Resenhas - Cem dias entre céu e mar

Bruno.Santos 01/06/2022

Que aventura!
Colocando esse livro na lista de leituras do mês, não tinha muita expectativa sobre, mas fui cativado pelo escrita, pelos perrengues e pela aventura náutica, que certamente coloco junto aos tantos clássicos que lidam com os lobos do mar.

Comecei a ler e simplesmente não consegui parar de ler e valeu cada segundo.

Livro muito bom! O único problema é ser tão curto...

Felipe Silva 31/05/2022

QUEM TEM INFORMAÇÕES Q NGM TEM, VAI FAZER COISAS QUE NGM FAZ
Confesso que ao ler a sinopse de "Cem dias entre céu e mar" achei Amyr Klink um louco por atravessar os oceanos partindo da África até o Brasil em um barco a remo. Até o próprio subitamente desconstruir a minha opinião na página 23:

"Conversei com comandantes de navios ali ancorados, capitães de frotas pesqueiras, velhos lobos do mar, tripulantes, que viajavam entre os cinco continentes, que conheciam bem os caprichos da corrente de Benguela. Conversei, procurando informações ou conselhos úteis. Sem exceção, todos me desestimularam. Ouvi de navegadores experientes, com palavras secas e refletidas, que se partisse não voltaria."

"Em outra época talvez, com mar tranquilo e céu azul, mas num inverno como aquele, exatamente no mês mais difícil, nunca. Nem mesmo um louco!"

"As advertências foram duras, mas inúteis. Embora experientes, aqueles homens não conheciam os detalhes do meu projeto. Mais do que todos, eu sabia das adversidades que enfrentaria partindo na estação difícil. Não as estava subestimando, tinha me pre parado muito bem, e isso não me preocupava. O que ninguém sabia é que o grande problema que eu tinha pela frente não era o mar em si, mas a proximidade da costa e a direção dos ventos e correntes."

Com esse trecho podemos tirar uma grande lição: "Quem tem informação que ninguém tem, vai fazer coisas que ninguém faz." A forma como os acontecimentos da viajem são relatados por Amyr nos levam abordo do pequeno barco chamado IAT.

Um livro muito lido por empreendedores pois as histórias de superação antes e durante a travessia, serve como incentivo para o mundo dos negócios!

Vale sua leitura!

Amabille.Basso 26/05/2022

Resenha livro 100 dias entre o céu e o mar
100 dias entre o céu e o mar é um livro escrito em forma de diário, no qual o autor, Armir Klink, decide narrar suas aventuras e desventuras atravessando o Oceano Atlântico. Partindo do porto de Luderitz, na Namíbia (antiga África do sudoeste), com destino ao Brasil apenas remando.

Quando comecei a ler, não tinha uma expectativa positiva, pensava que seria um livro extremamente cansativo em que eu abandonaria no meio. Mas no decorrer da leitura minha visão foi para um nível de aventura que mais tarde se tornou de comédia.

O autor narra seus primeiros dias como os mais difíceis, já que para sair da Costa africana e entrar em alto mar é necessário quebrar a resistência das correntes. Me lembro de dar risada quando foi narrado O acontecimento de ele estar remando e vir uma onda de virar o barco, logo em seguida ele fez a coisa mais prudente... "Eu xinguei a mãe natureza, e logo em seguida ela devolveu virando meu barco" Armir conta como planejou o barco, mostrando sobre seu preparo em caso de virar, tinha uma bomba que se enchia da água e logo em seguida se esvaziava, fazendo com que o barco voltasse a sua estabilidade normal.

Remando em alto mar não se tinha conexão do rádio, fazendo com que tivesse que se localizado através das estrelas. Enquanto parava para dormir ele conta sobre a ´´creche das baleias´´, um grupo de baleias bebês que pulavam jogando água em seu barco, o autor conta sobre seu medo das mães estarem por perto por isso ele sai de fininho e quando olha está no meio de um "ninho" de baleias. Terminando o capítulo ele escreve "como pode o ser humano matar um ser tão belo".

Durante a leitura é possível notar o crescimento do autor em relação aos seus medos. Quando ele encontrou um tubarão e conta como ele não sentiu medo muito menos vontade de matar um animal.

Armyr Klink o primeiro homem a cruzado o mar Atlântico, partiu da Costa africana no dia 10 de junho de 1984 e desembarcou em praia brasileira no dia 18 de setembro do mesmo ano. Encerrando o livro ele fecha escrevendo "a vida tem dessas coisas: uns dias se consegue tudo nos outros dias não se pega nada. É igual a maré: vai, mas sempre volta."

Gabriel Silvino 16/05/2022

Bagunceiro
Havia encontrado esse livro na pandemia em uma pilha de livros velhos: que sorte a minha. Lembro de ler uns 20% dele e estar loucamente vidrado na história, até que o perdi ???

Retornei e lê-lo no meu Kindle a pouco tempo, do zero, e não senti a mesma emoção na leitura. Podem ser muitos fatores: meu momento de leitura do Kindle é durante a locomoção pro trabalho, não tenho mais tanto tempo livre como naquela época, o livro não é em papel como na primeira vez, ou talvez eu mesmo tenha mudado minha percepção das coisas.

Sobre o livro: é uma história de superação inspiradora, com alguns fatos que fazem você pensar se o universo de fato conspira para aqueles que buscam sucesso arduamente. Vale a leitura, em seu tempo livre de preferência ?

thata 26/04/2022

Viagem para Parati
Terminei ontem e só posso dizer que eu fiquei encantada com a escrita do Amyr. A visão poética e intimista ao mesmo tempo que ele tem dos acontecimentos da vida dele são muito marcantes. Parece que você está viajando da Namíbia pra Paraty junto com ele, vivenciando as mesmas experiências.

