Graffiti Moon

Graffiti Moon Cath Crowley




Resenhas - Graffiti Moon


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Brunna 05/05/2014

Tem adrenalina, humor, tristeza, sensibilidade e romance
Dois artistas fazem os muros da cidade onde Lucy mora ficarem mais bonitos, cheios de grafites e poemas. Sombra faz os incríveis desenhos e Poeta os completa com seus lindos poemas. Lucy é apaixonada pela arte dos dois. Na verdade, ela é completamente fissurada pelo misterioso Sombra, e há bastante tempo está querendo saber a identidade do responsável pelas belíssimas imagens. Lucy sonha com o dia em que ela encontrará Sombra: os dois conversarão sobre arte e então ela poderá comprovar que sempre esteve certa a respeito da personalidade do artista - ele é um rapaz inteligente e sensível.
Para encerrar oficialmente o ensino médio e compensar um ano de estudo pesado, Lucy encontrará suas amigas, Jazz e Daisy, para poderem virar a noite e se jogarem em uma aventura. Bom, essa é a intenção de Jazz, Lucy apenas a acompanhará. Quão grande é a surpresa de Lucy quando a noite dela realmente se torna uma aventura, e melhor: uma aventura a procura de Sombra! A única coisa que a garota não esperava é que essa busca pelo genial grafiteiro aconteceria ao lado de Ed, o cara com quem Lucy teve o encontro mais estranho da sua vida, que, aliás, terminou com um nariz quebrado e muito vômito. A adolescente não consegue ver o que está bem ao seu lado e terá outra grande surpresa.
Lucy é admiradora de boas artes, sabe o que quer e não leva desaforo para casa. É sonhadora e apaixonada por personagens fictícios ♥, ainda assim tem os pés no chão. Como não se identificar? Ed é enigmático e cheio de camadas. Ele largou a escola, está desempregado e prestes a roubar o departamento de artes da escola onde estudava. Com certeza Ed não é o Sombra dos sonhos de Lucy, e isso o impede de dizer a verdade para ela. Sim, Sombra na verdade é Ed (e isso não é spoiler), mas como gostar de um cara sem futuro, que vive correndo perigo e que é o oposto do esperado?
Graffiti Moon é narrado em primeira pessoa por três personagens diferentes: Lucy, Ed e Poeta. Os dois primeiros são tão sensíveis que a intensidade de seus sentimentos pode ser percebida logo nas primeiras palavras. É ótimo acompanhar os pensamentos e fantasmas dos dois. Os capítulos do Poeta são escritos em poemas mesmo, e eu não gostei deles. Não sei se foi porque, pelo fato de terem sido traduzidos (lógico!), acabaram perdendo a essência, ou porque eu nunca fui muito chegada a esse tipo de arte. Outro detalhe que não gostei na narrativa é o excesso de flashbacks. Exemplo pensado em dois segundos: Lucy está tomando sorvete e então ela começa a se lembrar do dia em que tomou sorvete com o pai e caiu um pouco da guloseima no tapete da sala. A enorme quantidade desse tipo de cena me incomodou demais.
O livro acontece em menos de 24 horas, no entanto, esse pouco tempo é recheado de adrenalina, humor, tristeza, sensibilidade e romance. Sem perceberem, Lucy e Ed vão abrindo espaço e se desarmando, a conversa entre dois torna-se uma libertação para ambos, e quando se dão conta eles já se aproximaram bem mais do que podiam imaginar.
A leitura é bem rapidinha e amei acompanhar as conversas e sentimentos dos personagens, os dramas internos e as passagens delicadas. A história é muito fofa e eu fui completamente envolvida pela relação da Lucy e do Ed, torci demais para que tudo desse certo no final, pois eles mereciam isso. Recomendo!

site: http://www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2014/04/resenha-graffiti-moon.html
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ricardo_22 13/05/2014

Resenha para o blog Over Shock
Graffiti Moon, Cath Crowley, tradução de Marina Slade, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Valentina, 2014, 240 páginas.

O fim da vida escolar é mais do que um bom motivo para comemoração e a melhor maneira de se fazer isso é passar a noite em uma grande aventura. Lucy quer finalmente encontrar o grafiteiro Sombra, que deixou sua marca espalhada por toda a cidade e que ela, depois de se encantar por seus trabalhos, quer ter a chance de conhecer quem transforma a escuridão das ruas em paisagens coloridas.

Lucy só não deseja buscar por Sombra ao lado de Ed, o cara que tem evitado desde o fatídico encontro em que ela acabou dando um soco no nariz do garoto. Mas quando Ed diz saber onde pode encontrar Sombra, que faz seus trabalhos ao lado de Poeta, ela acaba aceitando a ideia e passa a se aventurar em busca da arte do grafiteiro e de quem sabe um grande amor para ao menos essa noite de comemoração.

