Eneida

Eneida Virgílio




Resenhas - Eneida


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Wilson 07/04/2024

Escrita bonita, porém história previsível
Eu diria que a Eneida é muito similar a Ilíada, porém com um enredo muito limitado às ações dos deuses, enquanto Homero deu mais liberdade de ação aos seus personagens. O enredo de Enéias é quase que integralmente decidido pelos deuses, fato este, que no meu entender, anula o mérito do herói Enéias. No mais, trata-se do mito fundador da civilização romana. Essa tradução da editora Sétima Selo é ideal para quem vai ler pela primeira vez. Não gostei da tradução do Carlos Alberto Nunes.
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Corquiola 01/04/2024

Odisseia de Enéias?
Para quem nunca leu um épico destes, não estranhe caso sinta: estranheza do texto, confusão dos vários epítetos para a mesma personagem, imersão na história apesar das dificuldades de leitura... E falando dessa forma pode parecer que é uma experiência ruim, de forma alguma, é sim, uma leitura um pouco exigente, exige atenção e dicionário ?, mas nada que retire o prazer de uma leitura cheia de heróis, deuses e uma grande jornada.
Me pareceu bem semelhante a Odisseia, a forma com que é conduzida a história.
É claro que temos que levar em conta que este foi um texto produzido à pedido, tem a intenção de justificar e glorificar (digamos assim) a linhagem de governantes romanos, e Virgílio tomou como base os épicos existentes, dando "uma continuidade", o que é algo importante, pois as partes que mais gostei foram as que Enéias conta sobre o desfecho da guerra de Tróia e os detalhes da vida além túmulo...
Dá pra entender o porquê da sua importância até os dias de hoje, mas ainda sim, gosto mais da Odisseia. ?
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M. Candido 24/03/2024

A notável história do "varão insigne pela piedade"
A Eneida é maravilhosa, gostei mais do que Ilíada e Odisseia.
Não é só imitação e também não é só propaganda política, mas são essas coisas dentro de uma composição poética maravilhosa (repetindo o adjetivo porque é o que mais se encaixa kkkk).

Recomendo a leitura, mas não pra todo mundo. É um livro que precisa ser lido com paciência e, de preferência, com apoio de algum texto teórico (as próprias notas da edição da 34 ou algum outro texto que te ajude a entender o conteúdo desse livro).
Consegui entender melhor o livro por causa de algumas matérias da faculdade (Introdução aos Estudos Clássicos e Épica Latina), então eu também recomendo, se possível, ler esse livro acompanhando algum curso, porque ajuda MUITO.

Mas enfim, pequenos comentários sobre alguns cantos:
Canto 2 é o melhor e quem discorda está errado;

Canto 4 é o segundo melhor, porque a evolução da Dido nesse canto é perfeita;

Canto 6 é interessante, inclusive deu até vontade de ler o Dante depois de ter lido esse canto;

Canto 8 da Eneida > canto 18 da Ilíada, ou seja, Virgílio imitou e ainda melhorou a narração do desenho no escudo;

Canto 12: Eneias e Palante < Aquiles e Pátroclo, mas mesmo assim o final foi bem emocionantezinho.

(Os cantos ímpares também são legais, mas os pares são perfeitos)

Enfim, escrevi tudo isso só por ser um beletrista emocionado e porque queria expressar minha opinião sem sofrer bullying por ser um helenista que prefere Virgílio kkkkkkk.

Leiam Ilíada e Odisseia para poderem, por fim, apreciar a superioridade de Eneida!!!
(Bárbara, por favor não me bata kkkkk)
barbietheking 24/03/2024minha estante
falsos helenistas andam entre nós...




Karisma 11/03/2024

Eneida, wow.
Um livro difícil, pelo menos para mim! Demorei para me ajustar com a linguagem e o ambiente geográfico da narrativa. Para solucionar isso, tive que fazer pesquisas e fazer uso do fiel dicionário. Com auxílio, a leitura se tornou possível, embora lenta. Depois de algum tempo a narrativa ganhou forma e foi possível não apenas ler, mas também sentir e me emocionar com o texto de Virgílio. Uma ótima experiência, só foi preciso ter paciência.
Matheus_Lago 12/03/2024minha estante
Acho que esse é o maior desafio na leitura dos clássicos!




