Resenhas - O Livro dos Mil Dias

Cris Paiva 30/04/2014

Nada me agrada mais do que começar a ler um livro que não faz parte de nenhuma série, que seja filho único de mãe solteira, que foi criado na floresta por lobos, sem parentes, amigos, ou vizinhos. Se trocar a parte da floresta por duas moças emparedadas em uma torre isolada por sete anos, então eu tenho praticamente o que eu pedi!!

Dashit é uma moça miserável, que sozinha no mundo depois da morte da mãe, consegue emprego como criada de uma moça da nobreza. Nada podia ser melhor para ela, mas infelizmente a moça nobre incorreu na ira de seu pai ao rejeitar o casamento com um homem horrível, e agora seu pai pretende dobrá-la a sua vontade, encarcerando-a em uma torre para obriga-la ao casamento. Mas lady Saren prefere mil vezes ficar presa em uma torre, sem ver o céu ou outras pessoas a se casar com um homem que lhe mete um medo enorme e paralisante, e Dashti como sua nova criada, vai com ela. Ou seja, em menos de 15 minutos Dashti passou da glória para o inferno.

Mas ela é conformada, sempre vê o lado positivo das coisas e resolve que vai tirar esses sete anos emparedada em uma torre de letra! Ela tem um estoque enorme de comida, um caderno no qual ela escreve todos os dias e muita tinta. Não vai passar fome e nem frio, então está tudo bem no mundo.

Isso é o que ela pensa no principio, mas a realidade cruel vai se entranhando aos poucos: não há luz do sol, nem céu azul para elas. A comida estocada tem de durar sete anos, e ela vai ter de divida-la com os ratos que infestam a torre. Sua senhora só sabe chorar e nada do que ela faça ou suas canções de cura parecem dar jeito de melhorar as coisas. Tudo começa a ir de mal a pior até que aparece do lado de fora da torre o amado de sua senhora, Khan Tegus.

Dashti toma o lugar de sua senhora e conversa com o Khan como se fosse ela, e se apaixona pelo homem divertido e amável do outro lado, conta a ele suas dificuldades e ganha um presente, o gato Meu Senhor, para caçar os ratos.

Esse podia ser um livrinho fofo de contos de fadas de uma princesa trancada na torre, mas se provou bem diferente: a princesa só faz chorar e é incapaz de tomar uma atitude que seja, Dashti a criada tem de tomar as rédeas da situação e agir por sua senhora. No começo ela faz isso de bom grado, mas o fardo vai se tornando maior a cada momento, e ela vai crescendo, amadurecendo e se transformando. Lá pelo meio da historia ela deixa de ser a criadinha miserável, para quem tudo era bom e perfeito e vai enxergando o mundo com outros olhos, e quando elas se veem abandonadas por todos: pelos soldados, pelo Kahn, pelo noivo odioso e até o seu gato fugiu. Dashti resolve agir; sua comida está acabando, os ratos tomaram conta e elas estão doentes. Se ela não fizer alguma coisa, as duas vão morrer.

Dashti mostra todo o seu potencial inventivo dando um jeito de fugir da torre, e arrumando um emprego para ela e sua senhora. Ela é a mocinha do livro, é ela quem conduz toda a historia e nos mostra um mundo complexo, visto através de seus olhos simples. Seu cuidado por sua senhora só não é maior que o seu amor pelo Khan Tegus, e pelos dois ela é capaz de arriscar sua vida, para salvar a deles.

Você vai ser capaz de encontrar muitas lições na historia de Dashti, mas não espere um tratado moral ou uma obra edificante, afinal ela é uma moça comum. A mais miserável entre as miseráveis, mas que encontrou uma maneira de sair se uma situação impossível e encontrar a felicidade. Me apaixonei perdidamente pela historia e fiquei triste por ter terminado tão rápido.

No final do livro tem uma notinha da autora explicando que ela se baseou em uma historia dos irmãos Grimm para escrever o livro, chamada “Maid Maleen” e na historia de Genghis Khan e ambientada na Ásia.

Resenha no blog Romances in Pink:
http://www.romancesinpink.com.br/2014/04/o-livro-dos-mil-dias-shannon-hale.html

Brunny 14/02/2022

É bem bobinho
Mass, uma delícia de ser lido. Uma delicinha mesmo, fiquei presa nessa delícia de historinha. Dashti minha bebê carregou o livro nas costas.

Achei bem infanto juvenil, mas um amorzinho de história.

