Blade Runner

Blade Runner Philip K. Dick




Resenhas - Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?


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Catupirevi 14/10/2023

Acho que fui com muita sede ao pote, esperei muito e no final nem cumpriu tudo o que eu imaginava. Mas é bom, é singular e eu acho ele simples no quesito narrativa. Ele fala o que quer falar, sem muito rodeio pro fim e tudo mais. Não vou ser injusta, acho que pra mim não tenha funcionado tanto, mas é um clássico bom dms. Marquei várias frases, gosto principalmente quando o livro fala de empatia
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Rafael1863 14/10/2023

A Equalização das Dúvidas Concretas
A proposta do autor nesse livro é bem clara, desafiar o leitor em suas crenças. Acredito que cada pessoa terá seu debate interno levantado e com isso terá uma experiência bem diferente de leitura.

No 1/3 do livro somos apresentados a personagens diversos. Rick, o caçador de recompensas (andróides), Isidore, uma pessoa ?especial? ao mundo ficcional, mas que pra mim traz verdades sobre como pessoas lidam com neurodivergências até nos dias de hoje. Outros personagens como Rachael são introduzidos para dar jogo a essa novela.

O 2/3 do livro, o autor resolve acelerar os conflitos, ele faz o leitor ser posto de forma bem encostada na quarta parede e assim se juntar as dúvidas morais e de realidade desse universo.

Na reta final o livro despeja baldes de conteúdo e mexe em bases que ele fez o leitor acreditar. É uma experiência diferente essa reta final, pois eu já desconfiava que não haveria um final feliz clichê, há um final, mas feliz vai depender das suas crenças como leitor, sua empatia e resiliência em vida. Achei isso interessante.

O livro sucumbe coisas como religião, política, influenciadores além de claro, o que nos torna humanos e nos define como tal?

De lembrança ao ler me vem o filme Matrix, o diálogo entre Morfeu e Neo sobre o que é a realidade? Seria a entrada e processamento de pulsos elétricos?

Por fim, deixo a recomendação de ver o filme Resistência, acredito que seja um filme que com certeza provocará tantas questões quanto esse livro, e mexerá mais ainda com as emoções de quem vê.
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wdlmlra 13/10/2023

.a relevância contemporânea da ficção científica clássica.
.concebido no ano de 1968, ?androides sonham com ovelhas elétricas?? é um clássico da ficção científica escrito por philip k. dick, um grande símbolo da contracultura do gênero nas décadas de 60 e 70. é uma releitura, então sou suspeita para falar sobre essa obra que tanto aprecio. inicialmente, tive dificuldades em compreender a proposta do universo, já que era meu primeiro contato direto com um livro desse gênero. no entanto, à medida que me aprofundei e explorei diferentes perspectivas, consegui me envolver com a história, e desde então busco ler obras similares.

com pouco mais de 200 páginas e uma narrativa concisa, o livro nos traz a essência de um realismo distópico que retrata o ano de 2019/2021 (não me recordo exatamente o ano e às vezes o confundo com o do filme) em uma atmosfera cataclísmica. é surreal ler essa obra na contemporaneidade, considerando que 2019 ou 21 foram recentes, enquanto em 1968 as pessoas temiam que esse futuro distante fosse marcado por um apocalipse devido a guerras nucleares. esse medo, não ironicamente, ressoa com a nossa realidade atual.

recapitulando, nesse cenário apontado, a terra estava praticamente sem recursos naturais, tornando-se um deserto decadente com o ar contaminado por uma poeira radioativa, prejudicando a saúde de seres humanos, plantas e animais. sob esse viés, rick deckard, nosso protagonista, vive a sua jornada do herói sendo um policial e caçador de recompensas em los angeles. ele vê uma oportunidade de ouro quando um caçador mais experiente é ferido na perseguição de uma série de androides conhecidos como replicantes. esses replicantes, da geração nexus-6, são descritos como virtualmente idênticos aos humanos, tornando difícil distingui-los mesmo com testes meticulosos, o que os torna ilegais. rick é encarregado de ?aposentá-los? ? um eufemismo para matá-los, e à medida que a história se desenrola em apenas um dia, ele começa a humanizar os androides, o que nos leva a uma reflexão existencialista: o que nos torna humanos? a empatia é realmente suficiente para distinguir um humano de um androide? até que ponto os humanos são empáticos? e se os androides podem copiar os humanos com perfeição, a ponto de acreditarem serem humanos, enquanto os próprios humanos duvidam de sua humanidade, que destinos lhe resta? numa análise fria, com o rompimento do homem com a natureza que o cerca, o que resta é migrar para as colônias afora ? para os que obtém recursos ?, ou conviver no mundo ínfimo. esses dilemas, enfrentados tanto pelo protagonista quanto pelos leitores, são ainda mais relevantes quando percebe-se que isso também pode vir a nos caber no futuro com o avanço contínuo da inteligência artificial. não apenas por isso, mas beira o absurdo a perspicácia do philip k. dick em ter conceituado uma tecnologia tão à frente de seu tempo em sua época.

