A Menina Submersa: Memórias

A Menina Submersa: Memórias Caitlín R. Kiernan




Resenhas - A Menina Submersa


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Valeria.Mattioli 01/07/2017

Socorro!!
Juro pra mim mesma, que a partir de hoje, NUNCA mais como um livro pela capa, principalmente os da Darkside, que lança livro a todo momento, com edições lindíssimas e pessimo conteúdo, como foi o caso desse.

Sério, que chatice, que dificuldade, que confusão. Livro é pra ler com prazer, com vontade, e esse aqui foi um tiro a cada página. Quase abandonei a leitura por umas 3 vezes, mas continuei pra provar que é ruim mesmo.

Me recuso a resenhar, e se por acaso alguém conseguiu entender esse livro de verdade, está de parabéns, porque pra mim, a autora usou a esquizofrenia da personagem pra escrever qualquer merda que viesse na sua cabeça, sem se preocupar em dar o mínimooooo de sentido a narrativa, mesmo a história se tratando de alguém com problema mental.
Camila.Schid 01/07/2017minha estante
Entendi bolufas... E abandonei!


Valeria.Mattioli 01/07/2017minha estante
Nossa eu tbm não entendi nada, só passei raiva


Camila.Schid 01/07/2017minha estante
Uma porcaria!


Camila.Schid 01/07/2017minha estante
Muita raivaaaa!


Mariana 12/07/2017minha estante
Mesma coisa aconteceu comigo, todo mundo amando horrores + a edição da Darkside... porém que livro chato meu deus


Valeria.Mattioli 12/07/2017minha estante
Chato demais né Mariana? A partir de agora vou parar de comprar impulso os livros da Darkside. Começar a olhar antes, ver as resenhas, pq não está valendo a pena nao


Mariana 12/07/2017minha estante
Chato demais!! E não é por ser uma leitura difícil nem nada, ele é apenas ruim mesmo. Depois desse livro eu fiquei com o pé atras, todas as vezes que eu vou comprar um livro da darkside eu olho bem mais que a capa pra não acontecer dnv.


Valeria.Mattioli 12/07/2017minha estante
Sim, já li livros bem mais difícil de ler e mesmo assim achava bom, pq tinha conteúdo. Esse não tem nada, pra mim é só um monte de baboseira


Luciana 06/08/2017minha estante
Como é que você queria entender algo que a própria personagem não entende? A sensação ao ler comentários como o seu é que as pessoas hoje estão todas muito preguiçosas para ler algo mais difícil.
Você por acaso foi ao Google ler os sintomas da esquizofrenia quando descobriu que ela era esquizofrênica?
Desculpe, mas discordo de tudo o que você disse.


Valeria.Mattioli 07/08/2017minha estante
Que ótimo Luciana, até porque a minha opinião é só minha, é que chato seria se todo mundo pensasse igualzinho não é mesmo???
Quanto a esquizofrenia, eu devo ser bem burrinha mesmo e preguiçosa, para não me atentar ao fato de que a doença dela é a chave para a confusão na escrita, mas sóoooo agora que me dei conta disso nossa!!!!! Vc tá de parabéns!!! Agora tudo fez sentido huahuahuahua. Me poupe amiga, uma boa noite pra vc!!!


Nah 16/08/2017minha estante
Comprei logo quando lançou! E até hoje nao consegui terminar de ler! Em alguns aspectos o livro é inteligente! Porém em outros, me parecem escritas forçadas apenas para concluir o livro!


Nah 16/08/2017minha estante
Outro ponto: com relação a esquizofrenia (todos levam para este caminho) contudo, será mesmo que ela é esquizofrenica? Pode muito bem ser uma história sobre uma escritora, escrevendo um livro qualquer , tentando criar uma personagem com problemas psicológicos!
Nada ali no livro é certo! A intenção é justamente essa: deixar na dúvida.
Eu particularmente mantenho o posicionamento de que tudo ali, não passa de uma invenção proposital da Imp! Ela é uma escritora, criando uma personagem sombria...e doente...porém SEM SUCESSO!. Minha teoria! Respeito opiniões contrárias, desde que construtivas!


Everton.Santana 16/08/2017minha estante
Quero comprar pra presentear.
Alguém vendendo ?


Valeria.Mattioli 17/08/2017minha estante
Nah!!! Tudo bem??? Respeito totalmente sua opinião haha. Como vc disse: críticas construtivas e opiniões diferentes as minhas são super bem vindas, desde que seja com respeito haha. Menina, eu já não sei de mais nada desse livro pra te dizer a verdade viu? Cada hora já acho uma coisa hahahahaah. Mas um dia ainda leio de novo pra ver se tenho mais êxito nessa leitura haha


Nah 17/08/2017minha estante
Sim! Penso desta mesma forma! Porém é como te falei ali em cima...acredito que a Imp na verdade seja apenas uma escritoria tentando criar um livro de "terror" com uma personagem maluca! Nao acredito que seja de fato o que a outra colega ali pensa!


Vitoria.Luiza 19/09/2017minha estante
Ui que ódio, virei a madrugada para terminar esse livro e mesmo assim não entendi nada. Apesar de a edição ser lindissíma a historia para mim foi uma porcaria.


Lia Cavaliera 23/09/2017minha estante
Realmente livros que são feitos em fluxo de consciência não são para todo mundo. Esse livro é montável e tem uma personagem não confiável, mas são camadas e camadas de subtexto e simbolismo.
Enfim, realmente não é um livro para qualquer pessoa. Eu, por exemplo, amei e é um dos meus livros favoritos, releio todos os anos e sempre encontro coisas novas nele, que não percebi na primeira leitura. E, sim, é um livro que demanda certo estudo, um livro que te passa dever de casa. Não é pro público descompromissado, que lê por ler.
Tanto que ganhou um dos prêmios de terror mais importantes atualmente.
Mas, é aquilo, gosto é gosto...


luanaa 17/11/2017minha estante
nao entendi nd do livro li ate a pagina 80, pelo menos tenho uma capa mt bnt na minha estante??


Valeria.Mattioli 17/11/2017minha estante
É só pra isso que ele serve mês o amiga, enfeitar a estante ????


Valeria.Mattioli 17/11/2017minha estante
É só pra isso mesmo que ele serve amiga, enfeitar a estante ???


Rogerio.Stefanelli 24/10/2018minha estante
Essa escritora enrola, enrola e chega a lugar nenhum, pelo visto, já que estou na página 103 e com vontade de jogar o livro longe. Muito me admira um trem desses ter ganho o prêmio Bram Stoker.




Raquel Moritz 18/06/2014

Mergulhando num mar psicológico
A Menina Submersa: Memórias é um livro dentro de um livro. Imp, nossa narradora de vinte e poucos anos sofre de esquizofrenia desorganizada, assim como sua mãe e avó e não é uma fonte muito confiável para os acontecimentos que serão narrados. Mas é a única que temos.

