Operação Banqueiro

Operação Banqueiro Rubens Valente




Resenhas - Operação Banqueiro


8 encontrados | exibindo 1 a 8


RHG 21/02/2024

Batizada pela PF de Satiagraha
O repórter investigativo Rubens Valente, desvenda toda a história, com a revelação de documentos e segredos, livro incrível.
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CAMBARÃ 09/01/2024

O autor ainda foi processado por Gilmar e obrigado a pagar mais de 300mil reais por replicar oq o próprio Gilmar falou. Brasil,capetalismo

No livro, Valente descreve detalhadamente as investigações da Polícia Federal e as prisões de Dantas e de outros personagens importantes no caso, como o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta.
O autor revela os métodos pouco convencionais utilizados por Protógenes Queiroz, como interceptações telefônicas e ações sigilosas, que geraram polêmica e geraram questionamentos sobre a legalidade do processo.
Além disso, o livro aborda as conexões políticas e econômicas de Daniel Dantas, revelando o seu envolvimento com figuras influentes no governo brasileiro e suas tentativas de manipular o sistema judiciário.
Valente também traz à tona os bastidores das negociações do empresário com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, evidenciando a interferência do poder político nas investigações.
Ao longo da narrativa, o autor expõe os conflitos e interesses em jogo, revelando as disputas de poder entre agentes públicos, empresários e políticos influentes.
O livro também visa trazer à tona a importância da operação Satiagraha no combate à corrupção e à impunidade no Brasil, apontando a relevância do papel da imprensa nesse processo.
Em suma, Operação Banqueiro traz uma investigação minuciosa sobre as atividades ilegais de Daniel Dantas e suas ramificações no cenário político e econômico do país, revelando os meandros da corrupção e a importância de uma atuação efetiva das autoridades públicas no combate a esse tipo de crime.
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Kaká 29/09/2023

Parabéns, Rubens Valente!
Usei este livro como base pro meu Trabalho de Conclusão de Curso por conta que o Ministro Gilmar Mendes processou o escritor e jornalista Rubens Valente. Inacreditável!

É um livro excelente! Um livro-reportagem detalhista e bem escrito por Rubens Valente. Detalha a Operação Satigraha, os fundos de pensão, etc. Tudo relacionado com o Daniel Dantas.


Um livro incrível! Recomendo a leitura.
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Michel Pinto Costa 21/06/2022

A Operação Satiagraha e a censura no Brasil em pleno 2022
Este livro é uma aula de jornalismo. Deveria ser leitura obrigatória para quem tem interessa em trabalhar com informação.
E esse livro conta sobre a ‘Operação Satiagraha’, que expôs o banqueiro Daniel Dantas, trouxe a tona crimes cometidos (especialmente lavagem de dinheiro) e mostrou os meandros de um sistema criado para proteger poderosos.
Armadas de advogados com o intuito de bagunçar o processo judicial, intromissões nas investigações, etc. É um livro duro, que mostra uma podridão gigantesca e impossível de ser limpada.
A palavra ‘Satiagraha’ foi usada por Gandhi durante a luta pela Independência da Índia, e pode ser entendida como ‘caminho da verdade’.
O autor do livro e a editora foram processados pelo ministro do STF Gilmar Mendes por danos morais. O ministro ganhou a causa e inviabilizou novas edições do livro, que deve sair de circulação.
Note-se que o ministro em nenhum momento foi agredido em sua honra, basta ler o livro, apenas há criticas naturais, que é direito da imprensa. Na prática, houve censura dessa obra jornalística, um atentado contra a liberdade de imprensa.
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Gustavo Rafhael 14/06/2022

Operação banqueiro era um livro que estava na minha lista de futuras leituras por ter lido e gostado de outros livros da Geração Editorial, como O príncipe da privataria e A outra história do mensalão, porém não tinha planos de lê-lo por esses dias.
O que fez com que ele furasse a fila foi a notícia de que o autor e a editora foram condenados em última instância a pagar uma indenização de mais de 300 mil reais e incluir todo o acordão da condenação em próximas edições (reimpressões) do livro. A ação foi movida pelo ministro do STF, Gilmar Mendes...

Então vamos falar da obra. O livro é fruto de um trabalho minucioso do repórter investigativo Rubens Valente. Segue um trecho retirado da introdução do livro para se ter uma noção da quantidade de informação utilizada para a elaboração do mesmo:
"Construí um acervo com cerca de 62 mil arquivos virtuais, armazenados em 1.114 pastas, num total superior a trinta gigabytes. Consultei processos em papel e copiei mais de 3.500 páginas, que encheram sete caixas de tamanho médio. Também entrevistei cerca de quarenta pessoas, por telefone, e-mail ou pessoalmente..."

Durante as 464 páginas o autor nos proporciona um mergulho no cerne da Operação Satiagraha, mas não só isso, o leitor irá compreender como um investigado e condenado conseguiu não só a anulação de todo o processo como também a condenação do delegado que o investigou. O carro chefe da narrativa é a Operação Satiagraha mas, para contextualizar, o autor aborda também o caso Banestado, a Operação Chacal e a CPI dos Correios, que no final das contas estão todos relacionados de alguma maneira.

A leitura não é fácil, tem que ser paciente, são muitos nomes, muitas empresas, muita maracutaia, mas é muito importante para entender como funciona o sistema judiciário brasileiro, incluindo as instâncias superiores, quando o investigado, além de muita influência política, tem muito dinheiro e muita gente com rabo preso no seu bolso.
É nojento e revoltante ler sobre a atuação de magistrados, procuradores, políticos, advogados, entre outros, para enterrar a operação e consequentemente limpar a barra de Daniel Dantas, e vários outros envolvidos.
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Gladston Mamede 14/11/2017

Uma impressionante e vigorosa investigação sobre os fatos que envolveram as operações policiais e os processos judiciais sobre a atuação de Daniel Dantas. O texto tem a estrutura das matérias jornalísticas, inclusive com a citação das respectivas fontes da narrativa. Mas a disposição do enredo prende o leitor como se fosse um bom romance policial.
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Inlectus 31/01/2017

Bom.
Ajuda a gente a querer ficar longe de certos mundos.
Rubens.Valente 04/05/2017minha estante
Prezado Inlectus, peço sua licença para postar aqui um comentário sobre o texto publicado acima pelo usuário identificado como "Daniel". Ou seja, não tem nada a ver com você. Ocorre que, estranhamente, a mensagem que postei ontem no espaço de comentários de "Daniel" desapareceu. Então me encontro sem possibilidade de publicar uma explicação próxima ao texto de "Daniel". Para que o leitor seja corretamente informado, quem lê apenas o texto de "Daniel" não tem o necessário contraponto. Se vc não concordar, claro, por favor fique à vontade para apagar meu comentário.
O que eu tinha escrito para "Daniel", o texto que sumiu, era basicamente o seguinte: "Sr. Daniel, boa noite. O sr. tem o direito de gostar ou não de um livro, claro, e respeito sua opinião. Porém, você falta com a verdade e induz o leitor ao erro, o que me obriga a comparecer a este espaço para corrigi-lo. Não é verdade que o delegado Protógenes Queiroz "tinha em sua residência várias gravações telefônicas obtidas por meio ilegal contra diversas pessoas dos mais altos graus do poder, provavelmente para fins de extorsão". Essa informação não consta do livro porque simplesmente isso nunca ocorreu. É uma mentira. O sr. também afirma que eu "esqueci" de falar sobre relacionamento pretérito entre Queiroz e Chicaroni. Isso também não é verdade, revela sua leitura apressada do livro. Basta ler às pág.s 13 e 14: "Protógenes e Chicaroni haviam se conhecido dez anos antes, nos corredores da PF em São Paulo. O professor dizia ser membro da 'inteligência do GSI', o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Ele chegou a levar Protógenes para uma palestra sobre crimes financeiros. Disse ainda que trabalhava numa empresa de consultoria de 'assuntos estratégicos' denominada Sagre". Obrigado."
Caro Inlectus, conforme expliquei acima, por favor fique à vontade para pagar este comentário que é dirigido a outro usuário, "Daniel". Ressalto aqui a estranheza sobre dois aspectos nesse episódio: o usuário "Daniel" ter afirmado mentiras sobre fatos amplamente analisados no livro; e a explicação que lá postei ter desaparecido. Também gostaria de ressaltar que a alegação (exaustivamente repetida pelos advogados de Daniel Dantas) de que Protógenes e Chicaroni já se conheciam antes de 2008, embora também exposta no meu livro, não muda absolutamente nada sobre os fatos verificados em 2008 (oferecimento de suborno a dois delegados da Polícia Federal, segundo apontou a investigação). Um abraço e obrigado




Gabi 09/06/2014

O réu que debochou da eficácia da Justiça
A história econômica do Brasil ficou um pouco mais manchada depois de Daniel Dantas. O banqueiro, com poderes extraordinários e aterrorizadores, misturou as palavras poder e impunidade deixando um gosto amargo para o povo brasileiro e muitos funcionários que trabalham pela justiça no país. O livro Operação banqueiro, do repórter investigativo Rubens Valente, impacta. A noção de como a sujeira pode ser varrida para baixo do tapete por governantes e beneficiados assusta todo leitor que decidir deliciar-se nesta leitura afoita de 462 páginas. Nelas, a história do baiano Daniel Dantas, o poderoso empresário que chegou a ameaçar Fernando Henrique Cardoso, o presidente da época, e seu candidato à continuidade no governo, José Serra. Esquemas e teias de relações entre políticos, homens de negócios e juízes são expostos para indignação de quem lê, pois o final não é feliz. De fato, a palavra que pode resumir a obra é impunidade.

São pelo menos quatro operações policiais que Dantas está envolvido: CPI do Banestado, no início dos anos 2000, onde o banqueiro é acusado de lavar dinheiro fora do país; Chacal, em 2003, quando o Opportunity, seu banco, pagou 26 milhões à Kroll, uma agência de espionagem, para obter informações – por vezes de maneira ilegal – no intuito de privilegiar-se e atacar inimigos; a CPI dos Correios (2005), que investigou o Mensalão, em uma narração da ligação entre Marcos Valério e o Opportunity; e, mais recentemente, em 2008, a Satiagraha, quando o banqueiro foi protagonista da história e safou-se debochadamente. Nesta investigação, que é tratada exaustivamente no livro, expõe-se todo o esquema de “internação” de dinheiro corrupto no exterior para disfarçar a origem, a influência de Dantas no governo, o controle detido pelo Opportunity de várias estatais privatizadas e como o valor pago foi muito pouco para o porte das empresas em favorecimento da elite. Como diz uma música: “O rico cada vez fica mais rico”. E o pobre, ou seja, os relés mortais que trabalham pela vida, é quem perde.

A parte mais interessante do livro é a divulgação exclusiva de e-mails até então sigilosos entre o lobista Roberto Amaral (contratado do banco Opportunity) e contatos do presidente FHC, onde começa-se a compreender porque a justiça não funciona da mesma forma para todos: Dantas, “o grande credor”, intimida o governo ao sinalizar a divulgação de podres das privatizações e ameaça dizendo que muitos nomes podem ser escrachados. Mesmo com muitos indícios, como uma oferta de propina de 500 mil dólares, o histórico de consórcios manipulados (o controle do Opportunity sobre uma estatal privatizada quando os fundos de pensão tinham dado a maior parte do capital para a compra, por exemplo) e ação de espionagem ilegal contra adversários, as nebulosas conspirações entre o exército de advogados do Opportunity e membros poderosos dos poderes Executivos e Judiciário fizeram com que o banqueiro recebesse dois habeas corpus do Supremo Tribunal Federal em menos de 48 horas. Condenado a dez anos de prisão, Daniel Dantas nunca mais pôs os pés em uma cela e não demonstra-se qualquer expectativa de que isso chegue a acontecer.

A situação não foi suficientemente esdrúxula. Em uma reviravolta incrível, os tigres de papel que confrontaram todo poderoso Dantas foram os afetados, principalmente os dois nomes cruciais para o desenrolar do processo negativo ao banqueiro. Protógenes Queiroz, delegado responsável pela Operação Satiagraha, foi afastado do caso e investigado por várias ações (um grampo mirabolante nunca comprovado do ministro do STF Gilmar Mendes, por exemplo). É necessário informar que o delegado cometeu erros de ocultar informações sobre a operação aos superiores, mas isso não parece comprometer toda a ação. E Fausto De Sanctis, juiz autor dos mandados de prisão à Dantas, deixou sua vara e assumiu cargo numa área nada a ver com sua especialidade, que é a de crimes financeiros. A mídia, na função social de informar a população, espetacularizou em favorecimento dos acusados e no final a conclusão é de que o réu foi o verdadeiro recriminador.

Dantas sofreu uma sangria brutal em seu império. De acordo com o Banco Central, em junho de 2008, um mês antes da deflagração da Satiagraha, o Opportunity manejava R$16,6 bilhões em recursos de terceiros. Seis meses depois o valor caiu para R$8,5 bilhões, mas é preciso lembrar que a Operação coincidiu com uma grande crise econômica mundial. No final de 2010 o Opportunity já se recuperava, chegando ao valor de R$11,1 bilhões. Dantas mudou os negócios: trocou o império das telecomunicações pelas grandes fazendas no interior do país, com vinte e uma. A mesma atividade de seu bisavô, Cícero Dantas, barão poderoso citado no início do livro. O impune passa bem, obrigado.


site: elasleram.blogspot.com
Bruno 02/01/2015minha estante
Eu tenho este livro há um bom tempo, mas nem sabia do que se tratava. A cada vez que eu vejo os livros desta editora, acabo por me decepcionar um pouco mais com nosso país...




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