A Espada de Shannara

A Espada de Shannara Terry Brooks




Resenhas - A Espada de Shannara


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César L. Gomes 13/03/2015

Resenha: A Espada de Shannara – Trilogia Shannara #1 – Terry Brooks
Desde obras como O Único e Eterno Rei (T.H.White) e Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien) o gênero da fantasia épica tem sido, ao longo dos tempos, transformado e influenciado varias gerações. Dessa forma, muitos autores tem se arriscado a escrever sobre a temática. No caso do livro em questão não poderia ser diferente. Lançado originalmente em meados da década de 1970, A Espada de Shannara, escrito pelo autor Terry Brooks compõe uma das sagas literárias mais reconhecidas pelos fãs de fantasia épica clássica e atualmente consta com cerca de 20 livros, subdividido em outros arcos e séries. No Brasil a primeira parte da saga, também conhecida como A Trilogia Original de Shannara, começou a ser publicada pela Editora Saída de Emergência, conseguiu unir os principais elementos do gênero da Alta Fantasia, criando um novo e vasto mundo.

Em a Espada de Shannara conhecemos o jovem Shea Ohmsford, um meio-elfo e habitante do Vale das Sombras, localizado nas Terras ao Sul, que levava sua vida normalmente junto com seu pai adotivo, Cruzade Ohmsford, e seu irmão, Flick Ohmsford, até que um dia um estranho andarilho, chamado Allanon, vem a sua procura. Esse revela que ele é o único descendente vivo do grande rei élfico chamado Jerle Shannara, e por conseqüente o único herdeiro de todo o seu legado. E como tal ele também é o único que pode empunhar a Espada de Shannara, a única arma já criada que tem a capacidade de destruir Brona, o Lorde Feiticeiro (Rei dos Espíritos), que quer dominar a terra e mergulhá-la em escuridão. Mas pra isso ele precisa ir a Paranor, lar do conselho dos Druidas, local dominado pelos servos de Brona, Os Portadores da Caveira e os Gnomos, para recuperar o artefato místico e evitar que uma nova Grande Guerra das Raças aconteça mais uma vez.

Pra inicio de conversa é bom deixar bem claro que me surpreendi com livro. Antes de lê-lo tinha visto algumas resenhas a fora na blogsfera – muitas negativas – onde o pessoal afirmava que o autor tinha, supostamente, copiado sem dor e nem piedade outra grande obra do gênero fantástico épico, uma coisa que não consegui notar durante a leitura, já que a estruturas e as bases dos livros escritos sobre o gênero nos últimos 80 anos são quase todas similares, e afirmar que um escritor copiou e ideia de outro tornar-se algo bastante relativo e supérfluo (coisa de fãs ortodoxos).

Uma das coisas que chamou minha atenção em a Espada de Shannara foi mitologia explicativa utilizado por Brooks. Ao contrario do “modelo padrão”, se por assim dizer, de Alta Fantasia, onde a história se passa em algum lugar no tempo e no espaço marcado por um passado remoto e medieval, o primeiro livro que compõe a Trilogia de Shannara desenvolve-se em um mundo “futurístico”. Não, você não leu errado. Terry Brooks conseguiu unir os principais elementos da ficção cientifica em uma narrativa dentro do gênero da fantasia épica. Dá-se a entender em que ouve um grande conflito entre os países, que culminou com uma espécie de “Guerra Mundial Nuclear”.

Esse confronto bélico atingiu proporções tais que conseguiu a proeza de transformar toda a geografia anteriormente conhecida na terra e mergulhar a população remanescente da humanidade em uma nova era medieval, substituindo o avanço tecnológico por um tipo de ciência há muito tempo já esquecida, a magia. Em parte, como leitor, achei esse plot uma ideia bastante criativa. O ato de unir o passado e o futuro conseguiu dá certa originalidade a enredo. Por outro lado, também fica visível a presença de certa critica ao contexto histórico que a humanidade estaria passando durante a segunda metade do século XX, ou seja, a Guerra Fria – Tecnológica, ideológica e bélica – entre EUA e a URSS. (aka historiador falando)

Outra ocorrência peculiar foi que deu a se entender que o “redescobrimento da magia” pelos homens abriu as portas para o aparecimento de raças e criaturas que os seres humanos acreditavam que só existisse em lendas. Dessa forma, Trolls, Gnonos, Elfos, Gigantes são algumas raças que habitam o novo mundo que o autor propõe a criar.

A Espada de Shannara é narrado em terceira pessoa, o que faz que o leitor tenha uma noção mais ampla do enredo escrito por Brooks. A história vai se desenvolvendo de forma lenta e gradual, regada a muitas descrições e detalhes, que pode trazer descontentamento a alguns tipos de leitores sem muita paciência ou que não goste de um plot bastante “mastigado”. No entanto, como nem tudo são flores, Terry Brooks peca ao inseri inúmeros personagens e acontecimentos paralelos, que de certa forma deixam a leitura um pouco cansativa, mas nada muito preocupante. A primeira vista, o livro está bem traduzido. A diagramação está muito boa. E, particularmente, achei a capa bonita, que por sinal conseguiu retratar muito bem o “espírito” da obra.

Logo, a Espada de Shannara é um daqueles livros super recomendados para os fãs de Alta Fantasia, o que incluem guerras, lutas de espadas, aventura por lugares longínquos e magia. Vale constar que a MTV comprou os direitos de adaptação da trilogia para a produção de um seriado previsto para estrear no segundo semestre de 2015. Ressaltar-se que o no Brasil recentemente foi lançado o segundo o volume da trilogia, intitulado As Pedras Élficas de Shannara, e supostamente o terceiro e último volume The Wishsong of Shannara (sem tradução ainda em português) está previsto para ser lançando ainda esse ano.

Resenha originalmente publicada em:

site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-a-espada-de-shannara-trilogia-shannara-1-terry-brooks/
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@APassional 21/02/2015

* Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
Shea Ohmsford é um meio-elfo que cresceu no Vale Sombrio, uma das terras do sul, ele sempre soube que era filho adotado de Curzad Ohmsford, mas nunca imaginou que era um descendente de Shannara, o famoso rei elfo que viveu há muito tempo atrás. Essa informação vem até ele por meio de Allanon, um historiador que chega na hospedaria de Curzad através de Flick, o “irmão” de Shea.

É claro que no começo Shea não acredita numa palavra do que Allanon diz, até porque todas as informações que ele recebera até o momento pareciam loucura, mas conforme o historiador foi narrando a história das Grandes Guerras das raças, a ficha de Shea começou a cair. Segundo Allanon, um velho inimigo de nome Lorde Feiticeiro não está morto como todos imaginaram, ele está vivo e se preparando para uma guerra, e Shea é o único que pode impedi-lo, o único descendente de Shannara que tem direito à espada élfica com o poder necessário para destruir o Lorde Feiticeiro.

Foi assim que Shea e seu irmão Flick partiram no meio da madrugada para uma missão super importante, o resultado dela garantiria, ou não, a segurança das raças. Mas é claro que eles não iriam sozinhos, um pouco mais tarde alguns amigos se juntam a eles.

“A Espada de Shannara” é uma obra que recebeu muitas comparações com “O Senhor dos Anéis”, durante a leitura não pude deixar de perceber diversas semelhanças entre os dois livros, mas gostaria de deixar bem claro que isso não torna Shannara inferior, pelo contrário, se você não gostou de OSDA por causa das descrições pesadas de Tolkien, pode dar uma chance pra Shannara, pois a narrativa é menos cansativa. Mas é claro que esta obra também possui vários elementos originais, o autor foi muito criativo em certas partes, como ao contar a história das Grandes Guerras e criar um mundo completo e cheio de lendas, qualquer um que consiga fazer isso com perfeição merece aplausos, então, parabéns Brooks e Tolkien, sou fã de vocês!

Agora você me pergunta se Shannara tem grandes jornadas e se os personagens ficam andando e andando pra lá e para cá atrás de seu objetivo? Sim, Shannara tem tudo isso, mas sempre que o autor descreve uma caminhada, vai nos apresentando um pouco mais de cada personagem escrevendo sob o seu ponto de vista e explorando seus pensamentos e sentimentos, por isso que a narrativa em terceira pessoa não cansa.

A partir da parada em Culhaven, a história ficou mais dinâmica e depois da metade, o livro virou um chiclete e não me deixou desgrudar dele, ou eu estava lendo sem parar ou estava fazendo outra coisa enquanto pensava que poderia estar lendo.

Gente, a editora Saída de Emergência enviou junto com o livro um mapa gigante com todos os lugares por onde os personagens passaram, toda vez que eu ia ler, estendia o mapa pertinho de mim e ficava consultando-o para não me perder, me surpreendi com a clareza do mapa, que não é nem um pouco confuso e tem uns pontos vermelhos gigantes com o nome dos lugares. Esse mapa ao qual me referi está impresso no começo do livro também!

Ah, não poderia deixar de falar um pouquinho sobre os personagens que mais me encantaram nessa história, eles foram o Flick (no começo chamei ele de inútil, mas o menino é muito determinado e corajoso), Panamon (esse aí me ensinou um monte de coisas), Shirl (infelizmente, a única mulher dessa história) e os irmãos Durin e Dayel (elfos são elfos).

