12 anos de escravidão

12 anos de escravidão Solomon Northup




Resenhas - 12 Anos de Escravidão


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Juninho 15/04/2024

O livro conta a história de um negro livre que foi sequestrado e vendido como escravo. Nesse livro, Solomon relata como foi seu período de escravidão. Uma obra de não-ficção que mostra de forma nua e crua, como foi esse período. Além de descrever as emoções e pensamentos dos escravos.
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Danny Steffanie 12/04/2024

PERFEITO É POUCO
?Livro: Doze Anos de Escravidão
?? Autor (a): Solomon Northup
? Editora: Penguin Cia dasLetras
? Páginas: 264
? Nota 5/5: ?????

A história de Solomon Northup, sua luta pela liberdade e sua resiliência diante das adversidades certamente nos leva a refletir sobre a terrível realidade da escravidão e a força do espírito humano.
A narrativa envolvente e emocionante do livro nos transporta para um momento crucial da história, mostrando as atrocidades sofridas por Solomon e tantos outros, enquanto também destaca sua determinação em manter a esperança de reencontrar sua liberdade e sua família. A capacidade de Solomon de encontrar força na música é especialmente inspiradora.
Além disso a obra revela a desumanização dos escravizados, mostrando como eram vistos apenas como propriedades, independentemente de sua idade, gênero ou caráter. É realmente uma leitura que nos confronta com o passado sombrio da humanidade e nos faz questionar o que podemos aprender com ele para construir um futuro melhor, a importância de leituras como essa é muito pertinente. Compartilhar histórias como a de Solomon Northup é essencial para que não esqueçamos as lições do passado e trabalhemos para construir um mundo mais justo e igualitário.
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Carla.Parreira 31/03/2024

Doze Anos de Escravidao (Solomon Northup). É um livro impactante, realista e emocionante. A história tem o poder de nos indignar e fazer refletir sobre um período sombrio da história em que a escravidão era uma prática cruel e cotidiana na sociedade. O livro narra a história verídica de Solomon Northup, um homem livre que tinha uma vida estável, uma família e era apaixonado por leitura e música. No entanto, ele foi sequestrado e passou 12 anos como escravo. A narrativa é em primeira pessoa e foi escrita pelo próprio Solomon em 1853. Solomon foi contrabandeado para a Louisiana e passou mais de uma década trabalhando ininterruptamente em diferentes fazendas de plantações. Através de seu relato, ele descreve as atrocidades cometidas pelos "donos" e as terríveis condições enfrentadas pelos escravos, incluindo mulheres e crianças. É uma história triste, repleta de sofrimento e angústia de um homem que lutou diariamente pela sua sobrevivência após ter sua liberdade tirada. Ele enfrentou doenças, ameaças de morte e violência física e moral. O relato é excepcionalmente bem escrito e nos transporta para a terrível realidade da escravidão. Solomon resgata os sentimentos mais profundos que permearam sua vida naquele período. É emocionante ver o resgate histórico que ele faz e a atenção aos detalhes mais chocantes de sua vida como escravo. Para aqueles que se interessarem, o livro também foi adaptado para o cinema e recebeu nove indicações ao Oscar.
Melhores trechos: "...Embora nascido escravo e tendo trabalhado sob as desvantagens às quais minha infeliz raça é submetida, meu pai era um homem respeitado por sua engenhosidade e integridade, conforme muitos que ainda vivem e que bem dele lembram estão dispostos a testemunhar. Toda sua vida foi passada no cultivo pacífico da agricultura, sem jamais buscar trabalho naquelas vagas mais braçais que parecem ser especialmente reservadas aos filhos da África... Não conseguia entender a moral da lei, ou da religião, que sustenta e reconhece o princípio da Escravidão; nem mesmo uma única vez, regozijo-me em dizer, deixei de aconselhar qualquer um que viesse a mim a procurar uma oportunidade e se lançar à liberdade... Agucei os ouvidos, tentando captar algum som ou sinal de vida, mas nada rompia o opressivo silêncio – a não ser o tilintar dos elos das correntes que me prendiam, que soava ao menor movimento que eu fizesse. Proferi algumas palavras em voz alta e assustei-me com o som da minha própria voz. Tateei meus bolsos, tanto quanto as correntes permitiam meus movimentos, e, vasculhando-os, dei-me conta de que eu fora despojado da minha liberdade, mas, também, de todo o dinheiro e dos documentos que possuía. Então, começou a forma-se em minha mente a ideia – a principio confusa e vaga – de que eu tivesse sido sequestrado. Contudo, tal pensamento me parecia inacreditável... Cheguei a pensar que morreria sob o açoite daquele amaldiçoado bruto. Ainda agora minha carne estremece sobre os ossos quando me recordo daquela cena. Eu me sentia inflamar, e meu sofrimento não poderia ser comparado a nada menos do que as abrasadoras agonias do Inferno!... Ao chegar ao barco a vapor, fomos rapidamente precipitados para o compartimento de carga, entre barris e caixotes de mercadorias. Um criado de cor trouxe uma lâmpada, o sino dobrou e logo a embarcação começou a descer o Potomac, levando-nos para Deus sabe onde. Os sinos dobraram quando passamos pelo túmulo de Washington! Burch, é claro, tirando o chapéu da cabeça, inclinou-se de forma reverente diante das cinzas sagradas do homem que dedicou sua ilustre vida à liberdade de seu país... Lá ainda estava eu, sob o sol da tarde, gemendo de dor. Não comia nada desde bem antes de o sol raiar. Estava ficando tonto de dor, sede e fome. Apenas uma vez, na parte mais quente do dia, Rachel, meio temerosa que estivesse agindo contra o desejo do feitor, se arriscou a chegar até mim e segurou uma xícara de água junto a meus lábios. A pobre criatura nunca soube, nem teria compreendido se as tivesse escutado, as bênçãos que invoquei sobre ela, por aquele gole balsâmico... Naquela noite, mais uma vez, eles se juntaram na cabana para ouvir a história de minha aventura. Imaginavam que eu seria açoitado e que a coisa seria grave, já que a penalidade por fugir era de quinhentas chibatadas... Quando o escravo para de respirar, como costuma fazer quando sobrecarregado para além de suas forças, ele cai no chão e se torna totalmente inofensivo. É então dever do capataz arrastá-lo para a sombra do arbusto de algodão ou da cana, ou então de uma árvore das redondezas, onde joga baldes de água sobre ele e usa outros métodos para fazê-lo voltar a respirar, quando então ele é mandado de volta a seu lugar e impelido a continuar seu trabalho... Após pesquisar, esse cavalheiro encontrou entre os estatutos do Estado uma lei que garante que cidadãos livres sejam resgatados da escravidão. Fora aprovada em 14 de maio de 1840 e é chamada de 'Uma lei para proteger mais efetivamente os cidadãos livres deste estado de serem sequestrados ou submetidos à escravidão'. Determina que é dever do governador, uma vez tendo recebido informação satisfatória de que qualquer cidadão livre ou habitante deste estado é injustamente mantido como escravo em outro estado ou território dos Estados Unidos, mediante alegação ou mentira de que tal pessoa seja um escravo, ou que pelo costume da cor ou pela regra da lei seja considerado ou tomado por um escravo, tomar tais medidas que garantam a restauração de tal pessoa à liberdade, conforme ele julgar necessário. E para esse fim ele é autorizado a designar e empregar um agente, e é orientado a fornecer a este credenciais e instruções tais que possibilitem o cumprimento do objetivo de sua nomeação. Determina também que o agente assim designado colete provas adequadas a fim de estabelecer o direito de tal pessoa à liberdade; que faça tais jornadas, tome tais medidas, institua procedimentos legais etc. necessários para devolver essa pessoa a seu estado e se incumba de todas as despesas necessárias ao cumprimento desta lei com verbas do Tesouro destinadas para este fim específico..."
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Graciela.Freitas 17/03/2024