Depois de chegar na última frase da última página, e ultrapassar (quase) todas as camadas da história, fiquei convencida do elogio sincero de Neil Gaiman para a obra de Caitlín: ela escreve como poucos. Ela escreve um terror que desafia sua lógica e seus conhecimentos de qualquer estrutura narrativa. Ela avança no futuro da história, retrocede no passado de sua personagem e, por vezes, mostra uma dica do que está acontecendo no presente. Ou não. Às vezes é apenas imaginação da Imp. Efeito colateral de uma mente perturbada.

Lugares assustadores podem existir no seu subconsciente. Dizer que o livro é intenso é pouco. É denso, tenso, psicológico, confuso, diferente, surreal. Não é engraçado, não é romântico, mas é sincero e tem uma história de amor. Não é o foco, mas é um baita background.

Espero que gostem da aventura. Eu adorei.

site: http://pipocamusical.com.br/2014/06/17/resenha-a-menina-submersa-caitlin-kiernan/
Beth_lol 22/12/2015minha estante
Amei a resenha e seu blog é sensacional. :)


Vivi 19/04/2016minha estante
Acabei de incluir na mesta deste ano :)


Jéssica Rodovalho 26/06/2019minha estante
Eu odiei esse livro, terminei ele na força do ódio. Até hoje não entendi o propósito da Eva Canning no livro. Muito confuso, só a edição que é bonita


Carols 28/08/2020minha estante
traduziu bem o livro, mto bom.


Nando Borges 25/12/2020minha estante
Pq vc parou com o canal?


Lucca38 26/11/2022minha estante
amo essas resenhas, são extremamente úteis, obr moça


Cream cheese 10/01/2023minha estante
Amei a resenha !! :)


Rafa Sotirakis 16/05/2023minha estante
Esse livro.. foi uma das maiores torturas literárias que eu já li. Do meio pro final eu comecei a fazer leitura dinâmica pq eu não suportava mais. Se não tivesse virado questão de honra acabar o livro eu já tinha desistido.


Perséfone 05/01/2024minha estante
Amei esse livro até fiz uma mini resenha no tik tok mas flopou Kkkkk fazer oq né




Carol Garcia 03/01/2018

'Não tenho que olhar para o Sol para ver a luz que ele irradia.'
E a primeira resenha do ano, ainda de livros lidos no ano passado.

E infelizmente, esse foi o meu livro 'carma' de todo ano. A leitura não fluiu como eu gostaria, e demorei cerca de três meses para ler um livro relativamente curto perto de outros que leio.




O livro não é ruim, não mesmo. Fiquei com peso na consciência, de tipo: será que só eu achei isso? Então assim que acabei a leitura, procurei vídeo-resenhas no Youtube e vi que muitas pessoas diziam o que eu estava achando.

Esse livro não possui uma leitura linear, com fato-apos-fato. Por muitas vezes temos flashbacks e mudanças de rumo na historia, mas tudo por conta da personalidade de Imp. a personagem principal.




Com transtornos psicológicos, ela conversa muitas vezes com o leitor, inventa historias dentro da historia, faz referencias, insere poesias, contos, quadros... E você fica nesse impasse de saber o que é real, e o que faz parte realmente da história da personagem.

Talvez eu não o tenha lido no momento certo. Quero daqui um tempo, tentar novamente, e ver se absorvo melhor a historia, ou se realmente ele não é para mim.




No quesito 'beleza externa' a Darkside arrasa de novo, pois é lindo mesmo. Eu já amei por ser todo rosa... kkkk E a capa é de um cuidado incrivel!

Fica a dica para quem quer ler um livro diferente, e se você já leu, me conte o que achou. Preciso de opiniões sinceras para tirar esse peso da minha cabeça kkk




Algumas citações:

'Nenhuma história tem começo e nenhuma história tem final!' Imp, Pagina 17

'No fim das contas, todo mundo machuca alguém, por mais que tente não machucar,' Imp, Pagina 31

'Não tenho que olhar para o Sol para ver a luz que ele irradia.' Imp, Pagina 43

'As vidas são preenchidas com coisas verdadeiras, coisas que realmente aconteceram e praticamente nenhuma apareceu nos livros.' Caroline, Pagina 79

'Dou risada sempre que posso. Rio para manter os lobos a distancia.' Abalyn, Pagina 152

'As coisas que acontecem a você te fazem ser quem você é, para o bem ou para o mal.' Abalyn, Pagina 152




Classificação Literária da Blogueira: ♥♥♥♥♥

site: http://jeitodemulhereolhardemenina.blogspot.com.br
Priscila.Amorim 08/01/2018minha estante
Achei exatamente isso... terminei e ainda não sei se gostei... kkkk


Carol Garcia 08/01/2018minha estante
Poxa Priscila, fico mais calma sabendo que não sou a única kkkk


Paula.Dayana @pauladayanaalves 30/01/2018minha estante
Faz tempo que estou tentando terminar ... é realmente tenso rs, mas estou na labuta aqui tbm sobre oq estou achando desse livro


Carol Garcia 01/02/2018minha estante
É Paula, é um livro dificil de ler e dificil de ser compreendido. Espero que goste


Eduardo 22/02/2018minha estante
tem mt curiosidade de ler esse livro ai


Carol Garcia 22/02/2018minha estante
Edu!!! Lê e me conta amigo kkk


Eduardo 23/02/2018minha estante
Vou tentar, mas minha lista parece que nunca chega ao fim hahahaha


Carol Garcia 25/02/2018minha estante
A lista de um leitor nunca termina kkk


Eduardo 25/02/2018minha estante
kkkkkkkkkkkk




Gih 06/10/2015

A menina submersa
Livro lindo, capa maravilhosa, porém a história é muito complexa, leitura difícil, em alguns momentos pensei que para alguém conseguir chegar até o fim do livro, precisariam fumar um bazeado bem grande. Li até a metade e abandonei, não consegui continuar, mas em breve irei tentar novamente.
Kelli ( kell_msa) 22/10/2015minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

pensei isso tbm, achei a leitura beeeem chatinha, minha leitura ta parado, falta 50 pagina spara terminar

rindo demais com essa resenha


*Ticí* 20/06/2016minha estante
Kkkkkkklkkkk....pensei isso tb. Kkkkkkklkkkk
Desisti tb da leitura.


Lia Cavaliera 23/09/2017minha estante
Realmente livros que são feitos em fluxo de consciência não são para todo mundo. Esse livro é montável e tem uma personagem não confiável, mas são camadas e camadas de subtexto e simbolismo.
Enfim, realmente não é um livro para qualquer pessoa. Eu, por exemplo, amei e é um dos meus livros favoritos, releio todos os anos e sempre encontro coisas novas nele, que não percebi na primeira leitura. E, sim, é um livro que demanda certo estudo, um livro que te passa dever de casa. Não é pro público descompromissado, que lê por ler.
Tanto que ganhou um dos prêmios de terror mais importantes atualmente.
Mas, é aquilo, gosto é gosto...


Bia 10/10/2017minha estante
Deve ser uma das edições mais lindas que tenho, mas abandonei também. Pretendo continuar mais frente, tem tanto livro que eu quero ler, achei que seria um desrespeito comigo e com os outros livros se me forçasse a terminar essa leitura.


