Northanger Abbey

Northanger Abbey Jane Austen




Resenhas - Northanger Abbey


35 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Hanna 23/08/2023

Nasce uma heroína
Jane Austen nos apresenta uma jovem heroína e suas aventuras em Bath e é claro na abadia da Northanger.

Uma leitura muito divertida, repleta de observações sobre a sociedade inglesa da época.
comentários(0)comente



Lu 01/04/2010

Esse livro foi escrito por Jane Austen quando ela ainda era adolescente. É sua própria versão de um romance gótico: um castelo assombrado por um mistério, uma mocinha ingênua e corajosa e um herói pronto para salvá-la.

Nada de novo. Mas estamos falando de Jane Austen. Então, a narrativa é permeada de uma delicada ironia. De uma crítica sutil a esses estilo literário. O resultado é um livro romântico, divertido e adorável. Talvez não seja o melhor trabalho dela, como os fãs mais puristas dizem.
Porém, como diz um amigo meu: "Austen é sempre Austen".
comentários(0)comente



Lauraa Machado 22/08/2021

Engraçado, divertido e emocionante
É tão comum ver gente falando que a Jane Austen escrevia com ironia, mas, em todos os outros livros dela que eu li, era de uma forma bastante sutil. Nesse livro, em compensação, é uma ironia tão descarada, que me fez rir alto várias vezes enquanto lia.

Eu realmente não esperava gostar tanto desse livro, o que talvez seja muito besta da minha parte, já que adorei todos que já li da autora. Esse é diferente dos outros, é mais leve, é mesmo bem engraçado e tem várias referências a romances góticos (referências, afinal, a livros dos quais eu nunca nem tinha ouvido falar). Não é um livro grosso, mas foram tantas emoções! Eu cheguei a ficar tensa, revoltada e ansiosa, além de rir com vários comentários da narradora. Foi uma surpresa muito agradável, e eu especialmente adorei a Catherine.

Minha única crítica seria para a conclusão do romance, que acho que poderia ter sido um pouco mais romântica mesmo. Mas ainda foi bacana, e eu gostei da história do começo ao fim.

Acho que livros clássicos bons nem precisam muito de resenhas positivas, já têm muitas pessoas o recomendando, mas fica aqui minha contribuição: esse é o livro mais divertido e leve da Jane Austen e foi uma delícia ler!
Taytay1 22/08/2021minha estante
Senti exatamente a mesma coisa cm esse livro, ri mtoo com os comentários da Jane e a inocência da Catherine kskk




Luiza Riveiro 16/02/2020

Uma paródia da literatura gótica cheia de ironias
O termo literatura gótica se refere às histórias de terror e de mistério que se passam em castelos e locais lúgubres, cheios de criaturas sobrenaturais. Quando Jane Austen terminou de escrever A abadia de Northanger, em 1803, romances góticos eram muito populares, sendo lidos principalmente por mulheres. Ao retratar, então, sua personagem principal como uma suposta heroína gótica, Jane Austen coloca em evidência, de forma jocosa, as principais características desses gênero.
Catherine Morland é uma leitora voraz da literatura gótica, que se imagina dentro de cenas dos livros que lê. Durante sua viagem para Bath, ela conhece os irmãos Tilney, que a convidam para passar algumas semanas na abadia da família. Apaixonada por Henry Tilney, Catherine aceita o convite e, durante as semanas que passa lá, em um ambiente perfeito para um livro gótico, começa a imaginar histórias sobre Captain Tilney e sua falecida esposa. Como uma boa heroína, ela tenta descobrir a verdade sobre a morte da mãe de seus amigos.
Ao longo do livro, o narrador nos faz pensar sobre a estrutura da literatura gótica. No primeiro capítulo, por exemplo, lemos ?Ninguém que tivesse conhecido no passado a menina Catherine Morland poderia ter presumido que ela nasceu para ser uma heroína?. Apesar dos obstáculos (sua condição de vida, do seu temperamento, do jeito de seus pais), Catherine não desistiu de ser uma heroína gótica: ela ?leu todas as obras que as heroínas precisam ler a fim de abastecer suas memórias com aquelas citações que são tão aproveitáveis e tranquilizadoras nas vicissitudes de suas vidas aventurosas?.
Se você nunca leu nada da Jane Austen, esse é um bom livro pra ter o seu primeiro contato com essa escritora fantástica. E se você já leu livros como Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade, não deixe de ler A Abadia de Northanger: eu tenho certeza que você vai se apaixonar ainda mais pela escrita irônica e a narrativa de Jane Austen.