“Senti saudade depois que ele foi embora. Quer dizer, o que eu sentia por ele não morreu porque ele pegou na minha bunda. No fim de semana depois do nosso encontro, fiquei desejando esfaqueá-lo com a minha caneta de patinho, e de olho no telefone, torcendo para ele ligar. Ficar com alguém é bem complicado” (pág. 51).
Graffiti Moon é um livro diferente e que ainda assim consegue surpreender. Surpreende por possuir o que o leitor pode ou não esperar, mas surpreende ainda mais por proporcionar um misto de emoções. Sendo mais que um romance adolescente, Graffiti Moon aborda momentos da vida urbana de uma única noite.

Além de sua edição tão bela e repleta de referências a arte urbana, o livro conquista por falar tão detalhadamente sobre a visão de artistas em relação a vida. Para isso, Cath Crowley explora três personagens bem distintos e que têm muito que passar aos leitores. Sozinhos, Lucy, Ed e Poeta seriam capazes de conduzir qualquer história criada pela autora, independente dos rumos tomados, já que suas personalidades são únicas.

Mas o principal ponto positivo está justamente no estilo escolhido pela autora para unir as três visões em uma única obra. Intercalando os capítulos, Crowley leva o leitor a conhecer os mais profundos sentimentos do trio. Conhecemos também o tom sentimental que Poeta retrata, apenas através de poemas, o que tem passado ao longo da história. Poucas vezes narrativas tão diferentes, unindo prosa e versos, se completaram tão perfeitamente.

Além disso, Graffiti Moon não é o tipo de história que facilmente se perde ao longo de seu enredo. Apesar de tantas situações para uma única noite, tudo é envolvente e está totalmente relacionado com o futuro desfecho que será apresentado ao leitor. Como exemplo dá para citar que tanto a festa inicial, como a busca pelo Sombra têm como aliados os diálogos e as reflexões marcantes. Tudo com humor, alegria, tristeza e aventuras pela noite.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/05/resenha-241-graffiti-moon.html
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dzlorean 14/04/2024

Depois de (atenção:) um MÊS e um pouquinho eu consegui terminar essa história de uma única noite que, honestamente, bem dramática e pedante em alguns momentos.
Aquele romance água com açúcar meio filosófico e com frases pra legenda de foto, etc, etc...
Num filme, ficaria uma graça.
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Vladia Castro 18/09/2019

Graffiti Moon (Cath Crowley) 🌟🌟🌟🌟
Comecei a ler pensando em algo bemm diferente, mas me enganei total!!! Um cute cute menos adocicado!!! Hehehe Austrália. Lucy quer encontrar o Sombra, um grafiteiro que a encanta pelas obras nos muros. Em uma festa, Ed ( q ela quase quebra o nariz após um murro) promete q a levará p conhecer o Sombra e sai mostrando seus grafites. O problema é que Ed é o Sombra, mas naum tem coragem de dizer e está metido em alguns problemas c ums amigos. Será q no final da noite tudo vai se resolver?! #grafittimoon #cathcrowley #editoravalentina
.
. "Pintei um fantasma preso numa garrafa. Dei um passo para trás, para olhar o fantasma, e percebi que o triste não era que ele estava ficando sem ar. O triste era ele ter ar suficiente para a vida toda naquele espaço tão pequeno. O que você estava pensando, fantasma? Se deixando aprisionar desse jeito?"
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Núbia Esther 20/06/2014

“Quase sempre, quando observo os trabalhos do Sombra e do Poeta, vejo algo diferente do que as palavras me dizem. É disso que gosto na arte, o que você vê às vezes diz mais sobre quem você é do que sobre o que está na parede. Olho para o grafite e penso que todo mundo guarda algum segredo, algo adormecido, como esse pássaro amarelo. ” página 24.

Acho algumas artes com grafite muito bonitas, entretanto sou totalmente contra a cultura do vandalismo cultuada por muitos. Pintar áreas não destinadas para essa atividade, modificar à revelia bens públicos e privados, pior que isso só o que é feito pelos adeptos das pichações, que além de contribuírem para sujar as cidades, não respeitam nem os trabalhos alheios, distribuindo rabiscos sem sentido como se só isso importasse. Talvez a adrenalina de trabalhar sob o risco de ser pego seja uma busca inevitável para alguns (como o Poeta bem exemplifica em uma passagem), mas acho que assim perde-se o foco no que realmente é importante: a arte. Tendo isso em mente, sabia que era bom começar a leitura de Graffiti Moon sem esperar muito da história, afinal, havia o risco de nem mesmo rolar empatia com o personagem principal. Afinal, tinha todo esse lado da ilegalidade da arte com grafite que era impossível relevar. Mas a narrativa da Crowley é cativante e com uma história envolvente e ótimos personagens, ela conseguiu superar essa barreira e no fim, me vi acompanhando avidamente as aventuras de Lucy e Ed.

