A Filha do Sangue

A Filha do Sangue Anne Bishop




Resenhas - A Filha do Sangue


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01/08/2014

Eis aqui mais uma leitura extraordinária do gênero fantasia. Um livro longo, mas tão bem desenvolvido e rico em detalhes que foi capaz de criar um ambiente totalmente novo, um cenário fantástico que possui as Trevas como pano de fundo. É isso mesmo, em A Filha do Sangue, não temos aquela típica batalha épica entre bem e mal, mas há apenas o mal por aqui. Trevas e mais trevas. E foi exatamente isso que mais me chamou atenção.
Somos apresentados a uma sociedade dos Sangue, uma raça mágica que não são bem vampiros, mas uma espécie de seres que se utilizam da Arte (magia) para praticamente tudo. Ela está dividida em castas e os homens tornaram-se escravos sexuais das rainhas, portando Anéis de Obediência em seus órgãos genitais, podendo ser controlados e torturados através deles a servirem suas Senhoras. Com várias categorias dentro dessas castas, o poder é medido através da cor da pedra que lhes é dada por direito de progenitura durante uma cerimônia de iniciação, de oferenda às Trevas; quanto mais escura for a pedra, maior será o seu poder.
Há algum tempo, uma profecia foi feita de que uma Feiticeira estava a caminho. Mas ela não seria qualquer feiticeira, mas A Feiticeira, detentora de um enorme poder, mais poderosa do que qualquer ser que já existiu. Essa esperança alimentou Daemon SaDiablo, o Sádico, um escravo usuário da Pedra Negra, a mais poderosa, que estava disposto a servir a essa Rainha que poderia guiá-los em direção à liberdade e igualdade.
Desde que fez a oferenda, Daemon foi mantido na corte de Dorothea, sendo obrigado a satisfazer todas que a Rainha indicasse. Revoltado e muito resistente, ele aprendeu aos poucos a fazer uso de seu poder e passou a tocar o terror na corte, sendo apelidado de Sádico. Incapaz de ser domado, todos os temem, mas nem por isso o libertam. Quando está na presença de Lucivar, seu meio irmão por parte de pai, os dois tornam-se uma dupla infernal, capaz de destruir uma corte inteira. E, se tem algo em que os dois concordam, é que resistirão até o final e não deixarão que sejam dominados pelas Sangue que tem difamado a honra da raça e dos seus propósitos verdadeiros.
Quando Jaenelle, a Feiticeira profetizada, chega, ela procura por Saetan SaDiablo, o Senhor do Inferno, o Supremo Sacerdote. Homem de intenso poder e detentor da Negra também, ele e Daemon são incrivelmente poderosos, mas desentendimentos do passado fizeram com que eles fossem separados e, desde então, evitassem cruzar o caminho um do outro. A jovem Feiticeira será o elo que unirá esses dois homens. Com o comportamento ora da criança que ela realmente é, ora de uma poderosa e impiedosa mulher Feiticeira, Jaenelle é capaz de deixar todos os adultos a seu redor de cabelos em pé com a facilidade com a qual domina certos feitiços difíceis e terríveis ao mesmo tempo em que faz perguntas inocentes e infantis e age de modo descuidado. Essas duas faces da menina são motivo de diversão e assombro durante a história. Ela é inconsequente e seu intenso poder foge ao seu controle, estando ainda na idade de ser moldada por ideias tanto sombrios e cruéis quanto bondosas. Caberá a Daemon, Saetan e alguns outros seletos Sangue ajudá-la a trilhar o caminho para a salvação da Raça; mas haverá aqueles que desejarão colocar as garras na Feiticeira a todo custo.

