flaflozano 15/07/2019
A little taste
Aterrissei sobre ele com os braços ao redor dos seus ombros e enrolei as pernas em torno dos quadris dele. Automaticamente, suas mãos foram até a minha bunda, para me segurar, e um gemido deslizou pela minha garganta diante do seu toque, enquanto abaixava a boca até a dele.
A mão dele deslizou pelas minhas costas e pelo meu cabelo, e isso foi muito bom.
Até que ele virou a cabeça, interrompendo o contato dos lábios.
Enfiou o rosto no meu pescoço e murmurou: — Deuses, maldição.
Esperava que isso fosse uma rendição, e tinha essa esperança porque ele estava me levando para a cama.
Em seguida, me deitou sobre ela, mas, uma vez que tinha feito isso, segurou minhas duas mãos e as levantou sobre a minha cabeça. Mantendo-as seguras por uma das suas, a outra mão foi até o seu cinto.
Tinha a sensação que sabia o que isso significava, e não era que ia me dar o que eu queria, mas que ia usar o cinto para me amarrar à cama e depois cair fora.
— Você vai me deixar? — Engoli em seco, procurando uma confirmação.
— Para o seu próprio bem, minha papoula — confirmou.
Balancei a cabeça. — Então não me amarre. Se você tem que ir, vá. Mas eu preciso das minhas mãos.
Ele captou o que eu quis dizer. Soube disso quando seu olhar se anuviou e alcançou acima da minha cabeça, enquanto seus lábios murmuravam: — Eu devia ter amordaçado você primeiro.
Me debati na cama. — Se você vai me deixar assim, eu preciso das minhas mãos, Apollo.
Eu estava me contorcendo incontrolavelmente na cama e ele estava me observando.
Deus, aqueles olhos. Aquela boca.
Deus.
— Se não posso ter você, me deixe usar as mãos. — Eu parecia estar desesperada e implorando, principalmente porque estava.
Alguma coisa tinha que acontecer, e logo.
Passei a língua nos lábios e observei um músculo enrijecer na mandíbula dele, e aquilo foi sexy.
Tão sexy, que gemi.
Diante do meu gemido, sua voz rouca exigiu: — Você não está sã, mas, ainda assim, jure. Jure para mim, agora, Madeleine. Não haverá arrependimentos amanhã.
Meu Deus. Ele estava...?
Não ia perder tempo perguntando.
Balancei a cabeça freneticamente. — Nenhuma, nadinha.
Tudo vai estar bem amanhã. Tudo muito bem.
Seu olhar encarou o meu e ele fez isso, tipo, para sempre.
Assim, por tanto tempo, que não conseguia me lembrar de um momento mais longo e sussurrei: — Baby.
Seus olhos se moveram para a minha boca. — Esta palavra me atravessa como uma faca.
— Isso é bom? — Perguntei.
Seus olhos voltaram para os meus. Em seguida, me soltou e saiu da cama. Merda.
Caminhou para a porta.
Merda!
Parou na frente dela, a trancou e caminhou até a mesa. Oh, Deus.
Sim.
Fiquei de joelhos e tirei a saia de debaixo deles, para poder engatinhar até o outro lado da cama. Parei na beirada.
Ele serviu o chá em uma xícara e, só de ver a delicada xícara na mão enorme, fiquei excitada ao extremo (não que eu já não estivesse) e quase gozei.
Meu corpo inteiro estremeceu quando ele levou a xícara à boca e jogou a cabeça para trás, tomando tudo de uma vez só.
Oh, Deus.
Sim.
Colocou a xícara na mesa e se virou para mim. Deus, oh, Deus, ele era lindo.
Me ajoelhei, novamente, na cama, a parte interna das coxas tremendo, e olhei para ele.
Ele retribuiu meu olhar.
— Você é lindo, Apollo — sussurrei.
Eu o vi passar a língua sobre o lábio inferior.
Diante dessa visão, minha vagina convulsionou e gemi. Diante do meu gemido, Apollo avançou.
Finalmente.
Eu estava de costas na cama, Apollo sobre mim e aquilo era tão bom, incrivelmente bom.
O que era melhor era a sua boca na minha e a língua dele na minha boca.
Isso não era bom, era impressionante.
Mas eu queria mais, e ele me fez esperar muito tempo, então ia pegar.
Deslizei as mãos sobre a sua camisa e a puxei para cima. Ele interrompeu o contato com a minha boca para se inclinar para trás, levantando os braços. Puxei a camisa e a joguei longe.
