Filha da Ilusão

Filha da Ilusão T. J. Brown




Resenhas - Filha da Ilusão


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Karini.Couto 27/07/2014

"Para além dos perigosos jogos da ilusão, esconde-se o segredo de duas almas gêmeas... e um poder extraordinário."

Em Filha da Ilusão conheceremos Anna que é assistente de Marguerite, ambas conhecidas pelo sobrenome Van Housen. Isso mesmo, Anna é assistente de sua mãe, famosa médium. Elas ficam conhecidas pelos shows espetaculares que encantam e por pequenas sessões espíritas com grupos seletos. Seletos porque tais sessões são proibidas, então elas se apresentam para pessoas com bastante dinheiro e grupos pequenos com o intuito de manter as sessões em segredo. Sua mãe é uma fraude, mas Anna realmente possui dons que prefere omitir de todos, inclusive de sua mãe que parece só se importar com o dinheiro e fama e jamais permite que Anna brilhe mais que ela.

"Meu coração palpita na aterrorizada expectativa do que está por vir.
As visões nunca são imagens bonitas com final feliz. Quando estou dormindo posso interpretar esses episódios como pesadelos, mesmo sabendo que não são. Quando estou acordada, sou submetida à excruciante experiência na íntegra."
pág. 9

A vida de Anna não é nada tranquila, desde muito cedo aprendeu a escapar de ciladas e ajudar sua mãe a enganar as pessoas com truques e não mediunidade real. Anna tornou-se uma talentosa ilusionista e desde sempre teve premonições do futuro e pode perceber os sentimentos das pessoas através do toque. Claro que ela esconde isso de todos, até mesmo de sua mãe, pois tem medo que não possa viver uma vida "normal", medo de ser explorada e taxada como bizarra! Elas tiveram uma vida muito difícil ao longo de suas carreiras, Anna está sempre se sentindo diminuída pela mãe e jogada de lado, pois ela acredita que sua mãe sempre quer estar no centro das atenções e sabe que tem potencial para ter seu próprio show! Além do mais Anna acredita ser filha do famoso Harry Houdini, isso é o que a sua mãe lhe contou e gosta de contar as pessoas; talvez como forma de se vangloriar e criar uma expectativa maior das pessoas com relação aos shows e conseguir fama!

"Não sei bem quando me dei conta de que ela não era como as outras mães. É difícil saber o que é normal quando você viaja o tempo todo.."
pág.23

A vida de ambas parece estar bem melhor, já que agora elas possuem um lar fixo e a grana parece estar rendendo mais com a ajuda do empresário Jacques que desperta dúvidas em Anna, pois a mesma aprendeu desde sempre que não deve confiar em ninguém.
Anna conhece Cole, um jovem que mora embaixo de seu apartamento com um tio. O rapaz desperta sentimentos em Anna, como se estivessem de alguma forma conectados. E em dado momento durante uma sessão espirita em sua casa, Anna percebe que pode não só falar com espíritos, como é possuída por um. Tudo parece estar ficando amplificado agora que Cole está por perto, ela não consegue ler os sentimentos dele, pois é como se houvesse uma barreira invisível entre eles.
Cole sempre é reservado e evita uma aproximação mais íntima com Anna, apesar de ambos estarem visivelmente interessados um no outro. Percebe-se que há mais que os conecta.. Nesse meio tempo aparece Owen sobrinho não tão presente de Jacques que demonstra um grande interesse por Anna e também por sua profissão de ilusionista.

A vida de Anna estava estável na medida do possível até que seus poderes começam a intensificar cada vez mais demonstrando em suas visões que um perigo iminente está assombrando sua vida e de sua mãe. E Anna acaba se envolvendo em intrigas que poderão definir seu futuro e de sua mãe!

A história se desenvolve de forma rápida. Anna é uma jovem muito astuta pela maneira como foi criada e ao mesmo tempo muito ingênua no que diz respeito ao amor e a sacar determinadas situações em que vai se envolvendo. Ela anseia por uma vida normal, porém tem sede de palco e reconhecimento. A todo instante sua mãe demonstra ser fria e oportunista; não é carinhosa ou preocupada como as demais mães e mesmo assim Anna a ama e busca protege-la.
Anna se pergunta a todo instante como teria sido ser criada pelo seu suposto pai Harry Houdini e agora que se encontra na mesma cidade que ele, ela procura matar sua curiosidade assistindo a filmes e shows do mesmo.. Até mesmo encontra-se com ele. Como sua mãe é uma mulher duvidosa não se sabe se de fato Harry Houdini é seu pai..
Cole é um típico cavalheiro de armadura.. certinho e sempre pronto a ajudar, porém esconde segredos de Anna. Enquanto Owen é divertido, bonito e tem o poder de fazer Anna esquecer seus problemas e realmente parecer ter uma vida normal.
Seu coração não chega a ficar dividido porque ela sabe quem a faz balançar desde o início.

O enredo está envolto em uma teia de suspense e descobertas.. E achei bastante descritivo os momentos vividos pelos personagens no palco. Pude de fato ter uma noção do que a autora nos conta sobre ilusionismo.