Clio0 01/03/2024

A Eneida, a obra que se tornou o expoente na campanha romana para reescrever sua própria história.

Quando Roma atingiu um determinado grau de civilização, vários momentos e características culturais foram reescritas para melhor caber na narrativa de que essa nova sociedade era a herdeira natural dos Gregos e de todo o seu processo evolutivo.

Dessa campanha, Virgílio é atualmente um dos resultados mais famosos de tal empreitada; o poema épico de clara influência da Ilíada e Odisseia apresenta em sua primeira parte a fuga de Eneias da condenada Troia e, em sua segunda parte, a guerra pela pensínsula itálica que assume os moldes de herois ajudados ou combatidos pelos deuses.

Os versos primam pela melancolia própria da situação de refúgio que os sobreviventes suportam e mesmo os erros de Enéias parecem mais o resultado do desespero do que da húbris grego-troiana.

É uma ótima leitura tanto para estudantes do período histórico quanto da literatura, porém pode ser um tanto cansativo para o leitor inexperiente pela alta quantidade de referências típicas desse período.
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EduardoCDias 08/02/2024

Fundação de Roma
Livro que merece uma releitura mais profunda, com muita mitologia e história da Itália, mostra a fundação de Roma por Eneias, com lutas e batalhas para conquia terra após a queda de Troia.
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T.Poloni 08/01/2024

Eneias, o herói caído
O que dizer do principal poema épico da antiguidade ocidental se não bater palmas a grandiosa obra de Virgílio, o maior poeta romano, amplamente retratado na arte renascentista. O grande Herói troiano Eneias tem sua epopeia dividida em 12 cantos, retratando o seu destino feito pelos deuses para fundar o grandioso povo romano na península itálica. Eneias, citado em Ilíada de Homero, como um grande líder de Troia, trata algo inédito na literatura mundial: a entrada aos portais do além para chegar ao céu e inferno afim de buscar forças para lutar contra Turno, o rei que habitava a região. Nesse sentido, é um poema basilar para compreender a influência que podemos retomar em Dante, seu conterrâneo, e até Fausto, da tradição alemã, com grandes poemas épicos, muito densos, mas que retratam o zeitgeist misturando com o folclore e identidades míticas.
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Rony 26/12/2023

"Quo deus et quo dura uocat Fortuna, sequamor"
"Sigamos por onde um deus e por onde a dura Fortuna me chama!" Que livro fantástico. Depois de muito tempo (uma leitura bem parcelada), consegui terminar a Eneida. Essa tradução que eu ganhei é em prosa e tem algumas notas no final. Minha professora comentou comigo que não é uma tradução direta do latim, mas é uma tradução muito interessante. Vale muito a pena ler uma obra que teve uma relevância gigantesca na construção da chamada civilização ocidental. Acho que é de grande valor conhecer as obras que foram a base da cultura que é tão relevante até hoje, que suscita discussões e adaptações de sucesso até hoje (como alguém pode comentar da grande quantidade de recontagens das histórias da Antiguidade Greco-romana). A linguagem dessa versão é um pouco desafiadora. Foi por isso que fiz pausas ao longo do semestre, por conta do cansaço de outras leituras da graduação. Mas apesar disso, não é uma linguagem que impeça a compreensão.
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Regis 30/09/2023

Uma das mais belas composições da literatura
Publius Virgilius Maro nasceu em 70 a.C. em Andes, perto de Mântua. Desistiu do exercício da advocacia para dedicar-se inteiramente à literatura devido a sua timidez e saúde frágil. Foi convidado para fazer parte do programa de reconstrução empreendido por Otávio (que, desde a sua vitória sobre Antônio, concentrava todo o poder nas suas mãos) compondo um  poema: uma vasta epopeia patriótica destinada a legitimar, pela evocação de suas origens ilustres, as altas aspirações de Roma; evocando indiretamente a grandeza de César Augusto.
Dando consistência a uma lenda, que fazia dos romanos descendentes dos troianos, Virgílio escreve a Eneida que narra os feitos de Enéias, um dos heróis da Ilíada, desde a destruição de Tróia até a chegada ao Lácio e a fundação de uma nova pátria em terras da Itália.