"- Criança-feiticeira, acertar as bolas de um homem pode ser uma forma eficaz de lhe chamar atenção, mas não é algo que uma criança deva fazer. - Estremeceu quando Jaenelle centrou nele toda a sua atenção.
- E por que não? - interrogou. - Um amigo me disse que era isso que eu deveria fazer se um macho algum dia me agarrasse por trás. Ele me fez prometer.
Saetan ergueu uma sobrancelha.
- Esse amigo é macho?
Muito interessante."
(pág. 83)

Apesar da enorme quantidade de personagens e da garantia de que Jaenelle é a protagonista desta história, acredito que ela não seja mais do que mera participante. Durante a narrativa, acompanhamos muito mais as histórias de Saetan, Daemon e Surreal que a menina fica bem em segundo plano, principalmente por ficarmos no escuro a respeito de muitas coisas que ela faz. Se fosse para escolher, diria que Saetan e Daemon são os verdadeiros protagonistas do enredo de A Filha do Sangue e jamais me arrependeria. São homens poderosos, com princípios honrados e divertidos de se acompanhar. A vida na corte não é nada fácil e, embora o comportamento de Daemon seja cruel, ele é totalmente justificável e digamos que suas vítimas tem o que merecem.
Saetan, por outro lado, assume o papel de pai de Jaenelle e é atencioso e preocupado com os rumos e perigos que a menina pode estar enfrentando quando não está em sua companhia no Inferno. Os homens SaDiablo são simplesmente apaixonantes. Podem estar vivendo a pior das situações, mas basta que Jaenelle chegue para que seus dias iluminem-se e eles se derretam completamente. Apesar de pensarmos que Lucivar irá aparecer bastante na narrativa, ele fez bastante falta, fazendo aparições isoladas. Tenho certeza de que, se a autora tivesse explorado sua explosão quando junto de Daemon, as coisas teriam ficado ainda mais interessantes (se isso for possível).
No começo, achei Jaenelle exagerada. Uma garota de sete anos detentora do maior poder que a história dos Sangue já viu? Algo não estava certo. Seu comportamento ora infantil ora maduro encaixou-se muito bem nessa personalidade conflitante dela, uma criança que amadureceu rapidamente, mas que tem muitas coisas que ainda não entende da vida. Embora a maioria dos adultos que a cerca procure protegê-la do mal e das coisas ruins, logo percebemos que ainda há aqueles que lhe proporcionam experiências aterrorizantes.
Eu a achei muito misteriosa e abusada, mas, conforme vamos descobrindo o que ela realmente esconde na cidade onde nasceu, a questão toda muda de nível e nos deparamos com um cenário terrível e surpreendente. Apenas depois de eu ter compreendido o que se passava com essa menina é que liguei seu comportamento volátil ao que ela vinha vivenciando. Realmente a sacada da autora foi sombria, mas inegavelmente brilhante!
Existem diversos aspectos que tornam A Filha do Sangue uma leitura mais do que especial. São as Trevas nas quais a história se desenrola, são os poderes dos quais os Sangue se utilizam, é toda a sensualidade que transborda das páginas, o sofrimento e os terrores de uma corte destituída de qualquer pudor, a crueldade que espreita nos capítulos. Com um desfecho aterrador, posso dizer que a Trilogia das Joias Negras foi iniciada com maestria. Eu nunca tinha lido qualquer coisa parecida e esse ineditismo me ganhou e me assombrou de tal forma que fiquei muito tempo refletindo sobre o que eu havia lido, para poder absorver todas as novas informações e encaixá-las em seus devidos lugares.
Um personagem que me surpreendeu muito, que eu achei que não iria gostar de jeito nenhum, foi Surreal. Uma prostituta e matadora de aluguel que se mostrou uma jovem assustada que procurava vingar a morte da mãe. Grande e forte mulher que chamou a atenção desde sua primeira aparição e fui crucial para os acontecimentos finais. Definitivamente, A Filha do Sangue foi espetacular, destruidor de corações e eu terminei o livro com um desejo insaciável por mais. Me apaixonei totalmente pelos homens SaDiablo e espero que eles sejam ainda melhores nos próximos livros. Anseio por uma maior aparição de Lucivar, pois sua participação com Daemon seria impagável! Essa família de machos poderosos chegou para arrebatar corações e Anne Bishop inovou minha visão mais uma vez sobre o gênero fantástico. Inacreditável e perfeito!
Mais uma vez a Saída de Emergência Brasil arrasou na diagramação e na capa, que ficou maravilhosa! Os índices, com relação de personagens principais, jóias e suas cores e poderes e castas foi essencial para que eu pudesse acompanhar a grande quantidade de informações que o livro despeja em uma narrativa fluida, ágil e com capítulos longos divididos em subcapítulos rápidos que se passam em diferentes regiões d'O Reino Distorcido. Fantástico mesmo.
Infelizmente, novamente me deparei com vários erros na revisão, mas, uma vez mais, o brilhantismo do livro sequer foi afetado por esses detalhes técnicos. Uma história incrível, maravilhosa, apaixonante e devastadora. Vale muito à pena mergulhar de cabeça nessa leitura (se você não se aguentar, como eu, dá para ler em apenas dois dias!), mas estejam atentos à amostra do segundo volume ao final: eu não arrisquei ler porque quis preservar minha sanidade enquanto aguardo o próximo título, que virá apenas em Novembro deste ano. Tentando manter as peças unidas, ainda levarei tempo para me recuperar de A Filha do Sangue. Sem mais palavras para descrever tamanha grandiosidade de enredo!