A capa está linda, a diagramação muito bem feita e a revisão está ótima!
Este é o primeiro volume da trilogia Herdeiros da Magia, então esperem por mais dois volumes!

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ricardo_22 28/07/2014

Resenha para o blog Over Shock
Filha da Ilusão, Teri Brown, tradução de Heloísa Leal, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Valentina, 2014, 288 páginas.

Anna Van Housen sempre teve a certeza – ou quase – de que é filha ilegítima do famoso ilusionista Harry Houdini. Essa pode ser a explicação para que a magia seja tão natural em sua vida. Mas seu maior desafio é esconder seus poderes da própria mãe, uma famosa médium que apresenta shows e comanda sessões espíritas de forma clandestina na Nova York da década de 20.

Sabendo de sua capacidade, Anna não quer ser apenas uma assistente dos espetáculos de sua mãe, mas sabe que ela jamais a deixaria ofuscar suas apresentações. O problema é que sua mãe não passa de uma farsa, enquanto ela possui verdadeiros poderes paranormais, sendo capaz de falar com os mortos, captar os sentimentos das pessoas e prever o futuro. Entre outras coisas, ela previu que pode estar correndo riscos, mas nem mesmo a ajuda de um belo jovem pode lhe convencer a confiar nas pessoas.

“Apesar de querer fazer truques melhores, não quero uma participação maior no seu show. Eu quero... Bem, não tenho muita certeza do que quero, mas passar o resto da minha vida executando velhos truques batidos – os únicos que ela permite – e trabalhando como sua assistente não pode ser tudo que a vida tem a me oferecer” (pág. 21).
Para um livro que retrata a magia, pode até ser redundante citar que existe algo mágico em todos os romances históricos, mas isso é inevitável, principalmente se tratando de uma obra envolvente como é o caso de Filha da Ilusão. No livro de Teri Brown, o primeiro da série Herdeiros da Magia, tão logo a sociedade nova iorquina da década de 1920 é apresentada, o encantamento surge sem a menor vontade de desaparecer.

Se por um lado isso já seria suficiente, por outro ainda está longe de ser tudo que encontramos. Se não bastasse a narrativa em primeira pessoa, que nos faz compreender tão bem o que se passa com a excelente Anna Van Housen, temos também um enredo muito bem construído, estruturado de tal forma que é impossível deixar a história de lado, e com uma temática adorável em todos os sentidos.

É bem verdade que para os céticos, o ilusionismo, a mediunidade e outras características paranormais são apenas uma farsa, mas também nada impede que seja bem real. Justamente por isso, a autora explorou os dois lados da moeda e convenceu das duas maneiras. Mais do que isso, criou a dúvida sobre o que de fato é ilusão e o que não passa de uma farsa que visa interesses maiores – ou a própria sobrevivência.

Outra questão tratada muito bem pela autora é como a sociedade da época convivia com a magia e a mediunidade. Vale levar em consideração a ausência de tecnologias, por isso essa arte nada mais é do que uma forma de realizar negócios. Por mais cético que seja, a pessoa pode buscar conforto em conversas com entes falecidos ou até se entreter em um espetáculo de ilusionismo tão marcante quanto qualquer peça da Broadway. Essa mistura está muito presente.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/07/resenha-262-filha-da-ilusao.html
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kit kat 08/08/2014

"Disseram-me que ver o futuro é muito parecido com recordar o passado, o que se vê é imutável."
Nova York, anos 20: Anna Van Housen tem apenas 16 anos, mas já é uma ilusionista habilidosa e trabalha como assistente nos shows e sessões espíritas de sua mãe, uma falsa médium que ganha a vida usando truques e dotes artísticos para convencer os outros de que ela pode receber espíritos. Mas, ao contrário da mãe, Anna não precisa de truques; ela já nasceu com dons de clarividência e também é sensitiva, sendo capaz de ler as emoções alheias. Mas nunca disse isso a ninguém, pois teme o quanto a revelação pode abalar a sua relação com a mãe oportunista. E justamente por tudo isso, Anna nunca teve uma vida normal.

Já foi do circo ao palco, dos cafofos aos hotéis luxuosos e já teve que resgatar clandestinamente a mãe da prisão diversas vezes. Agora, porém, em Nova York, as coisas parecem finalmente se assentar. Os shows estão se tornando regulares e o dinheiro não está mais tão curto assim. Tudo parece no seu devido lugar... até que Anna começa a ter visões assustadoras do seu próprio futuro, sua mãe parece ter ficado determinada a expulsá-la do show e até mesmo seu suposto pai, um importante ilusionista, se tornou uma ameaça. Teria isso tudo a ver com a chegada inesperada do enigmático vizinho de Anna?

"Porque a verdade é que o que as pessoas dizem nem sempre é o que sentem." [pág. 51]

Eu estou tentando me lembrar de quando foi a última vez que eu li algo parecido com Filha da Ilusão. Ou, para ser mais clara, quando foi a última vez que eu li uma história que soube como inserir um bom tema no período de tempo e cenário que melhor se encaixavam para deixar a narrativa com aquele algo a mais. Talvez você já tenha lido livros sobre ilusionismo ou mediunidade. Mas talvez você nunca tenha imaginado que esses assuntos pudessem andar de mãos dadas com as trágicas guerras mundiais. A Teri Brown imaginou. E Filha da Ilusão é o início do resultado disso.

