Contos Gauchescos & Lendas do Sul

Contos Gauchescos & Lendas do Sul João Simões Lopes Neto




Resenhas - Contos Gauchescos & Lendas do Sul


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Francisco240 21/02/2023

Os contos são muito bons são curtos e com a linguagem do Sul que quem não está acostumado com a linguagem vai acabar perdido e ficar sem entender certas expressões.
Fiquei nostálgico, estou com vontade de ler mas literatura gaúcha, acho que lerei Érico Veríssimo novamente.
Margô 21/02/2023minha estante
Gosto de contos regionais
Sejam do Norte ou Sul, sinto falta...queria que houvesse uma compilação de contos de todos os estados brasileiros...????


Francisco240 21/02/2023minha estante
Seria um sonho minha amiga, já imaginou manto logia de contos regionais? Seria um espetáculo!


Margô 21/02/2023minha estante
Com certeza...???




Pedróviz 20/10/2023

Contos Gauchescos
Este é um livro obrigatório para todo o brasileiro que quer conhecer seu país por inteiro. Contos marcantes, como "Jogo do Osso", "Os Cabelos da China", "Contrabandista" e "No Manantial", retratam o gaúcho pampeano, seus costumes, sua linguagem (texto rico em regionalismos). Blau Nunes é o personagem central que ora narra, ora participa dos eventos .
Clio0 20/10/2023minha estante
Estou tentando ler esse livro há anos. Não encontro para comprar... essa edição é boa?


Pedróviz 20/10/2023minha estante
Eu gostei. Não lembro de haver erros ou coisas do tipo no texto.




Dudu Menezes 17/09/2023

Pioneiro do regionalismo
Hoje terminei uma releitura, que eu prefiro chamar de "verdadeira primeira leitura", de Contos Gauchescos, do meu conterrâneo João Simões Lopes Neto, que é considerado o principal nome do regionalismo rio-grandense.

Nascido em Pelotas, Simões Lopes viveu até os 13 anos no meio rural; depois mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar, e, finalmente, retornou à sua terra natal, em função da sua saúde. É considerado um sujeito urbano, portanto, embora seus Contos, aqui, tratem da vida campeira.

Como um livro de memórias, conhecemos os "casos" contados pelo velho Blau Nunes, que, por vezes, também comparece nas histórias - 19 no total -, todas carregadas com o linguajar típico das tradições orais gauchescas.

Nesta edição da @leituraxxi temos os textos e comentários de ninguém menos que Aldyr Garcia Schlee. As notas explicativas ajudam - e muito - a compreender o dialeto popular utilizado nas narrativas do "vaqueano" (guia campeiro) Blau Nunes, em suas andanças pelo Rio Grande, a contar as aventuras de todo aquele que é alvo de seus comentários.

Temos histórias de amor e de guerras - passando por episódios da Revolução Farroupilha, para citar um exemplo -, que apresentam as singularidades dos homens e mulheres que viveram no solo gaúcho, no século XIX.

Ainda que haja uma concordância do personagem-narrador com o que se passa em seus "casos", seja pelas decisões tomadas pelos protagonistas, seja pelos hábitos e costumes adotados, nesse período, reforçando a ideologia regionalista, somos provocados a formar a nossa própria opinião.

Lendo, hoje, lembrei muito dos "casos" contados pela minha falecida avó, Dona Orildes, e percebi que as minhas leituras anteriores foram pífias, merecendo essa releitura e outras mais.

Acima de tudo, Simões Lopes nos convida a conhecer melhor a natureza humana, através dos seus contos, os quais, embora tragam as particularidades da vida no campo, coincidem com características humanas de personagens que nos são apresentados em obras de Machado de Assis e Dostoievski, só para citar dois grandes. E ele, certamente, merece estar ao lado dos grandes, pois as reflexões suscitadas, nessa obra, são universais!

#simoeslopesneto
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M. Scheibler 07/06/2010

O livro não é ruim pelo seu conteúdo, mas mesmo pra quem é gaúcho é uma tortura os termos regionais utilizados no texto. Imagina, então, pra quem é de outro estado.

O vocabulário é carregado de regionalismos, o que torna praticamente incompreensível a sua leitura.

Natália Tomazeli 15/11/2017minha estante
Exatamente, acho que se não fosse por isso, o livro seria perfeito


Pattr_ 13/10/2022minha estante
Acho que essa é a graça do livro, pra quem gosta de cultura e folclore, aprender novos termos da nossa língua é algo muito bom. Está longe de ser um defeito, na real, não faria sentido algum se um livro de contos regionais não tivesse regionalismos.




Afonso 02/11/2009

O Gaúcho e sua Força
Esse título de resenha explica tudo. Apesar de o próprio escritor de um livro tão tradicionalista talvez nunca ter usado uma bombacha, esse livro descreve a força, a perseverança e a humildade do Gaúcho nos seus 18 contos.

Como disse, Simões Lopes Neto praticamente criou esse tradicionalismo, que apesar de suas bases fracas, foram muito reforçadas e consolidadas através dos anos, provando que nada do que esse livro diz, é mentira.

Contos Gauchescos mostra não só o orgulho Gaúcho, como a magia do nosso estado.
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Wellinton.Sena 19/03/2021

Contos do RS
O livro contém um punhado de histórias e lendas do Rio Grande do Sul, incluindo entre elas o negrinho do pastoreio como por exemplo.

O livro possui uma abordagem dinâmica e de fácil leitura, sendo extremamente objetivo e leal aos mitos e lendas da região, falo isso com certa convicção por ser gaúcho.