12 Anos de Escravidão
Se eu tivesse que descrever em poucas palavras o livro 12 Anos de Escravidão, diria que, além de ser forte e realista, é uma história que tem a capacidade de emocionar, indignar e nos fazer refletir sobre um período da história em que a escravidão e seu lastro de crueldade eram cotidianamente maximizadas na sociedade.
O livro conta a história real de Solomon Northup, que nasceu como um homem livre, tinha uma família ? uma mulher e dois filhos -, era um homem culto que gostava de ler e tocar violino, mas, em uma emboscada, foi sequestrado e mantido por 12 anos como escravo. A narrativa é em primeira pessoa e foi escrita pelo próprio Solomon Northup no ano de 1853. Muito bem escrita, é incrível como consegue prender a atenção do leitor e surpreender a cada novo capítulo. Os únicos instantes em que demorei a sair de um capítulo para o outro se limitaram aos momentos em que Solomon descrevia o modo de cultivar cana-de-açúcar e algodão, já que ele traz os mínimos detalhes desde o cultivo até a colheita. Entretanto, isso não tira a fluidez do enredo, nem tampouco o impacto que ele causa.
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Oliveira340 03/03/2024

12 anos de escravidão_Solomon Northup
O que dizer sobre esta obra ? ???
Simplesmente incrível, retrata a vida de um homem negro (livre ) que é sequestrado e vendido como escravo.
Livro muito emocionante, com uma história fascinante e ao mesmo tempo triste, um dos melhores livros já feito sobre escravidão.
Essa obra retrata muito bem a escravidão e mostra como é a dura realidade de nascer negro na América, um filme impactante, porém narra a história e a luta de um homem escravo, que luta pela sua liberdade, e mesmo tendo tudo conspirando contra, ele não desiste.
O livro mostra a luta incessante dos negros, a dura vida que viviam, o pequeno valor que tinham, e mostra quão terrível e cruel pode ser o ser humano.
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Lili 13/02/2024