Sombra é o cara que pinta pássaros presos em muros de tijolos, pessoas perdidas em florestas fantasmas, caras com corações feitos de grama e sendo podados por garotas empurrando cortadores de grama. Um artista pelo qual Lucy Dervish poderia se apaixonar. E um encontro na noite de formatura do ensino médio colocará Sombra e Poeta no radar desse grupo de amigos reunidos à força por Jazz em um encontro triplo. Daisy e Dylan e sua falta de romance no namoro, Jazz e Leo e a paquera eminente e Ed e Lucy. Com Ed, Lucy teve o primeiro encontro mais esquisito de sua vida, um encontro que terminou com um nariz quebrado. O nariz do Ed. É Jazz que também decide que todos devem partir em busca do Sombra e do Poeta, e quando ela descobre que Leo e Ed conhecem os artistas misteriosos, a busca está armada. Mas, é claro que em meio à festa, encontros com pessoas barra pesada e um plano que além de ter tudo para dar errado não é nada ético, a busca que começou em grupo, acaba virando uma busca de Lucy e Ed. A última pessoa com quem Lucy queria passar a noite, mas que guarda uma verdade que Lucy não consegue enxergar. Pinturas espalhadas por toda a cidade, diálogos eloquentes e a revelação da alma artística desses dois adolescentes são só alguns dos pontos altos da trama criada por Crowley.

Os narradores efetivos dessa história são Ed e Lucy, Leo (o Poeta, que cria palavras para as imagens de Sombra) colabora com poemas que entremeiam alguns capítulos. E com protagonistas que vivem no mundo das imagens, seja Ed e suas pinturas e a busca incessante pelos tons certos de tintas, ou Lucy e seus trabalhos em vidro, a história de Crowley transborda simbolismos. A narrativa é imagética, transformando o romance em uma experiência quase sinestésica. Além disso, o texto flui. A aventura de Lucy e Ed foi de apenas uma noite (ou melhor, uma madrugada), mas foi tão repleta de detalhes que é como se conhecêssemos os personagens de tempos idos, seus medos, anseios, sonhos. Conseguir isso em um romance curto é um motivo mais do que válido para dar uma chance a história. É como bem dito por Melina Marchetta na capa traseira da edição brasileira: “(…) somente uma noite louca na companhia deles é pouco, muito pouco. ”

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/06/17/graffiti-moon-cath-crowley/
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guigagirl 13/10/2018

Melhor do que eu esperava
Sou uma leitora bem fácil, gosto de livro estilo Harry Potter, jogos Vorazes, etc. quando recebi esse livro na caixa Skoob tive zero vontade de ler, não parecia ser realmente o meu estilo.
Mas minha surpresa aconteceu ao gostar da história!
O que mais gostei for ser um livro completamente diferente do que eu sempre leio, mas cativante. Romance adolescente bobo, mas as descrições das obras de arte são fascinantes! Ele entrou num mundo que eu desconheço, o dos artistas, e me fez entender um pouco mais o que acontece com eles e como eles pensam.
Leitura fácil, 3 dias e acabei.
Mas se leria de novo? Acho que não, infelizmente não.... uma vez já basta.
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Camille 13/08/2014

Diferente do que eu imaginava. - Beletristas.com
Sinceramente, seria difícil Graffiti Moon não ser diferente. Primeiro imaginei algo para o romântico, super fofo, mas com arte no meio. Fui perguntar para uma amiga o final do casal e a resposta (insistente) foi que o livro não era sobre isso.

Então esperei algo absolutamente filosófico. Quando comecei a ler, achei um pouco dos dois, um tanto de arte e uma escrita que eu descreveria como "empolgante", ainda que não seja exatamente isso.

Por sinal, estou tendo dificuldades para entender sobre o que o livro é na visão dessa amiga, a Fran. Para mim, a história que começa com Lucy, uma garota que está no ensino médio, parece um pouco como todas as outras.

Isso porque: ela está no ensino médio, ela foi apaixonada por um cara gato e ela é boa com arte. Só não esperava que sua arte fosse com vidros, seus pais tivessem uma rotina do jeito que tem e que ela tivesse a personalidade forte que tem.

Eu imaginei que ele fosse fazer o estilo bad boy, ainda que artista. Mas definitivamente não pensava que ele fosse do jeito que é - e paro por aqui porque qualquer coisa sobre ele pode estragar a graça.

Poeta e Sombra são incríveis. Foi inevitável simpatizar com eles. As amigas de Lucy também merecem destaque, a personalidade delas chamou minha atenção, fez-me rir e deu um ar leve a história.

Não que Graffiti Moon vá muito para o ar filosófico. Achei um tanto introspectivo e, como todo livro assim, acredito que tudo funciona muito mais a partir da experiência das pessoas. Digo, a Fran provavelmente percebeu coisas que eu não notei e vice-versa.

Entretanto, se você me perguntar rapidamente: e aí? Vale comprar o livro? Respondo com um sorriso no rosto que sim, vale. Por quê? Porque Cath Crowley consegue nos prender a atenção e mal sentimos as páginas passando.

Você vai se apegar ao Poeta e ao Sombra. Mas não só a eles. Tem Bert, por quem é impossível não se apaixonar (e, se me permitem, para mim foi o melhor de toda a narrativa). Jazz e Daisy, cujo namorado não poderia ser mais relapso. Até mesmo a mãe de Ed encanta, nas poucas vezes em que aparece.

