O Capítulo do Julian

O Capítulo do Julian R. J. Palacio




Resenhas - O Capítulo do Julian


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nayane 02/03/2021

não senti pena do julian, mas pelo menos ele se tornou uma pessoa mais decente.
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Jully Divulga Livros 22/06/2020

Verdadeiramente me surpreendi... Demorei a ler pois de inicio vc fica muito irritado com a atitude de Julian, e o fato dele não entender genuinamente o que tinha feito... Mas o final é emocionante!!! Vale muito a pena!!
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MiCandeloro 17/10/2014

Simplesmente demais!
Julian era um menino feliz. Muito popular no colégio, virou uma referência do que era ser um aluno descolado, engraçado e querido pelos professores. Adorava fazer piadinhas com as meninas, zoar com os meninos e inventar moda. Certo dia foi convidado pelo Sr. Buzanfa para integrar um comitê de boas vindas, junto com Jack e Charlotte, para recepcionar um garoto novo na escola.

Sua mãe, Melissa, ficou exultante de Julian ter sido escalado para tamanha honrosa tarefa. Mal sabia Julian que sua vida estava prestes a mudar em razão desse primeiro encontro. Julian já tinha ouvido falarem que August não era "normal". Parecia que o menino tinha uma deformidade facial e por isso que o Sr. Buzanfa queria que as crianças o recebessem antes das aulas recomeçarem, para que Auggie se sentisse aceito e se familiarizasse de antemão com o ambiente escolar.

Até aí, nada demais. Mas nem em mil anos Julian poderia imaginar que o rosto de Auggie fosse "daquele jeito". Provavelmente, nada do que as pessoas poderiam lhe contar o preparariam para "aquilo". Quando Julian conheceu Auggie, ele só queria sumir. Queria nunca mais precisar olhar para o colega. Às vezes, queria que Auggie nunca tivesse nascido. Cruel, não?

Mas o que nós não sabíamos quando lemos Extraordinário é que Auggie de certo modo assustava Julian. Por causa de August, Julian voltou a ter pesadelos e crises de ansiedade, transformando a sua vida, até então perfeita, numa grande confusão. Com raiva, Julian começou a descontar suas frustrações em Auggie, tornando a vida da criança um inferno.

Afinal, será que Julian era realmente um menino mau, ou apenas estava perdido, sendo mal orientado e com isso, escolhendo o pior caminho para se trilhar?

Bom, para descobrirem, vocês terão que ler :)

***

O Capítulo de Julian é um pequeno conto, lançado apenas em ebook pela Editora Intrínseca, que veio para complementar os profundos ensinamentos compartilhados por R.J. Palacio em seu primeiro livro, Extraordinário, que conta a história de August, um menino que sofre de severas deformidades faciais e que precisa matar um leão por dia para viver num mundo que não lida bem com o diferente.

Desde que soube do lançamento deste ebook, lá na Bienal, obviamente que fiquei enlouquecida para ler. Eu queria saber o lado da história de Julian, descobrir por que ele tinha sido tão perverso com Auggie e Jack e tentar entender as suas atitudes, se é que isso era possível.

Pois bem, devo confessar que durante boa parte da obra fiquei simplesmente atônita com tudo que li. Estava prestes a fazer uma baita resenha negativa porque me choquei ao encontrar uma história que meio que contradizia tudo que aprendemos em Extraordinário. Aqui, me deparei com Julian, um menino que não só sabia que o que estava fazendo era errado, como não sentia nenhum remorso em relação as suas atitudes.

Julian, assim como a bitolada da sua mãe, tentava insistentemente justificar seus atos e ainda meio que ridicularizava quem pensava o contrário, dizendo que tudo não passava de brincadeira e que as pessoas precisavam relaxar mais e deixarem de ser tão sensíveis! Oi? É sério que R.J. Palacio deixaria tudo por isso mesmo? É claroooo que não! Mirelle besta, como você pôde pensar isso de uma autora tão brilhante?! Já devia imaginar que lá vinha Palacio nos dando um tapa com luva de pelica.. pois é..

