O Homem que foi quinta-feira

O Homem que foi quinta-feira G. K. Chesterton




Resenhas - O Homem que foi Quinta-feira


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Georgeton.Leal 16/07/2021

Do policial ao surreal
Diferente de tudo que eu imaginava, "O Homem que foi Quinta-feira" me foi uma grata surpresa. A dinâmica narrativa se ajustaria muito bem a um roteiro cinematográfico sem quaisquer ressalvas adicionais. Tudo se passa de maneira tão instigante que imergimos sem precedentes na história, onde temos o resoluto protagonista Gabriel Syme dando um equilíbrio mais do que necessário ao enredo em momentos onde o suspense se alterna até mesmo com o cômico.
O ar onírico da reta final da aventura me deixou um tanto perplexo e confesso que alguns pontos permaneceram um mistério para mim, mas como o próprio subtítulo do livro diz ("Um Pesadelo") levei em consideração que nem sempre as coisas precisam fazer total sentido quando se está sonhando.
Dessa forma, atribuir a esse livro analogias voltadas a parábolas ou simbolismos afins não invalidam em nada a construção do romance. De igual modo, a roupagem de gênero policial não destoa do desfecho, ainda que o mesmo seja divergente para muitos leitores.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2022/04/do-policial-ao-surreal.html
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otxjunior 04/10/2014

O Homem que foi Quinta-feira, G. K. Chesterton
O que seria um thriller metafísico ou surreal? Gêneros que eu encontrei Internet afora usados para classificar esse livro cujo subtítulo, não por acaso, é Um Pesadelo. Uma história de detetive também poderia servir para categorizar a obra, com o bônus de inserções poéticas, políticas e até filosóficas.
Para ilustrar a peculiaridade de O Homem que foi Quinta-feira, saiba que o enredo se inicia com um debate inusitado entre Gabriel Syme, poeta e detetive policial e Lucian Gregory, poeta e anarquista, membro do Conselho Anarquista. Quando infiltrado na organização, Syme tenta conter os planos explosivos do temível líder, Domingo.
Chesterton tem um senso de humor absurdo, nesse sentido, muito Inglês. Sua prosa alegórica atribui um significado maior para cada elemento tradicional de um thriller de espionagem, como por exemplo, as reviravoltas relacionadas às identidades dos personagens. O romance também é estruturado sob a perspectiva de ordem x caos, materialismo x idealismo, cristianismo x ceticismo. Tudo culminando em um final que justifica todos os surreal e metafísico conferidos a esta obra, e que nos deixa ponderando sobre o que acabamos de ler por um bom tempo.
Maria.Gorete 14/02/2021minha estante
Super indico




Angelo 24/05/2011

Uma história policial que se torna uma alegoria
O Homem que Foi Quinta-Feira é um livro bastante diferente, e, nessa diferença, reside tanto a sua qualidade quanto o seu problema. Seu argumento básico é o de uma história policial ou de suspense: um policial contratado para investigar os diversos tentáculos de uma organização secreta anarquista consegue nela infiltrar-se, sendo escolhido para compor seu órgão máximo de decisão sob o codinome de Quinta-Feira.

Daí para diante, contudo, a história toma um viés metafísico ou para-existencial, tendo como mote comum a subversão de identidades de diversos personagens do livro. Todos os tipos que aparecem ao longo do enredo levam vidas sob uma identidade que depois se revela não ser a sua própria. Em certo sentido, assim, vemos uma constante busca, em cada um do personagens, por seu verdadeiro "eu".

À medida que o livro avança, todavia, fica claro que muitos dos personagens, situações e idéias presentes na história são meras alegorias para aspectos da fé cristã. Sabe-se que Chesterton converteu-se ao catolicismo em vida, tendo abraçado por completo esta religião, e é uma pena, pelo menos para mim, perceber o quanto grande parte da trama do Homem que Foi Quinta-Feira foi pensada apenas com o objetivo de aparente pregação religiosa.
Bruno 25/05/2011minha estante
Talvez a grande falha do livro esteja na sua previsibilidade. A prosa de Chesterton é bem agradável e o primeiro capítulo é de fato uma obra prima do suspense. A partir do momento em que consumada a infiltração, Chesterton acaba entregando o jogo, pois um suspense previsível não é de fato um bom suspense.