A história se passa em Nova York, quando os ecos da 1º Guerra Mundial já estão desvanecendo ao mesmo tempo que o cheiro da 2ª já começa a ser sentido ao longe. A narrativa conta com descrições precisas para acomodar o leitor nos anos 20, e a autora ainda optou por usar o nome de personalidades históricas para criar todo esse clima de podia-ser-verdade que costuma prender o leitor durante a leitura. O famoso mágico Harry Houdini é o suposto pai de Anna na história, e há menções aqui e ali a Arthur Conan Doyle como um dos integrantes da Sociedade de Pesquisas Paranormais, uma sociedade que pode ajudar a protagonista a entender e controlar melhor os seus dons.

"Acho que o que ele quer dizer é que você deve aceitar o bom e o ruim porque não tem escolha. É disso que a vida é feita." [pág. 237]

Amo de paixão essa temática de ilusionismo então sou suspeita para falar sobre como essa abordagem mais verídica foi incrível no livro. Toda vez que havia alguma menção histórica na narrativa, eu vibrava por dentro. Mas a parte fictícia de Filha da Ilusão também não fica muito atrás. Anna e sua mãe tem uma relação fria e hierárquica, o que de início me deixou bastante estarrecida, mas que depois você acaba compreendendo melhor. Temos ainda o charme de Colin Archer (o vizinho enigmático) e o humor do engenhoso Sr. Darby para garantir momentos agradáveis à leitura.

"A regra número um quando se quer obter informações sobre alguém é não dar muitas informações sobre si mesmo em troca." [pág. 115]

Mas, talvez por ser ainda o primeiro volume, senti aquele toque de superficialidade, de prender o melhor para as continuações. O livro não tem muitas cenas de ação, e o leitor mais atencioso consegue sacar o mistério antes da protagonista (que várias vezes não conseguiu ou não pôde usar os seus dons para compreender o que estava acontecendo ao seu redor), mas, tirando isso, a leitura flui sem lentidão ou problemas, e com aquele toque sobrenatural viciante. Para mim, toda a temática do ilusionismo, junto com toda a pesquisa por trás, foram o maior triunfo e diferencial de Filha da Ilusão. Então se você gosta do tema, fica a dica! :)

site: http://www.bibliophiliarium.com/2014/08/resenha-filha-da-ilusao.html
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Fernanda 12/08/2014

Resenha: Filha da Ilusão
Resenha: “Filha da ilusão” expõe uma ambientação arriscada e dividida, diante de pessoas que absorvem as melhores oportunidades e conquistam o público por suas irreverentes apresentações. Este romance une elementos contraditórios, justamente pelo mistério envolvido, as intrigas demasiadas e a essência intensa de todos os personagens.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/08/resenha-filha-da-ilusao-teri-brown.html
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Emanuel 13/08/2014

Filha da Ilusão, por Teri Brown #1.0
Você sabe que vai amar o livro quando ele já te encanta logo nos primeiros capítulos e de uma tal maneira que você terá que ler compulsoriamente até o fim. Filha da Ilusão é assim, vem com uma historinha de magia e mistérios, como quem não quer nada e logo você não conseguem mais parar de ler.

Anna Van Housen é assistente de sua mãe no palco, uma ilusionista que está ganhando bastante destaque. Por mais que os truques sejam extremamente impressionantes, sua mãe é uma farsa, sempre foi, mas Anna não. Anna tem um segredo: ela realmente consegue ter visões do futuro, consegue através do toque reconhecer as emoções das pessoas e se conectar aos mortos. Claro que ela acha que todo esses dons vieram de seu pai, Harry Houdini. Mas isso é um problema, Anna verá que ter esses dons colocará ela e sua mãe em grandes perigos. Então ela conhece Cole, um garoto que sabe do seu segredo. Juntos eles embargaram em uma aventura literalmente cheia de magia, muitos mistérios e romance.

Anna é uma personagem intrigante. Não podemos de fato dizer que é astuta e sagaz — já que muitas vezes acaba metendo os pés pelas mãos —, mas que encantará o leitor com sua maneira ainda bastante ingênua de encarar a realidade. Quando a realidade não é o bastante, ela entre em cena no palco mostrará o que é uma verdadeira ilusionista, mesmo que sua mãe reprima isso nela, é inegável seu grandíssimo talento. Certamente Anna foi uma das personagens que mais amadureceu durante o caminhar da história.

Mistérios e enigmas são os pontos mais fortes durante toda a história. Como o livro é narrado por Anna, acabamos acompanhando toda as descobertas, inseguranças e os perigos que a protagonista enfrenta. Desde o começo somos indagados por diversas perguntas, sobre em quem devemos confiar, até onde os dons de Anna deixam de ser benção e se tornam maldição, estipular o grau de perigo de determinadas situações e por aí vai. Se atenha aos detalhes, não perca nada porque cada personagem e cena foram colocadas ali com um propósito que, de alguma maneira, influenciará no desfecho da história.