Quando acabei de ler “A Espada de Shannara” eu comecei a chorar, os livros de fantasia sempre me tocam mais do que qualquer outro gênero, acho que é por causa das guerras e do sofrimento pelo qual os personagens passam, as dificuldades que eles tem de enfrentar, a amizade que é explorada e a cansativa e dura luta pelo bem... É por isso que gosto de fantasia, esse é um gênero que nos leva para longe desse mundo, que nos joga no meio de um monte de problemas junto com pessoas que nós passamos a conhecer tão bem que até viramos amigos, ela brinca com a nossa mente e nos dá um pouco de magia, mas, ao mesmo tempo, nos passa lições para a vida real, lições de coisas que acontecem em todos os mundos, reais ou fictícios. É possível aprender com este gênero, pois naquela hora em que você fecha o livro e olha em volta, observando a realidade, acredite, você não é mais o mesmo.

Quer uma experiência dessa? Leia Shannara. Hiper recomendado!

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 21/02/2015.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/02/resenha-espada-de-shannara.html
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Yasmin 24/09/2014

Um mundo que está começando, mas já possui elementos e trama que surpreende.

Não preciso repetir que estava ansiosa por esse livro. Conheci Shannara anos atrás, foi um dos primeiros mundos da fantasia que conheci, mas não inteiramente já que não havia lido nenhum livro do mundo de Shannara. Foi em uma época que estava quase melancólica em busca de algo semelhante a Tolkien. Composto por diversas trilogias o mundo de Shannara teve origem com a trilogia que a Saída de Emergência Brasil lançou recentemente. O começo tímido e ao mesmo tempo audacioso do que viria a ser um dos maiores e mais complexos e originais mundo do gênero fantástico.

Flick Omsford estava voltando de mais um dia de trabalho quando foi abordado pela estranha e assustadora figura de negro no meio da floresta. O estranho queria ir para o vilarejo e sem opção Flick o guiou, mas com a impressão de que ele já conhecia o caminho. Quando um gigantesco vulto se assoma no céu o estranho o joga nos arbustos escondendo-os da visão da terrível criatura. O mais esquisito porém, é que chegando a hospedaria de seu pai, o estranho, que se apresenta como Allanon, um historiador que há muito viaja por toda a terra pesquisando o passado, diz ter vindo atrás de Shea. Apenas no dia seguinte ele esclarece sua vinda. Shea, o filho de uma humana e um elfo, é o último descendente da casa de Shannara e único herdeiro sobrevivente de um dos maiores reis que os elfos já tiveram, Jerle Shannara. Shea sempre soube que era adotado, e sempre teve dúvidas e curiosidade acerca de sua origem. Mesmo com a vantagem de ter o melhor das duas raças Shea se sente estranho com a notícia do estranho Allanon chega com terríveis e quase inacreditáveis notícias para Shea que fora criado em um vilarejo humano isolado, e sempre acreditou na História que aprendeu sobre as raças e suas guerras destrutivas. Segundo Allanon o Lorde Feiticeiro que manipulou a todos nas Guerras das Raças mais recentes está de volta, matando todos os descendentes de Jerle para evitar que a espada possa ser usada contra ele. A Espada de Shannara fora forjada com o poder e intuito de desarmar os poderes que o Feiticeiro tem sobre o reino dos espíritos e é a única esperança que Allanon tem de deter a guerra que vem sendo fomentada as escondidas.

Partindo com Flick, seu irmão, e Menion, do príncipe herdeiro do reino de Leah e grande amigo de Shea, os três irão rumo a Anar, fugindo dos caçadores enviados para matar Shea, e de lá com as novas informações coletadas por Allanon, os três, acompanhados de dois elfos, um anão, Balinor, herdeiro de Callahorn e Allanon partem rumo a Paranor, o lugar de descanso da espada de Shannara. Enfrentando perigos e correndo contra o tempo Shea terá de descobrir dentro de si a força para a tarefa que lhe aguarda.

É a partir dessa premissa que a história se desenvolve e muitos poderão dizer que é uma premissa bastante semelhante com a de O Senhor dos Anéis, mas aconselho-os a não julgar precipitadamente a obra de Terry Brooks. O mundo de Shannara, que está apenas começando a ser desvendado nessa história guarda surpresas incríveis para os desconfiados. Com uma origem única e bastante criativa para o mundo e para as raças, elementos e nuances próprias, que a cada capítulo fazem mais sentido e surpreendem o leitor desconfiado. Sem falar que eu não sei quem disse que ser semelhante a Tolkien é uma coisa ruim. Eu achei estranha no começo, mas pouco a pouco foi um alento para um coração que há muito sente saudade da Terra-Média, ao mesmo tempo que essas semelhanças nada mais são que provas do amor do próprio Brooks por Tolkien.

A narrativa é em terceira pessoa com toques de pensamento ora de um personagem ora de outro em momentos oportunos, sendo bastante fluída e ritmada a narrativa cativa o leitor desde os primeiros capítulos com naturalidade, instigando-nos tanto pela curiosidade quanto pelo fascínio diante do universo criado pelo autor. A ambientação é fabulosa, à medida que a trama evoluí conhecemos detalhes imprevisíveis do mundo de Shannara, que faz o leitor ficar embasbacado diante da origem desse mundo. Com passagens vívidas e lugares que vão do sombrio ao belo o autor mergulha o leitor no cenário, nos tornando espectadores da ação.

É incrível conhecer nesse primeiro momento Shannara e é inegável que a cada capítulo a curiosidade e a surpresa aumentam, curiosidade urgente de conhecer as demais trilogias e o que mais esse mundo guarda de novidades. Se Terry Brooks começa com alguma semelhanças ao universo, ao molde de Tolkien é apenas isso porque ao fim notamos o quanto o mundo cresceu dentro do próprio autor, com suas próprias criações e possibilidades. Não é por nada que após essa trilogia Brooks lançou tantas outras, que abrange desde o estouro que mudou o mundo como conhecemos até essa trilogias e depois dela, o futuro do mundo.

Os personagens são outro ponto que evolui muito desde o começo. É possível ver a história e os personagens se assentando, e o autor ganhando confiança na história. Shea é um personagem que ilustra esse crescimento, assim como ele cresce a história cresce. O melhor personagem da história em minha opinião é Menion. O príncipe de Leah foi uma surpresa atrás da outra até o fim. Desde sua tenacidade a sua teimosia, e sua amizade que se mostra mais forte do que supomos no final. O rumo que a história tomou também me surpreendeu e o fim foi diferente do esperava. Uma história fechada, que teve começo, meio e fim. Um final com ação, tensão, cenas bem construídas, uma conclusão a altura.

Leitura agradável, que flui em um ritmo tão natural que o passar da trama não é sentido, uma leitura rápida. Terry Brooks se mostra um ótimo escritor desde o começo, que não teve medo de ousar e nem das comparações. Um começo ótimo para o que viria a ser o grande mundo de Shannara, interligado por grandes histórias. A trilogia possui histórias fechadas, mas nesse primeiro livro um elemento do livro dois aparece já deixando o leitor curioso pelo próximo. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/05/resenha-espada-de-shannara.html
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neo 21/09/2014

Muita gente odeia clichés de fantasia, mas eu sou fã deles quando são bem construídos. Adoro profecias, dragões, elfos e até mesmo objetos perdidos que precisam ser encontrados ou destruídos; é meu tipo de fantasia favorita, e uma que está se tornando cada vez mais rara, já que há quem diga que esta é uma fórmula ultrapassada e agora toda fantasia deve ser como Crônicas de Gelo e Fogo. Ou seja, ai de quem ouse escrever sobre elfos novamente.

A Espada de Shannara despertou meu interesse exatamente por parecer ser uma fantasia que seguia um estilo mais antigo descobri depois que o primeiro livro foi publicado em 1977 -, então eu estava esperando muito, mas muito mesmo, deessa série considerada um clássico da fantasia. A insistência de todos em dizer que Terry Brooks se inspirou em Tolkien me deixou um pouco desconfortável, mas comprei o livro mesmo assim. Afinal, elfos! Amém!

Comecei a ler e então descobri porque todos insistiam tanto em dizer que Brooks se influenciou em Tolkien ele não se influenciou, ele copiou e copiou descaradamente.

Escapa da minha compreensão como alguém que tenha lido O Senhor dos Anéispossa desconsiderar as semelhanças entre as duas obras. Como não notar que Allanon é como Gandalf, Shea é como Frodo, Flick é como Sam, Balinor é como Aragorn e Boromir, Orl Fane é como Gollum, Hendel é como Gimli, Stenmin é como Língua de Cobra e Durin e Dayel são como Legolas? Como não notar que o conselho que ocorre em Culhaven é muito parecido com o que ocorre em Valfenda? Como não notar que o Salão dos Reis lembra demais Moria? Como não notar que toda a história de Tyrsis lembra demais uma mistura entre as histórias de Minas Tirith e Edoras? Como não notar que Brona é quase uma mistura entre Saruman e Sauron? E que isso faz o Conselho dos Druidas uma imitação do Conselho Branco?

Eu entendo se inspirar em O Senhor dos Anéis. Afinal, a obra de Tolkien meio que definiu a fantasia como a conhecemos hoje em dia. Mas há limites, e A Espada de Shannara cruzou todos eles.

Aliás, Brooks poderia ter imitado outra coisa além da história de Tolkien; poderia ter pego um pouco da qualidade da sua escrita. Se tal coisa tivesse acontecido, A Espada de Shannara teria se tornado uma leitura muito mais mais fácil. Com a de Brooks, foi quase impossível chegar na última página do livro. Sabe aquela regra primordial da escrita, o show, dont tell? Pois fiquei com a impressão de que o autor a entendeu como tell, dont show. Cenas inteiras são contadas para o leitor do modo mais corrido e sem graça possível, e eu até fiquei com uma leve impressão de que Brooks provavelmente odeia diálogos, já que eles só acontecem quando não há mais jeito algum de evitá-los. O caso é tão grave que eu poderia pular parágrafos inteiros de puro tell e ainda assim entender perfeitamente o que estava acontecendo.