Claudia Cordeiro 05/12/2019minha estante
Boa sorte. Tô fora




spoiler visualizar
Maria 01/12/2021minha estante
Na minha cabeça até a parte real da história pode ter sido coisa da cabeça da prot


Macys 01/12/2021minha estante
siiiim!!! exatamente o que pensei


Maria 01/12/2021minha estante
Aquela namorada dela real, as sessões com a médica, é tudo pra se desconfiar, a narrativa dela é muito suspeita


Macys 01/12/2021minha estante
é todo um mundo próprio da cabeça dela, não tive como pensar diferente


Maria 02/12/2021minha estante
Tudo muito lúdico




Zana 12/11/2015

Digressões da loucura.
India Morgam Phelps, ou Imp. carregava a “Maldição da Familia Phelps”. Descendia de uma longa linhagem de pessoas consideradas loucas: Avó, filha e neta. “Eu. Rosemary Anne. Caroline. Três mulheres loucas, em sequência”. E para expurgar os fantasmas que assombravam sua mente passou a escrever suas memórias.

“Fantasmas são lembranças fortes demais para serem esquecidas, ecoando ao longo dos anos e se recusando a serem apagadas pelo tempo (...).

“(...) assombrações são contagiosas. Assombrações são memes, em particular, transmissões de ideias perniciosas, doenças contagiosas sociais que não precisam de hospedeiro viral nem bacteriano e são transmitidas de milhares de modos diferentes. Um livro, um poema, uma canção, uma história de ninar, o suicídio da avó, a coreografia de uma dança, alguns quadros de filmes, um diagnóstico de esquizofrenia, o tombo fatal de cima de um cavalo, uma fotografia desbotada, ou uma história que você conta para sua filha.
Ou um quadro pendurado na parede.”

O título do livro corresponde a certa pintura que possivelmente tenha sido o gatilho para a manifestação do transtorno causador das alucinações e confusão mental da personagem. “A Menina Submersa, pintado por um homem que caiu de um cavalo e morreu”. Considerando o seu estado esquizofrênico, Imp revela ser um personagem duvidoso. Fato deixado claro por ela mesma: “O que não significa dizer que cada palavra será factual. Apenas que cada palavra será verdadeira. Ou tão verdadeira quanto eu consiga.” Ela conduz a história de forma não linear, através de um solilóquio interminável. O leitor se vê mergulhado em incessantes divagações da personagem sem evidenciar o que é verdadeiro e o que é falso.

Nesse processo, verifica-se o sobrenatural permeando e impregnando incessantemente a alienação da personagem. Seria mesmo tão somente delírios de uma mente perturbada ou algo sobre-humano fazia parte da equação? Ao mesmo tempo em que a autora corrobora com a ideia ela contradiz. A própria Imp professa que nunca saberá. Assim, caberá ao leitor determinar ao final da leitura. O mote do livro se encontra justamente aí, elemento que consolida a forma brilhante da autora discorrer sobre o tema insanidade.

Seguindo um dos recursos utilizado no livro e também cometendo uma digressão, se a percepção é subjetiva, o que na verdade vem a ser realidade? Alguma vez alguém disse não lembro quem, “nós todos somos partes de uma comunidade feita de mentes”, que funcionam de modo diferente, certo? Logo é coerente que os conceitos de realidade sejam diferentes também. Assim, é pertinente também meditar sobre a subjetividade da loucura. William Faulkner, em 'Na Minha Morte' comenta que às vezes não tinha tanto a certeza de quem tem o direito de dizer quando um homem é louco e quando não é. “Às vezes penso que não há ninguém completamente louco tal como não há ninguém completamente são até a opinião geral o considerar assim ou assado. É como se não fosse tanto o que um tipo faz, mas o modo como a maioria das pessoas o encara quando o faz”.

Enquanto o leitor cogita o que é real e o que não é na história da personagem, ele pode aproveitar para se entreter (ou ter fastio) com as inúmeras inserções informativas contidas na trama. A narrativa envolve, mesmo nas passagens cansativas do livro (e elas são muitas), e o thriller psicológico é bem desenvolvido. O ápice da tensão, ao meu ver acontece por volta do capítulo seis, quando a “lacraia” ou “pensamentos intrusivos” de Imp fogem do controle. O cenário de aflição criado pela autora é muito bem simulado. O livro não contém uma leitura fácil e ao final pede uma conclusão do leitor. A que conclusão eu cheguei? Nem descrendo de todo no sobrenatural, nem sendo uma psiquiatra, cito um jargão da medicina: ‘os laudos foram inconclusivos’. ‘A Menina Submersa’ é um imersão no nexo sem nexo. Confira.

Demasiada Loucura é o mais divino Juízo -
Para um Olhar criterioso -
Demasiado Juízo - a mais severa Loucura -
É a Maioria que
Nisto, como em Tudo, prevalece -
Consente - e és são -
Objecta - és perigoso de imediato -
E acorrentado -

Emily Dickinson, em "Poemas e Cartas" - Tradução de Nuno Júdice
Érica | @aquelacomlivros 12/11/2015minha estante
Pra essa doideira toda aí, você dá 3 estrelas né? =P


Zana 12/11/2015minha estante
Sabe como é, foi bem escrito, então não pude falar mal ; )


Érica | @aquelacomlivros 12/11/2015minha estante
Sua resenha também está muito bem escrita, gosto muito delas! :)


Zana 12/11/2015minha estante
Obrigada : )))




Rafael Alves 13/08/2016

Como funciona a mente de uma pessoa esquizofrênica?
“Vou escrever uma história de fantasma agora”, ela datilografou.
“Uma história de fantasmas com uma sereia e um lobo”, datilografou mais uma vez.

Em A Menina Submersa, exploramos os recantos mais sombrios e as ruas sem saídas dentro da cabeça de uma garota incomum que, apesar de tentar viver uma vida comum, possui uma mente onde habitam sereias, lobos e uma misteriosa mulher chamada Eva Canning.

India Morgan Phelps, ou como usualmente é conhecida, Imp, ganha a vida como artista e escritora para manter sua casa em Rhode Island, junto com sua namorada Abalyn (uma garota transgênero) que trabalha fazendo resenhas de jogos de videogames para diversas revistas.

Imp nos introduz a sua história transcrevendo em um livro suas memórias para, de alguma forma, tentar organizar seus pensamentos e tornar a sua vida um tanto mais tangível. Logo de inicio, somos advertidos pela personagem: os fatos descritos por ela podem, ou não podem, ser reais.

"Aqui tem uma coisa que anotei nos dois lados de um guardanapo de uma cafeteria há alguns dias: ‘Nenhuma história tem começo e nenhuma história tem fim. Começos e fins podem ser entendidos como algo que serve a um propósito, a uma intenção momentânea e provisória, mas são, em sua natureza fundamental, arbitrários e existem apenas como uma ideia conveniente na mente humana. As vidas são confusas e, quando começamos a relacioná-las, ou relacionar partes delas, não podemos mais discernir os momentos precisos e objetivos de quando certo evento começou. Todos os começos são arbitrários’."