+ leia mais no link do blog.

site: http://eomundoterminouemlivros.blogspot.com.br/2014/08/filha-da-ilusao-de-teri-brown.html
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Paula 17/08/2014

Anna Van Housen teve uma infância nada convencional em meio a um grupo heterogêneo de excêntricos no circo, vivendo ao lado de personalidades únicas que foram a sua única família, enquanto sua mãe, uma mulher de humor instável e língua afiada, almejava um futuro glamouroso longe de toda essa gente esquisita.

A famosa médium Marguerite Van Housen finalmente vem adquirindo um mínimo de respeitabilidade com a ajuda de sua filha que é uma talentosa ilusionista e sua assistente nos seus shows e sessões espíritas. Anna adora praticar o ilusionismo, mas detesta as sessões, que são proibidas por infringir as leis (Anna já está cansada de ajudar a sua mãe a fugir da cadeia). Além disso, a garota de dezesseis anos finalmente tem um lar de verdade e está tentando levar uma vida normal e odeia extorquir dinheiro de pessoas inocentes que estão sofrendo, afinal sua mãe não é de fato uma mentalista, médium ou ilusionista, mas uma ótima atriz com a habilidade de fazer as pessoas acreditarem no que ela quer que acreditem.

"Detesto quando as pessoas chamam o ilusionismo de farsa. O que minha mãe faz é uma farsa. O que eu faço é entretenimento". (p. 26)

"Jamais contei a ela o quanto adoro praticar o ilusionismo. É um segredo que guardo a sete chaves, com medo de que ela comece a perseguir minha vocação se eu a revelar. Às vezes faço de conta que estou estrelando meu próprio show". (p. 24)

Anna, filha ilegítima de Harry Houdini, ou pelo menos é o que sua mãe alega, fica eletrizada pela ideia de uma vida onde a plateia espera ansiosamente para vê-la, mas se pergunta se essa vida teria lugar na discrição e estabilidade pelas quais também anseia. No fundo, Anna não sabe o que quer e sem conseguir expressar sua opinião para sua gananciosa mãe, ela se vê diante da nata da sociedade nova-iorquina louca atrás de sessões.

Mas o que realmente preocupa a jovem que transita livremente pelo mundo clandestino dos mágicos e mentalistas da Nova York dos anos 1920 são as visões apavorantes que começa a experimentar. Anna tivera visões da Primeira Guerra Mundial, da gripe espanhola e do Titanic, visões realmente horrendas, mas nunca lhe ocorreram visões tão recorrentes como as que estava tendo com ela mesma e sua mãe.

"Flashes elétricos. Imagem após imagem. Uma água como tinta negra me rodeia. Desorientada e confusa, não consigo encontrar a superfície. Meus braços tornaram-se inúteis, amarrados com força às minhas costas, e meus pulmões ardem pela falta de oxigênio. A morte ronda ao meu redor como um tubarão cada vez mais próximo, mas não é por mim que estou aterrorizada. O rosto de minha mãe se acende à minha frente, as narinas dilatadas, os olhos arregalados de pavor, e eu a ouço gritar meu nome uma vez atrás da outra". (p. 46)

Além das visões, Anna experimenta uma nova espécie de pavor quando seus poderes são intensificados. A garota, que é capaz de se comunicar com os mortos e captar os sentidos das pessoas passa a explorar suas habilidades por tanto tempo escondidas, especialmente da mãe.

"Como se revela uma coisa que se escondeu a vida inteira? Principalmente quando se sabe, por intuição, que toda a sua sobrevivência depende de mantê-la escondida?" (p. 102)

Desesperada para proteger a sua mãe, Anna acaba conhecendo o jovem enigmático e austero Cole, seu novo vizinho, que lhe apresenta uma sociedade secreta de caráter um tanto duvidoso, enquanto Harry Houdini se encontra na cidade desmascarando médiuns em seu livro e em palestras.

Filha da Ilusão é o primeiro livro da Trilogia Herdeiros da Magia, de Teri Brown, com uma história repleta de fantasia e mistério, embalada por uma atmosfera de magia e paixão onde o pano de fundo encanta o leitor pelo seu charme irresistível e revelado em detalhes estimulantes, fazendo-nos passear pela Nova York de 1920 com seus encantos e obscuridades.

Teri Brown criou uma narrativa envolvente em primeira pessoa e que empolga o leitor e, com certeza, isso se deve ao fato de encontramos aqui uma personagem com a qual facilmente nos identificamos. Anna é extremamente humana, possui força e momentos de fraqueza, é uma garota a frente de seu tempo e sabe ser durona, mas também tem suas dúvidas e dilemas, além de manter um relacionamento conturbado com a mãe, outro ponto alto do livro. Marguerite pode ser uma personagem intragável e ao mesmo tempo possui determinados comportamentos que a redimem, tornando-a tão humana e real quanto Anna.