Se você gostou desta resenha, não deixe de dar uma olhada no ig literário @nocaminhoumlivro Lá, eu e minha amiga Isa postamos resenhas, indicações, trechos e fazemos leituras conjuntas!
comentários(0)comente



LangDLivia 11/08/2020

Northanger abbey
70% do livro foi muito divertido, o final foi o que eu esperava mas não como eu esperava :(
Acho que foi uma boa escolha pra mim como primeiro livro da Jane Austen
comentários(0)comente



Nana 25/09/2020

incrível
Eu sabia que Jane Austen não me decepcionaria, ela sendo a autora que fez eu me apaixonar pelo mundo dos clássicos e principalmente pela Literatura Inglesa, a qual eu pretendo estudar mais afundo na própria Inglaterra. Mesmo com tudo isso, esse sendo meu primeiro contado com uma obra da Jane no idioma original (Inglês), eu estava bastante preocupada se eu entenderia e gostaria da história. A primeira vitória foi conquistada pela facilidade com que o inglês clássico foi de tão fácil entendimento para mim, o que me deixou nas nuvens. E, claro, a história em si foi maravilhosa! Amei conhecer a Catherine e sua personalidade heróica, como a própria Jane retrata. Amei o ar de mistério e as referências Góticas, a retratação da amizade e, óbvio, o romance. Darcy agora compartilha meu coração com Tilney e sempre assim será! Eu indico Northanger Abbey para ser a primeira leitura para quem ainda não conhece o trabalho da Austen, pois é um livro bem rápido e leve!
comentários(0)comente



caroline 01/04/2020

meu quase menos favorito da Austen
Eu li A abadia de Northanger em português no começo de 2019, e, fazendo agora a releitura em inglês pude lembrar o porquê ele é um forte concorrente ao meu posto de menos favorito da Jane Austen. Só perde para Mansfield Park.

Vale a pena ser lido, mas não sei se vale a pena ser re-lido...

Desculpa, Jane.
comentários(0)comente



Toni 08/10/2011

A playful defense
Of all Jane Austen’s novels, Northanger Abbey is presumably the one which most relies on the reader’s previous readings. To understand it thoroughly one has to bear in mind the discussions that were taking place during the time of its composition and the literature that preceded it, especially the ones influenced by the Gothic sub-genre. As Marilyn Butler suggests, in her introduction to the novel:

"By pooling the contemporary novel’s sub-genres together to make her own continuous plot, Austen draws attention to a family similarity and a common stock of motifs found widely dispersed in time. Ultimately, indeed, Northanger Abbey depends for its own interest, suspense and colour on being itself a romance."

In this romance, Catherine Morland, the main character, is a plain eighteen years-old girl with a disposition rather improbable of becoming a heroine. She is described as having ‘a thin awkward figure, a sallow skin without colour, dark lank hair, and strong features; (…) and not less unpropitious for heroism seemed her mind’. (I, 1) All first chapter suggests that the destiny of such an ordinary character one is to follow has a doubled path, which ought to be simultaneously trodden by the reader: the first covers the story of Catherine’s rite of passage to adulthood, which she will undertake; the second encompasses the exploration of the possibilities of novel-reading, by means of breaking the conventions of novelistic writing.

In the second sense, the opening lines of the novel reveal Austen’s satire of novelistic formulas, as follow: ‘No one who had ever seen Catherine Morland in her infancy, would have supposed her born to be a heroine’ (I, 1). As the novel resumes, a bright pact is established between the author and her readers, as she continues to speak directly to her audience, reminding them of each novel convention as they are broken, ignored or put into use. For instance, as the party sets their journey to Bath, Austen’s description of the trip is constructed as a burlesque version of what should be expected from a Gothic heroine’s distress: ‘It was performed with suitable quietness and uneventful safety. Neither robbers nor tempests befriended them, nor one lucky overturn to introduce them to the hero.’ (I, 2) Then, in her account of Mrs. Allen—another instance of the author addressing her readers—, the irony functions as to mark the differences of the parody and the parodied texts:

"It is now expedient to give some description of Mrs. Allen, that the reader may be able to judge, in what manner her actions will hereafter tend to promote the general distress of the work, and how she will, probably, contribute to reduce poor Catherine to all the desperate wretchedness of which a last volume is capable—whether by her imprudence, vulgarity, or jealousy—whether by intercepting her letters, ruining her character, or turning her out of doors."