É uma história cujos detalhes, as entrelinhas, são importantes. E eles vão sim ter um significado especial para cada leitor. Um livro que consegue fazer isso, definitivamente merece destaque.
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Livy 07/09/2014

Cheio de poesia...
Graffiti Moon da autora australiana Cath Crowley, me deixou curiosa. Desde que vi que a Editora Valentina iria lançar o livro, me vi ansiosa para conferir se seria tão bacana quanto parecia. A premissa me me pareceu muito interessante, e foi quando concluí a leitura que vi que o livro é bem mais fofo do que imaginava, não esperava por isso.

Conhecemos, em capítulos alternados, Lucy e Ed. O livro se passa em primeira pessoa, alternando entre ambos. O interessante é que a história do livro se passa totalmente em apenas uma única noite. O ensino médio já terminou e esta noite Lucy vai sair com sua amiga Jazz e a recente amiga Daisy, e virar a noite se divertindo. Elas estão em um lugar para comer, e Jazz, que tem um quê de vidente, anuncia que os próximos garotos que entrarem pela porta são os garotos com quem as três amigas irão ficar naquela noite. Lucy que não gosta muito de se envolver com qualquer garoto, não gosta muito da ideia. E para sua surpresa entram realmente três rapazes na lanchonete: Ed, Leo e Dylan.

Entre Leo e Jazz surge uma química imediata; e Daisy e Dylan têm a chance de se entender, já que são namorados mas estão meio brigados. O problema é com a Lucy: ela conhece o Ed e não tem uma lembrança muito boa dele, assim como ele dela. Más impressões, alguns enganos aqui e ali.

Mas para Lucy nada disso importa. Ela não quer saber se terá que aguentar Ed a noite inteira, pois tudo o que ela realmente quer é conhecer o famoso artista grafiteiro Sombra. O misterioso artista espalha pelos muros e paredes da cidade sua arte que, Lucy entende, transborda de emoções e sentimentos. Ela tem uma paixão pelo misterioso Sombra e sua arte, e acredita até mesmo estar apaixonada. Como ela tem uma alma artística, ela sabe que Sombra é incrível e muito inteligente. Sonha em conhecê-lo e, quem sabe, ter um romance com ele (é inacreditável). E quando ela descobre que os rapazes conhecem o misterioso artista, ela então parte junto a Ed, em um tour dos trabalhos dele, em busca do sonho de Lucy.

Enfim, não vou contar muito os detalhes da história porque acabarei contando o livro inteiro. Graffiti Moon tem uma história simples, que basicamente é a aventura de Lucy e Ed noite a dentro à procura do Sombra. Não somente Lucy e Ed tem sua aventura, mas todos os personagens do livro têm seus assuntos pendentes e problemas para resolver, tanto com o passado, quanto com o presente. O que é legal é que, ao fim da noite, com o raiar de um novo dia, todos acabam encontrando seu caminho, e se encontrando de alguma forma.

O que gostei muito no livro é que a vida que Cath Crowley retrata é muito real. Os personagens (nenhum deles) não tem uma vida perfeita. Lucy mora com os pais, mas eles não moram exatamente juntos. Ela ama mexer com sua arte em vidro e é fascinada por arte. Ed mora com a mãe, que batalha para sustentar o lar, já que o pai os abandonou. Ed é um cara sofrido, que deixa aflorar sua dor e tudo aquilo que pensa ou sente de uma forma muito bonita. E ele tem dificuldade em ler, não consegue se concentrar nas palavras, e por isso teve dificuldades na escola e a abandonou antes de concluí-la (no livro não fica claro o porque de sua dificuldade, mas eu realmente creio que com um pouco mais de conhecimento, o que não foi o caso no livro, ele poderia ter tido ajuda, já que parece sofrer de dislexia), mas é muito inteligente. Leo é um cara sensível que adora escrever poesias, mas teve uma vida bem difícil. Com pais brigando o tempo todo, com bebida envolvida, ele os larga e vai viver com a avó, que supre sua necessidade de carinho.

Nenhum dos personagens é perfeito, ou tem uma vida maravilhosa, mas o que achei bacana é que nenhum deles se rende ao crime, à bebidas ou outros meios de "fugir" da realidade. Eles não enfrentam situações fáceis, mas vivem. De longe meu personagem preferido é o Ed. Eu adorei o modo como ele se expressa, como ele é tão verdadeiro e simples. Já com Lucy me irritei muito. Logo de cara achei a obsessão dela pelo Sombra muito exagerada. Em muitos momentos ela chega a desprezar o Ed, ou qualquer envolvimento com outros rapazes, pelo simples fato de nenhum deles ser tão bom, ou tão inteligente, ou não amar tanto arte quanto o Sombra. Achei ela um pouco preconceituosa neste sentido, afinal, se ela não dá espaço para conhecer ninguém realmente, como pode julgar desta forma? Além de que uma pessoa sensível como ela me irritou muito com seus mimimis.

Por outro lado, tenho que confessar que até o fim da noite ela acaba dando uma trégua e aprendendo a enxergar o que realmente importa. Percebe que o que ela acha ser perfeito não é realmente tão ideal. E entende que, muitas vezes, o que mais vale a pena está ao alcance de nossas mãos, não em uma ilusão. No fim achei mega fofo o romance de Ed e Lucy, suas descobertas, seus anseios e sonhos.