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2014/07/resenha-filha-do-sangue-anne-bishop.html
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Parceira Do Az 14/05/2020

All my demons greeting me as a friend
Não se deixem enganar pela capa. Esse livro é uma fantasia dark!

Uma fantasia muito pouco falada (o que eu compreendo pelo conteúdo), onde as pessoas cometem o erro gravissimo de comprar pela capa e depois odiar pelo conteúdo sombrio.
Eu não fiz isso mas fui recomendada a não ler por alguém que fez, e gente, A Filha do Sangue foi uma surpresa agridoce, pesada deliciosamente brutal e muito, muito boa!

Acredito que a chave pra compreentender e gostar desse livro é entender alguns pontos:

1) esse livro é entender que se passa em um universo baseado no inferno. Isso mesmo, aquele lá de baixo. Ou onde quer que ele esteja (risos). Isso fica claro cristalino durante a leitura pelas paisagens, nomes dos personagens, raças e tudo mais. A autora criou um universo baseado no inferno e é isso. Nossas normas e regras sociais não se aplicam ao inferno. As coisas não são boas no inferno. Gente, é o INFERNO. Se fosse bom se chamaria céu.

2) O livro trata temas que são, por sua natureza, pesados. Tais como abuso sexual, escravidão, estupro masculino e abuso infantil. Esse último é um tema super importante no livro, onde a autora usou de elementos fantasticos (pois o livro é uma FANTASIA) pra abordar, e sinceramente foi genial. O abuso sexual masculino também foi tratado de uma forma muito bem elaborada. Foi cru e cruel da forma que só um livro bem escrito pode trazer.
Você sente repulsa.
Você sente ódio. Tristeza.
Você sente.

3) É uma fantasia. Um universo novo e totalmente diferente do nosso e nenhum ser lá é bom. Friso mais uma vez o gênero pois tem muita gente que quando tá lendo de fantasia comete o equívoco de confundir o universo criado do real, sendo que as nossas regras não se aplicam lá nem virse e versa.

Entendendo tudo isso, quem ler o livro irá se deparar com personagens muito cativantes e viciantes. Um universo inteirinho a ser explorado, com muita magia!

Não sei se posso dizer o quanto amei os protagonistas! A Jaenelle é doce, cheia de energia, sensível e muito poderosa. Eu me diverti muito toda a dor de cabeça que ela trouxe aos personagens do sexo masculino do livro! Falando neles... *suspiro* Ah os machos desse livro! Quanta história eles tem! Quão crueis e poderosos são, quanta dor estão sofrendo e o quanto comem na mão da Jaenelle! *mais risos*
Só lendo pra se apaixonar...