Com essa narrativa não linear e com uma mente não muito confiável, Imp datilografa em sua máquina de escrever seu dia a dia que se resume em conviver com a sua namorada, ouvir os discos antigos de sua mãe, apreciar obras de artes, escrever artigos para jornais, pintar a sua própria arte, visitar o psiquiatra e tomar suas doses controladas de remédios. Essas são suas principais armas contra a doença mental que também levou sua mãe e sua avó à morte.

Em uma de suas voltas noturnas habituais com seu Honda para distrair a mente e amenizar a ansiedade, Imp percorre o trajeto do que poderia tanto ser a rodovia 122 contorcendo-se ao longo do rio Blackstone, pouco depois de Millville, Massachusetts, quanto a Estrada do Covil do Lobo, a nordeste de Connecticut. Poderia tanto ser o verão quanto o outono. Poderia ser tanto o mês de Julho quanto o mês de Novembro. Pior, como podem existir duas versões dos acontecimentos? Isso significa conhecer não só a Eva, mas sua namorada Abalyn duas vezes também, e ela se lembra de claramente tê-las conhecido em ambas as vezes. E foram ambos, os dois ao mesmo tempo, e se ela considerar a possibilidade de todas as coisas não terem acontecido ao mesmo tempo, uma grande onda de ansiedade vai acometê-la e colocá-la em estado de paranoia e haverá muitas vozes em sua cabeça e ela fugirá do assunto para falar de outros aspectos de sua vida que poderia ser uma de suas conversas com a sua mãe, as superstições de sua avó para com os corvos, um dia tranquilo com Abalyn ou uma de suas idas à sua psiquiatra e se não for o suficiente a narrativa irá parar de forma abrupt-…

Por favor, caro leitor, aceite essas duas linhas de tempos como uma verdade factual. É como a mente de nossa personagem funciona, e é você quem deve se adaptar a isso. Se não aceitar isso, não tenho como contar essa história sobre fantasma a vocês sem entrar no mesmo estado de surto de Imp, não tenho como manter a resenha de forma linear e não conseguirei organizar meus pensamentos em palavras coerentes. Por favor, leitor, sinta as palavras de Imp e deixe a leitura fluir.

Voltando a falar sobre aquela noite, Imp encontrou uma garota observando o rio Blackstone. A garota estava nua, quieta e compenetrada na visão do rio. Com receio de deixá-la vulnerável e sozinha, Imp a acolheu para o carro e a levou para casa. Essa foi a primeira vez que conheceu Eva Canning. Como explicar para Abalyn a existência de Eva? Como lidar com a reação de sua namorada? Como a convencer de que sua mente traiçoeira a obrigou a tomar uma atitude para com aquela moça? Como convencer a si mesma? Aquela mulher estava calada o tempo todo, não a respondia, não reagia às suas tentativas de comunicação, não parecia demonstrar alguma reação ao que estava acontecendo e o mais perturbador de tudo era que, ao considerar a atual situação em que se encontrava, não aparentava estar em estado de choque.

A Menina Submersa é completamente cheio de referências. Há referências sobre músicas que são as únicas que Imp gosta, pois ouvia nos discos de sua mãe; há referências sobre obras literárias como Chapeuzinho Vermelho, O Despertar do Leviatã, A Pequena Sereia, A Divina Comédia e Moby Dick que possuem total relevância para a obra criada por Caitlín; Imp tem certa fixação por mulheres que tiraram suas próprias vidas como Anne Sexton, Diane Arbus e Virginia Woolf; e por falar em suicídio também há uma grande referência à Aokigahara, também conhecida como “A Floresta dos Suicidas”. Isso sem contar as obras de artes essenciais, como o quadro “A Menina Submersa” de Philip George Saltonstall e “Fecunda Ratis” de Albert Perrault. O mais curioso, de fato, é que ao pesquisarem essas pinturas você descobre que elas não existem. Exato, não existem. Pode procurar em ferramentas de pesquisa, tudo é uma invenção da mente da protagonista. O mais perturbador não é só o fato de tais obras não existirem, mas sim que na história elas são introduzidas de forma tão natural, precisa e com data numérica cuja mente de Imp tem o potencial excepcional de gravar que você toma aquilo como verdade e, quando menos percebe, está cada vez mais ligado à mente confusa e embaralhada de Imp. E, sem notar, não percebeu que pulei a narração da história para falar de outro aspecto importante dela quebrando a linearidade só para te jogar em um misto de informações. Até peço desculpas, não há como contar essa história de fantasmas a não ser dessa forma, mas fique comigo leitor… pois é exatamente assim que é a narração do livro e… preciso falar sobre India Morgan Phelps.

Preciso falar sobre o Capítulo VII.

"O fragmento solto da minha mente que está agindo como A Leitora está ansioso em saber o que aconteceu depois, embora ela deva compreender que somente tornarei pública a narrativa no meu próprio tempo, conforme ganho a coragem para fazer isso. Não estou disposta a acalmar a Tirania do Roteiro. As vidas não se desenvolvem em roteiros ordenados e o pior tipo de artifício é insistir que as histórias que contamos, para nós mesmos e uns para os outros devem ser forçadas a se conformar ao roteiro, narrativas lineares de a a z, três atos, os ditames de Aristóteles, ação elevada e clímax e ação decadente e, em especial, o artificio da resolução."

Para descortinar os mistérios envoltos de Eva Canning e definir uma linha linear e descobrir a verdade factual, nossa corajosa protagonista se rende ao canto da sereia, dispensa seus remédios e mergulha de braços abertos no mar de loucura da sua mente. Esse capítulo do livro marca a carreira da Caitlín R. Kiernan como autora e faz jus ao Prêmio Bram Stoker que possui. Não há nada que se iguale. Somos afogados em um mar de confusões e discorrimentos, observamos detalhes aleatórios, entramos num transe de surto, nos assustamos com esquinas escuras e desertas, nos deparamos com ruas cheias de sombras e formas distorcidas. Descobrimos sobre a noite de novembro, A Segunda Chegada de Eva Canning na Estrada do Covil do Lobo que tecnicamente era a Estrada Valentine, mas não importa, ou importa? Então há somente uma Eva, há somente uma história, seria em Julho ou Novembro? Imp tem que se afundar mais em sua mente. Mas ela me diz que é uma mulher morta. Ela é uma mulher morta e louca. Imp acha que o número sete é um número sagrado. É, não é? Por isso ela exibe pelas páginas que datilografa vários números setes contra os fantasmas que lotam sua cabeça, e contra o diabrete que ela é, contra demônios, lobisomens, sereias, caçadores e mosquetes, amantes perdidos, mulheres que não podem realmente se chamar Margot e garotinhas que não tem o nome de Chloe, contra o ricochete, as consequências, o refluxo, as sementes de mostarda. Contra a ira e ausência dos Messieurs Risperdal, Depakene e Valium, todos os quais ela negligenciou da pior maneira possível, deixando seus cavalheiros esmorecerem, rejeitados e inúteis. Você acha que Imp deve tentar se afogar na banheira ou cortar os pulsos? Não importaria, de uma forma ou de outra, ela seria silenciada. Mas ela sabe que não pode, ela precisa descobrir o que realmente aconteceu. Ela precisa encontrar a raiz disso. E ela precisa contar pra você, leitor, o desfecho dessa história de fantasmas. Você precisa descobrir o que há no passado de sua mãe Rosemary e de sua avó Caroline, você precisa dar ouvidos para o que Imp tem a te dizer sobre Eva Canning, você precisa descortinar essa mulher e você precisa ajudar Imp a não se silenciar.