O que mais gostei no livro, na verdade, é a expressão dos sentimentos através da arte. Ao decorrer de todo o livro, é como se eu pudesse respirar toda esta arte, como se pudesse ver com o coração tudo o que os personagens estão vendo e sentindo também. Gostei do modo como a arte toma contornos e formas abstratas, junto aos sentimentos dos personagens, e como cada expressão tem seu significado e seu peso. Em muitos momentos me senti maravilhada com os pensamentos de Ed ou Lucy, e tudo isso através do amor pela arte, quase como uma poesia. E eu cheguei à conclusão de que gostei muito da narrativa de Cath Crowley, pois eu gosto muito quando o autor sabe explorar bem os sentimentos e pensamentos dos personagens, e foi o que ela fez.

Graffiti Moon é um livro, em suma, bem fofo. Não tem uma super história, em muitos momentos chegou a ser até bem simples, mas é bacana justamente por esta simplicidade. Apesar de alguns poréns no livro, e apesar de não ser um dos meus preferidos, me proporcionou uma leitura agradável e rápida, e me senti bem ao terminar a leitura, pois o fim é muito amor.

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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marypaixao 10/09/2014

É o final do último ano do ensino médio para Lucy, e ela quer comemorar. Para isso, decide encontrar o Sombra, o anônimo grafiteiro que espalha sua arte em forma de pássaros e céus e muitas outras formas de spray que encanta Lucy. Andando pela cidade com Ed, o garoto em que ela deu um murro no nariz num encontro desastrado, ela vai tentar descobrir mais sobre seu artista das ruas.

Eu sempre quis ler esse livro porque o ritmo e a poesia da sinopse me encantaram desde a primeira vez que eu a li. Com a publicação aqui pela Valentina, finalmente li e meu único contra é que é uma noite só é pouco pra tanta beleza.

As imagens que a narrativa da Crowley passa são incríveis. Dá pra sentir toda a paixão e todo o encanto da Lucy pelas obras de grafite do Sombra. E também dá pra se maravilhar com o pouco que é falado do trabalho dela fazendo vidros. É incrível como a arte toca cada um de forma diferente. A Lucy tem um entendimento da obra da Sombra que me deixou boquiaberta de tanta beleza. Não consigo me relacionar tanto assim com pinturas e coisas assim. Pra mim, o mundo que a Lucy mostra e ama no livro é algo bem novo e, talvez por isso, ainda mais encantador. Não é como se ela tivesse passado pelas mesmas coisas que o Sombra passou e, por isso, o entendesse. É mais uma questão de profunda conexão. O que ela pensa sobre o que ele grafita é como se fosse um complemento do próprio pensamento dele. Acho que o Sombra se surpreende tanto quanto eu me surpreendi ao saber o que a Lucy pensa sobre os grafites dele.

Acho que esse é o ponto principal do livro: não é uma história sobre a Lucy e Sombra. É uma história sobre Lucy, Sombra e arte. É lindo e incrível. É poético, também, não só por causa das poesias que acompanham os desenhos do Sombra e são feitos pelo amigo dele, o Poeta. É poético como a arte consegue salvar todos eles, de uma forma ou de outra.

É uma ótima leitura, fluida, mágica, intensa. Como eu disse no começo, o único problema é ser pequeno demais pro meu gosto. O que não quer dizer que a história não é completa e serve bem aos seus propósitos. É apenas uma noite, mas algumas noites valem mais do que vários dias.
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Compre pela capa 07/01/2018

AMOR A ARTE EM "GRAFFITI MOON", DE CATH CROWLEY
Graffiti Moon não é apenas um livro. É uma imensidão de sentimentos que transbordam em palavras e viram sentimento em quem está lendo. É uma história de amor não só entre duas pessoas, mas entre essas duas pessoas e a arte.

ENREDO

O livro se divide entre o ponto de vista de Lucy e Ed. A história começa com Lucy correndo de bicicleta pra encontrar o Sombra, grafiteiro que ilumina os muros de uma cidade apagada na Austrália, e por quem Lucy está apaixonada. Ela está apaixonada por alguém que nunca viu mas que a toca profundamente por meio de sua arte. Lucy também é artista, ela trabalha com fabricação de peças de arte em vidro.

"Eu amo aquele cavalo, o quanto ele é real. Amo as belas linhas das patas e da cabeça. Mas não é por isso que, em algumas noites, eu não consigo parar de olhar para o desenho. Não sei dizer ao certo o motivo. Só o que posso dizer é que tem algo a ver com a maneira como deveria ser o amor... A gente devia amar como um cavalo desabando." - Lucy

Não conseguindo encontrá-lo, ela parte com suas amigas Jazz e Daisy numa noite comemorativa, junto com Leo, Ed e Dylan - namorado de Daisy. Dylan diz que conhece o Sombra e convence todos a procurarem por ele e é claro que Lucy aceita, mesmo que Ed esteja junto.

Lucy e Ed já se conheciam antes, desde o primeiro ano. Eles estavam na mesma turma de Artes quando a Professora J. os juntou num trabalho sobre Jeffrey Smart, artista e pintor australiano.