Apesar de não conhecer absolutamente nada de navios ou navegação, a leitura não é cansativa por conta dos termos técnicos. Gostei bastante de Cem dias entre Céu e Mar e pretendo ler outros dele.

Leonardo Sathler 18/04/2022

quebra de expectativa
Peguei o livro com a expectativa de ser um relato de viagem ao meio de diferentes locais e culturas, contudo, o autor fica o tempo todo somente navegando. Logo, foi uma quebra de expectativa que eu criei.

Além disso, sao interessantes algumas gambiarras que ele faz ao longo da travessia, mas confesso que só terminei o livro por terminar, porque achei muito detalhista na parte náutica. Não gostei

Aline 17/04/2022

Um livro encorajador, com bastante aventuras e desafios. A leitura é muito envolvente, e é inegável a vontade de querer comprar um barco e embarcar nessa viagem junto com o autor.

João 09/04/2022

um novo favorito
o livro é um relato do próprio autos em uma viagem de barco à remo realizada de Luderitz para Salvador.
De forma muito interessante i autor nos mostra perrengues que ocorreram desde o início do trajeto. Além disso, trata também de momentos de solidão, saudade e de uma relação desenvolvida com esses sentimentos.

Guilherme.Carvalho 30/03/2022

Por que não partir?
Amyr Klink se tornou facilmente um dos meus autores preferidos, mal posso esperar para conhecer seus outros livros.
A viagem é puramente uma decisão pessoal, e não uma conquista na qual se pretende registrar no Guiness Book ou semelhantes. É uma conquista pessoal do Amyr, que ele trabalhou constantemente para a realizar.
Amyr não conseguiria ter feito isso sozinho. Mesmo solitário, em alto mar, ainda se lembrava dos conselhos que recebera de amigos e parentes, que foram fundamentais para o projeto e manutenção. O livro demonstra sobre isso, e a importância de não deixarmos as coisas para depois; a partida de Amyr foi conturbada, na pior época do ano, mas ele sabia que não poderia esperar mais, que se mais um acaso acontecesse, ele nunca iria partir. Então por que não partir?

Renata1004 26/03/2022

Sozinho, mas sem solidão
Ótimo livro! Com aventuras, questionamentos e lições pra vida inteira ????
Gostaria de uma versão com fotos das instalações da ?lâmpada?
Fica a dica!

Gabyfranhan 16/03/2022

Imperdível!!
Eu honestamente não sei como não li este livro antes? eu devorei este livro!
De leitura fácil, fluída, Amyr nos leva para uma verdadeira viagem cheia de detalhes, curiosidades e ensinamentos.
A todo momento eu ficava pensando ?meu Deus, como uma pessoa simplesmente pega um barco à remo e sai da Namibia para Salvador, sem mais nem menos?? - claro, a viagem foi planejada (muito), mas eu
questionava a todo tempo a possibilidade disso tudo, e que homem mais corajoso, mais criativo.
Estou impressionada com este livro, recomendo demais!!! Nota 10!

Reccanello 15/03/2022

Num domingo,10 de junho de 1984, Amyr Klink e o IAT, um minúsculo barquinho a remo, partiram do Porto de Lüderitz, Namíbia, com destino à Bahia, no Brasil. Iniciava-se uma travessia épica, um aventura inesquecível, uma viagem fantástica na qual, por cerca de 6.500 km, o autor passou "Cem dias entre céu e mar".
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Em seu livro o autor nos relata toda a preparação para a travessia, desde seu início - escolha e preparação do barco e dos alimentos liofilizados para a viagem, aquisição e estudo das cartas náuticas, sistemas de energia solar e captação de água, etc. - até os perrengues para conseguir finalmente zarpar de Lüderitz (atenção à deliciosa história de como foi conseguida a carta náutica do local de saída) e a jornada no oceano Atlântico propriamente dita. Impressiona a forma meticulosa e extremamente organizada com que tudo foi elaborado, deixando o mínimo possível de variáveis ao acaso. Depois da partida, acompanhamos a muitas vezes monótona rotina no mar, as muitas e necessárias decisões acerca do que fazer diante de tempestades violentas e calmarias infindáveis, os inescapáveis imprevistos, a interação com o meio ambiente (o que você faria se uma baleia começasse a brincar com seu barco?), as alegrias e as reflexões que somente a solitude nos proporcionam. Escrito de uma forma amena e divertida, mas muito rica em detalhes e sem desleixar dos termos e dos conceitos técnicos, o autor nos deixa claro que, mesmo isolado no meio do Oceano Atlântico, nunca esteve sozinho, e que, de todos os medos pelos quais passou, o mais difícil de enfrentar foi o de não partir. Mais que um relato de viagem (e que viagem!), o livro nos leva a refletir sobre como nossa vida, uma grande viagem, precisa ser aproveitada a cada momento.

site: https://www.instagram.com/p/CUWBUV1gtKJ/

Tamiris.Medeiros 02/03/2022

Versão bolso, mas muito boa!
O livro conta a história de Amyr Klink, um grande navegador brasileiro, na sua atravessia da África até o Brasil. Me senti como se ele estivesse na minha frente contando a sua aventura.

Letis 20/02/2022

minha primeira viagem de barco
Sempre achei o Amyr Klink excêntrico, e ler um livro dele foi um desejo por muitos anos. Finalmente aconteceu... e foi surpreendente. A linguagem náutica (desconhecida pra mim) não atrapalhou o entendimento da aventura. Até fiquei curiosa! Foi uma leitura leve e cheia de natureza: golfinhos, tubarões, tartarugas, peixes, sol, estrelas... que delícia!

Myy 19/02/2022

Viciante
Extraordinário, insipirador, encorajador em muito e muitos níveis. Que escrita boa e magnética a desse autor.