Você precisa ficar submerso.

"Não vejo muita resolução no mundo; nascemos, vivemos e morremos, e no fim disso há somente uma confusão feia de negócios inacabados."

É preciso parar aqui, sair e respirar. Rafael datilografou.

A Menina Submersa é um dos meus livros favoritos. A leitura era totalmente fora do que eu estava costumado a ler e me rendeu uma experiência de leitura única. Mesmo com a narrativa densa, consegui pegar o jeito e tive uma leitura fluída. O final me deixou completamente estupefato. Apesar da nossa narradora ser contrária ao egoísmo de muitos artistas que eternizam seus medos em suas obras, na espera de que seus fantasmas se tornem os fantasmas de outras pessoas, ela sem querer o faz com muita maestria. Afinal, todos temos um canto da sereia em nossas cabeças. Imp é um marco literário na ficção-psicológica.

O livro é altamente indicado por autores consagrados e foi publicado em 2014 pela Caveirinha que vem revolucionando o mercado editorial de forma ousada e destemida, fato, boa parte do crédito da fama que o livro conquistou foi graças ao boca a boca dos fãs que usaram suas vozes para tratar de esquizofrenia, transsexualidade, feminismo e realismo fantástico como realmente devem ser tratados.

A Limited Edition da Editora Darkside, publicada no ano de 2015, é uma das edições mais lindas da editora. Ao longo das páginas, é possível achar algumas libélulas, besouros e outros insetos que rastejam pela sua leitura; o livro foi bem diagramado e a fonte escolhida ajuda a leitura fluir bem mais fácil; As bordas das páginas são coloridas de um tom rosa, o livro possui uma fita de cetim rosa e um belo marcador de páginas incluso.

Apesar de A Menina Submersa ser uma visita à literatura sombria, Caitlín não se considera uma autora de horror, mas sim uma escritora de ficção-psicológica dando voz também para a contemporânea ficção-estranha.

Para a alegria dos fãs dessa obra, ela será adaptada para o cinema! As últimas notícias sobre a adaptação é que estão escalando uma atriz transgênero para interpretar a Abalyn. Não sei como seria uma adaptação para o cinema de algo tão intangível como a mente de Imp, mas certamente vou adorar reviver essa experiência nas telas do cinema.

site: http://www.pelatocadocoelho.com.br/resenha/resenha-a-menina-submersa-de-caitlin-r-kiernan/
Felipe1572 13/10/2016minha estante
Eu comprei ontem pela Saraiva. Esperando chegar em casa. Fiquei um pouco com medo de ler após assistir e ler algumas resenhas mas, depois da sua, estou animado outra vez pela leitura.

P.s. Sei que é uma leitura um pouco difícil de digerir.


Rafael Alves 14/10/2016minha estante
Obrigado, Felipe! Fico feliz que tenha comprado, você apostou certinho no escuro.


Elaine.Feitosa 13/11/2016minha estante
Ótima resenha parabéns ?


Rafael Alves 14/11/2016minha estante
Obrigado, Elaine! :D




Kath 04/06/2017

Não foi pra mim...
Esse é um daqueles livros que você pega e pensa "é pequeno, consigo terminar rapidinho", ledo engano, companheiros. Não é daqueles livros que vira a noite lendo e acaba fácil. Ao contrário, eu levei dias lendo e ainda teve coisa que não entrou direito. Já quero começar dizendo que a sinopse vende mais que a própria história. Tem quem ame esse livro, mas sinceramente foi uma das leituras mais confusas, cansativas e problemáticas que já tive, então se você está procurando aqui razões para ler esse livro pode ser que encontre mais razões para não ler. De todo modo, vou expor os fatos e falar da minha experiência de leitura e então você tira suas próprias conclusões.
A menina submersa é contada sob a perspectiva de India Morgan Phelps (Imp), uma jovem que sofre de esquizofrenia genética, doença que levou sua mãe, Rosemary e sua avó Caroline a tirarem a própria vida. Imp desenvolve uma narrativa confusa sobre estranhos acontecimentos que permearam sua vida no ano de 2008 (se me lembro bem) envolvendo uma mulher chamada Eva Cunning. Inicialmente ela ilustra a história contando um pouco da própria infância, do abandono do pai ao descobrir a doença da mãe que, mais tarde, veio a ser internada em uma clínica psiquiátrica, passando assim a morar com a avó, Caroline, que também tinha problemas, com a morte desta ela passa uma temporada com a tia, Elaine até atingir a maioridade e ir viver sozinha.
Imp tem uma namorada chamada Abalyn (nome estranho, por sinal), uma garota transgênero (só a notinha para quem não conhece o termo, um menino que fez uma cirurgia de mudança de sexo) que vivia até então com uma outra garota que, falando de modo educado, dispensou-a. Imp a acolhe em casa sem nenhuma real intenção amorosa a princípio, mas as coisas acabam acontecendo. Esse talvez tenha sido um dos pontos de ter feito todo mundo fazer o maior auê com esse livro porque, ultimamente - e já peço desculpas pela sinceridade, mas é como penso - pôr casais homosexuais em qualquer coisa é motivo de aplausos e consideração. Desnecessário, só acho. Mas voltando, as duas assumem um relacionamento e Imp conta a Abalyn sobre sua doença e um pouco sobre sua infância, por um tempo as duas se dão muito bem apesar, inclusive, das excentricidades de Imp, mas tudo muda quando em um dia de Julho aparece a tal Eva Cunning.
Inicialmente, a narrativa é muito nublada, ela usa de ambiguidade e dispara que há duas Evas, a de julho e a de novembro. Aparentemente - e simbolicamente como vamos descobrir - uma delas é uma sereia e a outra um lobo. Toda essa fantasia que Imp monta e que é respaldada (segundo a própria autora) pela louca de Carrol em Alice, pela tenebrosa história de Elizabeth Short, a dália negra e tantas outras referências que são implicita ou explicitamente listadas ao longo do livro, somos levados por uma mente caótica e dividida entre a realidade e a fantasia. A história toda é muito ambígua, desconexa e metafórica, a coisa toda já começa no quadro que, de algum modo, desencadeia a história, no qual apesar de chamar de menina submersa a mulher pintada não está submersa.
Durante vários capítulos somos levadas pelo relacionamento de Imp com Abalym que vai sendo torcido aos poucos quando Eva Cunning penetra os pensamentos de Imp e começa a manipular sua realidade, consequentemente a nossa, vem por aí uma tentativa de suicídio, um surto pela ausência dos medicamento, histórias reais misturando-se com contos folclóricos e você acaba sem saber o que está e o que não está acontecendo, a própria India põe em dúvida a credibilidade do seu relato alegando, inclusive, estar mentindo diversas vezes durante a narrativa. Isso torna a leitura muito chata as vezes porque você não pode confiar em nada do que ela está te contando. O livro quase todo é narrado em pedaços desconexos, ela começa contando uma coisa aí dá um giro de 180 graus falando da descoberta da farinha no Egito (um exemplo hipotético) para depois voltar ao assunto inicial (e muitas vezes nem volta!).
As únicas informações que temos certeza serem verídicas é que Imp é uma pintora, ela gosta muito de pintar, mas também escreve alguns contos. A mãe e a avó dela realmente se suicidaram e ela faz acompanhamento psiquiátrico com uma mulher chamada Olgivy. Ela realmente tem uma namorada chamada Abalyn.
Admito que o jogo de metáforas e símbolos foi usado de modo inteligente no livro, histórias como Chapeuzinho Vermelho e A Pequena Seria foram mistificadas, torcidas, desmembradas e inseridas na história de maneira perturbadoramente original. O livro mescla e brinca muito com isso, levando você a um estado de loucura sombria junto com a personagem até que, em determinado momento, você começa a questionar quem das duas é louca, ela ou a autora (e não consegui responder isso). Outro ponto bastante peculiar é que Imp, enquanto datilografa, conversa consigo mesma dando, muitas vezes, a impressão de que é outra pessoa que está escrevendo e que ela não é real. No começo eu estranhei isso, pensei que ela fosse um fantasma possuindo alguém, pensei que ela poderia estar contando a história a outra pessoa, enfim, demora um pouco até você conseguir compreender a dinâmica do livro.
Algumas coisas são explicadas no desfecho, outras continuam sem resposta e, no fim, você acaba passível de interpretação acerca dos fatos narrados se são ou não verídicos (e eu cheguei a conclusão de que não). De um modo geral, apesar da jogada psicológica e da linguagem quase totalmente voltada a metáfora e ao simbolismo, eu não curti o livro, não foi nem perto do que eu achei que fosse e só vem a reforçar o que me aconteceu com Caixa de Pássaros e A Garota no Trem, se todo mundo gosta a possibilidade de eu detestar é mais alta. Durante toda a leitura precisei fazer algumas pesquisas para conseguir compreender melhor os fatos apresentados, alguns deles, descobri, são ficcionais por isso, uma dica que dou pra quem for tentar ler esse livro é: busque fontes. Essas peças que ela prega muitas vezes podem conduzir você a um entendimento errôneo do desfecho.