Os dois tentaram se relacionar mas o primeiro encontro foi desastroso, acabando com Lucy quebrando o nariz de Ed. É por isso que eles se odeiam.

Um tempo depois, Ed abandona o ensino médio por não conseguir acreditar em si mesmo. Ele têm dislexia e não consegue ler, mas não têm coragem de contar para ninguém a não ser para seu melhor amigo Leo e Bert. Ele está completamente abalado porque perdeu sua única figura paterna, Bert - seu chefe na loja de tintas com quem dividia o gosto pela arte - e terminou com a namorada Beth.

Na noite em que se passa a história, Lucy e Ed acabam passando um tempo sozinhos e então partem em busca das pinturas repletas de tristeza, solidão e fuga do Sombra, e o resultado será surpreendente. A verdade é que Lucy é uma sonhadora e Ed está completamente quebrado e machucado. Ele está prestes a desabar e tudo o que lhe resta é a arte.

OPINIÃO

O diferencial do livro é que a autora cita inúmeros artistas para vermos junto com os personagens suas obras de arte, tornando a leitura uma experiência sensorial. É incrível. Foi por isso que decidi colocar aqui as imagens para vocês sentirem o que eu senti lendo ao livro, e o que Ed e Lucy sentiram também.

"É disso que gosto na arte, o que você vê as vezes diz mais sobre quem você é do que sobre o que está na parede." - Lucy

"Disse que mostrava como, às vezes, uma pessoa tem que criar suas próprias janelas." - Ed

Esta história não é apenas sobre amor, é também sobre como idealizamos uma pessoa que gostamos, e, no final nos surpreendemos completamente, assim como aconteceu com Lucy. É sobre o amor a arte e tudo que ela pode nos proporcionar. É realmente uma leitura magnífica e única.

site: comprepelacapa.wixsite.com/home
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Everything but the books 22/07/2015

Qual o resultado da seguinte mistura: um artista grafiteiro, seu amigo poeta, uma garota artesã de vidros feitos à base de sopro, sua amiga maluquinha que se considera vidente, um renomado artesão de vidro, o gentil dono da loja de tinta, um pai mágico, uma mãe extremamente amorosa, um marginal violento, etc.? Um livro surpreendente e divertido.

Os protagonistas de Graffiti Moon são Ed e Lucy, mas em nenhum momento os personagens secundários são meros coadjuvantes. Os melhores momentos do livro, para mim, saíram da bagunça que todos adolescentes fizeram juntos, e foi muito bom poder gargalhar lendo o livro.

O mais interessante de tudo é que o livro narra, na maior parte, os acontecimentos de apenas uma noite. Mas essa fatídica noite será aquela na qual um casal se reencontra, outro é formado, outro quase desfeito, e os 03 casais terão um tempo bem curto para resolver suas pendências, e a pendência financeira de seu amigo junto a um marginal bem asqueroso.



Conheçam alguns dos personagens:

Núcleo Ed:

Ed: codinome Sombra, é um artista muito pobre, anônimo, muito talentoso, um amante do grafite e dotado de uma alma sofrida, mas não pálida. Sua arte, ainda não reconhecida no comércio, é utilizada para embelezar a via pública de Melbourne, Austrália, e dar forma e cor ao sofrimento de Ed.

A mãe de Ed: simplesmente maravilhosa, uma mulher corajosa, protetora, altruísta e sonhadora, que aos 15 anos engravidou e foi abandonada pelo pai de Ed, a quem ama de uma forma inenarrável.

Leo: amigo de Ed, também atua no anonimato com o codinome Poeta, e seus lindos versos ganham um destaque especial no livro. Igualmente pobre, acaba por contrair uma dívida de 500 dólares junto a um marginal perigoso, e tem a ideia, nada brilhante, de pagá-la assaltando o departamento da escola de arte, junto com seus amigos.

Dylan: o amigo atrapalhado de Ed, que tem a brilhante ideia de esquecer o aniversário da namorada, celebrar o fim do ensino médio jogando ovos na mesma, e gastar o dinheiro das férias que passaria com sua amada simplesmente comprando um Wii.



Núcleo Lucy:

Lucy: uma das personagens mais sonhadoras que já conheci, é uma artesã talentosa, apaixonada pela arte da confecção de vidros feitos à base de sopro. Com pais, digamos assim, alternativos, possui um amor platônico por Sombra (a quem persegue regularmente), uma bicicleta adaptada e seu respectivo capacete cor de rosa, e um soco de direita tal e qual as melhores boxeadoras femininas.

Jazz: amiga maluquinha de Lucy e protagonista dos momentos mais engraçados do livro, acredita ser uma poderosa vidente.

Daisy: a amiga que fecha o trio, tinha a intenção de apenas comemorar o fim do ensino médio com suas amigas, esquecer que seu namorado Dylan lhe havia atirado ovos, mas acaba envolvida na noite mais atrapalhada de sua vida.



Conheçam os casais:

Ed e Lucy: fofos demais!!! Ed já conhecia Lucy de um encontro em que ele acabou no Hospital, resultado de uma combinação bem simples: Ed apalpou o traseiro de Lucy e a garota lhe acertou um soco digno de orgulhar Muhammad Ali. O reencontro dos dois servirá para que Ed conheça a artista que se esconde na garota, e Lucy, além de ser perdoada por Ed, conheça o garoto sofrido e problemático que se esconde no artista.

Prepare-se para gargalhar na fase do livro em que Ed tenta subir na traseira da bicicleta adaptada de Lucy!

“Ela empurra os pedais de novo, com força.

-Você pesa uma tonelada.

– Quer que eu pedale?

– Eu preciso de impulso, só isso. Desça.

– Você é muito charmosa, deve ouvir isso sempre.

– Desça – repete ela. Vou pedalando e você corre atrás e pula na bicicleta.

– Muitos caras convidam você para sair uma segunda vez?

– Só os corajosos.”

Ah, um dos cadernos que Ed levava consigo, trazia vários desenhos feitos pelo seu falecido patrão, e que folheados sequencialmente pareciam criar vida. Esse tipo de arte é muito bonito:
Leo e Jazz: quem diria que um poeta sensível e sofrido iria encontrar uma garota divertida, uma vidente de trancinhas, viciada em balas e pirulitos, e realmente apaixonar-se?

“(Jazz)Tudo bem. Vamos ter que pular por cima da parede para sair daqui.

Jazz sobe no vaso, escala o porta-papel higiênico e se lança para o outro lado.

(Lucy) Impressionante – digo, e só então a gente escuta a Jazz cair no chão.

– Nem tanto – comenta Daisy.

Dylan e Daisy:o casal mais yin yang do livro. Dylan terá apenas uma noite para se redimir com Daisy, e ver esse garoto, estilo ogro, tentando descobrir a causa de tanta briga, foi hilário.

“Tenho um jeito especial de arrancar a verdade do Dylan.

– Qual? – pergunto.

– Um chute no saco.”



Senti falta de:

– Conhecer mais do mundo das artes e poder compreender as referências que a autora colocou no livro, os artistas, suas obras, e até o estilo de grafite de Ed.

– Uma fonte diferente no livro, que pudesse separar os momentos em que os personagens falavam do presente, dos momentos em que os personagens reportavam-se ao passado.



Resultado final do livro: escolha da obra, capa e tradução perfeitos, parabéns à Editora Valentina.

site: http://blogeverythingbutthebooks.com/2014/05/23/resenha-graffiti-moon-de-cath-crowley/
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liilo 03/08/2015

Rápido, ritmo bom e com humor bom
Não esperava uma história legal. Porque histórias de faixa etária escolar têm chichés à beça. E, Graffiti Moon não fica nos rodeios.

A história se passa numa única noite. Cada capítulo é narrado por um personagem. Devo dizer que a mudança de um personagem ao próximo é incrível. Ótima. Divertida. Dá um ritmo fabuloso. Não tenho mais adjetivos.

O cenário é a Austrália, mas está mais para "o cenário é as pessoas e seus sentimentos que, Ed, Lucy, e outros comparam com obras de artes", várias de autoria australiana. Nas que são visuais, é possível ir atrás. Foi mais que válido, parar um pouco a leitura para checar as obras menciondas.

Os trabalhos feitos pelos personagens são bem criativos. E como ao descritos, nem te deixa perdido, nem te dá uma fotografia da coisa. O que foi ótimo.

Recomendo o livro :-)
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Lorrane Fortunato 09/09/2015

Resenha - Graffiti Moon / Dreams & Books
“E todos os pássaros daquele muro caem do céu. Eu os vejo caindo de barriga para cima. Uma tempestade deles cobre o chão.
Mais tarde, vou pintar o céu vazio e os pássaros caídos. Vou pintar, e saber que pior que estar preso num jarro é não estar em lugar nenhum.”

Se você só ler a sinopse de Graffiti Moon pode ter a errada impressão que ele é previsível e clichê. Na sinopse você consegue pescar muita coisa, mas, acredite, não é nem de longe o suficiente. Essa é somente a ponta do iceberg.

Comecei a ler GM em busca de uma leitura mais leve, pra poder aliviar . As minhas leituras anteriores tinham sido mais densas e complicadas e precisava respirar um pouco. Mas, não encontrei o que buscava no livro.

Não de uma forma negativa e sim, de uma muito positiva! Graffiti Moon é engraçado em muitas partes e bem leve. Ao mesmo tempo em que mostra uma realidade cruel. Joga na nossa cara uma história que poderia ser real. E que é a história de muitos jovens.

Com certeza você conhece pelo menos uma pessoa que abandonou a escola, que teve que trabalhar cedo, que fez escolhas erradas e etc. Isso não é algo exclusivo de livros. Muito pelo contrário, está a nossa volta. É uma realidade que nos cerca sempre.

E esse foi um dos pontos que mais me atraiu ao livro. A autora conseguiu passar uma bela mensagem sobre valores, escolhas e oportunidades, sem se tornar algo chato ou parecido a levar um belo sermão. Ao mesmo tempo em que, conseguiu fazer seus leitores refletirem sobre sonhos, medos, metas, ideais, etc.

“Lembre que
O amor
Envolve com os dedos o seu coração.
E o segura
Submerso.
Lembre-se disso
Quando a próxima garota sorrir.”