Os elementos de ilusionismo incorporados na trama são outro ponto alto do livro, descritos de forma admirável, fazendo com que possamos visualizar cada cena e deixando o leitor familiarizado com esse novo mundo apresentado, cheio de mágica e truques.

Apesar de no decorrer da leitura ter conseguido prever o que iria acontecer, fazendo com que o final não fosse nenhuma surpresa, gostei do desenrolar da história e do modo como foi desenvolvida pela autora, fazendo com que eu não me decepcionasse com a leitura. Espero ansiosa pelo próximo volume!

site: http://electricbeans.blogspot.com.br/2014/08/filha-da-ilusao.html
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Raffafust 27/08/2014

Já haviam me dito que Filha da Ilusão era um livro maravilhoso. E claro que quis conferir, lendo. A história passada e 1920 na Big Apple conta a vida nada fácil de Anna Van Housen , ela tem 16 anos, não sabe direito quem é seu pai e vive viajando com a mãe para fazer apresentações de ilusionismo. Acontece que a mãe dela boa parte do tempo não é bacana, ela a obriga a fazer coisas que ela não quer fazer, ela inventa truques para ganhar dinheiro em cima de pessoas que perderam entes queridos. A mãe dela é uma charlatã.
Mas o que Anna tenta esconder de sua mãe e de todos o tempo todo é que na verdade a única que tem - digamos assim - poderes é ela. A menina consegue se comunicar com os mortos e vê coisas que não quer ver, maior do que o problema de esconder sua verdade é ela não saber controlar esse dom que tem.
O dom de Anna e alguma falas do livro me lembraram muito Chico Xavier, ela consegue se comunicar com quem já passou para o outro lado igualzinho a ele, e também é citado no livro que quem tem esse dom não deve cobrar por ele, ou seja , ganhar dinheiro para apaziguar o coração dos desesperados que perderam as pessoas.
Para piorar, sem ter muita certeza , sua mãe um belo dia solta que ela filha ilegítima de Harry Houdini ( que pesquisei depois que ele realmente existiu, era um húngaro que morou nos EUA e foi um dos ilusionistas mais famosos da história) que justamente ele tem esse poder e é especialista em desmascarar vigaristas como Marguerite ( mãe de Anna).
A história ganha ritmo quando ela conhece Cole , uma rapaz que o que tem de atraente tem de misterioso , e que se muda para o apartamento debaixo do seu. Ele sabe do segredo de Anna e a leva para espécie de clube dos paranormais.
Acontece que Anna não esperava que o poder dela aumentasse e que episódios estranhos começassem a ocorrer, fazendo com que ela se perguntasse em quem de verdade pode confiar. Sua mãe é sequestrada, ela começa a receber bilhetes ameaçadores.
Não tem como não torcer pela personagem, Anna é uma guerreira que só de aguentar viver com uma mãe daquela já é uma vendedora. Quando pedem dez mil dólares pela mãe eu pensei comigo " Por favor, dê vinte mil para ela sumir da sua vida". Mas claro que Anna não age dessa forma e o final fica com sabor de quero mais.
O livro é o primeiro de uma série, e eu fico aqui aguardando que a Valentina lance logo a continuação, quero saber mais dessa médium fofa.
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Telma 31/08/2014

Ilusionismo ou Magia?
Oi genteeeeeeeeee!


Mais um livro apaixonante, da Editora Valentina.
Depois de ler Passarinha, da Editora, e da realidade sensível, mas pungente, uma dose de ilusão cairia muito bem. E realmente caiu bem!

A adorável (sim, apaixonei-me por ela) Anna Van Housen era ajudante de sua mãe em um show de ilusionismo.

Segundo sua mãe, ela era filha ilegítima de Harry Houdini e, se era verdade ou não, ela não sabia mas o fato era que, sua ambição era ser uma ilusionista e ter uma vida o mais comum possível. Paradoxal. Até porque, na época qualquer atividade vista como bruxaria ou charlatanismo dava cadeia. e de cadeia, sua mãe entendia bem.

Sua mãe já havia sido presa várias vezes sob acusação de charlatanismo. Ela extorquia dinheiro de pessoas que perderam entes queridos, afirmando que podia se comunicar com os mortos (me fez lembrar a cena de Whoopi Goldberg em Ghost). E era verdade! A mãe não tinha nenhum grau de mediunidade mas ganhava a vida dessa maneira. No meio de toda essa agitação, os poderes mediúnicos de Anna começam a aflorar e ela não sabe o que fazer com sua normalidade.

Na mesma época, Houdini está fazendo shows na cidade e ataca veementemente os charlatães. Apesar de dizerem que Houdini era paranormal, ele se ocupava em desmentir e a provar, mostrando como os "médiuns" da cidade faziam seus truques para enganar a população.

Nesse turbilhão de confusão, está Anna, dividida entre a curiosidade de conhecer melhor o suposto pai, de manter em segredo suas atividades com sua mãe, em aprender a lidar com sua paranormalidade e em lidar com sentimentos que começam a aflorar: paixão. Dividida entre o sério inglês, Cole e entre o belíssimo Owen, ela começa a perceber que, ainda que consiga saber do passado de uma pessoa ao tocá-la e de "ler suas emoções", não está acima de nada. Seus conhecimentos não servem quando se trata de "ler" pessoas ao seu redor.

Achei o livro uma delícia de ser lido.

Amo a paranormalidade e ela é tratada nesse livro de uma forma muito parecida com a que creio ser verdadeira.

Está a fim de um livro de "fantasia" dentro da realidade? A Filha da Ilusão é uma excelente leitura pra você.

Recomendo!

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/
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AndyinhA 01/09/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A história foi ambientada no mesmo esquema do livro ‘Os Videntes’, mas enquanto lá rola um lance mais ligado a buscas e ajuda da policia, aqui a gente vive o mundo de Anna, uma menina que vive com a mãe, pode ser filha de Houdini, tem poderes paranormais (ou assim ela acha e quer esconder) e vive nos anos 20, se mudando para lá e para cá para evitar confrontos.

Os personagens são interessantes, são bem trabalhados e ambientados, eles tem seus próprios mistérios e evoluem ou não na história e nos cativam. Anna e Cole são muito amorzinhos e sempre que eles estão juntos em cena algo estranho/bizarro/nonsense irá acontecer e a forma que a autora fazia esses ganchos foi muito bacana.

Talvez um dos momentos que me irritaram, foi a relação da Anna com a mãe, tinha uns momentos muitos chatos e cheios de mimimi, até entendo que ela tinha um relacionamento difícil com a mãe e a gente entende o motivo ao longo as páginas, mas em algumas cenas era cansativo essa briguinha e desnecessária.

Já o enredo foi bem bacana, bem trabalhado e nos deixa cercado de mistérios e sem saber o que de fato pode ser verdade ou é um truque, uma ilusão, afinal a vida da protagonista é ligada ao ilusionismo, os shows e como são os truques, não sei se vocês já assistiram aos filmes de mágica onde as pessoas explicam isso, mas é sempre tenso, mesmo quando a gente sabe os detalhes.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/08/poison-books-filha-da-ilusao-teri-brown.html
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Veneella 02/10/2014

Uma magia encantadora, mas um tanto arrastada.
Deus sabe que eu não resisto a um livro sobre mágica e pessoas sensitivas, menos ainda quando ele se ambienta em uma época como 1920, com seus mistérios, segredos e o glamour da alta sociedade. Não sei, existe algo de deslumbrante e nostálgico nessa época onde mágicos e ilusionistas eram grandes atrações, onde ainda havia essa sensação palpável do oculto e desconhecido. Sem dúvida foi essa atmosfera que me conquistou logo de cara.

Apesar de encantada o tempo inteiro com o cenário do livro, palcos, clubes e truques de mágica, em alguns momentos o achei um pouco arrastado. Teri constrói o mistério muito bem, mas depois fica rodando em círculos até bem próximo do fim. E, para uma visão completamente aterrorizante, achei que no final tudo se resolveu muito rápido. Esperava um verdadeiro calvário, quilos e quilos de medo, apreensão e terror, mas me deparei com um acontecimento deveras méh.

- Acho que o que ele quer dizer é que você deve aceitar o bom e o ruim porque não tem escolha. É disso que a vida é feita. Cole dá um apertão carinhoso na minha mão, e eu sinto sua tristeza.

pág. 237

A escrita é fluida e envolvente, realmente transportando o leitor para dentro do mundo criado pela autora. A relação entre Anna e sua mãe foi maravilhosamente bem construída e explorada, sendo que suas personalidades foram muito bem delineadas e suas ações extremamente condizentes. Não existe fio solto no desenvolvimento da relação das duas e isso me surpreendeu ao final do livro. Até mesmo os personagens secundários são bem construídos. O final meio corrido atrapalhou um pouco o desenvolvimento do vilão, e praticamente só temos um contato indireto com ele e suas motivações.

Alguns mistérios permaneceram mistérios, podendo ou não ser respondidos no segundo e último volume. Espero que haja um melhor aproveitamento do vilão e um pouco mais de ação e momentos paranormais. Não sei se apenas eu penso assim, mas a época em que a autora ambienta seu livro, juntamente com a temática, fornece um palco maravilhoso para dar um toque mais sombrio à história, ao invés de focar no romance.

O efeito dessa capa da Valentina é simplesmente lindo, cooperando para o clima do livro, embora eu também goste do ar misterioso da capa americana. Filha da Ilusão tem uma apresentação muito boa que me arrebatou logo cedo, mas infelizmente terminei a leitura ainda sedenta de um algo mais que faltou. No entanto, tenho boas expectativas para a continuação, que promete uma mudança de cenário interessante.

site: http://www.papodesereia.com.br
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Nica 30/10/2014

Único e fascinante
Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA CÓPIA TOTAL OU PARCIAL, SEM AUTORIZAÇÃO.