A única coisa que me incomodou foi a forma como foi narrada, com múltiplos narradores e que toda hora muda a visão do livro. Porém, ao decorrer da leitura aprendi a apreciar isso, achei que enriqueceu muito a história, mesmo sendo um anticlimax que me fez demorar a leitura mais do que o esperado.

No mais, só torço para que os próximos livros sejam tão incríveis quanto, e acho que será principalmente porque já me acostumei aos pontos de vistas e universo. Altas expectativas aqui!
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Duda 11/09/2021minha estante
Eu tbm não gostei desse livro, na vdd achei ele uma copia mal feita de tvd, eu li a sequência dele mais parei, é realmente bem problemático.


alexandra165 11/09/2021minha estante
ainda bem q eu não comprei a continuação kkkkkk




Fernanda 108 12/08/2020

Demorei, mas terminei.
Creio que, A Filha do Sangue, é o livro mais diferente que eu já li. É uma fantasia Dark, tem muita maldade e violência. A magia vem das Joias e todo mundo é feiticeiro em variados graus. É um mundo dominado pela magia e a sociedade é matriarcal. Os Sangue foram criados para servir como protetores dos Reinos, mas Os Sangue foram corrompidos e não tem mais honra.
No entanto, existe A Feiticeira, A Rainha, o mito que a maioria espera que apareça para tomar o que é seu e acabar com o reinado de Dorothea e outras feiticeras. O que é um choque é que, A Feiticeira, ainda é uma criança e não a mulher que todos aguardavam. Então Saetan, Daemon e outros personagens trabalham para ensinar a Arte (magia) corretamente para Jaenelle e também proteger ela, pois apesar de ter todo o poder da Negra, não sabe usar perfeitamente.
A escrita da autora é boa, poética e sedutora, mas lenta na maior parte da trama e confusa às vezes, tem partes que fiquei (????), entendi algumas coisas e outras ainda estão sem resposta, espero que nos próximos livros tudo seja esclarecido.
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Queria Estar Lendo 28/07/2017

Resenha: A Filha do Sangue
Esse livro é pura intensidade com um clima de feitiço, como se a autora fosse um ser muito poderoso que colocasse um encantamento em suas palavras e que nos fizesse aprofundar nesse mundo cheio de paixão, ódio, destruição e lealdade. A Filha do Sangue, primeiro livro da Trilogia das Joias Negras, de Anne Bishop, é simplesmente devastador.

Toda a história, o enredo de cada personagem, mesmo que minimamente, gira em torno de Jaenelle, a próxima Feiticeira. Veja bem, nesse mundo há inúmeras chamadas feiticeiras, mas somente uma é suprema e imensamente poderosa. Porém, a existência de um Feiticeira como Jaenelle não ocorre com frequência, se passam inúmeros milênios até que outra nasça. E após tanto tempo de espera, Jaenelle surge, mais poderosa do que qualquer outra criatura que já tenha pisado no mundo. E muitos estavam à espera dela, prontos para reverenciá-la e servi-la com total lealdade e confiança.

Essa história é difícil de descrever, pois são muitos personagens, muitas teias de narrativa. O que posso dizer, é que cada um é aprofundado de tal maneira que, assim que você começa a ler a parte destinada a esse personagem, a personagem dele, ou dela, está impregnada nas páginas. A autora conseguiu caracterizá-los, aprofundá-los maravilhosamente bem. O mundo é complexo, mas muito bem construído, a criação diferente de qualquer outro livro que eu já tenha lido.

O que muitos não esperavam, é que Jaenelle ainda fosse uma criança. Desse modo, vemos alguns dos personagens principais, Como Saeten, O Senhor Supremo do Inferno e Daemon, um Príncipe dos Senhores da Guerra, lidando com isso. Saetan estava pronto para ser uma espécie de conselheiro da Feiticeira, futuramente a Rainha, mas surpreende-se a ser convidado por uma menina de 7 anos a ser um dos seus tutores. Assim como Daemon, que esperava entregar-se à Feiticeira de corpo e alma logo que a visse, até ter a impactante surpresa de conhecer Jaenelle, uns anos depois de Saetan, com 12 anos. Há também Lucivar, que acaba por conhecê-la inesperadamente, pedindo à Noite uma Rainha que pudesse servir e ser seu amigo, e a esse pedido, Jaenelle ouve, indo até ele e oferecendo sua amizade.

