado que o personagem se encontrava não tive como não pensar no quanto deve ser solitário e sem vantagens em determinados momentos. Enfim, refleti muito sobre os prós e contras da invisibilidade, iria sair um baita texto. A leitura foi muito proveitosa, sendo a primeira vez que li esse livro não o achei difícil, talvez por já ter tido contado com outros livros desse autor antes, o mesmo te envolve do começo ao fim.
Fica a indicação para quem se interessar, não vão se arrepender.
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Matheus Oliveira 19/12/2022

O Homem Invisível
Nesta obra de O Homem Invisível, o aclamado H. G. Weels nos traz um dos grandes clássicos da ficção científica. Diversas vezes adaptado para o cinema, onde em 2020 tivemos a sua mais recente abordagem.

O enredo se passa quando um homem misterioso chega na hospedaria Coach and Horses no vilarejo de Iping na Inglaterra, onde coisas estranhas começam a acontecer até que descobrem que na verdade ele é invisível. Com narrador que interage com o leitor e utiliza-se de técnica literária em que a narrativa começa no meio da história trazendo uma dinamicidade ou desenrolar da trama.

É um livro que traz uma abordagem não só sobre a concepção da invisibilidade, mas principalmente na questão moral de sua utilização e os efeitos que isso pode causar na nossa psique. Gostei de como o autor abordou não só dos benefícios, mas também os grandes malefícios e dificuldades dessa condição, e não gostei das várias informações desencontradas na história assim como algumas não conformidades cronológicas, além da demora para algo realmente acontecer na trama. Contém cenas com abordagem violenta.

É uma leitura reflexiva que leva a considerar a já tão abordada questão "O que você faria se ninguém pudesse te ver?", principalmente para a época em que foi escrita (final do século XIX), mas também tão atual que podemos elucidar com a suposta invisibilidade digital. Pensando nisso, a pergunta é: Quem você é por trás dessas "camadas de invisibilidade"? Espero sinceramente que a resposta possa ser "Eu mesmo"!

"Como se saber mais trouxesse algum tipo de satisfação a um homem!"
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Babis Schuina 15/01/2022

Um Suspense Engraçado...?
Surpreendentemente, O Homem Invisível é uma leitura leve e divertida, e tenho certeza que se estivesse com tempo livre teria terminado muito mais rápido.
A narrativa tem muitos momentos cômicos, deixando o suspense quase todo para o final, quando o personagem título atinge um ponto de virada.
Os personagens são muito vívidos e é fácil ter uma certa empatia por todos.
Quem está procurando uma ficção científica que não exija muito conhecimento específico, seja leve e de fácil compreensão, super recomendo!
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Nati Sampaio 29/10/2023

Um livro GENIAL! É notável a maneira que o autor descreve a possibilidade de como o homem se tornou invisível, demonstrando conhecimento sobre o tema, física, ótica e etc.
O personagem principal, o homem invisível, é uma pessoa detestável, egoísta, agressiva, fria e calculista. Tudo o que ele faz é em prol do próprio narcisismo e em benefício para ele próprio. Uma pessoa bem horrível, na verdade.
A narrativa é bem fluida, ligeiramente cômica no começo, e mais dark no final.
Foi uma leitura muito boa! Recomendo!
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Hayane 23/05/2021

Homen invisível ou homem intragável?
Essa leitura faz parte de uma LC que está lendo apenas clássicos, se não fosse por isso, confesso q nao leria.
Considerado uma leitura clássica de ficção científica, o livro fala sobre um estranho chegando na cidade de Iping, uma pacata cidade na Inglaterra, onde acontecimentos estranhos estão prestes a acontecer.
É uma leitura fácil e bem fluída e nada convencional para quem está acostumado com as fórmulas carimbadas da atualidade - meu caso.
O livro prende mais devido a misteriosa história do homem invisível e o que ele pretende fazer a seguir, já que até a metade do livro o autor não deixa claro a intenção do personagem, mas a medida que prosseguimos só podemos ficar pensando: coitado de quem cruzar o caminho desse doido!!
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gabrieus 20/02/2023

O livro é curtinho, fácil de ler e bastante engraçado. Ri bastante com umas situações disparatas que são narradas aqui. A linguagem é tão simples que isso tornou a leitura enfadonha pra mim em alguns momentos. Ainda assim, é um bom livro de ficção científica e a preocupação do autor em mostrar as consequências psicológicas que a invisibilidade causam no protagonista é bem legal. Dá pra traçar um paralelo entre a história e as inúmeras vezes em que a ciência foi usada pra subjugar outros homens, mas... eu esperava mais. Confesso que estou um tanto decepcionado.
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Daniel Pedrosa 11/04/2021

Escolhas Erradas e suas consequências...
Um homem decide se tornar invisível e descobre que a realidade pode ser muito diferente do que se espera.
Um livro com mais de 100 anos que carrega em sua história questões de comportamento importantes e sempre atuais.
Resenha completa em vídeo no link:
https://www.youtube.com/watch?v=CnDCZMFVqPo
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