A Eneida é dividido em 12 cantos e possui 10.000 versos onde o autor patenteou a influência da Ilíada e da Odisséia de Homero, uma guerra (como na Ilíada,) e uma viagem (como na Odisséia): tornando a Eneida uma fusão das duas, pois conta as aventuras de Enéias; fugitivo de Tróia, à procura de uma nova pátria e suas lutas com os donos do Lácio onde acaba por desembarcar.
A composição do poema levou dez anos, os últimos da vida de Virgílio que morreu em 19 a.C deixando o poema faltando a revisão final.

Ao ler a obra de Dante Alighieri, "A Divina Comédia", foi impossível não ficar curiosa para conhecer a epopeia do poeta que foi grandemente admirado por Dante a ponto de ser introduzido na Comédia como seu guia pelo inferno e o purgatório.
A Eneida é uma das mais belas composições da literatura e uma leitura extraordinária! Foi o primeiro poema épico, que li, que conseguiu transmitir emoção e dinamismo nas grandes batalhas e ainda por cima é coroado com um romance trágico entre Enéias e a rainha Dido.

Na primeira parte, que consiste dos cantos I a VI, temos Enéias narrando a fuga de Tróia e suas aventuras para a rainha de Cartago; a forma como Virgílio descreve os acontecimentos da grande escapada e a perseguição imposta pela deusa Juno (as divindades estão presentes em toda a epopeia) através dos mares é impressionante a ponto de elevar os batimentos do leitor, que fica ansiando pelo desfecho mesmo sabendo que a fuga foi concluída com sucesso.
A segunda parte, que vai do canto VII ao XII, mostra a incrível guerra, pela posse de Itália, travada pelos latinos instigados por Juno contra o filho de Vénus e seus companheiros teucros. A batalha final é sangrenta e chega ao auge com o enfrentamento de Enéias e Turno e se encerra logo depois disso de forma, um pouco, abrupta.

A maneira melancólica com que Virgílio descreve toda a trajetória de Enéias é o ponto forte da obra; que possui características próprias que vão além da poesia grega, na qual Virgílio se inspira, e mostra a fina erudição e conhecimento técnico da poesia romana.

A Eneida foi uma leitura extraordinária que me deixou exultante com a jornada do grande herói virgiliano e que, com certeza, recomendo para todos.
Cosmonauta 30/09/2023minha estante
Esta edição está na minha pilha. Já a li em outra tradução, é um tesouro da humanidade.


Cosmonauta 01/10/2023minha estante
Também uso esse método de um livro indicar outro, infelizmente não é fácil encontrar todos os autores que foram citados por Dante ... Virgílio além de modelo literário, tinha conhecimento do Inferno, como lemos na Eneida.


Regis 01/10/2023minha estante
Esse realmente é um livro maravilhoso, Cosmonauta. ?


Emerson Meira 01/10/2023minha estante
Linda resenha Régis! ???? Tentarei ler em breve também ?


Regis 01/10/2023minha estante
Obrigada, Emerson. Espero, de verdade, que goste. ??


Léo 01/10/2023minha estante
Resenha maravilhosa, Régis. ?


Regis 01/10/2023minha estante
Obrigada, Léo! ? ?


HenryClerval 05/10/2023minha estante
Resenha perfeita, Régis! ?


Regis 11/10/2023minha estante
Obrigada, Leandro! ?




Marcos606 17/09/2023

No ano 31 a.C, quando Virgílio tinha 38 anos, Augusto (ainda conhecido como Otaviano) venceu a batalha final das guerras civis em Actium contra as forças de Antônio e Cleópatra e a partir dessa época data a Era Augusta. Virgílio, como muitos de seus contemporâneos, sentiu uma grande sensação de alívio pelo fato de o conflito civil sem sentido finalmente ter terminado e ficou profundamente grato ao homem que tornou isso possível. Augusto estava ansioso por preservar as tradições da república e as suas formas constitucionais, mas na verdade era o único governante do mundo romano. Ele usou o seu poder para estabelecer um período de paz e estabilidade e esforçou-se por despertar nos romanos um sentimento de orgulho nacional e um novo entusiasmo pela sua religião ancestral e pelos seus valores morais tradicionais, os da bravura, dever, responsabilidade e devoção. Também Virgílio, como compatriota de coração, sentia um profundo apego às virtudes simples e às tradições religiosas do povo italiano. Durante toda a sua vida ele se preparou para escrever um poema épico (considerado então como a forma mais elevada de realização poética), e agora se propôs a encarnar sua Roma ideal na Eneida, a história da fundação do primeiro assentamento na Itália, de onde Roma surgiria, por um príncipe troiano exilado após a destruição de Tróia pelos gregos no século XII a.C. O tema que escolheu deu-lhe duas grandes vantagens: uma foi que a sua data e tema eram muito próximos dos da Ilíada e da Odisseia de Homero, para que pudesse remodelar episódios e personagens do seu grande antecessor grego; e a outra era que ele poderia ser relacionado com o mundo contemporâneo de Augusto, apresentando Enéias como o protótipo do modo de vida romano (o último dos troianos e o primeiro dos romanos). Além disso, através do uso de profecias, visões e artifícios como a descrição das imagens no escudo de Enéias ou das origens dos costumes e instituições contemporâneas, poderia prenunciar os acontecimentos reais da história romana. O poema, então, opera numa dupla escala de tempo; é heroico e ainda assim augustano.

O entusiasmo que Virgílio sentia pela Roma renascida prometida pelo regime de Augusto é frequentemente refletido no poema. A profecia sonora e inspiradora de Júpiter (I. linha 257), dando uma imagem do destino divinamente inspirado de Roma, tem um impacto patriótico comovente: “Para estes não estabeleci limites no espaço ou no tempo - dei-lhes governo sem fim” e novamente, sob Augusto: “Então as gerações duras serão abrandadas e as guerras serão postas de lado”.

O discurso termina com uma imagem memorável que retrata a figura personificada do Frenesi acorrentado, rangendo em vão os dentes ensanguentados. No final do sexto livro, Enéias visita o submundo, e ali passam diante de seus olhos as figuras de heróis da história romana, esperando para nascer. O fantasma de seu pai (Anquises) descreve-os para ele e termina definindo a missão romana como aquela preocupada com o governo e a civilização (em comparação com as conquistas gregas na arte, na literatura e na ciência teórica). “Governe o povo com o seu domínio, poupe os conquistados e guerreie os orgulhosos”: esta é a visão do destino de Roma que o imperador Augusto e o poeta Virgílio tiveram diante deles - que Roma foi divinamente designada a primeira a conquistar o mundo na guerra e depois difundir a civilização e o Estado de direito entre os povos. Como Horácio disse aos romanos em uma de suas odes: “Porque vocês são servos dos deuses, vocês são senhores na terra”.

A visão de Roma que a Eneida expressa é nobre, mas a verdadeira grandeza do poema se deve à consciência de Virgílio dos aspectos privados, bem como dos aspectos públicos da vida humana. A Eneida não é um panegírico; coloca as conquistas e aspirações da gigantesca organização do governo romano em tensão com as esperanças frustradas e os sofrimentos dos indivíduos. A figura mais memorável do poema – e, já foi dito, a única personagem criada por um poeta romano que passou para a literatura mundial – é Dido, rainha de Cartago, oponente do modo de vida romano. Num mero panegírico de Roma, ela poderia ter sido apresentada de tal forma que a rejeição dela por Enéias teria sido uma vitória aplaudida; mas, na verdade, no quarto livro ela conquista tanta simpatia que o leitor se pergunta se Roma deveria ser comprada por esse preço. Mais uma vez, Turnus, que se opõe a Enéias quando este desembarca na Itália, resiste ao invasor que veio roubar sua noiva. É claro que Turnus é um personagem menos civilizado do que Enéias – mas em sua derrota Virgílio lhe permite ganhar muita simpatia. Estes são dois exemplos da tensão contra o otimismo romano; também de muitas outras maneiras, Virgílio ao longo do poema explora os problemas do sofrimento e o pathos da situação humana. No entanto, no final, Enéias persevera e prossegue em direção ao seu objetivo; sua devoção ao dever (pietas) prevalece, e o leitor romano sentiria que assim deveria ser. “Tão grande foi a tarefa de fundar a nação romana” (I.33)

A Eneida ocupou Virgílio durante 11 anos e, à data da sua morte, ainda não tinha recebido a sua revisão final. Em 19 a.C., planeando dedicar mais três anos ao seu poema, partiu para a Grécia — sem dúvida para obter cor local para a revisão das partes da Eneida situadas em águas gregas. Na viagem ele pegou febre e voltou para a Itália, mas morreu logo após chegar a Brundísio. Não se pode adivinhar se a Eneida teria passado por grandes mudanças; conta a história que o último desejo de Virgílio era que seu poema fosse queimado, mas que esse pedido foi revogado por ordem de Augusto. Tal como está, o poema é um importante monumento tanto às conquistas e ideais nacionais da Era Augusta de Roma como à voz sensível e solitária do poeta que conhecia as “lágrimas nas coisas”, bem como a glória.

A poesia de Virgílio tornou-se imediatamente famosa em Roma e foi admirada pelos romanos por duas razões principais: primeiro, porque ele era considerado o seu próprio poeta nacional, porta-voz dos seus ideais e realizações; segundo, porque ele parecia ter atingido o máximo da perfeição em sua arte (sua estrutura, dicção, métrica). Por esta última razão, os seus poemas foram usados ​​como livros escolares, e o crítico e professor romano do século I, Quintiliano, recomendou que o currículo educacional deveria ser baseado nas obras de Virgílio. Alguns anos após sua morte, Virgílio estava sendo imitado e repetido pelo poeta mais jovem, Ovídio, e esse processo continuou durante toda a Idade de Prata do Latim. O estudo de Virgílio nas escolas durou tanto quanto o latim foi estudado. No século IV, um novo motivo de admiração ganhava terreno: o estoque de sabedoria e conhecimento descoberto pelos estudiosos nos poemas de Virgílio – pelo qual ele foi saudado não apenas como poeta, mas como repositório de informações. Este aspecto figura em grande parte nos escritos do escritor e filósofo Macróbio (400 d.C), nos do comentarista de Virgílio, Sérvio, do final do século IV e início do século V, e nos de muitos escritores posteriores. As interpretações alegóricas começaram a ganhar terreno e, sob a influência cristã, tornaram-se especialmente difundidas ao longo da Idade Média. As duas principais bases para a alegorização cristã foram a quarta bucólica, considerada uma profecia do nascimento de Cristo, e os valores quase cristãos expressos na Eneida, especialmente no seu herói, um homem devotado à sua missão divina. O ponto culminante desta visão é o lugar de honra de Virgílio na Divina Comédia de Dante como o guia do poeta através do Inferno e do Purgatório até os portões do Paraíso.
Natalie Lagedo 19/09/2023minha estante
Resenha excelente.


Marcos606 20/09/2023minha estante
Muito obrigado!




Marcio 31/07/2023

Porradaria com classe
Aventura épica narrada em forma de poema que conta a saída de Enéias e sua família das ruínas de Troia arrasada pela guerra, para a fundação de Roma a mando dos deuses.

Assim como a Ilíada o texto exalta os belos discursos e grandes feitos heroicos.
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ciliane.ogg 30/07/2023

Comecei empolgada com o livro e quase desisti do meio para o final .
Se você leu a Ilíada, a Eneida é uma cópia triste dela. É maçante, quando você acha que vai ser surpreendido, nada de novo no front.
Nebbastous 17/01/2024minha estante
Akakkkk




spoiler visualizar
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Dearibeiro 12/07/2023

Nostalgia
Esse foi um dos muitos livros que a escola me apresentou, me lembro de ser bem diferente daqueles que eu tava acostumada a ler.

Que nostálgico rever essa capa.
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Gabriella440 07/07/2023

Virgílio conta a história de Enéias, filho de Afrodite e sobrevivente da guerra de Tróia, destinado a formar Roma.
Considerei a linguagem mais difícil que em Iliada e Odisseia, porém estou muito mais acostumada aos nomes gregos que os romanos, o que dificultou um pouco a minha leitura.
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