site: https://myrefuge-katharynny.blogspot.com.br/2017/06/a-menina-submersa-memorias-caitlin-r.html
Salomão N. 05/06/2017minha estante
Livro complexo da DarkSide. Eita! Neil Gaiman elogiou, mas me ignorou no twitter... haha, vejo que você não gosta muito de livros ambíguos. :V


Kath 05/06/2017minha estante
Realmente, não gosto. Há certas literaturas que são dirigidas a um grupo específico, essa é uma delas e eu não faço parte desse grupo. Contudo, eu sou curiosa e sempre tento ler de tudo um pouco. Como houve com o livro do Vianco, não funcionou comigo. Acontece.


Salomão N. 05/06/2017minha estante
Estou lendo "O Tambor", é propositalmente ambíguo. É pesado, nojento, mas tem uma história empolgante, diria que até psicanalítica(?) .


Lia Cavaliera 23/09/2017minha estante
Realmente livros que são feitos em fluxo de consciência não são para todo mundo. Esse livro é montável e tem uma personagem não confiável, mas são camadas e camadas de subtexto e simbolismo.
Enfim, realmente não é um livro para qualquer pessoa. Eu, por exemplo, amei e é um dos meus livros favoritos, releio todos os anos e sempre encontro coisas novas nele, que não percebi na primeira leitura. E, sim, é um livro que demanda certo estudo, um livro que te passa dever de casa. Não é pro público descompromissado, que lê por ler.
Tanto que ganhou um dos prêmios de terror mais importantes atualmente.
Mas, é aquilo, gosto é gosto...
Ah, gostei da sua resenha que, mesmo negativa, é justa com o livro.




Ana Letícia 04/03/2021

Alguém me explica
Peço a compaixão dos leitores desse site que leram esse livro e entenderam pra POR FAVOR me explicaram o que foi que aconteceu porque eu tô SURTADAAAAA não entendi nada kkkk
Talita 05/03/2021minha estante
vish, tá na minha meta kkkk já tô com receio de ler


Ana Letícia 05/03/2021minha estante
BAHAHAHA aiiii sei lá eu achei bem confusa a história mas depois de conversar sobre o livro até que esclareceu sabe... mas sla, eu n indicaria a leitura, infelizmente, por não ter me prendido :(


Mari M. 24/03/2021minha estante
Ana, terminei agorinha e estou bem confusa também...na verdade acho que e pra ficarmos sem entendef mesmo.Nem a protagonista sabe ao certo...a mente dela prega peças! Mas olha...leitura dificil viu


Ana Letícia 24/03/2021minha estante
Ufa, ainda bem que não fui a única! Simm, a mente dela prega peças nela e na gente. Até hoje eu paro as vezes pra pensar que loucura foi essa que eu li hahahaha




Beatriz 28/01/2015

Vou escrever uma resenha sobre um livro de fantasmas agora. eu digitei.
Imp sofre de esquizofrenia.
Imp esta escrevendo um livro, sobre os fantasmas que assombram sua vida, apesar de nem todos estarem mortos de fato.
Imp tem problemas em determinar o começo e o fim de historias.
Imp é uma artista e escritora.
Imp tem a ajuda de sua psicologa e de sua namorada Abalyn uma transexual.
Imp ve o fantasma de Eva, uma sereia que se afogou no rio Blackstone.

"Fantasmas são essas lembranças fortes demais para serem esquecidas, ecoando ao longo do dos anos e se recusando a serem apagadas pelo tempo" pg.23

Posso contar mais sobre a historia agora mas não vou, isso você vai descobrir quando ler a sinopse atras do livro, na orelha ou ler o livro em sí. Vou confessar; esse livro me assombrou, assombra e irá assombrar. Foi uma grande peça da minha vida, é delicado e brusco. Com todas as sereias, lobisomens, mulheres assassinadas ou que cometeram suicídio. É um conto de fadas para pessoas que ja cresceram que consegue ver o mundo com outras perspectivas. Tem toques de Lewis Carroll. Uma escrita que faz você realmente ficar submerso no mundo de IMP. É um livro totalmente diferente e tudo que eu ja vi e li, com uma temática que cumpre seu papel, que não falta coisas ou pensamentos. A leitura pode ser pesada em algumas partes, eu mesma demorei para ler.
Vou guardar no coração, as frases grifadas as historias e contos. Existe uma nova lente do prisma pelo qual enchergo o mundo graças a IMP.

ps: e enquanto eu viver levo comigo meu amuleto de sete

7/7/7/7
7/7
7
sete
7
7/7
7/7/7/7
VII
7

site: https://aquimerablog.wordpress.com/2015/11/12/a-menina-submersa-relatos-de-uma-assombracao/
lys 21/11/2019minha estante
Eu acho tão bonito quando uma pessoa fala que um livro tocou ela."Inventei você?" também fala de uma garota que sofre de esquizofrenia, mas o contexto do livro é totalmente diferente. Vai que você goste, está entre os meus desejados.