Ele voltou para mim, seus lábios nos meus, as línguas entrelaçadas, então gemi na sua boca enquanto levantava os quadris. Ele me deixou virá-lo, mas suspeito que foi só porque sabia que eu ia me mover junto com ele, e eu o fiz. Ele rolou de costas, eu em cima e, em seguida, interrompeu o contato dos nossos lábios.
Mas meus lábios não romperam o contato com ele. Eu os deslizei para baixo, para o seu pescoço, pela linha da sua garganta, pelo seu peito, pelos sulcos do seu estômago, até o cós da calça.
Lá, interrompi o contato, mas apenas para me erguer por cima dele. Segurei o vestido e o puxei, o cashmere deslizando na minha pele de uma forma que fez os meus mamilos doerem e meu clitóris pulsar.
— Deuses — ele resmungou.
Eu estava vestindo nada além da calcinha de cetim verde, um sutiã de cetim bege com fitas verdes, e o meu palpite, pelo tom da sua voz, era que ele tinha gostado.
Olhei para ele, que estava olhando para mim, a expressão carregada, os olhos calorosos, sentindo meus lábios se curvarem em um sorriso, que o fez dizer “Deuses” novamente, mas em um gemido, desta vez.
Senti aquele gemido ir direto para o meio das minhas pernas e soube que era hora de partir para cima.
Então o fiz, saindo da cama. Agarrei a parte de trás do seu joelho e levantei sua perna. Parada, com uma perna de cada lado, arranquei sua bota, então a meia. Fiz o mesmo com o outro pé, em seguida, estava me movendo para ele. Ele já tinha desabotoado a calça então envolvi os dedos no cós, puxando-a para baixo. Apollo ajudou, erguendo os quadris da cama e ela estava fora.
Eu a lancei atrás de mim e subi na cama, rastejando até ele de quatro, meus olhos em um objetivo.
E que objetivo. Seu pau era duro, grosso e longo, as veias dilatadas de uma maneira que exigia o deslizar da ponta de uma língua. Tão grande. Tão inchado. Tão bonito.
Eu tinha que tê-lo.
Não perdi tempo. Envolvendo a mão em torno dele, levando os lábios até a ponta, então, tomando-o tão profundamente, que o senti no fundo da minha garganta, meu reflexo de vômito desapareceu, sumiu.
— Pelos malditos deuses — ele grunhiu, deslizando os dedos de ambas as mãos pelo meu cabelo, e curvando-os ao redor do meu couro cabeludo.
Deslizei-o para fora, mas não precisei tomá-lo novamente. Ele ergueu os quadris e o deslizou para dentro.
Sim.
Oh, caralho, sim.
Tomei suas estocadas, gemendo e me movendo contra o seu pau, meu corpo tremendo, meu clitóris latejando e, de repente, o senti se levantar. Suas mãos me seguraram debaixo dos braços e ele me puxou para cima do seu corpo.
— Baby, não... — comecei a protestar.
Mas ele me virou de costas, deslizou a calcinha pelas minhas pernas e se moveu, de modo que estava de quatro em cima de mim, invertido.
Sim.
Oh, maldição, sim.
Levantei as mãos e segurei a sua bunda, usando-a para erguer a cabeça e os ombros para fora da cama enquanto ele abria minhas coxas. Então, sua boca estava lá. Lá. Assim, enquanto eu deslizava a ponta do seu pênis entre os meus lábios, ele mergulhava.
Ele fodeu minha boca enquanto a sua boca saqueava o meu sexo e eu estava pronta. Eu estava prontíssima.
Gozei, gemendo contra o seu pênis, apertando a bunda dele, absorvendo seus impulsos. Foi tão intenso que me dominou por inteiro e empurrei os quadris contra a sua boca.
Enquanto eu ainda gozava, ele se levantou e me encontrei sozinha na cama. Então, deitou em cima de mim. Um dos seus braços enganchou por trás do meu joelho, empurrando-o para cima. Seus quadris se encaixaram entre os meus, senti que ele segurava o outro joelho para erguê-lo e soube que isso ia ser bom.
Diante disso, tudo o que podia ver eram os extraordinários olhos verde jade encarando os meus.
Mas ele estava lá. Bem ali. Eu podia senti-lo. Mas não estava se entregando para mim.
Em vez disso, estava me encarando, como se estivesse esperando a resposta para uma pergunta.
Dei a ele a única resposta que eu tinha.
— Por favor — sussurrei e ele me penetrou.
Meu pescoço se arqueou para trás e meus três membros livres o envolveram e apertaram.