Primeiro volume da série Herdeiros da Magia, Filha da Ilusão, da autora Teri Brown, foi publicado pela Editora Valentina aqui no Brasil e já se tornou um dos meus queridinhos, ainda que eu ainda (me perdoem a redundância) não tenha colocado as cinco estrelinhas ali em cima em se tratando de séries, é sempre bom segurar um pouquinho a euforia e, quem sabe, dar a nota máxima e o posto de favorito mais próximo ao fim! rsrs

Filha da Ilusão nos apresenta Anna, uma menina de 16 anos que acabou de se mudar com sua mãe, a médium Marguerite Van Housen, para a cidade de Nova Iorque dos anos 1920. Assistente de sua mãe, a menina tem que se controlar para não provocar os ciúmes da mesma, uma vez que a magia corre em suas veias e lhe dá grande alegria, principalmente na frente da plateia dos shows que faz com a grande oportunista Marguerite.

Acostumada a viver e se apresentar em circos, viajando, tirando a mãe da cadeia por suas falcatruas, finalmente a menina tem o que se pode considerar quase um lar em NY, cidade onde o universo clandestino dos mágicos e mentalistas circula livremente. Além de ajudar a mãe com suas ilusões perfeitas, Anna também consegue ler as emoções das pessoas e tem visões do futuro. Filha ilegítima do infame Harry Houdini, ela acredita que suas habilidades especiais só podem ter vindo como herança dele, já que sua mãe não é uma médium de verdade.

Enquanto tenta se ajustar a essa nova e esperançosa vida, Anna conhece Cole, seu mais novo vizinho, um jovem misterioso e sério, que abala as estruturas da menina... simplesmente porque ela não consegue lê-lo como faz com a maioria das pessoas. Isso deixa a nossa protagonista curiosa e apavorada, ao mesmo tempo. Principalmente quando Cole demonstra saber mais sobre seus segredos que ela gostaria e a apresenta a um mundo que ela jamais pensou que pudesse existir, onde ela pudesse se sentir normal, onde ela pudesse aprender a controlar seus poderes e viver sem medos.

Agora, me diz como não se apaixonar por esse plot, galerinha? Anna é simplesmente adorável. Uma jovem com poderes mágicos pra valer. O que gerará atritos e desconfianças por parte de sua interesseira e trambiqueira mãe. Aliás, a relação dela com a mãe sempre foi uma competição. Ainda que a menina realmente ame sua mãe e a queira proteger, o fato de a mesma sempre querer chamar a atenção pra si, faz com que Anna tenha receio por si mesma, uma vez que acredita que a mãe seria capaz de qualquer coisa para ter o mundo e as pessoas girando aos seus pés. Sério, eu fiquei com MUITA vontade de dar uns bons sopapos nessa médium Marguerite. Cruzes! Que mulherzinha intragável. Ela e o seu empresário. Argh!

Mas, o livro também tem seus momentos fofos! Vamos ver Anna descobrindo o amor, cometendo aqueles mesmos erros estúpidos que cometemos quando estamos começando a entrar nesse universo, quando ainda estamos tentando entender o que nosso coração realmente deseja. Anna vai passar por essa fase e vai nos envolver ainda mais com sua história.

Sabe aquela personagem que dá vontade de sentar e conversar? De ser o ombro amigo? Anna é assim. Eu realmente me conectei com ela. Não por conta da mãe, porque a minha, graças a Deus, foi uma excelente mãe e amiga! Mas porque Anna é uma menina doce, que teve que ser gente grande muito cedo, lidando com os erros da mãe, tendo que viver escondendo sua verdadeira essência por medo.

Porém, não posso deixar de comentar mais sobre o misterioso Cole. Ele chega todo convencido, todo all mighty, mas nada mais é do que um carinha fofo, tímido e nada seguro de si! rsrs A maneira como a autora vai desenrolando a relação dele com a Anna, como os dois vão se conhecendo e se deixando aproximar, se deixando apaixonar... é lindinha demais! É claro que nem tudo são flores e, como todo casal, eles vão passar por momentos difíceis, mas nada que não possa ser deixado pra trás. Impossível não se apaixonar por esses dois.

Com uma história única e fascinante, Filha da Ilusão foi uma grata e mágica surpresa. Apesar da sinopse ter cativado a minha atenção, eu ainda não estava segura se solicitava ou não o livro para resenha. Ainda bem que eu nem sempre escuto o diabinho que habita minha mente! Ia perder a chance de ler um livro maravilhoso, recheado de magia e reviravoltas. O mistério é grande parte do sucesso do romance. A trama ficou bem amarradinha, nos prendendo desde a primeira página.

Teri Brown nos presenteou com personagens riquíssimos e uma trama pra lá de envolvente e misteriosa, daquelas que atiça a nossa curiosidade e mantém a chama da mesma acesa até o final. Tudo minimamente cuidado. Todos os detalhes e conflitos. Sem contar o cenário histórico. Eu adoro livros que remetem ao passado!

É claro que eu mal posso esperar pelo segundo livro dessa série. Ah! E a Editora Valentina arrasou na diagramação e na capa e também, como sempre! *Aliás, achei a nossa capa mais bonita que a americana! hehe*

site: http://www.draftsdanica.com.br/2014/10/resenha-filha-da-ilusao-teri-brown.html
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Fabi Brandes 11/11/2014

Olá leitores, cá estou eu novamente! Dessa vez, me aventurei em uma leitura bastante diferente. O livro se passa durante a década de 20 na linda Nova Iorque, que na época, era o lugar do jazz e da explosão do novo mundo. É então que conheço Anna, uma jovem que aproveita de seus dotes de Ilusionista para safar a mãe ( e a ela mesma) das coisas que a vida traz. Sua mãe, Marguerite, não passa de uma charlatã, como muitos mentalistas da época. Ela só epnsa em dinheiro e fama, não se fixando em lugar algum e sempre metendo as duas em enrascadas. Por muitas vezes, a autora deixa claro que na realidade é a filha quem cuida da mãe!

O que a mãe de Anna não sabe, é que sua filha possui sim dons, esses muito reais, tão reais que chegam a assustar Anna. Ela mesma se vê obrigada a aprender a lidar com suas novas habilidades, e tenta esconder as mesmas dos olhos dos outros. Na verdade, a mãe de Anna a explora demais, tratando-na como uma criada, sem dar o menor reconhecimento, mesmo que a filha se sobressaia em todas as apresentações.

Nesse cenário, aparecem algumas pessoas, e com elas, as dúvidas. Como realmente aconteceu, essa foi uma época em que o grande ilusionista e escapista Houdini estava tentando desmascarar os charlatões, e então, Anna decide conhecer seu possível pai. Seria ela uma herdeira da magia? Confesso que a trama é bastante empolgante e que fiquei vidrada em descobrir logo se ela era filha ou não desse lendário escapista.

Porém, acontecem muitas coisas ao longo da história, entre elas, uma disputa amorosa entre Cole e Owen: dois jovens apaixonados que lutam pelo coração de Anna. Mas será que ela poderia confiar em alguém? Ambos os garotos mostram facetas que Anna tem todo o direito de desconfiar. Ao longo da narrativa envolvente, a autora vai nos guiando por diversos caminhos, e diversas vezes, ela me surpreendeu com tamanha criatividade.

Esse é o primeiro volume de uma série, logo, a história tem um fim mas ainda deixa muitos mistérios a serem desvendados. Acho que se pudesse descrever o livro em uma só palavra seria essa: MISTÉRIO. Ressalto ainda a habilidade da autora em descrever pessoas e locais, nos colando exatamente no contexto de cada cena.

Cabe lembrar ainda que mais uma vez a Valentina acertou em cheio na tradução, sendo que há diversas notas da tradutora, deixando assim a narrativa o mais fiel possível ao texto original. A única coisa a qual tive dificuldade foi o tamanho da letra: como podem ver na foto, ficou um pouco desproporcional se comparado aos números dos capítulos, o que pra mim dificultou e muito a leitura.

site: www.amoreselivros.blogspot.com
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Renata (@renatac.arruda) 08/12/2014

Teri Brown cumpre o prometido dentro de seu gênero, mas hesita em ir além
A princípio, o livro de Teri Brown surpreende. Podendo resvalar no lugar-comum dos best-sellers não tão bem escritos, que prendem o leitor mais por seus ganchos de capítulo em capítulo que pela qualidade da obra, em Filha da Ilusão é notável o cuidado com que a autora procurou trabalhar ao escrever sua história e o empenho em manter um nível se escrita acima da média para este tipo de publicação – ainda que derrape em alguns clichês aqui e ali — e sendo capaz de despertar um interesse genuíno. Pena que tudo isso vale somente até metade do livro.

Para quem gosta do gênero, a premissa é instigante: Anna Van Housen, a protagonista, tem 16 anos e é assistente de sua mãe, a famosa médium Marguerite Van Housen. Vivendo de maneira nômade até finalmente se estabelecer, Anna foi de menina das facas em um circo até uma ilusionista talentosa — o que desperta o ciúme e o instinto competitivo de sua mãe. Mais pé no chão que sua genitora, tudo que Anna quer é manter uma vida respeitável, longe do estigma de imoralidade que rondam artistas como ela durante os vibrantes anos 20. Ao mesmo tempo, Anna é apaixonada por sua arte e não hesita a se exibir publicamente quando topa com um mágico de rua.

Mas Anna sofre de visões.

Leia mais na revista O Grito:

site: http://revistaogrito.ne10.uol.com.br/page/blog/2014/12/08/critica-livro-filha-da-ilusao-de-teri-brown/
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Moonlight Books 12/12/2014

Quem acha que tem em mãos mais um livro sobrenatural engana-se, Filha da Ilusão vai além, com seus personagens enigmáticos e muito cativantes, nos traz de tudo um pouco, mistério, magia, almas de outro mundo, intrigas, crises familiares, sequestros e tiros. Tem uma dinâmica bem bacana onde cada novo acontecimento se liga em outro de maneira coerente e de forma a te deixar mais curioso a cada página. Teremos respostas para algumas perguntas, mas muita coisa ficou para ser desvendada nos próximos volumes, Anna termina esta fase aceitando que não pode ter um vida dupla, ou assume quem é, ou se esconde de vez. E aí Anna?

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2014/09/resenha-filha-da-ilusao.html
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