Os personagens, além de lembrarem demais os de Tolkien, são mal caracterizados (a péssima escrita deve ter ajudado um pouco aqui) e apresentados de modo extremamente simples. E as mulheres Bem, que mulheres? Só duas aparecem no livro inteiro, e uma é apenas mencionada por um dos personagens masculinos. E, é claro, ambas são apenas o interesse romântico de algum herói. Pra quê mulher com personalidade em livro de fantasia mesmo, hein?

Não me entendam mal. Sei bem que o próprio O Senhor dos Anéis não esbanja personagens femininas, mas as duas que se destacam Éowyn e Galadriel são incríveis. As de A Espada de Shannara são ocas, e servem apenas de plot device. E, bem, eu sou uma mulher. Ler esse livro onde homens fazem tudo e as mulheres servem apenas para ser o amorzinho final deles, para onde os heróis voltam depois de terem salvado o mundo foi um suplício.

Houve alguma originalidade sim. E isso que me irrita ainda mais. A Espada de Shannara poderia ter sido um livro incrível (se o autor desse um jeito na escrita dele primeiro), mas todo esse potencial foi perdido no momento em que ele decidiu seguir o plot de O Senhor dos Anéis tão de perto. As Grandes Guerras, a ideia de um mundo pós-apocalíptico com elfos, anões e gnomos é incrível. Mas o resto, o grosso da obra, é, na minha opinião, uma imitação barata da obra de Tolkien. E isso anulou todo esse início de originalidade pra mim.

Não costumo ser tão agressiva nas minhas resenhas, mas o fato de A Espada de Shannara ser considerado um livro clássico da fantasia sendo tão abertamente parecido com O Senhor dos Anéis me deixou chateada. Não continuarei essa série (meio que prefiro reler O Senhor dos Anéis mesmo, sabe), mas uma última observação que meio que não é sobre os livros de Brooks ou os de Tolkien: Christopher Paolini com certeza leu pelo menos A Espada de Shannara. Vejam o final de Herança e o de A Espada de Shannara e vão entender o que quero dizer.

site: http://lynxvlaurent.blogspot.com.br/
andrade.jean 20/12/2014minha estante
Caramba, achei alguém com a mesma exata opinião que eu, me incomodou tanto que pensei em parar de ler por várias vezes. Sai do excelentíssimo O Temor do sábio, sequencia do O Nome do Vento, pra cair nessa copia mal feita de LOTR, sinceramente, nunca vou indicar pra ninguém, e comprei o segundo livro, mas não vou ler.


Gustavo Ventura 20/12/2014minha estante
Comecei a ler agora o primeiro dos livros dessa trilogia sobre o mundo de Shannara e confesso ter tido a mesma impressão. Desde o início todos os personagens apresentados parecem ser uma cópia barata daqueles criados por Tolkien, com a diferença de que JRRT possui um estilo de escrita muito diferente - e melhor. A "sociedade da espada" que Terry cria, em minha opinião, carece de personagens que tenham algum background que justifiquem sua ação - nenhum deles parece ter sido desenvolvido de uma forma satisfatória, simplesmente aparecem.

Devo continuar a ler só pra não abandonar o livro, mas se não houver uma guinada muito grande para mudar minha opinião, não me pegam para o segundo volume de forma alguma.

Muito bom ter encontrado sua resenha, todas as demais parecem propaganda para o livro.


Karine Coelho 09/04/2015minha estante
Devo dizer que estou sofrendo demais para ler esse livro! Descritivo demais, pouquíssimos diálogos, já me fez dormir umas 3 vezes. E olha que adoro fantasia!


Fernando 15/01/2016minha estante
Conheci Terry Brooks através da trilogia A Viagem e simplesmente amei a serie. Ilse, a bruxa, o primeiro livro, achei incrível. Embora também lembre Senhor dos Anéis, achei a história bem original e interessante. Fiquei fascinado por esse mundo de Shannara e queria conhecer mais, mas na época só havia sido lançado no Brasil essa trilogia. Quando chegou a Espada de Shannara fiquei louco para ler. Li e gostei, mas realmente não foi lá dos melhores. A história toda é uma analogia completa a Senhor dos Anéis e isso o deixou enjoativo, terminei de ler pelo fato de querer conhecer mais histórias sobre esse mundo. Agora estou lendo As Pedras Elficas de Shannara e está melhorzinho, bem menos copia e com mais elementos originais. Acredito que para quem leu A Espada de Shannara vale a pena dar uma lida no segundo livro, ou então ler a trilogia A Viagem, essa realmente é muito boa e acredito que qualquer um que goste de fantasia clássica irá adorar.


Hugo 27/01/2016minha estante
gostei da sua análise, me ajudou a pular esse livro.


Ben Hur 04/04/2016minha estante
Tenho a mesma opinião que você!! Ler a Espada de Shannara é como rever o Senhor dos Anéis de uma forma adaptada... acho que numa versão ruim de cinema, qual você já conhece a história mas não tem nada do que você sabe.

No fim, mesmo achando isso, sou aquela pessoa teimosa. Comecei, termino. E mesmo aquelas partezinhas que não me fazendo pensar na turma de Gandalf.... me fizeram aturar e aceitar essa obra...

Mas ainda sinto que sempre estou vendo a Sociedade do Anel fazendo novas coisas, ou repetindo algumas novamente. :p


TzelZeev 23/02/2017minha estante
Descritivo de menos, a gente só sabe o que o cara tá vestindo quando ele dá um perdido qualquer no meio, os fatos acontecem sem qualquer descrição elaborada, ele meio que joga as coisas pra cima e o que sobrar pega, achei excelente a resenha.


Sam 14/02/2023minha estante
Garot c deveria escrever um ou dois livros, mn sua escrita é perfeita e bem detalhada. (Preciso bater um papinho cntg urgentemente).


Erik 26/07/2023minha estante
Repito as palavras do Sam!




Raniere 03/09/2014

A desesperada busca pela Espada de Shannara
Antes de começar esta resenha, quero dizer uma coisa para os fãs de Tolkien: este livro foi feito para vocês!

Dito isso, eu posso começar!

Em “Espada de Shannara”, há bastantes semelhanças com “Senhor dos Anéis” mas, ao mesmo tempo, a história é muito diferente do clássico de Tolkien. Quanto às semelhanças com as cenas, eu deixarei que vocês vejam por si mesmos, mas posso falar que Allanon, nesta história, tem um pouco Gandalf e Aragorn, Shea seria Frodo, Flick seria Sam, Menion seria Merry, Orl Fane seria Gollum, Balinor seria Boromir, Stenmin seria Saruman, entre outras semelhanças. Apesar de Durin e Dayel serem elfos e de Hendel ser anão, eles não tem mais semelhanças com Legolas e Gimli.

Além dos personagens, há algumas cenas que lembram bastante “Senhor dos Anéis”. Mas mesmo assim, a história é muito original e surpreendente, e eu considerei estas semelhanças como influências e homenagens.

Vamos falar um pouquinho do enredo?

Em “Espada de Shannara”, Allanon, um desconhecido viajante aparece no Vale Sombrio para recrutar Shea Ohmsford, um meio elfo, descendente da casa de Shannara, para recuperar a Espada de Shannara e, com ela, derrotar o Lorde Feiticeiro, um ser espiritual e maligno que planeja envolver o mundo em escuridão e destruir todas as raças. O Lorde Feiticeiro só pode ser destruído por esta espada, e ela só pode ser empunhada por um descendente da Casa de Shannara.

A história é bem dinâmica e eletrizante. Como prometido por Terry Brooks, na Nota do Autor, ela é repleta de cenas de ação e batalhas épicas. Logo no primeiro capítulo, eu já me apaixonei de cara por este livro.

O enredo consegue manter o tom misterioso em volta da Espada de Shannara, da missão, do Lorde Feiticeiro e de Allanon, mantendo o leitor preso e curioso, até o final. Pedaços de compreensão vão sendo dados aos poucos, e estes pedaços atiçam mais ainda a curiosidade de quem lê o livro. Esta característica me agradou demais, e creio que agradará cada pessoa que puser as mãos neste livro.

Outra coisa que me agradou foram os personagens! Eles são fortes, complexos, cada um com uma história e problemas próprios. É difícil ver tantos personagens complexos em um livro. E eles conquistam o leitor, intrigam e deixam com raiva (quando é para deixar). Mesmo o misterioso Allanon acabou por conquistar minha simpatia.

Por último, algo que eu adorei ver foi a origem de cada raça, em Espada de Shannara, fazendo com que o universo criado por Brooks seja totalmente crível, como se pudesse acontecer de verdade.

Indico esse livro para todos que amam fantasia e Tolkien. O livro é maravilhoso! Leiam!


site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
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Anderson Tiago 09/08/2014

[RESENHA] A Espada de Shannara (A Espada de Shannara #1) - Terry Brooks
Tenho repetido exaustivamente que uma das melhores consequências que o bom momento que o gênero fantástico atravessa no Brasil é a de podermos ter em mãos obras clássicas que ajudaram a definir o estilo como ele é hoje, mas que nunca haviam sido lançadas no Brasil anteriormente ou que começaram a ser publicadas, todavia não chegaram a ser concluídas. Entre elas, podemos destacar A Roda do Tempo, Tigana, A Companhia Negra e A Espada de Shannara, entre outros.


Publicado originalmente em 1977, A Espada de Shannara deu início a um dos maiores e mais bem-sucedidos cenários de fantasia de todos os tempos, ultrapassando a marca de 20 livros que, divididos em várias sagas, contam a história das Quatro Terras.

O autor, Terry Brooks, foi fortemente influenciado por J.R.R. Tolkien, principalmente em relação a O Senhor dos Anéis, com alguns personagens e acontecimentos que remetem à história dos nove companheiros da Sociedade do Anel, porém em nenhum momento podemos acusar a obra de Brooks de ser uma mera cópia, uma vez que a sua trama tem vida própria e, se por um lado se inspiram em algumas cenas, por outro as desenvolve de maneira completamente distinta. A linguagem é menos poética, por isso os acontecimentos se desenrolam de maneira mais rápida e a ação é constante em praticamente todas as páginas do início ao fim do livro.

A história é focada em Shea Ohmsford, um jovem órfão criado como filho por um estalajadeiro do Vale Sombrio. Shea é, na verdade, um meio-elfo e único descendente da linhagem de Jerle Shannara, um lendário rei-elfo de tempos passados, e, portanto, herdeiro do legado da Espada de Shannara, a única arma capaz de se opor à maldade do Lorde Feiticeiro, o espírito tirano que retornou ao mundo trazendo a ameaça da guerra. Ao lado de seu irmão adotivo e fiel escudeiro, Flick Ohmsford, Shea é instruído pelo misterioso druida Allanon a deixar o Vale Sombrio enquanto ainda há tempo, pois as criaturas do lorde sombrio, conhecidas como Portadores da Caveira, estavam à procura do jovem para exterminar a linhagem de Shannara de uma vez por todas. Shea e Flick conseguem escapar na calada da noite e junto com o espirituoso príncipe Menion Leah, amigo de Shea e desafeto de Flick, acabam chegando à cidade anã de Culhaven, onde se reúnem novamente com Allanon e formam um grupo para recuperar a lendária Espada.

É nos personagens que formam o grupo que reside o melhor de todo o livro. Os personagens “secundários” acabam se mostrando tão interessantes que, por vezes, superam o protagonista Shea em carisma: a rabugice do anão Hendel, que contrasta com seu grande senso de dever; a bondade e justiça de Balinor, príncipe de Callahorn, o grande reino dos Homens; os irmãos elfos Durin e Dayel e sua amizade inabalável para com todos do grupo; e, principalmente, aqueles que, para mim, são os dois melhores personagens de toda a história, Flick e Menion. O primeiro se envolve indiretamente com a demanda e, mesmo amedrontado com as dificuldades e perigos que a missão apresenta, permanece firme somente por amor ao irmão. Flick cresce bastante na trama de uma forma impressionante, tornando-se imprescindível para os acontecimentos futuros envolvendo a guerra entre os exércitos das Terras do Norte comandados pelo Lorde Feiticeiro contra os homens, anões e elfos. Menion Leah, a princípio, não encara a aventura como algo sério, acreditando se tratar apenas de lendas, mas, ao perceber que as vidas de milhares de pessoas dependem dos seus atos, ele sofre uma grande transformação, tornando-se o meu personagem favorito de todo o livro. Também é justo darmos um destaque especial a Panamon Creel e Keltselt, que aparecem no decorrer da história e são responsáveis por bons momentos da trama.

O cenário criado por Terry Brooks também parte de uma ótima ideia. As Quatro Terras são o produto de uma grande guerra nuclear cuja radiação fez surgir as diferentes raças: anões, gnomos e trolls. Os elfos já existiam, porém viviam escondidos, algo que mudou após as Grandes Guerras, como o conflito ficou conhecido. Por causa do holocausto nuclear, a civilização regressou a um nível de desenvolvimento similar ao medieval e, com o desaparecimento da tecnologia, a magia retornou com força total ao mundo. Os homens habitam principalmente as Terras do Sul, enquanto os elfos vivem nas Terras do Oeste. As Terras do Leste são disputadas entre anões e gnomos numa guerra sem fim e as Terras do Norte é o lar dos trolls e do Lorde Feiticeiro.

A minha opinião ao final da leitura de A Espada de Shannara é que, embora não tenha a profundida da obra que a inspirou, ainda é uma leitura leve e divertida que pode ser devorada rapidamente por causa da velocidade com que tudo acontece na trama.

Apesar de fazer parte de uma trilogia, o livro tem uma história completa, e o seu sucessor inicia um novo enredo com novos personagens, mas ainda vinculado às aventuras de Shea. Se você está aberto para ler algo que não seja tão profundo como Tolkien, nem tão detalhado quanto a fantasia contemporânea, mas que exala um ar de certa inocência, indico a leitura. Para mim, foi melhor do que esperava e mal posso esperar pelo segundo volume, As Pedras Élficas de Shannara.

O livro foi lançado no Brasil pela editora Saída de Emergência com uma capa e detalhes belíssimos, principalmente o pôster que acompanha o livro: de um lado a arte da capa e do outro o mapa das Quatro Terras.

Resenha assinada por mim para o site INtocados

site: http://intocados.com.br/index.php/literatura/resenhas/299-resenha-a-espada-de-shannara-terry-brooks
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01/08/2014

Quando você pensar que livro de fantasia não é para você, que é uma leitura lenta, chata e muito descritiva, pegue A Espada de Shannara e prepare-se para longas horas de muita diversão e aventura. Não se deixe intimidar pelas mais de 500 páginas ou pelas enormes descrições, acredite, isso vai fazer toda a diferença na experiência de leitura!
Tudo começa com a visita de Allanon ao Vale Sombrio à procura de Shea Ohmsford, um rapaz metade elfo, metade humano. Sendo um estudioso e viajante muito respeitado, embora muito misterioso, Allanon avisa ao jovem Shea que sua vida corre perigo, pois o Mal está à espreita. Último descendente vivo de Jerle Shannara, Shea é o único que pode empunhar a mítica Espada de Shannara para, então, poder destruir o Lorde Feiticeiro que, há muito tempo, está reunindo forças para destruir o mundo que eles conhecem e escravizar todos aqueles que sobreviverem.
Para isso, ele precisa embarcar em uma viagem imediata para poder resgatar a Espada, que se encontra na fortaleza dos Druidas, bem ao centro das terras que são divididas pelos quatro pontos cardeais. Flick, seu irmão adotivo e grande companheiro de aventuras, decide acompanhá-lo e eles partem em direção a Leah, para procurar conselhos de Menion, um amigo de Shea e príncipe do reino, bem imprudente, embora seja grande conhecedor da região para a qual os irmãos Ohmsford estão seguindo.
Logo fica claro que Shea corre grande perigo, pois Portadores de Caveira, servos do Lorde Feiticeiro, estão à sua procura de modo a garantir que ele jamais chegue a empunhar a espada. Rapidamente Shea, Flick e Menion são tragados para uma perigosa floresta e um mortal pântano, contando apenas com a experiência de Menion, a coragem de todos e as Pedras Élficas, que possuem poderes mágicos protetores, mas que, novamente, só funcionam nas mãos de Shea.
Eles são salvos misteriosamente e juntam-se aos anões, onde encontrarão o habilidoso Balinor, que também é um príncipe, o rabugento anão Hendel e os irmãos elfos Dayel e Durin. Juntos, esse peculiar e corajoso grupo seguirá em direção à fortaleza para não só resgatar a Espada, como também garantir a segurança de Shea e de todos os outros habitantes do mundo. Mas o caminho não será nada fácil. Lutando constantemente contra gnomos (inimigos mortais dos anões), trolls e Portadores da Caveira, ficará cada vez mais difícil manter a sanidade e a integridade para alcançarem seus objetivos.
Suspeitando de que Allanon não está lhes contando toda a verdade, esses bravos guerreiros terão de se dedicar de corpo e alma à uma batalha iminente pela própria existência, lutando contra o desconhecido e contra o mal absoluto. Será que, se Shea realmente empunhar a Espada de Shannara, ele será capaz de salvar a todos, até a si mesmo? Qual é o preço que Shea, Flick, Menion, Balinor, Hendel, Dayel, Durin e Allanon terão de pagar?
A Espada de Shannara foi uma leitura que demorou, não vou mentir, mas, uma vez estabelecida uma meta diária, foi fluindo perfeita e maravilhosamente. Todas as descrições precisas e longas de Terry Brooks foram valiosas para que eu me sentisse totalmente dentro da história, que eu erguesse um mundo ao meu redor e sentisse como se estivesse diante do nosso grupo de guerreiros favoritos, a apenas passos de tocá-los nos ombros e acompanhá-los nas aventuras. Confesso que em alguns momentos me senti desmotivada a continuar lendo, mas me esforcei e o final foi incrível!
É uma história cuidadosa e brilhantemente escrita; conforme adentramos a narrativa excepcional de Brooks, percebemos que este mundo que ele cuidadosamente retratou em A Espada de Shannara nada mais é, na verdade, do que nosso próprio mundo, mas em um futuro muito distante. Após duas guerras de raças que devastaram a superfície, deixando pouquíssimos sobreviventes separados nos extremos das terras, o Lorde Feiticeiro ameaça dizimar de uma vez por todas tudo o que conhecem. Contando com a existência de trolls, gnomos, anões, elfos e druidas (grandes magos da cultura celta), o ambiente é totalmente mágico e a aventura corre solta.
Apesar dos capítulos imensos, nós quase não sentimos o tempo passar, pois não há um momento sequer em que tudo fique monótono; não há uma só cena sem que nada aconteça. A leitura é quase ininterrupta (afinal de contas, ninguém é de ferro) e o desfecho é surpreendente. Quando finalmente entendemos qual é o propósito da Espada de Shannara, é algo simples, mas genial! Fiquei muito apegada a todos os personagens, principalmente ao mau humorado Hendel. Senti-me parte da história de tal forma que foi difícil fechar o livro e dizer adeus a esses seres tão maravilhosos.
Com uma diagramação linda, que começa com uma fita dourada saindo da capa do livro e conta com um mapa bem grande das terras nas quais a aventura se desenrolará, dá para acompanhar a história tranquilamente. Todo o trabalho foi excepcional, mas não perfeito. Encontrei muitos erros de revisão e digitação, o que me deixou bastante alarmada, principalmente pelo tamanho do livro e pela impecabilidade dos outros elementos que o compõem. Mas, mesmo assim, não conseguiu apagar minha paixão pela história e pelo desenrolar dessa enorme viagem.
A Espada de Shannara foi uma deliciosa surpresa, super bem escrita e que me fez ficar animada para apostar mais no gênero de fantasia! O próximo livro está previsto para ser lançado em Setembro deste ano e eu mal posso esperar para conferir uma nova parte dessa história maravilhosa e tão empolgante. Nem dá para acreditar que este livro foi publicado em 1977! A escrita é bem atual e fácil de se desenvolver e esse mundo criado por Terry Brooks ainda permanecerá em mim por muito tempo.
Mais do que indicado para qualquer pessoa que goste de uma aventura, perigos, magia e história. E uma dica: Brooks escreveu Shannara depois de ler O Senhor dos Anéis; então pode ser que, se você for fã de Tolkien ou tiver curiosidade para conferir a obra dele, mas lhe falte coragem, A Espada de Shannara é uma ótima opção e perfeita para quem quiser começar a se arriscar no detalhado mundo da fantasia!

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2014/07/resenha-espada-de-shannara-terry-brooks.html
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Adriano 31/07/2014

O livro é bem escrito, o autor (advogado enquanto escrevia este livro) tem amplo domínio da linguagem. A história é envolvente, com personagens bem cunhados e paisagens e batalhas bem descritas. Gostoso de ler. Só tem um problema: a estrutura narrativa de todo o livro segue de maneira quase irritante a "espinha" do "Senhor dos Anéis", inclusive com seus arcos de história de outros personagens. A busca por uma espada, com a formação de uma companhia de amigos, que encontram elfos, e trolls, passando por cavernas e tendo que enfrentar um grande inimigo que só pode ser destruído pela espada remete aos livros de Tolkien. E até excessivamente! Chega a ser frustante, como um autor com um domínio da escrita como Brooks, que tinha a possibilidade de fazer algo extremamente criativo, se fiou na base de algo que já existia. Como o próprio autor confessa ser fã de Tolkien, pareceu que ele quis seguir um modelo já de sucesso para contar sua história. Não me entendam mal, é uma bela história e é muito bem escrita, valendo a pena ser lida, mas ainda fiquei um pouco frustado pela "cópia" de Tolkien. Talvez os outros volumes da trilogia se afastem mais desse modelo. É esperar pra conferir.

Ps: a maioria das resenhas postadas aqui no skoob ignoraram essa semelhança com "Senhor dos Anéis" o que me entristece, pois mostra como as pessoas estão somente lendo o que é sucesso recente, sem TAMBÉM ler obras fundamentais fantásticas, como a obra de Tolkien. Leiam Tolkien e DEPOIS partam para Martin e Brooks. Vocês não vão se arrepender e vão conseguir apreciar muito mais obras mais recentes. Parabéns para a Saída de Emergência Brasil por estar trazendo grandes obras que estavam inexplicavelmente ausentes por aqui.
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Telma 23/07/2014

A Espada de Shannara - resenha feita por Isamara
Hoje vou contar um pouco sobre esse livro INCRÍVEL ... Sim, para mim ele foi simplesmente indescritível, tanto que confesso que terminei de ler ele a um certo tempo, já fiz e refiz essa resenha inúmeras vezes (não por ele ser ruim, pq já comentei q é incrível) Demorei tanto pelo simples fato que me Apaixonei (aiai) não só pelo autor Terry Brooks, mas pelo livro também. Das vezes que escrevi a resenha, quando fui lê-la percebi que eu estava escrevendo mais do que deveria, e que se alguém fosse ler o livro já não teria tanta graça assim (Spoiler) ... hahahaha” ... Que feiio!!! Eu não gosto de ler resenhas com spoiler por isso evito escrever com tal, mas estava quase impossível gente, são tantas coisas, queria poder contar para vcs tudo, tudo mesmo!
Mas vamos ao que interessa antes que eu me empolgue novamente e daí vou ter que começar tudo de novo (mais uma vez) hahahahahahahaha.

Gostei muito do fato de que toda a saga ocorre num futuro remoto, e não num passado longínquo e mitológico, como ocorre na maioria dos livros desse gênero literário. Depois do colapso global que quase extinguiu a vida no planeta Terra, os sobreviventes de uma humanidade quase extinta, espalhados pelo mundo destruído, reencontram o caminho do progresso e da civilização. Gradativamente os seres humanos descobrem que outras raças povoam o mundo em clãs distintos. Gnomos, Elfos, Trolls, Anões, criaturas do mundo astral, seres alados, criaturas monstruosas saídas de antigos e atuais pesadelos... uma galeria de seres que abrangem o mitológico, comumente visto em outras obras do gênero, e outras criaturas saídas da imaginação fértil de Brooks, garantem um ritmo de aventura, ação e fantasia só visto na trilogia criada por Tolkein. (Acho que esse tbm foi um dos motivos de ter amado esse livro).
Brooks nos apresenta a vários personagens, alguns serão importantes, outros estão lá simplesmente para mover a história. Alguns personagens que você vai amar e os outros que você vai odiar. Os irmãos Shea (o meio elfo) e Flick (humano) Ohmsford e vivem uma vida tranquila em Shady Vale, temos também Allanon, o último dos druidas, um homem completamente misterioso, (ele me dá arrepios). Além desses, obviamente, há uma gama bem grande de personagens que, a medida em que a narrativa evolui, vão surgindo e ajudando a compor a saga. Achei o Lorde Feiticeiro (Lord Warlock) bem sinistro e apavorante. A sua aparição, apesar de ser lá pela metade do livro, é arrepiante. Ele faz uma aparição digna de Darth Vader, em Star Wars.

**********************

Flick Omsford estava voltando de mais um dia de trabalho quando foi abordado pela estranha e assustadora figura de negro no meio da floresta. O estranho queria ir para o vilarejo e sem opção Flick o guiou, mas com a impressão de que ele já conhecia o caminho. Quando um gigantesco vulto se assoma no céu o estranho o joga nos arbustos escondendo-os da visão da terrível criatura. O mais esquisito porém, é que chegando a hospedaria de seu pai, o estranho, que se apresenta como Allanon, um historiador que há muito viaja por toda a terra pesquisando o passado, diz ter vindo atrás de Shea. Apenas no dia seguinte ele esclarece sua vinda. Shea, o filho de uma humana e um elfo, é o último descendente da casa de Shannara e único herdeiro sobrevivente de um dos maiores reis que os elfos já tiveram, Jerle Shannara. Shea sempre soube que era adotado, e sempre teve dúvidas e curiosidade acerca de sua origem. Mesmo com a vantagem de ter o melhor das duas raças Shea se sente estranho com a notícia do estranho Allanon chega com terríveis e quase inacreditáveis notícias para Shea que fora criado em um vilarejo humano isolado, e sempre acreditou na História que aprendeu sobre as raças e suas guerras destrutivas. Segundo Allanon o Lorde Feiticeiro que manipulou a todos nas Guerras das Raças mais recentes está de volta, matando todos os descendentes de Jerle para evitar que a espada possa ser usada contra ele. A Espada de Shannara fora forjada com o poder e intuito de desarmar os poderes que o Feiticeiro tem sobre o reino dos espíritos e é a única esperança que Allanon tem de deter a guerra que vem sendo fomentada as escondidas.

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É a partir dessa premissa que a história se desenvolve e muitos poderão dizer que é uma premissa bastante semelhante com a de O Senhor dos Anéis, mas aconselho-os a não julgar precipitadamente a obra de Terry Brooks. O mundo de Shannara, que está apenas começando a ser desvendado nessa história guarda surpresas incríveis para os desconfiados. É incrível conhecer nesse primeiro momento Shannara e é inegável que a cada capítulo a curiosidade e a surpresa aumentam, curiosidade urgente de conhecer as demais trilogias e o que mais esse mundo guarda de novidades. Se Terry Brooks começa com algumas semelhanças ao universo, ao molde de Tolkien é apenas isso porque ao fim notamos o quanto o mundo cresceu dentro do próprio autor, com suas próprias criações e possibilidades.


E é isso pessoal, sou uma amante de literatura fantástica, e não esperava menos desse livro (já havia lido algumas sinopses e reportagens em alguns blogs e sites) ... Sem dúvida Terry está em segundo lugar no meu Ranking particular de “Escritores Favoritos da Isa” hahahahah. Recomendado a todos, desde os apaixonados pela fantasia épica e alta clássica quanto aos que ainda não se arriscaram no gênero.




**OBS: Escrito em um período de 8 anos, que cruzam o final dos anos 70 e início dos anos 80 , Terry Brooks criou o impressionante reino de Shannara. No entanto, infelizmente, o trabalho de Brooks, muitas vezes, tem sido injustamente chamado de uma pálida imitação do Senhor dos Anéis, de Tolkien, porém com um jeito futurista.Não sei se é pela variedade de raças, pela missão ou por qualquer outro motivo. Mas é um comentário de um leitor leigo e que não sabe apreciar as obras da trilogia Shannara.Devo lembrar que Tolkien não inventou o gênero, ele o reinventou. Suas obras são baseadas em lendas nórdicas, celtas e de outras culturas, que ele tomou como alicerce de suas histórias.

OBS.2: Esta resenha foi feita por Isa, colunista do blog Surtos Literários, cujo link esta logo abaixo.

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2014/07/resenha-espada-de-shannara.html
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Isa 23/07/2014

A Espada de Shannara
Hoje vou contar um pouco sobre esse livro INCRIVEL ... Sim, para mim ele foi simplesmente indescritível, tanto que confesso que terminei de ler ele a um certo tempo, já fiz e refiz essa resenha inúmeras vezes (não por ele ser ruim, pq já comentei q é incrível) Demorei tanto pelo simples fato que me Apaixonei (aiai) não só pelo autor Terry Brooks, mas pelo livro também. Das vezes que escrevi a resenha, quando fui lê-la percebi que eu estava escrevendo mais do que deveria, e que se alguém fosse ler o livro já não teria tanta graça assim (Spoiler) ... hahahaha” ... Que feiio!!! Eu não gosto de ler resenhas com spoiler por isso evito escrever com tal, mas estava quase impossível gente, são tantas coisas, queria poder contar para vcs tudo, tudo mesmo!
Mas vamos ao que interessa antes que eu me empolgue novamente e daí vou ter que começar tudo de novo (mais uma vez) hahahahahahahaha.

Gostei muito do fato de que toda a saga ocorre num futuro remoto, e não num passado longínquo e mitológico, como ocorre na maioria dos livros desse gênero literário. Depois do colapso global que quase extinguiu a vida no planeta Terra, os sobreviventes de uma humanidade quase extinta, espalhados pelo mundo destruído, reencontram o caminho do progresso e da civilização. Gradativamente os seres humanos descobrem que outras raças povoam o mundo em clãs distintos. Gnomos, Elfos, Trolls, Anões, criaturas do mundo astral, seres alados, criaturas monstruosas saídas de antigos e atuais pesadelos... uma galeria de seres que abrangem o mitológico, comumente visto em outras obras do gênero, e outras criaturas saídas da imaginação fértil de Brooks, garantem um ritmo de aventura, ação e fantasia só visto na trilogia criada por Tolkein. (Acho que esse tbm foi um dos motivos de ter amado esse livro).
Brooks nos apresenta a vários personagens, alguns serão importantes, outros estão lá simplesmente para mover a história. Alguns personagens que você vai amar e os outros que você vai odiar. Os irmãos Shea (o meio elfo) e Flick (humano) Ohmsford e vivem uma vida tranquila em Shady Vale, temos também Allanon, o último dos druidas, um homem completamente misterioso, (ele me dá arrepios). Além desses, obviamente, há uma gama bem grande de personagens que, a medida em que a narrativa evolui, vão surgindo e ajudando a compor a saga. Achei o Lorde Feiticeiro (Lord Warlock) bem sinistro e apavorante. A sua aparição, apesar de ser lá pela metade do livro, é arrepiante. Ele faz uma aparição digna de Darth Vader, em Star Wars.

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Flick Omsford estava voltando de mais um dia de trabalho quando foi abordado pela estranha e assustadora figura de negro no meio da floresta. O estranho queria ir para o vilarejo e sem opção Flick o guiou, mas com a impressão de que ele já conhecia o caminho. Quando um gigantesco vulto se assoma no céu o estranho o joga nos arbustos escondendo-os da visão da terrível criatura. O mais esquisito porém, é que chegando a hospedaria de seu pai, o estranho, que se apresenta como Allanon, um historiador que há muito viaja por toda a terra pesquisando o passado, diz ter vindo atrás de Shea. Apenas no dia seguinte ele esclarece sua vinda. Shea, o filho de uma humana e um elfo, é o último descendente da casa de Shannara e único herdeiro sobrevivente de um dos maiores reis que os elfos já tiveram, Jerle Shannara. Shea sempre soube que era adotado, e sempre teve dúvidas e curiosidade acerca de sua origem. Mesmo com a vantagem de ter o melhor das duas raças Shea se sente estranho com a notícia do estranho Allanon chega com terríveis e quase inacreditáveis notícias para Shea que fora criado em um vilarejo humano isolado, e sempre acreditou na História que aprendeu sobre as raças e suas guerras destrutivas. Segundo Allanon o Lorde Feiticeiro que manipulou a todos nas Guerras das Raças mais recentes está de volta, matando todos os descendentes de Jerle para evitar que a espada possa ser usada contra ele. A Espada de Shannara fora forjada com o poder e intuito de desarmar os poderes que o Feiticeiro tem sobre o reino dos espíritos e é a única esperança que Allanon tem de deter a guerra que vem sendo fomentada as escondidas.
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É a partir dessa premissa que a história se desenvolve e muitos poderão dizer que é uma premissa bastante semelhante com a de O Senhor dos Anéis, mas aconselho-os a não julgar precipitadamente a obra de Terry Brooks. O mundo de Shannara, que está apenas começando a ser desvendado nessa história guarda surpresas incríveis para os desconfiados. É incrível conhecer nesse primeiro momento Shannara e é inegável que a cada capítulo a curiosidade e a surpresa aumentam, curiosidade urgente de conhecer as demais trilogias e o que mais esse mundo guarda de novidades. Se Terry Brooks começa com algumas semelhanças ao universo, ao molde de Tolkien é apenas isso porque ao fim notamos o quanto o mundo cresceu dentro do próprio autor, com suas próprias criações e possibilidades.


E é isso pessoal, sou uma amante de literatura fantástica, e não esperava menos desse livro (já havia lido algumas sinopses e reportagens em alguns blogs e sites) ... Sem dúvida Terry está em segundo lugar no meu Ranking particular de “Escritores Favoritos da Isa” hahahahah. Recomendado a todos, desde os apaixonados pela fantasia épica e alta clássica quanto aos que ainda não se arriscaram no gênero.

E aqui os Títulos dessa perfeita trilogia
Trilogia Shannara - Terry Brooks
1- A Espada de Shannara
2- As Pedras Élficas de Shannara
3- The Wishsong of Shannara

**OBS: Escrito em um período de 8 anos, que cruzam o final dos anos 70 e início dos anos 80 , Terry Brooks criou o impressionante reino de Shannara. No entanto, infelizmente, o trabalho de Brooks, muitas vezes, tem sido injustamente chamado de uma pálida imitação do Senhor dos Anéis, de Tolkien, porém com um jeito futurista.Não sei se é pela variedade de raças, pela missão ou por qualquer outro motivo. Mas é um comentário de um leitor leigo e que não sabe apreciar as obras da trilogia Shannara.Devo lembrar que Tolkien não inventou o gênero, ele o reinventou. Suas obras são baseadas em lendas nórdicas, celtas e de outras culturas, que ele tomou como alicerce de suas histórias.


site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/
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CooltureNews 22/07/2014

CooltureNews
Sou do tipo de leitora que consome fantasia como quem toma sorvete, com vontade, ansiedade e me deliciando a cada página. Já havia ouvido falar de Terry Brooks e, claro, morria de vontade de conhecer seu trabalho, mas nunca que chegava por aqui. Até que em abril, a Saída de Emergência trouxe “A Espada de Shannara”, seu primeiro livro, em uma edição linda e cheia de detalhes.

A primeira cena do livro já te deixa em estado de atenção redobrada, com o autor dando um vislumbre do mal que cerca a história e introduzindo dois dos personagens principais da história num encontro inesperado em uma floresta escura. Uma ótima tática para fisgar o leitor desde o primeiro capítulo e no meu caso funcionou direitinho.

Quando percebi já estava devorando os próximos passos e conhecendo Shea Ohmsford, o protagonista dessa história. A primeira lida, ele não me pareceu um sujeito nada espetacular, assim como seu irmão, Flick. Os dois são chamados à aventura por Allanon, um homenzarrão um tanto suspeito, de grande sabedoria e que traz uma verdade cruel para Shea: ele é o último descendente de Shannara, um dos grandes reis élficos, e somente ele pode destruir o mal que se ergue ao norte, o Lorde Feiticeiro. Isso basicamente quer dizer que sua cabeça está a prêmio e que o destino do mundo está em suas mãos.

Deixando então o conforto de sua casa, parte em busca da famosa espada de seu ancestral, e a ele vão se juntando diversos personagens que irão auxiliá-lo em sua busca: Menion, o fiel e aventureiro amigo; Hendel, um anão corajoso e rabugento; Balinor, o valoroso comandante da Legião da Fronteira; Dayel e Durin, elfos habilidosos e representantes do rei élfico; Kelset, um troll misterioso e Panamon, um ladrão meio sem escrúpulos.

Nessa história cada um deles tem um grande papel a ser desempenhado, e suas trajetórias pessoais se encaixam perfeitamente no enredo construído por Terry.

Como esse é o primeiro livro do autor percebe-se que no decorrer da história há constantes quebras de ritmo e imensas paradas na ação para que se pudessem desenvolver os personagens. Nas partes onde se exigia um apanhado maior e complexo da história, o autor quase para o desenrolar dos fatos para passar parágrafos discursando ou fazendo monólogos dos personagens.

Ainda assim, a narrativa possui uma ótima desenvoltura nas partes mais interessantes e da metade para o final, a ação é quase continua, com diversas situações perigosas e reviravoltas surpreendentes.

Ironicamente, apesar de a ideia ser um tanto original, certas situações do livro dão a sensação de dejá vu para aqueles que já leram “O Senhor dos Anéis”. Claro, há muita coisa nova e original, principalmente o pano de fundo e desfecho da história, mas para mim foi difícil não pensar em Abismo de Helm e em certas situações que acontecem em “As Duas Torres”. A ironia está no fato de Terry ser um grande fã de Tolkien, ou talvez nem seja ironia, afinal.

Narrativa a parte, a arte gráfica do livro é impecável, ao melhor estilo de livros de fantasia antigos. A capa é bem representativa da história e dá a dimensão do ambiente onde se passa toda a jornada, com detalhes impressionantes. Além disso, há um mapa representando as regiões por onde nossos aventureiros passam, detalhado e fácil de compreender. E a tradução também é espetacular e digna de nota, pois conseguiu captar bem as ideias do autor e transportá-las para o universo da língua portuguesa.

Para fazer um resumo bem sucinto de tudo isso, “A Espada de Shannara” é um livro quase que obrigatório para quem gosta de fantasia ao melhor estilo bem contra o mal num universo repleto de criaturas míticas. A trama apresenta ideias novas e dá ao leitor uma ligação com realidade difícil de ser encontrada em outras obras do gênero. A leitura flui em algumas partes, enquanto que em outras fica um pouco truncada, mas nada que impeça de se chegar ao final ou deixe o leitor enfastiado.

Este é um livro que ansiei demais, li e gostei. Uma boa aquisição para qualquer estante de fantasia e nos apresenta todo um universo novo, repleto de novas histórias e pronto para ser explorado em todas as suas nuances.

site: www.coolturenews.com.br
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Felipe Miranda 15/07/2014

A Espada de Shannara - Terry Brooks por Oh My Dog estol com Bigods
A obra fantástica de Terry Brooks não foi uma leitura fácil ou rápida, não estou me referindo a vocabulário ou ambientação, o grande peso negativo de Shannara foi seu ritmo lento e sua narrativa extremamente detalhista em diversos momentos. Felizmente, quando o cansaço me abatia algo interessante me prendia e engatava a trama de forma espetacular. Sim, essa resenha será um misto de amor e ódio.

As duas Grandes Guerras deram um fim à soberania da raça humana, há dois mil anos os homens isolaram-se nas Terras do Sul ignorando os problemas que vieram a assolar o restante do mundo. A fim de se reerguer após todas as percas catastróficas, eles pouco se importaram com as novas raças que passaram a habitar as Terras do Norte, Leste e Oeste. Trolls, Gnomos, Elfos e Anões, desenvolveram-se e ergueram civilizações próprias. A fim de um melhor relacionamento entre as raças, um conselho de mentes geniais peritas nas artes mais antigas e poderosas do mundo fora organizado. O Conselho dos Druidas seria o responsável por estabelecer paz e ordem. Obviamente, sempre há alguém esperto demais que se convence de algo irreal e passa a lutar pelo lado errado da força. Surgiu assim o Lorde Feiticeiro, o Druida rebelde Brona, e a primeira Grande Guerra das Raças. Situaram-se no cenário fantástico? Pois bem, agora todos correm perigo novamente. Uma terceira Grande Guerra é eminente e promete ser a mais avassaladora de todas. Diferente do que todos acreditam, o Lorde Feiticeiro não fora destruído. O Reino da Caveira é seu domínio e o Herdeiro da Espada de Shannara, filho da Casa de Shannara é a única esperança de salvação.

Desde que fora adotado quando pequeno Shea Ohmsford vive tranquilamente no Vale Sombrio, trabalhando na hospedaria de seu pai juntamente a seu irmão Flick. Quando ele se depara com o famoso andarilho das quatro terras, Allanon, em uma de suas viagens a trabalho, Shea tem sua vida mudada completamente. O jovem garoto descobre que é descendente de Shannara e consequentemente herdeiro da espada. Um filho perdido que terá que empenhar-se para salvar o mundo. O Lorde Feiticeiro vem perseguindo e matando todos os descendentes de Shannara e apesar de não saber a localização de Shea, o inimigo tem conhecimento de sua existência. É uma questão de tempo até seus emissários o encontrarem. E destruí-lo. Quando a segurança é ameaçada e os irmãos se convencem parcialmente da veracidade das palavras de Allanon, Shea e Flick fogem na calada da noite seguindo instruções do já ausente andarilho. Em busca de ajuda, um grupo de coragem e com membros valiosos é formado. Inicia-se assim uma verdadeira caçada à Espada de Shannara, a única arma capaz de destruir o Lorde Feiticeiro. A única regalia que as raças possuem contra o verdadeiro mal. A espada só pode ser usada por um herdeiro real e a segurança de Shea é indispensável durante toda a jornada que busca resgatar a arma.

Fantasia que se preze tem que ter um elenco de personagens incríveis, certo? Terry Brooks não economizou nesse aspecto. Shea e Flick deveriam ser os personagens principais mas em determinado momento da trajetória todo o grupo se divide e a trama cresce absurdamente. A narrativa é feita por diversos pontos de vista e deixa a leitura dinâmica, viciante e reduz consideravelmente o cansaço descritivo. Allanon é intrigante. Ele sabe muito mais do que ousou revelar para seus companheiros e a pulga atrás da orelha persiste até os capítulos finais. Admito que a curiosidade em saber seus segredos não me permitiu largar o livro em incontáveis capítulos. O impetuoso príncipe Menion Leah conquistará a confiança de Flick e dos leitores a cada página. Ele é meu personagem favorito e por mim ganharia um livro único e especial. Menion só está nessa jornada pela amizade de Shea e é honrável cada passo mortal que ele dá. Não posso deixar de mencionar a dupla de amigos que Shea fará enquanto vaga sozinho pelas Terras do Norte, Panamon e Kelset serão surpresas agradáveis e surpreendentes.

Rios, cavernas e florestas repletas dos mais originais e assustadores perigos marcam presença no enredo. Turnos de vigia, invasões à acampamentos inimigos, uma profecia que afirma a morte certeira, traições, loucura e pedras élficas como única proteção. Os capítulos finais são deliciosamente bem dosados, o cenário finalmente muda de cavernas/florestas para um reino ameaçado com direito a uma batalha sangrenta e até o despertar de um amor verdadeiro. Como Shea será capaz de derrotar o Lorde Feiticeiro se na maior parte de sua jornada ele parece ser o único a ter dúvidas sobre tudo?

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/07/resenha-espada-de-shannara-terry-brooks.html
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Café & Espadas 23/06/2014

Resenha A Espada de Shannara
Confesso que capa e sinopse me convenceram a ler esse livro. Na verdade nem tanto sinopse, mas a capa em si. Já falei em algumas resenhas que o livros me ganham pelas suas capas e esse não deixou de ser um deles e é raro eu não gostar da história porque, geralmente, a embalagem faz jus ao conteúdo.

No caso de A Espada de Shannara, isso não aconteceu por completo. A história é interessante, porém a escrita do autor deixa um pouco a desejar. Pelo menos para mim. Quando ele narra a história, parece que sempre falta algo e não existe respiro no texto. As coisas acontecem e pronto, e você fica se perguntando: "Peraí, como assim já foi?". Muitas vezes eu tive que reler o parágrafo anterior para tentar entender o que aconteceu (não, não é leseira!). O tempo é corrido, mal amanhece e em meia folha já temos o pôr-do-sol.

Outra coisa que quase todo livro traz agora é comparações. Não gosto de comparações entre escritores, ainda mais quando tentam comparar qualquer escritor à Tolkien. Não estou puxando sardinha pro lado de Tolkien, só quero dizer o que o mundo já sabe: ainda está para nascer a pessoa que vai se igualar a ele. E não estou dizendo que ele é o melhor de todos, mas hoje em dia, pelo menos a maioria dos escritores escrevem apenas o que é comercial. "Ah, é moda falar de sadomasoquismo e submissão, então vamos lá...", é isso que a gente vê. Seguem modas, padrões. Raramente vemos algo novo no mundo literário, ainda mais no campo fantástico. E sempre que leio um livro novo eu esqueço tudo o que já li e estou aberta à novas ideias. O problema é que sempre tentam se igualar ao que já existe...

Em A Espada de Shannara, temos dois protagonistas iniciais - Flick e Shea - que são irmãos, porém um deles é adotivo (Shea) e possui características élficas. Flick é robusto e Shea é esguio, e o autor sempre nos lembra disso. Sem contar que está clara a semelhança entre esses dois personagens e Frodo Bolseiro e Samwise Gamgee, os famosos hobbits de Tolkien. Flick sempre tenta proteger Shea e fazê-lo desistir de seguir caminho para as terras de Leah em busca da ajuda de Menion (que antes os colocou em maus lençóis).

Bom, a história tem início quando Flick está voltando para casa e no meio do caminho um desconhecido lhe dá um susto. Até eu me assustaria, porque ele realmente aparece do nada se jogando na frente de Flick que cai desajeitado no chão. Foi a partir daqui que eu comecei a não gostar da narração do autor (logo no primeiro capítulo!). Não sei se foi a tradução (que eu duvido muito) ou se em todos os livros Terry narra assim, também não sei se é porque esse tenha sido o seu primeiro livro e a narração é corrida. Tudo acontece muito rápido, incluindo as intenções e sentimentos das personagens.

As personagens são bem construídas e vão aparecendo sempre para dar mais um ar agradável à narrativa, além das descrições dos cenários serem bastante elaboradas. Apesar de tudo, isso me chamou atenção. Em alguns pontos você se sente dentro da história ou vendo aquela cena acontecer bem na sua frente.

O desconhecido que Flick encontra na estrada é Allanon, um misterioso andarilho das terras historiador das raças, filósofo e professor, além de ser praticante das artes místicas. Allanon está procurando Shea, pois ele é o último descendente da casa dos Shannara e uma lenda corre em torno de seu passado. Shea precisa encontrar a Espada de Shannara e acabar de vez com os poderes de Lorde Feiticeiro.

No mais, a história em si é realmente interessante, o que não me agradou foi somente o estilo de escrita de Brooks. Já falando da edição em si, mais uma vez a editora está de parabéns! A Saída de Emergência sempre tem o maior cuidado com relação à apresentação de seus livros. Com uma ótima ilustração, de Luis Melo, A Espada de Shannara é agradável aos olhos, além de ser acompanhado por um lindo mapa!

Veremos o que nos aguarda no próximo próximo livro da série.


site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/06/resenha-espada-de-shannara.html
Luan 31/07/2014minha estante
Uma coisa que está me incomodando bastante no estilo de escrita de Brooks é a mania de resumo, ele mantem muito o texto na terceira pessoa, o livro acaba tendo poucos diálogos interessantes ou explicativos, e uma coisa que me broxou foi o resumo de algumas batalhas ao longo do livro," eles lutaram, fulano se machucou no braço, ciclano na perna, mas derrotaram todos inimigos", simples assim, sem emoção, sem sangue, fica meio infantil e pouco realista. Eu como fã de cenas de batalha bem construídas abominei tal fato.


Karine Coelho 09/04/2015minha estante
O livro é muito parado, muito blá blá blá, já dormi 3 vezes durante a leitura! Tô sofrendo pra terminar.




Lina DC 17/05/2014

Uma jornada extraordinária!
"A Espada de Shannara" é o primeiro livro de uma série de fantasia incrível, narrada em terceira pessoa. O mundo já não é mais o mesmo. Após diversas guerras, os sobreviventes tiveram que se adaptar as mudanças que ocorreram no meio ambiente. Mas não foi apenas o ambiente que se modificou. As pessoas também se adaptaram e foram surgindo grupos novos, como anões, trolls, gnomos e elfos. O interessante nesse livro é que observamos que foi a necessidade biológica de sobrevivência que criou essa nova diversidade tão rica.

"- Uma alma perdida, um ser esquecido por este mundo e seus habitantes. - declarou, tristemente. Ele se condenou a uma semiexistência que irá durar toda a eternidade". (p. 194)

O livro ocorre em um futuro pós-apocalíptico, focando na jornada de três personagens: os irmãos Flick e Shea e no fiel amigo Menion. Flick e Shea têm um relacionamento incrível, mesmo Flick sendo humano e Shea um mestiço, meio humano e meio elfo. A vida deles continuaria na tranquilidade até que um misterioso homem chamado Allanon aparece por lá e afirma que Shea será responsável para evitar que esse mundo caia sobre uma nova sombra maligna que poderá destruir tudo o que sobreviveu. Para evitar isso Shea deve encontrar A Espada de Shannara.

"- Não, meu jovem amigo, você está errado. Allanon suspirou. - Ao dizer a última parte da profecia, a sombra apontou para vocês quatro, no limite do vale. Um de vocês não chegará a Paranor". (p. 194)

A história é repleta de descrições minuciosas, locais e povos maravilhosos. Para os fãs de batalha, existem cenas ricas em detalhes e dinâmicas e um enredo de tirar o fôlego.
Preciso ressaltar o grande cuidado na revisão, diagramação e layout do livro, assim como da capa. Outro detalhe espetacular é que o livro vem com um mapa extraordinário que permite ao leitor fazer um acompanhamento visual da jornada.
Uma aventura, mas também uma história de lealdade, cumplicidade, de um grupo que precisa descobrir suas origens para cumprir uma profecia.

"Depois, com um grito agudo de alívio, correu para abraçar a figura fina e abatida de Shea Ohmsford e aperá-la contra si". (p. 516)

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Paula 27/04/2014

Quando vemos um livro de fantasia épica a primeira coisa que pensamos é que o livro fala de um povo que teria vivido muitos e muitos anos atrás. Então você imagina que Terry Brooks seguiu essa linha, mas você está enganado. Eu estava enganada. Quando comecei a leitura me deparei com um mundo futurista, onde tudo que conhecemos hoje foi destruído por incontáveis guerras. Bem, não tudo. Os poucos livros que sobraram sobre as descobertas do passado foram mantidos por alguns estudiosos, chamados druidas, que sonhavam em melhorar o mundo com os conhecimentos do passado, porém evitando cometer os mesmos erros dos antepassados. Mas os druidas não foram os únicos seres que restaram, permanecer vivo foi uma tarefa muito difícil. Grupos de pessoas que estavam próximas tiverem se adaptar as mudanças ocorridas no meio ambiente. Essas mudanças dependiam do local onde estavam, cada povo mudou de acordo com o que era necessário para sua sobrevivência, tipo a Teoria de Darwin da evolução, sabe? E foi assim que surgiram gnomos, trolls e anões. Também temos os humanos, que não precisavam mudar tanto, e os Elfos... Mas os elfos são história para outro livro, ainda não descobrimos muito bem sobre eles nesse primeiro volume.

Com essa pegada Tolkien futurista, Terry Brooks nos apresenta os irmãos Flick e Shea. Flick é humano, Shea é mestiço - meio humano, meio elfo - e não ser irmãos de sangue não muda nada no relacionamento dos dois. Eles se amam tanto quanto filhos de mesma mãe e pai. Tudo muda na vida dos dois, quando um homem misterioso, chamado Allanon, surge na pequena vila em que moravam, fazendo revelações inacreditáveis que, a principio, nenhum dos dois levou a sério. Só que não demorou muito para descobrirem que Allanon contava a verdade, pelo menos a verdade sobre o risco de vida que Shea corria.

Shea se viu obrigado a seguir os conselhos de Allanon. Flick, sendo o bom companheiro que é, não deixou o irmão partir para essa jornada sozinho e juntos fizeram uma viajem perigosa para Culhaven, terras sob domínios dos anões e onde Allanon disse que iriam poder encontrá-lo novamente. Para chegar ao destino, contaram com a ajuda do fiel amigo de Shea, Menion que não acreditava em uma palavra da lenda contada pelo desconhecido, mas não poderia deixar o amigo passar por terras tão perigosas sozinho. Será a lenda sobre a Espada de Shannara verdadeira? Será Shea, de fato, o herdeiro da Espada que será capaz de derrotar o Lorde Feiticeiro? Será que todos esses rumores sobre a grande guerra que se aproxima, verdadeiros?

Genial, porém cansativo. Leio muitos épicos, muitos mesmo, e é normal nesse gênero a narrativa ser mais lenta e super descritiva. Então meio que me surpreendi por ter achado cansativo em alguns momentos, porque estou acostumada. Não sei se foi a falta de paciência em que me encontrava esta semana, ou se foi mesmo o livro, mas algo não funcionou 100%. Só que mesmo tendo ficado exausta em alguns momentos, só consigo pensar que todo universo criado pelo autor é incrível.

Sou suspeita para falar do gênero, já que é meu preferido, mas quando misturam todos esses seres tão conhecidos pelos leitores por causa do famoso Senhor dos Anéis, eu geralmente acabo gostando. E ainda temos todo o diferencial pela história ser no futuro e toda explicação da evolução/adaptação dos seres que achei muito bacana. Soma-se isso a uma boa dose de suspense, porque Allanon nunca conta a lenda completa sobre a espada e porque a narrativa é sob vários pontos de vista - terminando os capítulos sempre daquele jeito - , e o livro se torna uma leitura obrigatória para os amantes do gênero. Mas gravem bem na memória a questão do livro ser para amantes do gênero. Se você está acostumado a ler só Harry Potter, Percy Jackson e John Green não comecem a se aventurar em fantasias épicas com esse livro. Vocês não vão conseguir terminar. Indicaria para os iniciantes Mago Aprendiz, também da Saída de Emergência Brasil, que é bem mais leve.

Voltando ao que interessa... Outra coisa que amei foi a construção dos personagens. É muito difícil não gostar de um livro em que os personagens são tão cativantes. Principalmente o Menion, deve ser minha quedinha história por arqueiros, mas ele realmente foi meu preferido. Não dava nada pelo personagem e ele acabou me surpreendendo, não vou dizer porque me surpreendeu, obviamente.

Sobre a edição não tenho o que reclamar. Não me lembro de ter encontrado erros, se teve algum não foi grave e nem percebi. A capa está linda e ainda vem com um mapa/poster que ajudou muito na leitura. Aliás eu acho fundamental nesse tipo de história ter mapa. Os personagens sempre estão viajando e se não tiver acabamos ficando perdidos. Saída de Emergência como sempre caprichando muito nas edições. Super recomendo, mas só para os leitores citados na observação feita anteriormente.

(...) Permanecem satisfeitos porque esses problemas ainda não os alcançaram e porque o medo do passado os persuadiu a não encarar o futuro.


site: http://www.interacaoliteraria.com/2014/04/resenha-espada-de-shannara-terry-brooks.html
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