Doze anos de Escravidão
Solomon Northup homem negro americano nascido livre no norte dos EUA, é atraído por uma proposta de emprego, enganado, sequestrado e vendido como escravo. Vive doze anos em fazendas na Louisiana,submetido a trabalhos forçados.
Um relato autobiográfico dos mais triste da história americana.
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@tatysturnick 01/02/2024

Uma leitura essencial ?
"Doze Anos de Escravidão", escrito por Solomon Northup, é um relato visceral que nos transporta para o sombrio período da escravidão nos Estados Unidos do século XIX. A história real de Northup, um homem livre que é sequestrado e vendido como escravo, é uma jornada angustiante e poderosa.

A narrativa nos leva pelos horrores da escravidão, expondo a brutalidade física e psicológica enfrentada pelos cativos. Northup descreve com detalhes a degradação humana, mas também ressalta a resiliência e a busca pela liberdade.

A força do livro reside na honestidade crua de Northup ao relatar sua experiência, proporcionando aos leitores uma compreensão visceral da desumanidade da escravidão. Cada página é uma provocação à reflexão sobre justiça, dignidade e a luta pela liberdade.

Uma leitura essencial, um testemunho corajoso que nos confronta com a verdade inconveniente da história, lembrando-nos da importância de nunca esquecermos as atrocidades do passado.
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Fernanda Coelho 24/01/2024

Doze anos de escravidão narra a história real de Solomon Northup, um negro americano nascido livre, que por uma proposta de emprego, abandona a segurança do Norte e acaba sendo sequestrado e vendido como escravo. Durante DOZE anos que se seguiram ele foi submetido a trabalhos forçados em diversas fazendas na Louisiana.

É um leitura de muita dor e angústia, mas de extrema importância e necessidade para nossa formação de cultura, empatia e consciência história.
Doi na alma saber que muitos não tiveram a benção que Northup teve de ser novamente livre, ou que nunca souberam o que é a liberdade.
Fabio 25/01/2024minha estante
Nossa, que nota!
Vai direto para minha lista!!!!?




Marcelo 23/01/2024

Emocionante!!!!
Linda jornada e uma narrativa emocionante! Difícil ter uma ínfima noção do sofrimento e das injustiças sofridas pelo autor durante o período em que passou escravizado. Já tinha visto o filme, mas a leitura do livro foi essencial no entendimento do contexto da época e me fez admirar ainda mais o autor e toda a sua resiliência, fé e amor pela família com a qual sonhava se reencontrar e que foi sua motivação para nunca deixar de buscar uma forma de fugir ou ser resgatado.
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Maylla.Nogueira 20/01/2024

Sensível e brutal
Um retrato de uma realidade brutal, essa história mostra o quão cruel o ser humano pode ser, quando o poder é dado aos seres mais maldosos e ignorantes, desprovidos de uma alma humana. Fazendo da vida de outros, um verdadeiro inferno.
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Rodrigo.Artioli 31/12/2023

O relato de um sobrevivente...
Passado em um dos piores momentos da humanidade, Northup narra o período de escravidão que passou ao ser tirado de sua liberdade....
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Carol.Ramos 30/12/2023

?Podem escrever sobre escravidão em uma confortável poltrona
Em 12 anos de escravidão Solomon Northup relata, com incríveis detalhes, como, tendo nascido livre nos estados do norte dos EUA, foi sequestrado, vendido e escravizado durante 12 anos.
Essa leitura me chamou muita atenção, além, claro, da triste jornada do protagonista e da repulsiva realidade de estados escravistas, pelo tratamento dado por Solomon á historia de outros escravizados. Normalmente, em obras que já li e assisti, pessoas escravizadas são retratadas apenas como isso, pessoas escravizadas, reduzindo tudo o que são á escravos. No relato de Solomon ele descreve seus companheiros como amigos, fala de seus amores, suas desavenças, os descreve as vezes como gentis, alegres, inteligentes; fala de suas habilidades, seus anseios, seus sonhos, fala deles de fato como pessoas muito além da servidão.
A escravidão sob a perspectiva de alguém que nasceu livre e foi escravizado torna esse relato único, além de bem escrito e fluido, apesar das tristezas da história.
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Vicente 29/12/2023

Excelente leitura!
A obra ocupa com justiça a posição de clássico. É uma oportunidade de ouro pra mergulhar nas duras realidades da condição humana, conhecendo suas misérias e valores. Quanto literatura não é a mais impolgante das leituras, principalmente nos cinco ultimos capítulos começa a ficar repetitivo. Mas não é demérito senão característica do gênero no qual a obra é composta.
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Melissa 12/12/2023

Muito interessante ler o livro tendo em mente o contexto em que foi escrito. Um livro com certeza bem incômodo e muito necessário.
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