Blog MDL 21/04/2014

Lady Saren é uma nobre cujo odioso pai a sentenciou a ficar presa em uma torre durante sete anos por ela não ter cumprido com a sua obrigação de casar com o noivo que ele escolheu. Aterrorizada com a perspectiva de viver sem liberdade, sua criada mais antiga a abandona e a solidão seria sua única companhia se ela não tivesse recebido Dashti, uma criada miserável que se voluntaria a lhe acompanhar durante seu aprisionamento. Vivendo em uma profunda tristeza, Lady Saren não faz mais do que chorar e se lamentar de algo que ninguém sabe. Dashti já não sabe o que fazer para animar a sua senhora, por isso dedica o seu tempo a narrar todos os parcos acontecimentos ao seu diário e a tentar descobrir uma canção de cura forte o suficiente para tirar Saren do seu estado lastimável. Mas a chegada de dois homens que pertencem à nobreza promete ameaçar a rotina de ambas, fazendo-as confrontar os seus sentimentos mais profundos e os limites impostos por suas próprias crenças.

Narrado em forma de diário, Shannon Hale traz para “O Livro dos Mil Dias” um conto de fadas onde a criada é o destaque da trama mesmo existindo uma donzela em perigo pronta para ser salva. Repleto de tradições a serem seguidas e de deuses a serem adorados, a autora nos explica pouco a pouco a importância de cada um dos elementos que ela colocou em sua trama, de modo que ao final, nós também entendemos a divisão de reinos e castas que existe no lugar e o porquê de cada um desses pontos serem importantes para a história como um todo. Segundo as informações que a própria autora forneceu no livro, ela se inspirou no conto de fadas “A Donzela Malvina” – na versão narrada pelos Irmãos Grimm – e na estrutura da Mongólia medieval para a criação dos seus Oito Reinos e para a elaboração da trama. No entanto, o livro não é uma releitura do conto, mas sim uma forma livre de recontar essa história pouco conhecida entre os leitores.

A forma como autora conduz a história é muito peculiar, mas também muito encantadora. Acredito que isso esteja ligado intimamente a prosa poética que dá vida a personagem da Dashti, uma garota que o leitor ver crescer no decorrer de mais de mil dias e que conquista e confunde em igual proporção. Digo isso porque do mesmo modo que me senti envolvida com suas fortes crenças religiosas e culturais, não entendi porque ela agia de maneira tão passiva diante de algumas situações ligadas a Lady Susan. Ela deixa claro que o vínculo de senhor e servo deve ser preservado ao máximo, mas se tornou irritante ler e reler a descrição de que a sua senhora estava depressiva e chorando, e que ela tinha sido humilhada por esta de alguma forma. Ao final, as intenções da autora ficaram bem claras, mas enquanto estive lendo essas passagens fiquei realmente chateada com a passividade da personagem.

Além disso, como em um bom conto de fadas “O Livro dos Mil Dias” também possui o seu príncipe encantado. Esse por sua vez, é explorado em todos os seus aspectos. Pois ao invés da autora só mostrar toda a glória e pompa de um candidato a rei, nessa história também vemos todas as falhas que compõe sua trajetória de vida. Apesar de ser sutil, esse foi um diferencial que me deixou com os olhinhos brilhando diante do desenrolar dos fatos. Ainda mais porque o que eu suspeitei se confirmou mesmo quando tudo indicava que não iria acontecer. Outro ponto que vale a pena ser ressaltado é a riqueza cultural que a autora aborda tão bem na história, pois mesmo que seja visível algumas pinceladas de coisas já conhecidas, ela foi muito criativa ao abordar determinadas crenças religiosas e sociais sob uma nova perspectiva, tornando assim, o livro mais rico quando poderia ser apenas um romance com uma leve insinuação da cultura oriental. Em suma, um livro gostoso de ser lido, que traz em sua essência a origem dos contos de fadas: a de dar lições de vida através de uma história fantástica.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/04/resenha-o-livro-dos-mil-dias-por.html

mara sop 16/09/2021

O que uma pobre miserável pode esperar para seu futuro?
Era uma vez, uma jovem nômade chamada Dashit que perdeu o pouco que tinha com a morte da mãe, havia lhe sobrado apenas um burrico, que serviria para que ela conseguisse um emprego no castelo do reino de Jardim de Titor. Ela achou que tinha tirado a sorte grande ao ser aceita como criada da princesa, mas não imaginava que estava prestes a sofrer o mesmo castigo que a princesa estava destinada.

Lady Saren, a linda princesa de Jardim de Titor havia terminantemente se recusado a casar com Lorde Khasar, e como castigo, o pai a prenderia numa torre sem portas ou janelas por longos sete anos, para que ela pensasse em sua desobediência. Ela estava desesperada, especialmente quando todas as suas criadas haviam se recusado a ir com ela. Quando surge a nova e ingênua criada, ela imediatamente a faz jurar lhe servir fielmente independente de qualquer coisa, e Dashit, muito humildemente jura de todo o coração.

As duas são então trancafiadas na torre, tendo que administrar os suprimentos para que durem o tempo em que viveriam ali. E Dashit, além de cuidar de todo o serviço doméstico, ainda precisa lidar com o estado depressivo de Lady Saren, que não vê mais sentido na vida, além de lutar com os ratos que acabam infestando a despensa de grãos. O único alento da criada é escrever seu diário no fim do dia.

E é através de seu diário que a gente acompanha o desenrolar dessa história. O assédio do exército de Lorde Khasar, inconformado por ter sido rejeitado por Lady Saren, assim como a chegada do noivo secreto da princesa, Khan Tengus, o rei supremo dos Oito Reinos, para quem Dashit é obrigada a se passar por Lady Saren, que se recusa a falar com ele. Um jogo bastante perigoso que pode colocar sua vida em risco.

Essa história é baseada num conto de fadas pouco conhecido, chamado A Donzela Malvina, que passa por uma situação bem parecida com a de Dashit, com a diferença que Malvina é a princesa do conto, enquanto Dashit é apenas uma criada.

Eu simplesmente me apaixonei por esse livro. Uma história tão doce, narrada por uma personagem tão fofa que a gente tem vontade de por num potinho e guardar no bolso pra protegê-la, mas que ao mesmo tempo é tão forte e corajosa, que a gente se enche de orgulho dela ao acompanhar sua trajetória. Uma super dica pra quem gosta de histórias leves, delicadas e totalmente apaixonantes!

lavidarling 23/02/2024

Li esse livro em 2018 e p falar a vdd n lembro de muita coisa, só tenho um breve resumo no meu diário dizendo q amei de mais e achei bem legal.
lembro vagamente dos detalhes

bibs 25/08/2020

um dos melhores livros q ja li!!! não dava nada no começo mas a história me cativou de uma forma incrível, parece bobo e previsível mas me surpreendeu da melhor forma! incrível!

gimoura_ 01/02/2022

leitura divertidíssima e confortável
Não sou muito fã do gênero mas o livro me surpreendeu. Ganhei de uma amiga e resolvi dar uma chance, apesar de sair da minha zona de conforto.
Achei a escrita impecável, o detalhamento dos personagens e cenas me fazia viajar enquanto lia.
Foi um livro que me prendeu bastante e com uma leitura bem gostosa!
Leria de novo, acho que pode-se chamar de um livro de conforto.

Lica 23/02/2014

(...)
Shannon Hale nos trás uma história que me deixou um pouco confusa em alguns momentos mas que contém muita ‘lição’ nas linhas escritas por Dashti. E eu fiquei mais do que contente por ler uma história onde a princesa não é a personagem principal e mesmo não entendendo algumas atitudes de Dashti, foi impossível não se encantar com ela.
(...)

Resenha completa no blog:



site: http://amoreselivros.blogspot.com.br/2014/02/o-livro-dos-mil-dias-shannon-hale.html

Mariely 08/05/2014

Uma historia diferente. Um exemplo de coragem, força, simplicidade, fé, amor. Recomendo.

Mell 28/06/2014

Conto de fadas de uma miserável
Demorei uma semana para ler este livro, mas, fiquei encantada com a Dasthi, uma menina bem pobre que passa a servir á Lady Saren. O que ela imagina ser um sonho, acaba quase se tornando um pesadelo. Na primeira parte do livro, Lady desafia seu pai, o rei e ele a tranca em uma torre. Por escolha e sem escolha, Dasthi, a criada, é trancada junto com sua senhora. Lá, a criada escreve como se passa cada um doa mil dias. Segundo ela, só é possível realmente se conhecer alguém após esse tanto de dias. O povo em que foi criada, ensinou á pequena garota muitos ritos e canções para quase tudo, desde espantar animais, aliviar dores, até como acalmar a raiva, porém, não ensinou como lidar com o amor. Calma, Lady e criada não se apaixonam e vivem um amor lésbico. Lady antes de conhecer Dasthi, trocava correspondências com um guerreiro, que ao saber de seu confinamento, passa a visitar ás duas, escondido, claro. E então o amor aparece na vida de uma delas. Deixando tudo muito diferente do que eu esperava. Na segunda parte do livro, há mais dinâmica, mais ação e derreteu meu coração. Eu gostei do livro.

Para os leitores que gostam de um enredo diferente, onde a coadjuvante acaba sendo a peça principal da estória, e quem gosta de contos de fadas, eu super indico. Não é aquele meloso água com açúcar, mas, é um romance gostoso de ler.

site: www.ecleticus.com/

silvanasartori 16/07/2014

No Livro dos Mil Dias acompanhamos a principio a história de Dashit, uma criada miserável que após perder sua mãe e ir para cidade, consegue um emprego como criada para trabalhar ao lado de uma moça nobre. Para ela nada poderia ser melhor do que aquilo, principalmente porque ela estava em um momento que estava necessitando bastante.
Só que para piorar a sua situação, ela acaba descobrindo que a moça nobre que irá servir, Lady Saren, irá ser trancafiada pelo seu próprio pai em uma torre por conta de ter rejeitado um casamento arranjado com um homem completamente arrogante e que ela não suporta.

Dashti não tem escapatória, pois acaba prometendo para sua senhora que irá acompanha-la e também fazer tudo que lhe for pedido. Que Lady Saren poderia contar com ela para qualquer coisa que realmente precisasse.

Lá as duas lutam para tentar sobreviver durante alguns acontecimentos presentes na história, e então, com o passar das páginas acompanhamos a criada miserável passando o seu tempo escrevendo em um diário e contando todo o dia a dia de ambas na torre, principalmente para que ela mesma não fique dias e mais dias sem ter o que fazer em um lugar completamente fechado e ouvindo apenas sua senhora se lamentando e chorando por algum segredo que lhe perturba insistentemente.

Dashti preocupada tentar descobrir o que tanto lhe atormenta, mas não consegue tirar nada de Lady Saren...por enquanto...

Passados alguns dias, Dashti e Lady Saren recebem a visita de um cavalheiro bondoso chamado Khan Tegus que preocupado passa a visitar ambas na torre. Só que Lady Saren fica com medo de conversar com ele, e por isso, faz com que sua criada se passe por ela.

Dashti não concorda com o que Lady Saren lhe pede, porque acha tudo um tremendo absurdo, mas ela não tem outra saída a não ser atender, principalmente após sua promessa. E então, Dashti acaba se convencendo e se passando por sua senhora e então acaba conversando com Khan Tegus em todas as suas visitas a torre através de uma portinha no qual ele não consegue ver quem é.


Com o tempo, Dashti percebe que o Khan de sua senhora é uma pessoa extremamente divertida e bondosa e que com certeza lhe fará bastante feliz se eles viessem a se casar um dia, mas só que aos poucos, ela também começa a ter um sentimento diferente pelo nobre senhor, principalmente depois de ter lhe conhecido melhor e de ter ganhado um gato nomeado por ela de ''Meu Senhor'' para ajudar com os ratos da torre que começam com o tempo a atacar o pouco dos mantimentos que elas tem para se alimentar.


Enfim...

Com o passar das páginas acompanhamos uma história bastante interessante, pois a autora Shannon Hale nos trás um conto de fadas onde na verdade a criada é seu maior destaque e Lady Saren é uma donzela em perigo, mas ao mesmo tempo uma pessoa extremamente chatinha em algumas partes (risos) Eu sinceramente adorei tudo que foi abordado, até porque os personagens são bastante cativantes. Adorei as conversas de Dashti e Khan Tegus. Achei tudo realmente muito fofo e diferente.


A narrativa que a autora desenvolveu para esse livro é de uma rapidez impressionante. Você na verdade nem vê o tempo passar. É o tipo de leitura que de alguma maneira te prende e que quando vai ver já terminou de ler tudo.
Eu fiquei impressionada com tudo que foi acontecendo na história, porque não esperava NADA do que houve, apesar de ter desconfiado de algumas coisas. E também achei bastante interessante e diferente a autora ter elaborado uma história onde a protagonista na verdade é a criada, porque notamos que é sempre a mocinha indefesa que é o centro das atenções, mas nessa história é tudo ao contrário, embora Dashti mesmo sendo uma criada e sendo mandada a fazer tudo que Lady Saren quer, ela também se preocupa não só com ela mesma. Ela não é do tipo criada egoísta que só pensa em si mesma e isso para mim foi um ponto que me chamou realmente atenção.
Acaba não sendo só uma criada na história, mas também uma amiga e uma mãe de verdade para Lady Sary nos momentos difíceis passados na torre.

As vezes a criada achava que Lady Saren estava ficando maluca fechada naquela torre, mas mesmo assim permaneceu a todo instante firme e forte ao seu lado para tentar ajuda-la. Percebi que não foi só porque ela fez a tal promessa, mas também porque com o passar do tempo juntas, ela acabou meio que se apegando.

Já o personagem Khan Tegus, me surpreendeu bastante ao fim da leitura com suas atitudes, pois eu achei que ele não se importaria com nada do que aconteceu e do que estava acontecendo, mas ele é o mocinho bastante diferente e simplesmente gentil ao se tratando de ambas as personagens. Já o destino do Lorde no qual Lady Saren ficou prometida a casar, nos prepara um grande segredo para ser desvendado que eu sinceramente achei interessante a autora ter colocado na história.


O livro é um tipo de conto de fadas que realmente te conquista logo nas primeiras páginas. É de fácil entendimento e que nos transporta para dentro da história vivendo cada sentimento e vivendo cada momento ao lado de ambas as personagens, mas principalmente da criada! Simplesmente Encantador em todos os sentidos da palavra =]



Quanto a sua diagramação: Eu posso dizer que eu adorei a edição que a Galera Record fez do livro, principalmente porque a capa tem tudo haver mesmo com a história contada. Aceitou em cheio! Páginas amareladas e fonte de um tamanho muito bom para leitura.

Meus parabéns a Editora Galera Record e meus agradecimentos por ter me mandado esse livro INCRÍVEL para passar meus dias descansando um pouco das coisas pesadas do dia a dia (risos)


Para quem procura uma leitura LEVE após uma ressaca literária, RECOMENDO esse livro sem sombra de dúvidas!!


site: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/

Nana 30/07/2014

O livro dos mil dias
O livro dos mil dias foi baseado no conto ( A princesa Malvina) dos Irmãos Grimm. E este detalhe já me deixou pra lá de curiosa quando vi este livro!! (E eu nem vou começar a falar da capa… Ok teria comprado só pela capa! hahaha)

Na história, um Rei resolve prender sua filha (Lady Saren) em uma enorme torre por 7 anos para que o coração da menina amoleça e aceite se casar com o homem que seu pai escolheu. Mas Lady Saren não Ama este pretendente. Pior do que isso, ela tem medo dele. Então prefere ficar presa na torre por 7 anos a se casar com este pretendente de histórico tão cruel!!

Felizmente para Lady Saren sua mais nova e fiel criada Dashti aceita ficar presa com ela à torre para lhe fazer companhia e lhe servir. Presas naquele lugar Horrível Dashiti só tinha a companhia do gato “Meu senhor”
e de seu diário onde relatava seus dias na torre com Lady Saren.
Esse é um dos detalhes que mais gostei no Livro. Embora a história gire em torno de Lady Saren e sua situação. Toda a história é contada do ponto de vista de Dashti. Na verdade todo o livro que lemos é o diário de Dashti. A história vai se desenrolando com muitos acontecimentos e aventuras.

Dashti é uma personagem bem forte e determinada que passa por muita coisa para garantir a segurança de sua Ama à quem se sente no dever de proteger e cuidar. Já Lady Saren, foi para mim uma personagem bem irritante mesmo entendendo a situação dela. Mas fiquei feliz em ver o crescimento dela até o final do livro. Achei o livro todo uma delicia de ler com um final ótimo (Eu não teria aceitado nada diferente) rsrs
Para terminar, Achei o livro ótimo!! Foi uma das surpresas que tive este ano.
Achei a história viciante, com personagens marcantes e ótimos acontecimentos. Quando terminei de ler o livro, estava com aquela sensação de satisfação quando lemos um ótimo livro!! =)
E eu nem preciso dizer que esta capa é uma das mais fofas que já vi!!!
A Editora Galera fez um trabalho super fofo nela Amei!! ^^
Super recomendo este livro!!! Entrou para minha lista de livros preferidos deste ano!!

Nana



site: http://www.estantedanana.com.br/o-livro-dos-mil-dias/