outro tópico relevante é a motivação de rick para aposentar os replicantes: substituir sua ovelha elétrica por um animal de verdade, algo que só seria possível com a recompensa de mil dólares por cabeça. é bastante interessante como a escassez de animais vivos, devido à poeira radioativa, criou uma indústria em torno da obsessão das pessoas por animais. ter um animal de verdade tornou-se um símbolo de status, e aqueles que não podiam pagar por um recorriam aos animais artificiais, mesmo que ter um bicho elétrico no telhado fosse motivo de vergonha.

apesar de os personagens secundários terem sido superficialmente desenvolvidos, todos tem suas características cativantes. é impossível não mencionar j. r. isidore aqui, apelidado de cabeça de galinha. ele é um dos humanos afetados pela poeira radioativa da guerra e deixado para trás na emigração para marte. a história de j. r. isidore é marcada por sua relação com os nexus-6 procurados, pelos quais ele sente empatia. com sua limitada inteligência, ele anseia por uma sensação de pertencimento. sua existência ganha significado quando irmgard, pris e roy buscam refúgio no prédio abandonado onde ele vive, pois ele finalmente pode ser útil para algo. isso me lembra de um estudo de caso que analisei sobre como a religião pode ser uma necessidade para as pessoas, pois serve como um elemento de integração social e uma válvula de escape. existir por si só pode ser cruel e doloroso. quando não nos ancoramos a algo, perdemos nosso rumo. isso é evidente no caso de rick, que trabalha em busca de mais dinheiro para adquirir um animal vivo, e em sua esposa, iran, que é dependente da caixa de empatia, um dispositivo que induz emoções. quando se tornam conscientes, onde eles iriam em busca de apoio?

também é importante mencionar personagens alegóricos como rachel, buster gente fina e wilbur mercer. fica aqui uma menção honrosa a eles.

para concluir, a complexidade do livro é fascinante, e, embora o filme seja cinema em sua forma mais pura, prefiro a profundidade do livro mesmo. no entanto, reconheço que o filme tem elementos indiscutivelmente melhores, como a cena final de luta entre rick e roy e o monólogo das lágrimas na chuva. em termos gerais, a adaptação complementa de forma habilidosa o livro, estimulando o público a refletir sobre questões morais e éticas, como humanismo, capitalismo e apocalipse ambiental, e a questionar o que é certo ou errado em momentos decisivos. além disso, claro, nos faz contemplar se rick deckard é uma máquina ou um humano.
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faay 12/10/2023

Rebuscado mas... espetacular.
Minhas primeiras impressões sobre o livro foram muito versáteis e, assim como muitos leitores, tenho certeza que tiveram dificuldade para engolir os primeiros parágrafos desta obra. Simplesmente por ser tudo muito novo e confuso; logo de cara nos deparamos com termos diferentes nas quais não façamos ideia do que se trata, como o caso do ilustre Voight-Kampff, um sistema peculiar cujo é utilizado para identificar reações de empatia entre os seres pensadores na Terra desértica que é o mundo de Blade Runner.

O livro mergulha-nos totalmente nessa narrativa intrigante que nos faz querer ler mais e refletir sobre tal futuro distópico. Por que é imoral não ter um animal dentro de casa? O que aconteceu antes? Por que todos vivem dessa maneira e por que existe um caçador de recompensas desalmado que está incessantemente atrás dos androides? O que é essa caixa de empatia? São muito as perguntas, mas para saciar a sôfrega curiosidade, o livro nos bota em meio a personagens tão interessantes que fica difícil desviar o olhar.

Devo mencionar as incontáveis críticas que a narrativa busca explorar e atingir o leitor de alguma maneira. Como citado previamente, a obra nos convida a criar conjecturas diante das circunstâncias, dos humanos, e dos androides, e escolher um lado em meio ao caos. Deckard, o protagonista, está ciente da situação e, como um funcionário do departamento, utiliza os métodos que lhe convém, formais ou informais, para capturar as criaturas consideradas repugnantes; máquinas estas que estão fora de controle.

Li o livro, sempre fascinado pelo futuro que nos cerca e o que ele nos aguarda, e posso dizer plenamente que, assim como Dick, esta obra é uma representação do que pode estar por vir. Vi o primeiro filme ? mas não o último mais recente ?, e deixo aberto para vocês experimentarem um pouco da genialidade desses dois mundos, e garanto que não se arrependerão, assim como caí no gosto. Phillip K Dick é um escritor que merece ser lembrado quando esse futuro chegar, e nós, viventes da época, somos a prova (por enquanto viva) do próprio "eu avisei". E se ainda não ficou claro, Blade Runner é uma revolução da literatura, e gostaria muito que Dick estivesse aqui para contemplar suas conquistas, e quem sabe, viver algum dia, ao lado de seus androides.
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França 05/10/2023

Ficção científica com dilemas éticos imbatíveis
Não tem como não ler essa edição e não se ver em meio a dilemas morais, éticos e emocionais. Uma escrita envolvente e uma história sem rodeios fez de mim, alguém que não é muito chegada a literatura de ficção científica, se apaixonar. Os personagens são simples, rasos mas cativantes; a história é frenética sem ser corrida. A sinopse oficial te apresenta tudo que você precisa saber antes de mergulhar nessa obra incrível.
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cristian_yuri 03/10/2023

Em Blade Runner, acompanhamos a jornada de Rick, um caçador de recompensas cuja missão é rastrear e aposentar androides fugitivos.

Nesse cenário pós-guerra, foram criados androides com aparência e habilidades humanas. Como caçar máquinas que são praticamente indistinguíveis dos seres humanos? Philip K. Dick introduz uma escala que mede a empatia daqueles que são submetidos ao teste.

Bem, o livro nos apresenta personagens que desafiam essa avaliação: humanos que são incapazes de sentir empatia e androides que demonstram empatia por outros androides.

A apatia que ele sente ao executar seu trabalho o faz questionar sua própria humanidade fazendo com que Rick se encontra constantemente questionando esse critério: será que a empatia é suficiente para distinguir entre humanos e androides?

Mas o que verdadeiramente separa os humanos dos androides?

A atmosfera melancólica que permeia o livro serve como plano de fundo para essas reflexões.

Blade runner se tornou um dos meus favoritos.
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lucas.soares.796774 03/10/2023

Andróides sonham com ovelhas elétricas?
Eu acho que o primeiro grande impacto que esse livro causa é trazer o quanto as aparências são mais importantes do que a realidade.

O protagonista da história tem uma ovelha elétrica porque não condições financeiras de comprar um animal de verdade e para não parecer estar numa escala ?inferior? socialmente acaba recorrente uma tentativa de mascarar a realidade.

Além disso, o fato de necessitar de uma máquina para ajustar o próprio estado emocional me remete ao uso de remédios, de forma irresponsável, que temos na atualidade.

É um mundo preconceituoso onde seres humanos estão acima de cabeças de galinha que estão acima de andróides.

Deckard, o protagonista, é uma pessoa insatisfeita por sua condição social, com seu casamento, com seu trabalho (pois só pega casos de ?segunda mão?) e diante disso vê na caça aos andróides a oportunidade de finalmente poder comprar um animal de verdade e sentir realizado (mesmo que momentaneamente).

É muito interessante ver os questionamentos que o livro propõe a respeito de identidade, religião, empatia, aceitação social, preconceitos e o nosso papel diante dessas questões.

O que difere um androide de um ser humano é basicamente a capacidade deles não terem empatia.

E mesmo sendo andróides não empáticos eles ainda tem mais vontade de viver e anseios do que algumas pessoas que vivem suas vidas dependendo de uma máquina para sentir.

Andróides sonham com ovelhas elétricas é uma reflexão baseada no fato dos próprios serem humanos sonharem com animais de verdade.
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Ireuba 01/10/2023

Eu gostei muito dessa leitura, eu fiquei um pouco confusa no começo mas logo me acostumei com esse novo universo e até fiquei ansiosa pra saber o que iria acontecer. O livro trás muitos questionamentos, o que mais me chamou a atenção foi do que diferenciava os humanos dos Androids, nesse caso seria a empatia, porém alguns humanos não se mostram tão empáticos assim e alguns Androids parecem ter um certa sensibilidade.
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Fabiene.Barbosa 01/10/2023

Um caçador de recompensas é contratado para perseguir e aposentar seis androides foragidos que estão se passando por humanos.
Um livro interessante e com discussões muito profundas, como questões relacionadas à sociedade, ao status, ao emprego e, principalmente, às relações humanas e não-humanas, levando em conta sentimentos como depressão, vingança e empatia.
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Zorobabel 01/10/2023

Experiência
Li o livro pelo filme, muito tempo tentando ler, o livro tem várias diferenças do filme, mas se complementam e mostram outras nuances, vale a leitura
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Latamer 30/09/2023

Será que sonham mesmo?
Uma obra completamente marcante para mim, considero meu livro favorito nos últimos tempos, uma obra que mostra o mundo dentro de um futuro distópico, vemos uma humanidade num estado completamente diferente, essa obra me fez refletir sobre muita coisa. Ela tem um clima pesado em certos momentos e deixa você se questionando sobre o que realmente seria o certo e errado em determinadas situações.