Pequeno Sol 31/10/2020minha estante
Li esse livro por recomendação sua :3


isapoirot 22/02/2021minha estante
eu tbm ?????


Ellen. 05/11/2021minha estante
esse livro é pra qual idade?




Hallef 02/10/2017

SUBMERSO EM EMOÇÕES E LOUCURAS
"Tecemos ficções necessárias, e às vezes elas nos tecem. Nossas mentes, nossos
corpos."
Um livro diferente de tudo que já li. Não é uma narrativa linear e exige esforço e atenção para se entender todas as conexões dos pensamentos e ideias da protagonista. India Morgan Phelps.
Nunca em minha vida literária eu me identifiquei tanto com um prtagonista. Única parte que me preocupa é que India Morgan Phelps é esquizofrênica...
Seus pensamentos são complexos, sua escrita é "flutuante". Eu não sei o que dizer desse livro. Me deixou com medo em muitos momentos. Me desencadeou emoções sombrias em quase todo o livro.
Uma história de fantasmas, sereias, lobisomens que faz com quem se conecta com esse livro descubra seus fantasmas, suas sereias, seus lobisomens e quem sabe os exorcizem.
Um livro sinistro, mas que não é para todos. Me deixou no chão de mente entorpecida e aturdida com todos os fatos.
Termino essa resenha e Não há corvos.
Benny Carvalho 02/10/2017minha estante
Deu medo


Hallef 02/10/2017minha estante
Realmente


Benny Carvalho 02/10/2017minha estante
Tenho ele mais até hoje ainda não tive aquele feeling de pegá-lo para iniciar




LetAcia637 07/03/2016


Sobre esse livro.
Não espere um livro de romance, pois o a história de amor dele é superficial e mal desenvolvida.
Não espere um livro de ação, não há nenhuma.
Não espere aforismos valiosos, alguns hão de discordar, mas não há mesmo.
Não espere um final surpreendente.
Não espere, e isso me doeu, um livro de terror.
Espere, talvez, um romance introspectivo, que vai te levar para dentro da personalidade de uma mulher chata que conhece outra mulher mais chata ainda de verdade e depois conhece outra mais chata que as duas juntas, só que de mentirinha.
Se não fosse pelo material de qualidade da Darkside, teria uma estrela e meia a menos.
Lidiane 28/03/2016minha estante
Antes de comprar pensei muito se o livro valeria a pena, por fim resolvi adquirir o livro pelo grande trabalho da editora darkside.
No entanto a historia é meio monótona realmente, concordo com cada palavra que você disse sobre o livro.
Contudo é um livro bem diferente o que deixa um certo charme, mas não vale cinco estrelas.


Wellington.Monteiro 30/03/2016minha estante
Aí Letícia! Seu comentário doeu.
Acabei de efetuar a compra deste livro. E claro, fiz uma árdua pesquisa sobre seu conteúdo. Também me encantei pela beleza da edição da Darkside, e achei extremamente interessante da parte dela valorizar tanto uma obra tão... Podemos dizer... Complexa em seu conteúdo.
Pois é. Na minha pesquisa pude notar uma coisa em comum em todas. Todas as resenhas faziam ecoar na minha mente a obra de escritores como Virginia Woolf ou até mesmo Dostoiévski. Porque? Pelo uso do "fluxo de consciência", o qual foca em si na transcrição do complexo processo de pensamento do determinado eu lírico, expressando suas impressões momentâneas entremeada a seu raciocínio. Acredite, é pra ser complexo. E, as vezes isso desvaloriza muito em si o enredo, e a exploração - podemos dizer - "mais externa" dos personagens, e valoriza o entendimento do "interior" de um personagem, o qual muitas vezes pode-se ficar incompreendido, afinal aquilo é praticamente a representação de uma mente de certa pessoa e muito bem sabemos que a mente humana é complexa.
Creio que encontrarei algo semelhante nesse livro.
E realmente, quero acreditar nisso.


Lia Cavaliera 23/09/2017minha estante
Realmente livros que são feitos em fluxo de consciência não são para todo mundo. Esse livro é montável e tem uma personagem não confiável, mas são camadas e camadas de subtexto e simbolismo.
Enfim, realmente não é um livro para qualquer pessoa. Eu, por exemplo, amei e é um dos meus livros favoritos, releio todos os anos e sempre encontro coisas novas nele, que não percebi na primeira leitura. E, sim, é um livro que demanda certo estudo, um livro que te passa dever de casa. Não é pro público descompromissado, que lê por ler.
Tanto que ganhou um dos prêmios de terror mais importantes atualmente.
Mas, é aquilo, gosto é gosto...




Marcio 02/10/2020

ok... isso foi inesperado
QUE LIVRO DOIDO!!

eu nem sei por onde começar kkkk foi uma luta pra terminar esse livro. Eu realmente esperava gostar dele, eu queria muito poder dizer que amei. Que frustrante :(

Até a metade eu estava gostando muito, a história toda é muito bem escrita. O fato da Imp mentir toda hora e admitir que estava inventado alguns trechos era intrigante e me deixava curioso. Às vezes era possível notar a discrepância das memórias dela sem a autora precisar apontar, achei bem diferente. Toda aquela viagem sobre sereias e lobos foi fascinante. De início.
Mas da metade pro final, a história tomou um rumo ainda mais estranho e que me incomodou, nada fazia sentido, era repetitivo e muito prolixo. Não compensou. A exemplo do capítulo 7: que surto foi aquele?? juro que esse capítulo é só um borrão na minha mente, eu não entendi nada e no fim parecia que tava no começo. Não funcionou pra mim.

Mesmo assim, como eu disse, é muito bem escrito (apesar de eu ter ficado de saco cheio nas últimas páginas e ter apenas arrastado meus olhos por algumas linhas sem ler de fato com a esperança de alguma explicação) e tem passagens lindas, com imagens surreais lindas, mas que não foram suficientes pra mim prender. Espero um dia reler com outros olhos e poder apreciar mais. Em um futuro bem, bem distante.


fica aqui um dos vários trechos que me marcaram:
"com muita frequência, as pessoas cometem o erro de tentar usar sua arte para capturar um fantasma, mas somente terminam espalhando sua assombração para inúmeras outras pessoas".
Bah 05/12/2020minha estante
Pelo jeito pulou então a explicação, pq no final ela fala que tinha parado de tomar os remédios para a esquizofrenia


Marcio 06/12/2020minha estante
Sim, não só no final como em várias partes quando alguém pergunta se ela está tomando os remédios e ela mente dizendo que sim. Não foi esse tipo de explicação à qual eu me referi, queria saber o porquê dela alucinar aquilo. Se era baseado em alguma coisa mais real além dos artigos e pinturas envolvendo eva green, eu não percebi, só me senti perdido, sem saber o que estava acontecendo e pra onde estava indo, totalmente confuso.