Ele enterrou o rosto no meu pescoço e grunhiu: — Maddie.
Em seguida, empurrou, pressionou e deu uma estocada profunda, forte, rápida e rude, Deus, muito profunda, com muita força e incrivelmente rude.
Sua boca veio até a minha e sussurrei: — Não goze muito rápido. Eu não estou perto de gozar.
— Minha papoula, eu bebi o chá para acompanhar você.
Vou permanecer duro a noite toda.
Excelente.
Senti um sorriso aflorar na boca e não fazia ideia se com os meus olhos aconteceu o mesmo.
Em seguida, se fecharam, porque ele me beijou, tão forte, profundo e rude quanto estava me fodendo.
Era brilhante. Tão brilhante, que cheguei ao limite novamente e gritei quando a última onda do orgasmo me sacudiu, o grito indo direto para a sua garganta.
Momentos depois, ele gemeu durante o seu orgasmo na minha.
Estava deslizando a língua na lateral do seu pescoço quando ele nos virou e me puxou para cima do seu corpo, me posicionando de uma maneira que deixou claro o que ele queria.
— Mas... você ainda está dentro de mim — Engasguei, enquanto as mãos grandes seguravam os meus quadris e ele me puxava até a sua boca.
Minha cabeça arqueou para trás, novamente.
Ele se alimentou vorazmente de mim enquanto eu deslizava as mãos sobre o corpo, rebolando na sua boca.
Mas, de repente, se tornou demais. Eu não poderia aguentar mais do que ele estava fazendo entre as minhas pernas. O ar sobre a minha pele estava queimando dentro de mim; o cabelo, roçando nas minhas costas, estava me deixando louca.
Levantei os braços e puxei o cabelo para cima, segurando- o na nuca, procurando o máximo contato com os lábios e a língua talentosa do Apollo, até mesmo enquanto uma das mãos nos meus quadris me puxava com mais força ainda.
Senti uma outra coisa, olhei por cima do ombro e vi a outra mão dele em volta do glorioso pênis, o masturbando.
Oh, Deus.
Sério.
Quão sexy era isso?
Era tão sexy que gemi novamente e arqueei o corpo mais uma vez, gozando.
Intensamente. Primorosamente.
Ele me levantou e me colocou de barriga para baixo, sobre a cama. Senti seu joelho separando as minhas pernas e, ainda no auge do orgasmo mais recente, o ajudei, afastando-as ainda mais. Em seguida, ele estava entre as minhas pernas, levantando os meus quadris.
Me penetrou.
Quando estava todo dentro de mim, ergui a cabeça, o cabelo flutuando sobre a pele e gemi: — Sim — enquanto começava a me levantar, apoiada nas mãos.
Não fui muito longe porque, ainda me levantando, senti a mão dele no meio das minhas costas, me empurrando para baixo.
— Não, Maddie, quero apenas o seu belo rabo. Eu podia fazer isto. Eu podia.
Ofereci a minha bunda, empinando-a.
Ele a segurou, ainda me fodendo, e senti o dedo molhado deslizando entre as bochechas e, então, pressionou o local sensível.
Fenomenal.
Gemi enquanto a sensação do orgasmo iminente tomava conta de mim mais uma vez, retribuindo seus golpes violentamente, mesmo enquanto ele estocava e pressionava o dedo na minha bunda.
— Lindo, lindo. Maldição, magnífico — ele grunhiu, mergulhou profundamente, ouvi seus grunhidos se transformarem em um rugido e, só de ouvir isso, outro orgasmo sobrepujou o que ainda estava tendo.
Com os olhos enevoados, ainda estremecendo, diminuindo a intensidade dos movimentos, e mesmo diante disso, enrijecendo novamente, Apollo puxou o pênis para fora. Gentilmente, me virou de costas e me penetrou novamente, deslizando lenta e instantaneamente para dentro, os olhos encarando os meus, seus lábios exalando um suspiro.
— Mais? — Sussurrou.
— Você dá conta? — Sussurrei em resposta.
Senti seus lábios tocarem os meus e estavam sorrindo, assim como seus olhos.
E, entre tudo de fabuloso que havíamos acabado de compartilhar, aquela podia ter sido a melhor parte.
— Absolutamente — murmurou.
— Então, sim — sussurrei e envolvi as pernas em torno dos seus quadris. — Mais. — Passei os braços ao redor dos seus ombros. — Por favor. — E deslizei a língua ao longo dos lábios dele.
Ele inclinou a cabeça, seus lábios capturaram os meus, sua língua duelou com a minha e ele me deu mais.