Construindo Victoria

Construindo Victoria Clarisse de Almeida e Alvarenga




Resenhas - Construindo Victoria


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Grazi.ela 22/02/2024

Leitura leve e divertida
Um livro sobre vampiros bem diferente. Narrado em duas linhas do tempo (passado e presente). O título faz jus ao livro. Ao longo da narrativa, vamos mesmo construindo Victoria, a personagem principal. Mas quem rouba a cena é Deo, vampiro contemporâneo e recém-criado, com humor leve e divertido.

Recomendo para quem quer fugir das histórias de vampiros clichés.
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Allan 21/02/2019

Você falou em referência?
O que posso dizer sobre uma obra que respeita e aborda bem a mitologia dos vampiros? Ele estava lá, numa mesa, no meio de vários outros livros de diferentes gêneros, e me seduziu, como um predador místico seduzindo sua presa. Mas foi só no ano seguinte que pude apreciar seu conteúdo, conhecer personagens interessantíssimos, viajar no passado e entrar em uma mitologia nova, dentro da cidade que conheço. Ah! E claro, me divertir com uma correnteza de referências!
Deixe o coração aberto para aceitar Victoria nele, mas cuidado pra não virar alimento. :)
Kika_FIL 06/05/2020minha estante
Obrigada (desculpa pela demora...em ver a resenha!)




Dy 16/12/2016

Construindo Victoria | Por Minha Fuga da Realidade
A história começa com Deo, um universitário que tem sua vida mudada em uma viela escura, quando é atacado por um vampiro. As únicas palavras que seu agressor diz são "Cuide bem dela!", como se isso fizesse algum sentido para Deo. Após perceber que hoje é seu dia de "sorte" e que não morrerá naquela viela imunda, ele se levanta e vai para casa, muito irritado por não ter as devidas explicações.
Até alguns dias, ele nem imaginava existirem tais seres, quanto mais que seria um. Eis que surge Carol, uma linda garota, com seus quase vinte anos, e ele percebe que encontrou um dos seus. Ao menos assim ele aprenderá os mitos e verdades que cercam sua espécie.
Mesmo confuso com a fatídica noite de sua transformação, Deo não consegue esquecer aquela frase. De quem ele deveria cuidar? Então ele encontra a resposta, sentada em um bar, com trajes do século XIX. Ambos sente a conexão que têm. Agora juntos eles terão de construir a história de Victoria.
A escrita da Clarisse é bem fluída e com capítulos curtos, faz com que se queira ler o capítulo seguinte, e o próximo e assim vai, até ter devorado o livro todo. Os capítulos seguem meio que uma ordem, passando pelo ponto de vista de Deo, Joana, Hug e Victoria, alternando entre passado e presente.
E se você pensa que ficará confuso, se engana, a história se encaixa de uma maneira tão bem desse jeito.
Outra coisa que gostei foi a versão dela da mitologia dos vampiros. Além de uma frase que me fez refletir "Como eu nunca tinha pensado nisso antes?" (para ler a frase acesse nosso blog)
Por mais que muitos já estejam cheios de histórias de vampiros, devo avisar que esta não é nada dos clichês que vemos hoje em dia, como por exemplo não há aquele romance entre um vampiro e um humano. E também o fato de haver uma mudança nos mitos dessa encantadora espécie.
Passando para a parte física do livro, a diagramação é boa e simples, com um bom espaçamento e folhas amarelas. A capa é um charme, e me faz lembrar de um momento na história.
Outro ponto positivo, é que a maior parte da obra se passa aqui no Brasil, mais especificamente em Curitiba. 💜 É tão bom quando as história se passam aqui, me situo melhor assim.
Para os amantes de vampiros, como eu, ou de romances históricos/época, Construindo Victoria é um excelente livro. Já que para escrevê-lo, Clarisse fez uma ótima pesquisa, fazendo com que os fatos acontecidos em séculos passados não fossem apenas uma referencia, e sim parte da história.

site: http://minha-fuga-da-realidade13.blogspot.com/2016/12/resenhando-construindo-victoria.html
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Driely Meira 03/09/2015

Não sou muito fã de vampiros, mas algo em Construindo Victoria chamou a minha atenção, e eu sabia que iria gostar da história. O livro é narrado em primeira pessoa por Joana, no século XVIII e Deo, em 2013. Ela, uma moça brasileira que faz viagens ao exterior para comprar vestidos e aproveitar a companhia de pessoas importantes em Londres; ele, tentando descobrir quem foi o mestre que o transformou num vampiro.

"Não, eles nunca acreditariam. Eu nunca acreditaria. E no entanto aqui estou, faminto, olhando pela janela para corpos pulsantes com cheiro de sangue, a cerveja choca no copo."

Quando foi atacado, Deo não viu quem era seu agressor, nem mesmo sabia o que estava acontecendo, mas o homem que o atacou pediu que ele tomasse conta dela, e lhe deixara uma carta, porém o papel manchou-se de sangue e uma das poucas coisas legíveis nele era um nome: Victoria. Sem nem mesmo saber quem era Victoria ou o porquê daquele homem pedir para que ele cuidasse da tal moça, Deo tenta investigar e encontrar seu mestre, sem sucesso no início. Ele então conhece Carol, uma vampira mais experiente que o ensina a se alimentar sem matar sua presa.

Enquanto isso, Joana viajava para Londres pela primeira vez com seus pais, onde encontrou e se apaixonou por Hugh, quem veio a ser seu marido mais tarde. Ela é uma moça brasileira que teve o prazer de conhecer o Rei George III e a Rainha Charlotte, porém nem tudo em sua vida foi um mar de rosas. Ela e Hugh foram atacados durante a lua de mel, e Joana fora transformada por seu marido enquanto sangrava até a morte. Joana, ou Victoria, acorda em 2013, 113 anos após sua morte.

S"e os romances de minha ama ensinaram alguma coisa, eu estou completamente apaixonada."

Em certa parte da história, Hugh também passa a fazer relatos, desde o instante em que Joana virou uma vampira. Ele conta sobre as lutas e guerras travadas entre os clãs vampíricos inimigos e como foi sobreviver, conta também sua história e como se tornou um vampiro. Enquanto isso, Victoria se junta à Carol e Deo, e os três, juntos, tentam descobrir para onde foram as memórias da vampira anciã e o que acontecerá a seguir.

"Bela trupe nós formamos. Três desajustados juntos. Um louco inexperiente, uma louca ciumenta, e uma louca do século passado. Lindo. Tudo do que sempre fugi enquanto humano. É, vai ver realmente esse negócio muda a gente."

Não conseguia saber quem era o verdadeiro vilão da história, cheguei a desconfiar até mesmo de Guilherme, ou Guiga, o melhor amigo humano de Deo. Ele não aparece muito na história e fala de um jeito típico engraçado, mas ainda assim desconfiei em algum momento que ele era o cara mau a ser derrotado. Os personagens são marcantes, e a história que a autora criou muito interessante, principalmente quando um dos personagens narrava o passado e como tudo aconteceu. Disse no início que não sou fã de vampiros, mas abro uma exceção para Construindo Victoria, pois não é nem um pouco parecido com outras histórias de vampiros que eu já vi. Fiquei bastante curiosa para conhecer outras obras da autora.


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.bt
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