As Linda Hutcheon points out in her Theory of Parody, the parody exists, essentially, when it marks a difference, not a similarity to the parodied text. The many conventions implied in this passage, such as the length of the novel and the predicaments of the heroine’s misery, were ironically inverted by Austen as a way of spotting the parody. This was probably expected to provoke, in the eighteenth century reader, utter amusement and serious reflection. The necessity of well-informed readers, connoisseurs of the works of Samuel Richardson [1689-1761] or Ann Radcliffe [1764-1823], just to name a few of the referred authors throughout the novel, is thus of utter importance, for otherwise the parody would be neutralized.

Parody, according to Hutcheon, is utterly dependant of considering ‘the parodic text’s entire situation in the world—the time and the place, the ideological frame of reference, the personal as well as the social context’ (2000: p.xiii). For that reason, parody ‘is intensely context- and discourse-dependent.’ (Idem) Having that in mind, associated to all that has been discussed above, on the situation of women and the rise of novel, how can one situate Jane Austen’s novel in the cultural milieu of the beginning of nineteenth century? It seems that the defense of her genre in I, 5 of Northanger Abbey has an acceptable answer to that question.

This short chapter is a summary of how the relationship between Catherine and Isabella Thorpe quickly increased into the warmest affection; and how books played an important role in their friendship. Not any kind of books, of course, but novels:

"Yes, novels;—for I will not adopt that ungenerous and impolitic custom so common with novel writers, of degrading by their contemptuous censure the very performances, to the number of which they are themselves adding—joining with their greatest enemies in bestowing the harshest epithets on such works, and scarcely ever permitting them to be read by their own heroine, who, if she accidentally take up a novel, is sure to turn over its insipid pages with disgust."

Austen’s main target here is obviously the silly novel writers and readers of her time. She was probably aware of Samuel Johnson’s celebrated defense of the novel published around 1750, in which he praises ‘the manner of the Richardson and his followers (but not Fielding) for their accurate observation of character, naturalistic mixing of virtues and weaknesses, and moral, educative intention.’ (BUTLER, 1995: p.xvii). Nevertheless, he condemns the ignorant novel-readers and the set of works, which Austen’s novels inevitably became part of. These novels are written, according to Johnson (1750),

"Chiefly to the young, the ignorant, and the idle, to whom they serve as lectures of conduct, and introductions into life. They are the entertainment of minds unfurnished with ideas, and therefore easily susceptible of impressions; not fixed by principles, and therefore easily following the current fancy; not informed by experience, and consequently open to every false suggestion and partial account."

It is rather easy to presume that Catherine Morland will be precisely the kind of reader Johnson is describing; and, naturally, the kind of character Austen needs to proceed in her defense. By choosing such protagonist for her novel, it seems that Austen is assuming her work to be the very epitome of what was wrong with fiction, and she employs herself in proving that assumption wrong, resuming her speech with eloquent conviction:

"Although our productions have afforded more extensive and unaffected pleasure than those of any other literary corporation in the world, no species of composition has been so much decried. (…) There seems almost a general wish of decrying the capacity and undervaluing the labor of the novelist, and of slighting the performances which have only genius, wit and taste to recommend them." (I,5)

As the voice of an ‘injured body’ (I, 5), she points out the intrinsic values of novel-reading while remarking the frequent injustice done towards the writers of the genre. Why should the heroine of one novel patronize another? Novelists must stick together. Finally, in the final lines of her discourse, Austen provides us with a fine definition of her art, as ‘a work, in which the greatest powers of the mind are displayed, in which the most thorough knowledge of human nature, the happiest delineation of its varieties, the liveliest effusions of wit and humor are conveyed to the world in the best chosen language’ (I,5). Thus, the apology is completed, joyfully resented but impressively accomplished.

Within Jane Austen’ oeuvre Northanger Abbey stands as a key cross-reference to current claims for women’s place in culture as both readers and creators of genres of their own. By relying on her readers’ capacity of recognizing her work as a parody, and inviting them to complete the novel together with her, adding their own impressions and readings, Austen not only defended this feminine genre as a legitimated form of art but also guaranteed women’s place in the competent readership of early nineteenth century.
comentários(0)comente



Amanda 03/07/2021

"her spirits danced within her"
que experiência bacana! esse é o quarto livro da autora que li esse ano e fiquei super feliz com a história.

triste que a abadia de northanger não tenh recebido tanto conhecimento! realmente, é um tipo de narrativa diferente das demais, principalmente porque foi o primeiro romance escrito pela jane. nesse livro, a austen conversa muito com o leitor, e eu achei isso sensacional. ela sempre fazendo críticas sutis a determinados assuntos e utilizando muita ironia pra estabelecer seus posicionamentos, por isso é tão importante ler jane austen.

esse livro é muito fofo, conta uma história breve da catherine e uma temporada que a heroína passou em Bath, com seus parentes. no geral, não acontece muita coisa.
mesmo sem muitos acontecimentos, é engraçado, romântico e possui um viés bem juvenil; a autora era jovem na época e a própria personagem principal também. totalmente diferente de Emma, por exemplo, ou Elinor (razao e sensibilidade).
por isso, se você quer ler Northanger Abbey, lembre-se de que vai ser algo mais leve, e que seria melhor não começar a ler jane austen por esse aqui. mas foi um prazer conhecer a catherine! e devo dizer que o Mr. Tilney foi um dos "mocinhos" que mais gostei! ele é muito divertido e teve muito contato com a Catherine. Eles possuem muitos diálogos ao longo do livro.
comentários(0)comente



cecília 24/03/2021

amei
mais outro livro da jane austen que eu me apaixonei já des do começo !
É uma literatura gótica muito legal .
Amei a Catherine e sei jeito meio sonhador de pensar , gostei também que ela ama ler , e sempre se imagina em situações dos livros .
Enfim , super indico esse livro !!
bjoo
comentários(0)comente



bookkey 24/07/2022

Achei divertido
Apesar de ser um livro incompleto, eu gostei bastante da leitura. Jane Austen nunca decepciona com seus personagens, sempre bastante curiosos e divertidos.
comentários(0)comente



EricaDourado 30/08/2021

Um relato cômico e desafetado das aventuras e devaneios românticos de uma inocente e impressionável jovem leitora na Inglaterra de 1803.
Jane Austen utiliza de metalinguagem, diversas vezes se referindo diretamente ao leitor, seja para explicar a situação de sua heroína ou para defender o estilo literário que prefere.
comentários(0)comente



Pedro.Morais 14/04/2021

Uma pena não termos uma conclusão.
Jane Austen sempre surpreende não trazer questões da época mescladas com um romance onde suas protagonistas tinham voz ativa numa sociedade onde massacrava e reprovava os pensamentos femininos, mas Charlotte mostrou o domínio em sua linha de pensamentos ativos com o convite de ir passar uma temporada na cidade de Sandition.
É um romance bem lapidado, onde vemos através da narrativa clara e objetiva questionamentos bons lutando contra a cobiça, presunção e até mesmo preconceito com questões de status.
A pior parte deste livro foi não termos um final.
comentários(0)comente



bobbie 01/08/2020

O que esperar de Jane Austen?
Jane Austen viveu e produziu suas obras na virada do século XVIII para o XIX (18 para 19). Em seus romances, tornou-se como se uma "estudiosa" das relações entre classes - ricos x pobres - e sexos - homens x mulheres -, bem como as próprias convenções de gênero: o que esperar sobre como um homem deve agir e, por contraponto, uma mulher? Northanger Abbey é mais um romance como os outros que a autora produziu. Vemos aqui todos os costumes protocolares da sociedade inglesa da época: os bailes que os jovens frequentavam, a corte dos homens para com as mulheres, as relações de amizade feminina tão profundas, contornando as bases para futuras relações familiares. Neste livro, por exemplo, a protagonista de 17 anos Catherine poderia se tornar "irmã" de sua melhor amiga Isabella por duplos laços de casamento, quando a última inicia um relacionamento com o irmã da primeira, enquanto o próprio irmão começa a cortejar a protagonista. Vemos aqui conflitos de interesses matrimoniais, além de brigas pelo posto por ambos os lados. Em determinado momento, Northanger Abbey parece que vai enveredar pelos ares dos romances góticos, quando a protagonista começa a explorar a abadia do título, mas é só um ensaio breve, para que a trama logo volta aos trilhos das complicadas relações entre os sexos e os conflitos de classe tão típicos de Jane Austen. Por fim, vemos o esperado final que parece ter influenciado tantas novelas: o casamento. Aqui, o ato acontece de modo tão corrido, que parece até ter faltado papel para a autora desenvolver a conclusão de seu romance. Papel ou paciência.
comentários(0)comente



Iago 18/10/2021

Não-gótico.
Jane Austen brinca com o esperado da literatura de autoria feminina no século XIX. De autoria e para mulheres, uma vez que novelas nesse padrão eram populares entre jovens senhoritas da época. Subvertendo expectativas, criando personagens comuns, simples, nada heróicos, somos apresentados a uma narrativa com aparência de descrição de época, mostrando personagens com motivações mundanas, egoístas e financeiras nas suas relações amorosas. No meio disse uma protagonista ingênua que está entrando no mundo, como descrito na obra. O tom geral é de uma ironia agradável aos costumes da época e recompensa os que prosseguem à sua conclusão.
comentários(0)comente



35 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR