Les villes invisibles

Les villes invisibles Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


178 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Layzxx 15/04/2024

Um dos meus livros favoritos até hoje. O que mais me impressionou, foi a forma com que o livro foi escrito---> Você consegue fazer a leitura de várias formas diferentes. Calvino sabe como usar as palavras e como prender o leitor a um enredo riquíssimo e muito gostoso de acompanhar. Recomendo muito!
comentários(0)comente



Mathias Vinícius 09/04/2024

Um comentário sobre: As Cidades Invisíveis
Sabemos o quanto é interessante quando um autor faz o leitor conjecturar as mais improváveis teorias a respeito do enredo. Mas e quando essa situação é transportada para a linguagem visual? Quando ele exige que você acredite nas paisagens mais impossíveis? Quando falamos sobre essas situações que envolvem descrições mirabolantes de cenários fantasiosos, nossa mente se lembra dos grandes escritores de fantasia e ficção científica: J. R. R. Tolkien, Ursula K. Le Guin, Arthur C. Clarke, Brandon Sanderson e outros. Esses autores nos levam a mundos imaginários, desafiando nossas percepções da realidade e nos fazendo sonhar com possibilidades além do nosso próprio tempo e espaço, com longas descrições panorâmicas para integrar o leitor à trama e trazendo-o para situações que nos coloca com as sensações necessárias para cada momento narrado.

O que, de fato, não é diferente do que Italo Calvino faz com o seu leitor nesta obra, As Cidades Invisíveis. O que ele fez comigo? Ele me pegou pela mão e me fez sentar nas grandes almofadas da corte do imperador Kublai Khan, enquanto o navegador Marco Polo contava sobre as suas passagens pelas mais impossíveis cidades já descritas. Ao longo dos diversos diálogos que ocorrem entre os relatos de cada cidade, somos confrontados a todo momento a indagar se as descrições feitas por Polo eram verídicas ou não. Calvino habilmente mistura realidade e fantasia, criando um cenário onde cada cidade representa estados emocionais, memórias e sonhos.

A prosa proposta por Calvino flui com uma suavidade melódica e poética, e sua abordagem literária é singular. As cidades são frequentemente associadas a metáforas e imagens simbólicas, elas representam estados emocionais, memórias e sonhos, indo além da realidade concreta, questionando a própria natureza da narrativa, ou seja: a mente do autor e do leitor, tornam-se lugares onde o real e o imaginário se entrelaçam, até mesmo se questionando se aquelas coisas aconteceram durante o século XIII ou se aconteceram em um tempo futuro em que a sociedade que conhecemos não existe mais. As cidades estão para além dos espaços físicos; elas tornam-se símbolos complexos e inesgotáveis da experiência humana.

"POLO: …Pode ser que os terraços deste jardim só estejam suspensos sobre o lago das nossas mentes…
KUBLAI: …E por mais longe que as nossas atribuladas funções de comandante e de mercador nos levem, ambos tutelamos dentro de nós esta sombra silenciosa, esta conversação pausada, esta tarde sempre idêntica.
POLO: A menos que não se dê a hipótese oposta: que aqueles que se afanam nos acampamentos e nos portos só existem porque nós dois pensamos neles, fechados neste tapume de bambus, sempre imóveis.
KUBLAI: Que não existem o esforço, os gritos, as pragas, o fedor, mas apenas esta azaleia.
POLO: Que os carregadores, os pedreiros, os lixeiros, as cozinheiras que limpam as entranhas dos frangos, as lavadeiras inclinadas sobre a pedra, as mães de família que mexem o arroz aleitando os recém-nascidos, só existem porque pensamos neles.
KUBLAI: Para falar a verdade, jamais penso neles.
POLO: Então não existem.
KUBLAI: Não me parece ser essa uma conjetura que nos convenha. Sem eles, jamais poderíamos continuar balançando encasulados em nossas redes.
POLO: Devemos rejeitar a hipótese, então. Portanto, a hipótese verdadeira é a outra: são eles que existem, não nós.
KUBLAI: Acabamos de demonstrar que, se nós existíssemos não existiríamos.
POLO: Ei-nos aqui, de fato."

site: site: https://www.instagram.com/um_comentario_sobre/
comentários(0)comente



Marianacmraa 20/03/2024

Meu primeiro Calvino
Já tive vontade de ler Calvino um tempo atrás, nada de mais a princípio, mas foi o suficiente para que eu comprasse dois livros dele: As Cidades Invisíveis e Se Um Viajante Numa Noite de Inverno.

Minha pretensão era iniciar com "Se Um Viajante", porém os planos mudam. Depois de descobrir algumas coisas sobre os livros de Borges e sobre literatura fantástica eu sabia que PRECISAVA ler Borges, mas todos diziam que é um autor muito difícil. Confesso que fiquei com um pouco de medo e por isso resolvi começar a leitura desse gênero com Calvino (ok, não era a primeiríssima opção porque queria muito o livro Olhos de Cão Azul do Gabo, mas relevem).

Apesar dos pesares, foi um ótimo início, tanto para esse tipo de literatura quanto para a obra do autor. É um livro extremamente bonito em sua escrita, mistura muito bem do poético com a prosa, cria imagens muito interessantes e dinâmicas. É válido dizer também, que fiquei muito interessada sobre como a linguagem e comunicação é tratada no livro, já que as personagens no início não falam a mesma língua.

Recomendo bastante, é um livro leve e bastante reflexivo, mas sem pesar a mão.
comentários(0)comente



Beatrizjesus 25/02/2024

Talento com as palavras
Esse primeiro contato com a obra de Ítalo Calvino já foi suficiente para me cativar. A delicadeza, a beleza e a sábia forma com que o autor descreve as cidades que Marco Polo passou são únicas. Foi uma leitura labiríntica e cheia de significados.
Se ler, de um modo geral, já é uma forma de viajar, ler As Cidades Invisíveis é quase que um teletransporte subjetivo e imaginativo ao redor de um mundo cheio de cidades ?femininas? e do que ele tem a nos ensinar.
Nada neste livro é dispensável.
Lis 27/02/2024minha estante
Descrição fidedigna a sensação de lê-lo. Belíssimo!




Gabi 21/02/2024

Algo novo
Ao olharmos uma cultura, um cotidiano e uma vida distante da nossa, não há interpretação possível que possamos fazer que vai fazer jus ao que de fato ela é. Olhamos para algo novo, não totalmente pensado imaginado pela gente, mas também não a completa verdade. Essa foi uma das conclusões que tirei desse livro
comentários(0)comente



Gabriel1994 30/01/2024

Quando terminei de ler esse livro eu achei bom, mas a medida que foi passando ele foi crescendo e eu fui pensando mais sobre ele. Não é um livro de se ler de uma vez, é um daqueles de deixar de cabeceira e ler um pouquinho a cada dia e refletir. Cada cidade é um mundo que desperta muitos questionamentos e interpretações.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Renato.Antunes 04/01/2024

Não captei...
Confesso que não busquei a crítica literária... não busquei a opinião dos especialistas...
Quem sou eu para julgar um livro? Sou apenas um leitor... e, enquanto leitor, não curti a proposta do livro... Pode ser que eu não esteja à altura da literatura proposta... talvez eu não tenha captado a proposta do autor, mas o fato é que eu não gostei.
O livro traz vários... "contos" (?)... traz diversas histórias de cidades fictícias, cidades folclóricas... não sei como descrever... a grande questão é que a minha criatividade e imaginação não se adaptaram à proposta da obra.
comentários(0)comente



Luisansi 31/12/2023

Legal
Achei o livro legal, li para fazer a elaboração de uma maquete no meu curso.
Dois pontos interessantes é que todas essas cidades imaginárias têm nomes femininos e que 90% dessas cidades têm dois lados nesse livro, bem legal quando você percebe isso.
As que eu achei mais legais foram: Zobeide, Esmeraldina, Zenobia, Bauci, Cloé, Trude, Perinzia e Sofrônia.
comentários(0)comente



Gabi 28/12/2023

Relatos de um colonizador filosófico
Comecei essa história curtinha, pra relaxar antes de dormir. Com capítulos curtos com narrativas de paisagens de viagens por cidades com nomes de mulheres, o livro acompanha Março Polo pela jornada pelas cidades invisíveis com nomes de mulheres e seus relatórios ao imperador. Com uma escruta bem metafórica e filosófica, a leitura flui como água rio a baixo; mas no fim, percebe-se que o que narra Março Polo é, em partes, fruto da sua própria imaginação e de suas próprias visões do mundo. O que o torna um narrador não tão confiável e bem filosófico.
Mas ainda sim, um explorador da cultura alheia, baseado na sua própria visão do mundo,
comentários(0)comente



Izabella.Edite 16/11/2023

As cidades invisíveis
Muito bom , gostei bastante queria ter mas contato com as outras obras dele mas tudo ao seu tempo kkskk
comentários(0)comente



taylagomes 15/10/2023

Memória. Desejo. Símbolos. Delgadas. As trocas. Os olhos. O nome. Os mortos. O céu. Contínuas. Ocultas. A cidade como símbolo da existência humana. Aporta-se na cidade infernal, âncora da vida. Ou indiferenciar-se do inferno ou abrir espaço no que não é inferno no inferno.
comentários(0)comente



Math 08/10/2023

Não me prendeu
Talvez não tenha gostado por ter lido "obrigado" realmente não sei dizer. O que salva a leitura são os trechos lindos escritos ao longo de td narrativa.
comentários(0)comente



naoeumaresenha 08/10/2023

Um trecho que me pegou muito foi: ?pode partir quando quiser, mas talvez você chegará a uma outra Trude. igual ponto a ponto?.
cada cidade com suas particularidades, mas essas talvez não sejam percebidas pq a relação que você tem com a cidade vai depender da relação que você constrói com as pessoas que estão ali. e toda cidade vai ser igual se você for sempre o mesmo.

livro excelente!
comentários(0)comente



cilia 19/09/2023

As cidades invisíveis
Achei um teor fantasioso mas ao mesmo tempo real, eu falava o tempo inteiro pra minha mãe, q eu sempre perturbo quando to lendo alguma coisa, como eu achava que na realidade italo calvino só era um grande amante e conhecedor de mulheres e decidiu expor isso nesse livro, porque não tem explicação todas as cidades terem nome de mulher e ser tão especificamente não focadas nas cidades em si, estruturas e enfim, mas parece que ele atribuía a cada cidade uma personalidade viva. Nossa eu não lembro perfeitamente das descrições, mas eu lembro que tem uma cidade chamada Maurília e eu falei com a minha mãe sobre como a cidade batia com a personalidade do meu pai, que por acaso se chama Maurílio. Fiz um trabalho na faculdade sobre Argia, que foi a minha favorita, modéstia parte, tomem o tempo de vocês lendo a descrição de Argia porque tem que pensar fora da caixa, pelo menos pra entender da maneira que eu entendi mais ou menos. Enfim, o livro é ótimo, o calvino é um deus, pronto, leiam.
comentários(0)comente



178 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR