O Ritual dos Chrysântemos

O Ritual dos Chrysântemos Celso Kallarrari




Resenhas - O Ritual dos Chrysântemos


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Nat 03/02/2020

Eurico é filho de pai sírio e mãe índia (guarani). Poliana é filha de um japonês com uma paraguaia. Os dois fizeram um pacto de fidelidade até o casamento, e concretizam esse pacto num rito onde fazem uma inscrição num pé de erva mate. Quando Poliana morre no apartamento onde o namorado Eurico morava, ninguém consegue descobrir se foi por assassinato ou suicídio. Tudo que cerca sua morte é um mistério, cercada pela simbologia dos crisântemos (uma planta ligada a vida do casal), que foram despetalados e semeados em seu corpo. A coisa fica mais estranha porque esse mesmo “ritual” ligada ao crisântemo também se repete nos corpos de outras vítimas depois de Poliana.

Aí está a primeira surpresa do desafio esse ano. O mistério que cerca a morte de Poliana e das outras jovens virgens e a ligação com o crisântemo prende a atenção, e a história fica melhor quando você percebe que não consegue decidir quem é o assassino, mesmo que Eurico seja um suspeito. O livro é curto, o que é bom, porque a leitura não fica cansativa. Recomendo.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2020/01/lendo-o-brasil-mato-grosso-do-sul-o.html
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Lucas1429 01/06/2014

Um livro fora do normal
Esta é a minha primeira resenha no skoob e este livro com certeza merece uma.

O Ritual dos Chrysântemos foi um livro que me surpreendeu bastante. Ele é fora do normal, não se assemelha a nada que eu já tenha lido. O livro não segue a ordem cronólogica comum dos romances, ele brinca com o tempo lidando com o presente, o passado e o futuro a todo instante.
O narrador da história foi uma das coisas que mais me surpreendeu. Ele se autodenomina Euliricus, um claro jogo de palavra entre eu-lírico e Eurico, o personagem principal; que atua como narrador personagem, às vezes como observador e às vezes onisciente conhecendo o interior do protagonista. É uma parte viva do livro que me chamou muita atenção.
A história também vai além dos romances comuns, não sendo só escrita em prosa, mas também em poesia, algumas do próprio Eurico, outras do narrador e também textos jornalísticos que relatam os crimes dos crisântemos.
A história, imigração e miscigenação é uma presença constante no livro que eu achei muito interessante. O autor remete aos períodos históricos dos antepassados dos personagens e como isso o afetou. E também mostra sobre a miscigenação de diferentes culturas através da avó materna do Eurico, que é uma índia guarani catequisada, do Eurico que é filho de uma índia guarani, Porãsy e um siríaco, Euhana assim como Poliana também é fruto da união de um pai japonês com uma mãe paraguaia. Esse amálgama contribui muito para o personagem pois mostra como ele não faz parte de nenhuma das culturas por ser mestiço , ele não se encaixa perfeitamente em nenhum dos dois lados.
O divino e a religiosidade aparecem muitas vezes nas discussões filósoficas que o livro traz tanto com as dúvidas do personagem como questões levantadas pelo próprio narrador.
Obviamente, os crisântemos são parte constante no livro, sendo eles próprios um símbolo do complexo amor de infância existente entre Eurico e Poliana que move a história.
Um livro de romance policial que está cheio de mistério, espiritualidade e emoção

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Viviane 25/02/2014

misterioso, autentico e crítico
Adorei o livro, principalmente porque, apesar de acontecer uma morte, o romance entre Eurico e Poliana é complicado, cheios de situações complexas, a começar pela esquizofrenia e polaridade, eles podem se encontram noutra dimensão espiritual.
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