GM é um livro acima de tudo, sobre amor. Amor ao próximo, amor a família, amor entre amigos e também o amor romântico.
É tocante. Passa muitas emoções e sentimentos. É poético e com certeza, muito inspirador.

Passa uma mensagem tão positiva! Dá vontade de levantar e ir fazer algo para ajudar outros. Ter uma porcentagem de ajuda na mudança do mundo, para melhor. Terminei Graffiti Moon com lágrimas nos olhos e um sorriso no rosto.

Instagram @dreamsebooks

Ah, quem gosta de arte vai se apaixonar por esse livro! Falando em arte, essa edição, em si é uma obra de arte! A capa é lindíssima, as páginas são amareladas e as letras tem um ótimo tamanho. No começo de cada capítulo há uma mancha de tinta, com o nome do narrador. O livro é narrado pelo Poeta, pela Lucy e pelo Ed.

É um livro que, com certeza, eu recomendo muito! É uma daquelas leituras obrigatórias. Todos precisam ler, pra ter uma noção de quão incrível é! Com certeza, entrou para a minha lista de favoritos!

site: www.dreamsandbooks.com
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Ana Caroline 29/10/2015

Graffiti Moon da autora Cath Crowley, foi um livro que eu demorei até decidir ler. Sempre que eu lia uma resenha ela era positiva, mas eu acreditava que seria muito infato-juvenil. Quer erro. Ao finalmente decidir ler Graffiti Moon eu descobri uma história linda e muito bem contada.

Lucy acaba de terminar o ensino médio e decide ter uma noite de aventura com suas duas únicas amigas. Na verdade ela não estava muito interessada, mas quando ela descobre que vai poder usar essa noite "selvagem" com suas amigas para descobrir quem grafiteiro Sombra toda a situação ganha um novo significado. Até mesmo passar a noite na companhia do Ed é aceitável se até o fim da noite ela conseguir finalmente conhecer esse artista que ganhou o seu coração com grafites nos muros da cidade.

Lucy está passando por momentos difíceis em casa, pois seus pais estão morando separados, a sua mãe fica na casa e o pai fica no quintal. Apesar de ambos negarem que estão se separando, essa é uma situação muito difícil para Lucy aceitar e compreender.

Ed vive uma vida muito difícil, filho de mãe solteira e com uma grande dificuldade em aprender ele sente-se excluído e perdido. Atualmente ele perdeu a namorada, por achar que não era bom o suficiente para ela. E para piorar, ainda perdeu um grande amigo e sua única referência masculina na vida e consequentemente também perdeu o emprego.

Se antes de tudo isso Ed já estava perdido, agora ele está perdido e desesperado. Sem emprego ele não consegue pagar o aluguel e se não pagar o aluguel onde ele e sua mãe vão morar? Ela vai ter que largar a escola de enfermagem para poder trabalhar em mais turnos no seu emprego e assim pagar o aluguel, mas Ed não está disposto a deixar isso acontecer. Em tempos difíceis tomamos medidas desesperadas e, por isso, ele decide se juntar ao seu amigo Leo em uma noite perigosa em busca de dinheiro.

Lucy e Ed, cada um tem um objetivo nesta noite, mas eles acabam se juntando e assim seus objetivos se misturam. Lucy buscando o Sombra e Ed buscando dinheiro. Juntos com eles temos mais dois casais de amigos, Leo e Jazz e Dylan e Daisy.

Seis adolescentes, seis histórias diferentes que se unem de uma maneira incrível. Cath Crowley criou personagem tão reais que você consegue sentir suas emoções e se imaginar na pele deles. Uma única noite, uma noite que deveria ser uma grande aventura se torna muito mais, torna-se uma noite de descobertas, de aprendizado e de aceitação.

Quando você conhece inicialmente esses seis personagem você tem uma ideia precipitada, como um pré-conceito. Você os idealiza só para depois a autora destruir todo esse conceito e mostrar como cada um deles tem uma personalidade profunda e um amadurecimento enorme para adolescentes.

Graffiti Moon é um livro que vai conquistar você de uma maneira tão profunda, mas ao mesmo tempo de uma forma tão delicada. Você nem percebe que se apaixonou pela história até o momento que ela acaba e você simplesmente quer mais. Não digo isso pedindo uma continuação, por favor, que não tenha continuação, pois algumas histórias devem ser contadas em apenas um livro e não prolongadas porque podem acabar perdendo sua essência e eu não quero que isso aconteça com este livro.

Se você, depois de ler esse meu relado apaixonado desta história ainda assim não quiser ler, então eu preciso dizer para você: Arrisque! Faça como eu, que não queria muito ler o livro, mas dei uma chance e conheci uma história incrível. Se eu pudesse, faria miniaturas destes personagens e os colocaria em garrafas para mantê-los comigo para sempre.

Obs: Somente quem leu o livro vai entender esse comentário sobre miniaturas e garrafas (estou tentando deixar vocês curiosos para assim vocês lerem o livro *-* espero que funcione).

site: http://livrosleituraseafins.blogspot.com.br/
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