Maria.Gorete 16/02/2021

U m mundo em suspense
O romance O homem que era quinta-feira, do escritor Gilbert Keith Chesterton é uma narrativa completa e profunda, pois apresenta uma reflexão sobre a forma de vivermos em um mundo conturbado e com pessoas desequilibradas psicologicamente.
É importante conhecer o contexto em que a obra foi escrita, pois o autor faz inúmeras referências.
Do início até a última página a leitura é fascinante, repleta de frases marcantes.
É uma narrativa de suspense e ao mesmo tempo cômica.Os personagens vivem rodeados de desconfianças.É o mundo em que vivemos em que não se pode confiar.
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Diógenes - Estr 25/02/2014

Chesterton o homem que foi quinta-feira
G. K. Chesterton, em O homem que foi quinta-feira, cria um alucinante enredo de perseguição a uma organização terrorista de anarquistas. Syme é o protagonista que se infiltrar como espião no seio dos anarquistas dinamiteiros na ânsia de prender seu líder Domingo. A trama chega a beirar o fantasioso, igualando-se a um sonho acordado, nem sonho e nem real. Fica evidente no substrato da obra uma ideologia cristianizada própria do autor, uma vez que o mesmo se envolveu em grandes embates na defesa dos valores cristãos. A presença da ideologia é forte o suficiente a ponto de se tornar uma trama mística e maniqueísta. Apesar, de alguns exageros e pieguice cristã, sua escrita tem qualidade suficiente para figurar no rol dos grandes escritores.
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Cissy 16/02/2010

Caramba, chegou num momento do livro em que eu só boiava uu'
Pretendo retomar a leitura.
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Morfindel 05/07/2011

Final Incrível!
No início nao parece muita coisa, mas quando chega no meio e se descobre que (leiam!) e mais ainda no final, que você pensa, mas como? É muito bom, recomendo.
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Luiz Ribeiro 25/09/2012

O homem que foi quinta-feira
Uma prazerosa, imponente, irônica e profundamente divertida obra de um sujeito que domina a língua e a literatura como poucos. Chesterton, seguindo a tradição inglesa, flerta com o fantástico, mas dá profundidade às suas personagens e narrativas, tornando-as próximas das parábolas. Entretanto, estas parábolas estão fora do sistema bíblico, apesar de ter se convertido ao catolicismo, elas tem algo de subversivo, de vivo e de imagético que ultrapassa uma moral da história chegando a uma violenta descrição do que seria humano.
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araujo 16/10/2012

Bom, mas não entusiasma
O livro começa como uma história policial bem interessante, mas depois se torna altamente previsível. O final deixa muito a desejar. Apesar disso, o livro é de fácil leitura, mas não dá grandes prazeres.
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Daniel 04/03/2013

"O homem que foi quinta-feira" é um romance todo alegórico, então fique avisado, se você não curte esse tipo de livro, nem se aventure. E tem muita alegoria cristã, a começar pelos dias da semana, que são os nomes dos anarquistas e também os dias da criação. Além disso, existe um constante debate de ideias filosóficas em curso durante todo o livro e isso em um romance cheio de ação, aventura e espionagem, quer dizer, melhor não fica.
Você comentou sobre o poder da infância no homem adulto e o personagem principal é o retrato dessa ideia, fatos importantes da sua infância e do passado dele o tornaram o homem que ele é atualmente, alguém obstinado em defender a ordem e a criação contra o caos.
O livro também combate o niilismo, o materialismo, além de refletir sobre o poder do mal no mundo físico. Mas o mais importante é que o livro todo é composto de falsas aparências, então pra mim esta passagem é a chave do livro todo:
"Mas escutem! - gritou Syme com extraordinária ênfase - Vou dizer-lhes qual é o segredo do mundo. É que do mundo só conhecemos as costas. Tudo é visto por trás, e por isso parece brutal. Isso não é uma árvore, mas as costas de uma árvore. Aquilo não é uma nuvem, mas as costas de uma nuvem. Não veem que tudo está voltado de costas e esconde o rosto? Se pudéssemos dar a volta e ficar de frente..."
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33Aninha33 16/01/2021

Surreal e divertido
A princípio vc nao entende bem do que se trata, mas com o decorrer da leitura percebe que mesmo com situações inusitadas e até mesmo surreais a história é bem divertida. Mas ela não é apenas isso, traz muitos questionamentos sobre o bem e o mal, os seres da criação... Não é um dos melhores que li, mas com certeza será muito bem lembrado.
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Joana D'Arc 25/02/2022

Livro muito interessante.
Do começo ao fim prendeu minha atençao e ao longo da história Chesterton nos conduz a diversar reflexões
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