É um excelente livro se você deseja conhecer as lendas e mitos da região.
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lailarosenbach 12/10/2023

Contos gauchescos e lendas do sul
Título: Contos gauchescos e lendas do sul
Autor: Simões Lopes Neto
Numero de paginas: 224
Nota: ???

Bom, primeiramente. esse livro é considerado o principal nome do regionalismo rio-grandense. É um livro de memórias que, juntamente com o linguajar regional, contas os casos que são contados pelo Blau Nunes.
É uma obra interessante para quem gosta dos costumes gaúchos, até porque em muitos contos, necessita-se de um entendimento prévio de algumas coisas para poder compreender o sentido da obra.
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Jesner 23/02/2009





Este livro reconta várias das lendas ancestrais do Rio Grande do Sul, passadas de boca a boca principalmente pelo interior. Apesar de várias lendas menores recontadas terem raízes também pelo resto do país, as três mais importantes são gaúchas: Boitatá, Salamanca do Jarau e Negrinho do Pastoreio. A Boitatá é a famosa cobra de fogo que assim ficou por comer os olhos dos animais. O Negrinho do Pastoreio é o escravo afilhado de Nossa Senhora que agora acha as coisas para aqueles que as perderam. A Salamanca do Jarau é sobre a princesa moura e a fortuna que guardava. Esta lenda, que inspirou Érico Veríssimo a escrever partes de O Tempo e O Vento - O Continente, tem a participação de Blau Nunes, o vaqueano criado por Simões Lopes Neto para Contos Gauchescos.

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Luke 21/01/2023

Acho interessante o vocabulário com muito regionalismo, mas mesmo sendo da cidade do autor, não entendi algumas delas.


Tem contos bons, bem construídos e culturais?. Porém outros envelheceram mal na visão atual


Acredito para trabalhar em sala de aula com os alunos alguns termos devem ser debatidos, pois serem problematicos hoje em dia
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Catarine Heiter 05/09/2021

Este livro foi uma grata surpresa! Nunca tinha ouvido falar do autor ou da obra e não estava com grandes expectativas. Inicialmente, a linguagem popular gauchesca trouxe um certo desconforto, mas logo me familiarizei e consegui me deliciar com todos os aspectos de uma obra escrita desta forma. Os contos são uma viagem ao passado e à cultura de uma região tão distante da minha. Aprendi muito sobre a geografia e os costumes; assim como estive entretida e curiosa para conhecer o desfecho de cada personagem. Meus contos preferidos foram: No Manantial, Melancia – Coco Verde, Contrabandista, Jogo do Osso e Batendo Orelha!

Esta leitura foi motivada pelo Desafio DLL 2021, na categoria ‘Autor brasileiro nunca lido’
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Pandora 11/12/2012

O "Contos Gauchescos" é uma coleção de histórias contadas (talvez até vividas) pelos gaúchos do fim do século XIX e inicio do século XX. É um livro lindo, mas a linguagem do livro para mim tem sido complexa.

Estou cem anos separada do mundo do Simões Lopes, pertencemos a partes muito diferentes do Brasil, vivemos e ouvimos vidas muito diferentes, temos trajetórias de vida difíceis de conciliar.

E no entanto... eu me pego ouvindo/lendo o Simões passar parágrafos e parágrafos descrevendo as mudanças de tons do céu ao entardecer, a beleza das Três Marias e observar esses detalhes é coisa tão tipica de mim que com todas as experiencias que nos separam finalmente me vi unida a esse homem distante no tempo no prazer de apreciar e descrever o esplendor do céu em fim de tarde e a grandeza das constelações noturnas.

As diferenças que nos separam de repente tornam-se insignificantes frente ao que nos unem... E a vida flui em torno de quebra de preconceitos e estereótipos fraquinhos e fortes.
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JH 18/11/2012

O linguajar regionalista tão enfatizado na obra torna o livro maçante, mas é também através dele que Simões de Lopes Neto marca a cultura gauchesca. E consegue retratá-la de forma convincente e, várias vezes, envolvente.

É interessante como a cultura de criação do gado marcou o comportamento do povo do Rio Grande do Sul de outrora. A lida com o gado e o cavalo, inclusive, criam expressões que são transportadas, mais ou menos como metáfora, para outras situações cotidianas, ao se descrever as relações familiares, a mulher, os superiores, etc.

Pelas histórias de Blau Nunes, aceitamos o gaúcho como um homem rústico, mas mui nobre. Sangue quente, bravo e guerreiro, também é leal, independente e conquistador.

O que fica, ao virar da última página, é um certo enternecimento, uma certa admiração pelos feitos destes bravos homens de outrora com suas peculiaridades, que construíram uma terra, um povo, um modo de vida.
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isa.dantas 13/02/2017

Infelizmente, a parte de contos é de difícil compreensão por conta de vários termos gaúchos. Por 90% do livro, quis que o editor tivesse feito notas de rodapé. Na parte de lendas, a leitura volta ao 'normal'.
Fabiano Peixoto 26/05/2017minha estante
Isa, tudo bem?

Se quiseres tenho o PDF com às referências completas a linguagem. Vale muito a pena.

Grande abraço.

fabianopeixoto@gmail.com




Paulo 11/04/2018

Poucas páginas, grandes histórias
O autor consegue contar grandes histórias em poucas páginas. O regionalismo, muito bem costurado, lembrou-me grandes momentos de Érico Veríssimo e Guimarães Rosa.
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