Amei do fundo da minha alma (sou meio tendencioso, afinal amo universo cyberpunk)

5/5
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alice 24/09/2023

" ? Como posso salvá-lo ? disse o homem ?, se não posso salvar a mim mesmo? ? Sorriu. ? Você não vê? Não há salvação."

No cenário de "Androides sonham com ovelhas elétricas?" a Terra se transformou em um lugar inóspito e hostil após uma terrível guerra nuclear. Uma das consequências é uma poeira radioativa que cobre o céu, deixando tudo cinzento e destrutivo, animais e plantas estão em extinção, os poucos animais que sobreviveram são raros e custam uma fortuna.

Devido a poeira, os humanos começaram a emigrar para Marte e para isso são submetidos a um teste, os atingidos pela radioatividade e os considerados especiais não conseguem o passe e permanecem na Terra.

Os humanos em Marte possuem androides como "empregados", alguns androides se revoltam com a servidão e fogem para a Terra, esses fugitivos são chamados de andys e é aí que Rick Deckard entra.

Deckard é um caçador de recompensas, seu principal trabalho é identificar um androide fugitivo e aposentá-lo (matar). Rick é um saudosista, um personagem difícil de simpatizar por conta de suas falas e atitudes, seu sonho é ter um animal vivo e isso fica em evidência quando contempla sua ovelha elétrica pastando solitária em seu quintal.


A vida monótona de Rick muda quando conhece Rachael Rosen, ele passa a questionar não só a própria existência mas o real objetivo por trás do que torna alguém humano.

PKD trabalha o conceito da humanidade através da empatia, os androides não conseguem ser empáticos e isso os difere dos humanos, mas essa teoria é realmente válida? Não existem humanos que não conseguem ser empáticos com o próximo? No próprio livro Rick se depara com outro caçador assim, a frieza com que trabalha faz o próprio questionar se é realmente humano.

Outro ponto que o livro trabalha é a solidão, a solidão de ter permanecido em um Planeta destruído e praticamente sem vida. As pessoas buscam desesperadamente uma prova de que estão vivas, de que são capazes de sentir e para isso se agarram à uma religião chamada de Mercerismo, onde seu líder, um homem subindo uma encosta e sendo apedrejado caminha para o seu fim, a morte dele conecta quem o segue através de uma caixa de empatia (um aparelho com um tipo de realidade virtual) os fazendo sentir a recompensa prazerosa depois da dor infligida.

A narrativa é dividida entre Rick e Isidore.
Isidore é um homem solitário que segue fielmente o Mercerismo, ele acredita que o próprio Mercer o salvou. Por ser considerado um cabeça de galinha, sofre com a discriminação dos outros e até mesmo androides o consideram inferior por sua condição. Isidore foi meu personagem favorito, sua inocência e bondade em enxergar e se importar com todas as vidas o torna o verdadeiro e, talvez, o único empático da história.

A vida pode mesmo ser definida com base em um sentimento? E nessa história, os androides são as verdadeiras vítimas?

Sempre que Rick se questionava eu me questionava também, os androides são sim vítimas do sistema e o medo dos humanos de que a criação deles roube seus lugares, os faz agir com uma frieza cruel. Mas, não consegui condenar Deckard, essas questões também me fizeram cair em uma espiral de reflexão.

Muitas perguntas ficaram sem respostas e outras não foram tão aprofundadas, a religião abordada no livro é uma delas e o final só deixou ainda mais questões. Mas, é inegável o quão profundo é esse livro. Vai além da luta de andys vs caçador, é o isolamento de uma perseguição que não leva a lugar nenhum. Só resta o vazio, impreenchível e aterrador.

E no final, o pobre Rick só queria uma ovelha de verdade, o animal é sua verdadeira recompensa e o fim de sua busca por algo tão crucial e às vezes tão distante: a humanidade.
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@biblioteca.da.alma 22/09/2023

?
No começo eu não entendi nada, no meio eu tava confusa mas entendendo, no fim parecia que eu tava no começo.
Eu gostei bastante da leitura, mas acho que por muitas coisas ficarem em aberto, sem explicação, acabou sendo um tanto confuso.
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Adriane 21/09/2023

Bom
História curta mas bem escrita, senti muita melancolia durante a leitura, e alguns detalhes não foram explicados pelo autor, talvez para deixarmos a mente decidir. Recomendo.
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