De início, achei mesmo que a autora estava tentando pormenorizar a situação de Julian, nos mostrando que as coisas não eram tão ruins assim. Depois pensei que ela tinha feito de propósito, para odiarmos Julian ainda mais e continuarmos repudiando seu comportamento. Mas não, seu golpe foi de mestre. Entendi que o intuito de R.J. foi nos mostrar que não temos o direito de julgar ninguém, estando ele certo ou não, principalmente sem sabermos o que se passa com a pessoa e quais demônios ela enfrenta no seu íntimo.

Julian fez coisas muito cruéis e, na minha opinião, nada será capaz de justificar suas escolhas ou amenizar as suas atitudes. Jamais será possível comparar as dificuldades vivenciadas por Julian com as de Auggie a ponto de me fazer sentir pena de Julian. Mas no fim, ninguém está livre de cometer erros, e o que diferencia as boas das más pessoas é o que elas fazem depois de errar. Infelizmente nessa vida nem todos aprendem da maneira mais fácil. Alguns precisam sofrer e errar muito até que a ficha caia em algum momento. O problema é que nem sempre isso acontece. Mas enfim.

R.J. me presentou com um final de arrancar lágrimas e com uma lição de vida talvez ainda mais preciosa do que ela nos passou em Extraordinário, porque aqui, vemos a vida pela perspectiva do agressor, entramos na cabeça dele, compreendemos melhor o ocorrido e somos capazes de vislumbrar o ambiente que o rodeia e de entender o porquê de Julian agir assim.

Infelizmente nos colégios de hoje em dia às vezes é moda ser valentão, e por isso que O Capítulo de Julian é tão importante para a meninada, porque eles precisam entender que quem é vítima de bullying leva cicatrizes para a vida e que quem é o agressor tem o direito de se arrepender dos seus atos, de se redimir e de mudar. Não é fraqueza admitir suas próprias falhas, ao contrário, é preciso muita coragem para assumir as responsabilidades. E quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra.

"Um erro não define quem você é, Julian. Entende? Você pode simplesmente fazer a coisa certa da próxima vez."

Por mais que eu seja viciada em ebook, fiquei triste por este conto não ter sido lançado em formato físico, já que devia ser leitura obrigatória nas escolas do mundo todo. A gentileza tem que ser disseminada e os abusos têm que parar. Digam não à violência e tentem aprender a viver num mundo menos hostil.

Leiam O Capítulo de Julian e abram seus corações para o diferente. E lembrem-se: "Seja gentil, pois cada pessoa que você encontra está travando uma grande batalha. Ian Maclaren."

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/10/resenha-o-capitulo-de-julian.html
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dicas_books 11/03/2021

Um ebook que virou livro
Admito que estava sem esperanças com o capítulo mas ele me surpreendeu e o que mais amei foi a vó do Julian ela é uma perfeita e como diz ela fútil kkkkkkk enfim LEIAM!
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Cacau 06/12/2020

O lado de quem comete o bulling
Achei interessante ler o lado do menino que comete o bulling. Sempre pensamos que quem comete esse tipo de barbaridade é uma pessoa má e não entramos a fundo nisso. Leitura bem fluída. Vale a pena.
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Camilarf 12/10/2021

Adorei ler sobre a "rendição" do Julian e como ele pensava em relação a toda a situação com o August. Não só isso, mas também como ele se comporta com a família no geral :) achei muito fofo o final e fiquei feliz com a história; Só não achei melhor que o outro conto que li: "Plutão"
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Gabriel1994 05/06/2022

Quando a Avó é a maior de todas
Não posso dizer, que criei empatia pelo Julian nesse livro, nem pelo pai e pela mãe dele, até pq o filho reflete os pais q tem. Mas a Vó do Julian, q mulher incrível, espero q ele continue com os ensinamentos dela e consiga ser melhor no futuro
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Camila A. Meireles 11/01/2016