"E se a isso acrescesse o facto dessa mesma criança admitir que o Senhor Supremo do Inferno, o Príncipe das Trevas, o Príncipe dos Senhores da Guerra mais poderoso e mais perigoso da história dos Sangue, estava a ensinar-lhe a Arte. Mesmo que pensassem que era mais outra história, trancá-la-iam de vez para evitar que contasse a alguém que lhe desse atenção. E se, pelo contrário, desta vez acreditassem nela, o que lhe poderiam fazer para que o Senhor Supremo perdesse o interesse, mantendo-se a eles próprios seguros? E Daemon tinha a certeza de que se passavam coisas em Beldon Mor que Saetan não estaria disposto a deixar passar ou a perdoar."

Mas nem todos os personagens estão livres, Daemon e Lucivar, por exemplo, são escravos dos caprichos de Sacerdotisas manipuladoras e loucas pelo poder. Há muita coisa errada naquele mundo, mas há também muito poder, muita profundidade, intensidade, magia, mistério e feitiçaria. A história é imensamente envolvente, a narrativa complexa é detalhista sem ser forçada, e a escrita tem uma forma tão natural que você apenas a segue, lendo e apreciando, como se cada um dos personagens, em realidade e carne, fosse até uma folha de papel e escrevesse o que aconteceu sob seu ponto de vista.

"Desde o momento em que a conhecera que sabia que era a Feiticeira – e a Feiticeira usava as Joias Negras. Sabia-o, mas tinha conseguido iludir-se a si próprio, acreditando que ela usaria a Negra quando atingisse o seu pleno desenvolvimento, não agora. Ao longo da extensa história dos Sangue, só uma mão cheia de feiticeiras tinha usado a Negra, que lhes tinha sido atribuída após a Dádiva às Trevas. Ninguém, em tempo algum, tinha usado a Negra como Direito por Progenitura."

Fazia muito tempo que eu não lia algo assim, me senti tão fascinada que só queria saber da continuação. Não posso dizer muito sobre a história sem revelar demais, ou sem dar a entender algo diferente do que ela é, então apenas me resta indicar esse livro como imperdível.

"Andulvar bufou. — Quase a matou. Quando ela saltou, ele lançou-se de cabeça, pela lateral, atrás dela. Lamentavelmente, Jaenelle estava em pé, no ar, a menos de três metros abaixo do peitoril. Quando surgiu pelo lado, esbarrou com ela a toda a velocidade e caíram ambos mais de três quartos da distância antes de Prothvar conseguir controlar o voo picado.
— Mãe Noite — murmurou Saetan.— E que as Trevas sejam misericordiosas. Sendo assim, o que é que vai fazer?— Falar com ela — respondeu Saetan ameaçadoramente, ao mesmo tempo que dirigia um pensamento à porta, observando-a a abrir suave e rapidamente. — Criança-feiticeira.
Jaenelle aproximou-se, a ira apaziguada e transformada na determinação obstinada que Saetan já sabia reconhecer."

O enredo é tão bem elaborado que assim que você pega o ritmo, o livro se vai rapidinho. Tem pouco mais de 400 páginas e logo que o final chega, você fica ansiando desesperadamente pelos próximos, que sem dúvida, vão apenas reafirmar o quanto Anne Bishop é genial e talentosa.
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Lanny 08/10/2020

Trash
Eu estou sem palavras para resumir esse livro. A única coisa que me vem à cabeça é... Meu Deus! Como é ruim.

Geralmente quando não gosto de um livro e vejo resenhas positivas eu entendo o apelo. Entendo que as pessoas pensam de forma diferente, tem anseios diferentes e experiências de vida diferentes das minhas que fazem com que elas gostem de algo que eu não gostei e vice versa. Mas esse livro eu não entendo como alguém pode fazer resenha positiva dele. Respeito, mas não entendo.

Primeiro, a mitologia criada é extremamente confusa, e ao invés de tirar um tempo para ir explicando as coisas aos poucos, a autora simplesmente vai jogando as coisas no seu colo e você que lute pra entender do que é que ela está falando. Essa coisa das Joias, de descer até a vermelha, depois a cinza e eu bem meme Nazaré Tedesco. Aí quando você acha que está entendendo as coisas, capítulo seguinte entra um monte de personagem novo sem explicação alguma fazendo coisas e tendo pensamentos que você fica ... que? De onde saiu essa criatura?

Aí chega a parte da pedofilia. A autora tinha contado um pouco a história de Kartane, mas não tinha se aprofundado em como ele é um safado doente. Tive nojo daquela reta final.

Enfim, ainda estou perdida sem saber quem presta e quem não presta nessa história. Quem é vilão, quem é mocinho e quem é ingênuo iludido. Estou me sentindo como se não tivesse todas as peças do quebra cabeça (ou só burra mesmo) pra não entender tudo que está acontecendo.

Na minha opinião a história é péssima, confusa, retalhada, pervertida, trash mesmo. E gostaria de ter tido algum tipo de aviso desse antes de perder meu dinheiro comprando a trilogia. Agora vou sofrer lendo os outros três porque eu sou dessas que se castiga quando faz uma besteira, tipo, comprar um livro a partir de opiniões dos outros. Deveria ter lido mais sobre ela e procurado saber mais. Agora é tarde e eu vou sofrer com os outros livros, depois vou fazer de conta que nunca li isso.
Ana 28/12/2020minha estante
Eu estou lendo e tô simplesmente indignada no modo sexual e sensual que falam da protagonista! Ela tem 12 anos, isso tá errado de tantas formas diferentes! Não é porque ela é uma feiticeira poderosa que se pode ignorar que ela é uma CRIANÇA.


Suh 23/10/2021minha estante
Essa sua resenha sou muito eu na vida lendo esse negócio KKKKKKKKKKK
Ganhei esse livro de uma amiga e decidi me aventurar já que amo fantasia e tals, mas só a descrição do cenário, das pessoas e do universo já me deixaram confusa. É muita coisa ao mesmo tempo! A autora só descreve e esquece de realmente dar início à estória. Pois eu vou abandonar esse livro porque sem paciência estou pra ficar lendo algo assim, com tantos melhores me esperando!




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Geeh 28/05/2020

ESSE LIVRO É MUITO ERRADO KKK
Achei a história em si bem interessante!! O enredo te atrai, principalmente por trazer personagens que não são simplesmente "mocinhos ou vilões ", mostrando o meio termo de cada. A história traz uma narrativa forte, rica em detalhes, com questões bem polêmicas, que causam uma certo incomodo no leitor (eu me senti assim kkk). O fato de mostrar a evolução da personagem principal que começa aos 7 anos de idade e ao logo do livro vai mostrando toda sua realidade, sua história, foi bem diferente de tudo que já tinha lido, e vc fica bem curioso para o grande ápice da história!!
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Fernanda Machado 04/09/2022

Sem palavras e furiosa por não ter indicação de gatilhos.
De começo eu ia esperar um pouco para fazer essa resenha, ainda mais que acabei de ler o livro e o final realmente me revirou o estômago, mas desisti e resolvi por a sinceridade para fora.

Este livro sem sombra alguma de dúvidas é o livro mais problemático que já li, o que mais me deixa p*** da vida é que não tem nenhum aviso sobre isso. Tanto a editora quanto a autora não deixa em nenhum momento claro que à gatilhos como estupro, incesto, pedófilia, tortura.... com isso início a resenha.