Amei
Esse livro prova que: ninguém é inteiramente mau, há todo um lado que não conhecemos.
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Mallu 07/12/2015

"As vezes é bom recomeçar."
Estar em contato mais uma vez com o universo de "Extraordinário" é incrivelmente maravilhoso. Nesse bônus, R.J Palacio nos proporciona o capitulo mais esperado de todos. "O capitulo de Julian" nos mostra a história de August pelo olhos do "vilão" de toda história. Devo admitir, nunca cheguei a sentir raiva de Julian por ele ser tão cruel com o Auggie, pelo contrario sempre me perguntei o porquê ele agia daquela forma. Mesmo depois que todas as crianças do colégio ja haviam se acostumado com as feições de Auggie, Julian mantinha-se amargo e cruel. Mas nesse capitulo entendemos o motivo. Aqui, conseguimos compreender um pouco mais de seus pais super protetores mas egotistas ao perceber e recriminar as atitudes erradas do filho. Fazendo assim o menino tornar-se fútil e alheio aos sentimentos das outras pessoas. Mas ao decorrer da narração, Julian vai moldando seu caráter e com isso acaba moldando seus pais também, os fazendo perceber o quão eles precisam repensar suas atitudes. Passar as ferias com sua avó francesa torna-se o grande estopim para que essa mudança toda aconteça. A história que ela lhe conta sobre a infância e sobre a grande importância por trás do nome "Julian" é linda e enche o menino de bons sentimentos.
"As vezes é bom recomeçar."
Julian passa a entender que é necessário respeitar as diferenças e tratar bem a todos. E caso, faça algo errado, sabe que é preciso desculpar-se. Um ótimo extra para quem, assim como eu, terminou de ler "Extraordinário" e ficou com aquele gostinho de quero mais.
"Entre estar certo e ser gentil. Escolha sempre ser gentil."
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cinthia 05/04/2016

Confesso que senti vontade de chorar quando a avó dele contou a história da vida dela.porque até então a unica coisa que fazia sentido é que ele havia sido um garoto mimado e futil.
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PorEssasPáginas 30/10/2014

Uma vez, uma pessoa que é muito dada à filosofia de para-choque de caminhão, posta no facebook que deveríamos todos agir e pensar como as crianças, porque as crianças são sinceras, não são cruéis como os adultos, são inocentes Bem, fora a vontade de vomitar tendo em vista o tom meloso da mensagem (sério, a pessoa posta e parece que a estou vendo fazendo uma voz mais etérea, de quem é super sábia), eu tive vontade de rir. Uma criança pode ser inocente e sincera. Mas consequentemente e, mesmo sem saber, ela acaba sendo cruel porque sua sinceridade é tão pura que ela não sabe ainda medir as palavras para não ferir os outros.

Em outros casos, a criança pode ter uma leve (ou até completa) noção do que pode ser errado, mas não considera cruel se o que ela disser fizer os outros rirem. Como chamar alguém que usa aparelho de ferrovia, ou pessoas que usam óculos de quatro olhos. Ou de monstro Ainda mais se a pessoa em questão que está sendo xingada não souber do que está sendo chamado. Afinal de contas, nada foi dito diretamente para ele e é tudo uma grande brincadeira!

as pessoas têm que começar a ser um pouco menos sensíveis! É só uma piada, gente! Não me levem tão a sério! Não estou sendo cruel. Só engraçado.

Pois bem, é aí que Julian se enquadra. Ele nunca pensou que suas brincadeiras pudessem ter consequências desastrosas para Auggie e para a construção de seu próprio caráter. E o pior é que todas essas ações eram simplesmente porque Julian tinha medo de Auggie. As brincadeiras nada mais eram que uma rota de fuga para Julian. Já ouviram falar que nós temos tendência a não gostar do desconhecido, a ter medo do que não conhecemos? Pois bem: Julian tinha medo de Auggie a ponto de ter pesadelos.