O livro tem uma premissa boa, promete um enredo, um mundo fantasioso incrível e te entrega nojo da sua própria cara por ler certas coisas, acho que autora ligou muito o sexo como causa de tudo, e esqueceu que a protagonista se apresenta com 7 anos. Me. incomodou muito isso, sei que em livros de fantasia é super comum haver essa diferença de idade, mas gente.... quando ela tinha 12 beijou um escravo sexual de mil e lá vai bolinha de anos....

Torturas descritivas que as vezes me faziam questionar se era realmente necessárias serem abordadas. Informações despejadas na sua cara sem o mínimo de contexto ou explicação, o livro devia vir com um manual, porque só a explicação base no inico não basta... Além do ênfase absurdo da autora em dizer porque a protagonista é f*** e de como ela vai ficar mais f*** ainda, para no final ela ser uma m*** que não fez nada..

Algumas partes realmente foram boas, me fizeram rir, ou chorar (aí a morte do dançarino negro me abalou)... mas sinceramente não vale a pena indicar para ninguém, na realidade tenho vergonha só de pensar nisso.

Tem muuuuuito erros de revisão e ortografia, que atrapalham muito na hora de entender o livro, além da falta de notas de rodapé, ninguém quer pegar o celular ou o dicionário o tempo todo né.

As três estrelas vai para criatividade da autora e as poucas partes que citei acima, porque é realmente interessante pensar em como ela criou o mundo fantasioso de Terreile (gostaria que o livro viesse com um mapa para facilitar o entendimento), a escrita é fluida e bem descritiva facilitando a imaginação dos lugares e toda a construção da política, artes, costumes e culturas criadas no livro que são incríveis.
Samara321 04/01/2023minha estante
Mano,estou lendo ele e estou quase desistindo... só tem coisa grotesca


Fernanda Machado 04/01/2023minha estante
Bom, quando eu li ele tivesse essa vontade diversas vezes, as coisas grotescas só vão piorar, (entrei no teu perfil pra ver onde tava kkkk) e sendo bem sincera não vale nem um pouco a pena continuar a leitura se tu já está com essa sensação... o final não é fechado, porque tem as continuações, mas ele é tão bizarro, mas tão bizarro, que te faz pensar duas vezes em continuar a trilogia... se quiser saber mais ou menos (não sei se gosta de spoiler, ou se vai continuar a ler ) te falo pelo chat, mas assim grotesco




Man 20/07/2020

Acho que é o livro de fantasia mais louco que já li até agora.
A estoria se passa em algumas camadas do inferno, a 1° é onde estão os "vivos" e são constituídos numa sociedade que mexe com Arte (magia) onde os machos são meros brinquedos sexuais e as fêmeas menos poderosas são quebradas na cerimônia de iniciação.

Sim eu falei que era louco.

Porém, uma profecia é lançada que A feiticeira chegaria e colocaria ordem na bagaça, eles só não contavam que ela se apresentaria ainda criança e machos poderosos Daemon e Lucivar que são príncipes de Guerra das Trevas e o próprio Senhor Supremo que antes rivais teriam que focar na proteção da criança para que ela venha a se tornar A feiticeira.
A estoria se desenrola nesse meio e por mais louco fica bem interessante.
Sim o livro é confuso, tem muitas castas, muitas pessoas, muitas pedras e até você entender isso já passou da metade do livro, mas é um livro bom e muito diferente de tudo que já li.
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Gabrielli 13/03/2016

A Filha do Sangue
Em A Filha do Sangue temos um mundo cheio de magia, uma sociedade dividida em castas, criaturas estranhas, “teias psíquicas” que podem levá-lo á loucura e reinos que há séculos estão sob o comando de mulheres chamadas de Feiticeiras. Mas, não se engane pela capa bonita e a sinopse intrigante; a história que Anne Bishop nos entrega é completamente diferente. Considerando a temática dark erótica, com direito a várias páginas falando sobre sexo, anéis de obediência penianos e personagens descrevendo sua sede de matança, este livro com certeza é voltado para o público 18+ e não para o público infanto-juvenil como ele é vendido.

Confesso que não sei nem por onde começar esta resenha, pois ele me incomodou em tantos aspectos que acaba ficando complicado colocar em palavras a minha opinião.

Primeiramente, achei muito difícil compreender tudo o que estava acontecendo no inicio da história. A autora não faz nenhum tipo de introdução sobre o mundo ou os personagens, a sensação que tive foi que ela simplesmente começou a contar a história a partir de um ponto específico e que eu estava ali no meio boiando enquanto tentava “pescar” informações para que alguma coisa fizesse sentido.

Acho que só fui entender um pouco como as coisas funcionavam lá pela página 100 e mesmo assim continuei muito confusa, por que os reinos que fazem parte deste mundo eram desenvolvidos bem superficialmente, as descrições eram super simples, não dando muita informação para que eu conseguisse imaginar os lugares e distingui-los na minha cabeça. No livro existe um lugar chamado Inferno, onde os demônios e coisas mortas existem, no entanto não fica claro se é um lugar físico ou “espiritual” por assim dizer. Realmente senti falta de um mapa (todo e qualquer livros de fantasia deveria obrigatoriamente vir com mapa) e descrições mais detalhadas, talvez assim eu conseguisse imergir na história muito mais rápido.

A narrativa também foi algo que demorei para me acostumar, no início, cada vez que aparecia um personagem a autora fazia questão de listar os títulos que o personagem possuía em seu nome, principalmente no início, tornando a leitura maçante e por vezes empacada. Ao contrário de descrever melhor os lugares, a meu ver Anne Bishop focou muito nos sentimentos (incrivelmente melodramáticos) dos personagens, que ficavam reclamando e contradizendo-se em todas as páginas.

Personagens esses, que em minha opinião são muito mal desenvolvidos, chegando até a serem caricatos na maior parte do tempo. Vamos tomar, para exemplo, o que diz na sinopse: “Três homens poderosos – inimigos viscerais – sabem disso. Saetan, Lucivar e Daemon logo percebem o poder que se esconde por trás dos olhos azuis daquela menina inocente.” Para começar, um destes três homens é completamente inútil para a narrativa, Lucivar quase nem aparece e não acrescenta nada na história. Saetan é descrito como o Senhor Supremo do Inferno, porém também poderia ser descrito como bunda mole, pois teoricamente ele é o fodão pica das galáxias, mas passa o livro inteiro servindo uma menina de 12 anos que faz ele de bobo. E por último, temos Daemon, que é mais protagonista do que a própria protagonista do livro (a menina só começa mesmo a fazer parte da história depois da página 200). Ele é o pior de todos, pois cada hora Daemon possui uma personalidade e nenhuma delas condiz com seus atos, sem falar que o relacionamento dele com Jaenelle é extremamente perturbador, especialmente por que ele sente um desejo e uma atração ardente… por uma criança (Oi?! Gente isso se chama pedofilia).

Há também o ódio enorme que as Feiticeiras têm por todos os homens a ponto de escravizarem sexualmente e torturarem eles, tudo isso feito de um modo muito doentio. Não quero nem saber o que se passava na cabeça da autora quando ela decidiu escrever esse livro.

Ao procurar a opinião de outras pessoas sobre o livro me surpreendi, pois a quantidade de pessoas que adoraram a história é muito maior do que os que não gostaram, assim como eu. Para mim, o livro tinha muito potencial de se tornar uma fantasia interessante, mas Anne Bishop falhou na hora de transmitir suas ideias claramente. Infelizmente não tenho intenção de continuar a trilogia.

site: http://altamentecoisativo.com.br/2016/03/a-filha-do-sangue-por-anne-bishop-resenha/
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Nina 17/07/2021

Esperava muito mais da história, muito confusa.
Ainda estou analisando para ver se vale a pena finalizar a trilogia.

site: https://www.instagram.com/carolst.jpg/
Rafaella 17/07/2021minha estante
Eu achei muito confusa também, até comecei a ler o segundo, mas desisti




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