No entanto, o medo não justifica as brincadeiras de Julian. A verdade é que Julian mal se dava conta de que suas ações pioravam. Não eram mais apenas os cochichos maldosos entre os mais chegados, eram brincadeiras mais cruéis, como a peste e também o isolamento social que ele fez com que Jack passasse.

Então, começaram os bilhetes. Como a ofensiva de Julian não cessava, só piorava cada vez mais, a diretoria da escola resolveu intervir e Julian finalmente foi punido. Nem ele, nem os pais dele aceitaram de muito bom grado a punição, principalmente porque os pais tentavam justificar as atitudes de Julian.

Aqui cabe falar que o livro não trata especificamente de julgar e condenar Julian por ele ser um bully. Como eu disse antes, ele não considerava seus próprios atos tão ofensivos assim, embora concordasse que não eram brincadeiras muito legais. O livro é uma forma de primeiro entender o que se passava na cabeça de Julian, o que o motivou a fazer o que fez, e também acompanhar o crescimento desse personagem e suas atitudes posteriores. O que ele fez foi errado, mas isso faz dele uma pessoa tão desprezível assim? Um menino de 11 anos que não aprendeu ainda o que é empatia porque não viu nenhum exemplo disso em casa? Sério mesmo que ele merece tantas pedradas assim?

Bem, toda ação tem uma reação. Todo ato tem suas consequências e Julian aprendeu isso de uma forma bem difícil para uma criança. Confesso que ele teve sorte, tem pessoas que só aprendem depois de muito, muito, muito tempo agindo errado. Outras, então, nem aprendem.

Um novo começo nos dá a chance de refletir sobre o passado, pesar as coisas que fizemos e aplicar aquilo que aprendemos com isso em nosso novo caminho. Se não examinarmos o passado, não aprendemos com ele.

Com sua suspensão e, posteriormente, viagem de férias, Julian teve a oportunidade de refletir sobre o que fez, inclusive recebendo conselhos de seu professor favorito, o Sr. Browne (para quem não sabe, o Sr. Browne pedia aos alunos para escreverem preceitos inclusive, teremos um livro de preceitos em breve!) e conhecer a história de sua avó, que foi muito emocionante e decisiva para Julian.

Você sabe que as coisas que fez não estavam certas. Mas isso não significa que você não seja capaz de fazer o que é certo. Significa apenas que escolheu o caminho errado.

O livro é todo narrado por Julian e é dividido em duas partes: Antes e Depois. O Antes, narrado enquanto estava em período de aula, mostra como Julian pensava e como agia com Auggie. Já no Depois, mostra Julian de férias, na casa da avó. Quando Julian começou a descrevê-la, eu achei que ela seria tão superficial quanto a mãe de Julian era, mas depois você simplesmente tem vontade de dar um abraço bem grande nessa senhora por tudo o que ela passou. Foi graças a ela e também ao Sr. Browne que Julian pôde refletir verdadeiramente sobre o que estava fazendo.

Mas o bom da vida, Julian, é que às vezes podemos consertar nossos erros. Aprendemos com eles. () Um erro não define quem você é (). Você pode simplesmente fazer a coisa certa da próxima vez.

tudo o que importa é que você se perdoe.

Não tem como não gostar desse livro. Embora na maior parte do tempo, principalmente no Antes você queira dar um puxão de orelha no Julian e uns bons tabefes na mãe dele, você passa a entender melhor o que motivou Julian e passa a torcer para que ele consiga enxergar todas as coisas que fez de errado. No final, até a mãe dele passa a ser menos pior aos olhos de quem lê. Super recomendo a leitura e se vocês não leram Extraordinário, leiam! Prometo que não vão se arrepender.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-capitulo-do-julian
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Bart 04/03/2018

O capítulo de Julian

Plutão

Shingling


Essas são 3 histórias "spin off" de "Extraordinário", simplesmente arretado!! A melhor história é a de Julian digo logo!
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