Marcio 06/12/2020minha estante
Eva canning**




isapoirot 22/02/2021

?? você sabe que nunca terá certeza do que aconteceu?
? sim, agora eu sei. eu sei disso.
? e consegue conviver com isso?

imp é uma menina esquizofrênica. ou maluca, como ela mesma prefere dizer. ela não tem certeza de que viveu o que sua memória mostra; não sabe quantas eva canning conheceu, nem quando abalyn esteve com ela. não sabe se existem sereias e lobisomens. não tem certeza de quem são seus lobos.
mas está tentando escrever uma história de fantasmas. a sua história. que seja verdadeira e factual.

por incrível que pareça, esse livro me prendeu. confesso que ainda não sei se compreendi o que li, mas provavelmente não. assim como imp, não terei certeza para afirmar o que realmente aconteceu. mas cada suposto acontecimento é muito bem narrado e encaixado.

e queria apenas ressaltar o brilhantismo da autora em conseguir manter o fio da meada, em conseguir se lembrar de cada fantasma que assombra India durante sua trajetória, de saber o que cada coisa e pessoa representa. deve ter sido um trabalho árduo manter em mente a construção dos quadros, das crônicas, da arte, do real e do irreal. apesar de não ser um favoritado, ou uma narrativa que tenha exatamente me marcado, admiro a conclusão desse trabalho tão louco e complicado

7/7/7/7
7/7/7
7
Helenapessoa 23/02/2021minha estante
Vixi amg será q vou gostar?


isapoirot 24/02/2021minha estante
talvez vc demore um cadinho só, mas eu te empresto se quiser!


Helenapessoa 24/02/2021minha estante
Ahhhh blz amg??




Kika 25/10/2015

Só para os fortes
E não, não pertenço ao grupo dos fortes, rs.

Sem dúvida eu nunca li nada parecido. Se você gosta de novidade, você provavelmente vai adorar lê-lo. O livro conta a historia de India (Imp), uma jovem esquizofrênica que resolve escrever suas memórias para tentar escapar da sua esquizofrenia, como uma forma de encontrar a verdade. Imp começa dizendo que vai contar uma história de fantasma, precisamente sua história com Eva Canning, uma sereia e um lobo. A sensação é de que você está lendo exatamente tudo que se passa na mente de Imp enquanto ela escreve.

É uma historia difícil de acompanhar, sem ordem cronológica, com algumas fantasias e incertezas. Confesso que estou dividida entre amar e odiar esse livro, rsrs.
Antes de ler, procurei algumas resenhas pois não sabia nada sobre ele. Vi muita gente falando que a leitura dele é bem difícil e achei que era em relação a linguagem, mas não, é uma leitura difícil pois precisa de muita calma e atenção, o que o torna um pouco cansativo. Não é um livro para ser lido quando se quer relaxar, por exemplo.

Inicialmente achei o livro bem chatinho, quando havia lido aproximadamente 1/3 dele eu já estava envolvida e super interessada. Maassss a partir do capitulo 7 tudo desmoronou. É nesse capitulo que Imp tem um surto. Ela havia parado de tomar seus remédios, estava sozinha e depressiva. Seus relatos se tornaram ainda mais confusos o que me deixou irritada e perdida. Eu não entendi nada nesse capitulo!! Depois disso, a leitura foi se tornando cada vez mais confusa para mim, perdi totalmente a linha de raciocínio, foi a minha vez de surtar, eu me senti como a própria Imp, perdida.
Para meu desespero total existem alguns erros na tradução como por exemplo troca de nomes, o que me fez ficar ainda mais confusa sem saber se a troca de nomes era intencional ou não. Em um desses momentos há menção a Abalyn Canning (pag 263), misturando o nome de duas personagens o que me fez pensar que, na verdade, elas poderiam ser uma só e isso fazia parte da loucura de Imp.

Confesso que terminei o livro sem saber se entendi a história de verdade. Procurei encontrar alguma resenha com spoilers para ver se entendi, mas não encontrei.
Não tenho dúvidas que lerei esse livro novamente, é uma questão de honra agora kkkkkkkk

Apesar disso tudo, eu o achei interessante e recomendo a leitura. A ideia da narrativa é sensacional! Os pontos negativos que narrei nada mais é do que um problema meu em me adaptar a ele (tenho uma leitura ansiosa). No final das contas eu reconheço que é maravilhoso.

Trechos que gosto de guardar:
"Nenhuma história tem começo e nenhuma história tem fim. Começos e fins podem ser entendidos como algo que serve a um proposito, a uma intenção momentânea e provisória, mas são, em sua natureza fundamental, arbitrários e existem apenas como uma ideia conveniente na mente humana."

"Não vi muita gente conversando nem mesmo lendo livros ou jornais. Quase todos estavam absorvidos demais por seus dispositivos para falar com outra pessoa. Fiquei me perguntando se eles chegavam a perceber alguma coisa que acontecia em volta deles. Pensei que deve ser muito estranho viver assim. Talvez não seja diferente de ter o nariz sempre metido num livro, mas para mim parece diferente. Por alguma razão, parece mais frio, mais distante."

"E o mundo está cheio de sereias. Sempre há um canto de sereia que te seduz para o naufrágio. Alguns de nós podem ser mais susceptíveis que outros, mas sempre há uma sereia. Ela pode estar conosco durante toda a vida ou pode estar ai há muitos anos ou décadas antes de nós a encontrarmos ou de ela nos encontrar. Mas quando ela encontra você, se tivermos sorte seremos Odisseu amarrado ao mastro do navio, ouvindo a canção com perfeita clareza, mas transportado em segurança por uma tripulação cujos ouvidos foram preenchidos com cera de abelha. Se não tivermos sorte alguma, seremos outro tipo de marinheiro, que dá um passo para fora do convés para se afogar no mar."

"Dou risada sempre que posso. Rio para mantar os lobos a distância."

"O que mais tememos não é o conhecido. O conhecido, por mais horrível ou prejudicial a existência, é algo que podemos compreender. Sempre podemos reagir ao conhecido. Podemos traçar planos contra ele. Podemos aprender suas fraquezas e derrota-lo. Podemos nos recuperar de seus ataques. Uma coisa tão simples quanto uma bala poderia ser suficiente. Mas o desconhecido desliza através de nossos dedos, tão insubstancial quanto o nevoeiro."
ismelbi 04/01/2016minha estante
Olha foi uma leitura bem diferente das quais já li e confesso que no inicio achei a história meio chata também, porem lá pela pagina 100 já me envolvi um pouco mais com os personagens e as loucuras de imp, não sei ao certo se compreendi a história mas pelo que entendi é que imp encontra Eva e realmente ajuda porém como imp sofre de esquizofrenia ela inventa várias histórias de fantasmas referente Eva, levando a duvidar se o fato de Eva existir seja real ou não , porém lá no final do livro conclui que Eva seja real e que realmente imp a encontrou na estrada na quela noite e ajudou e que após isso ela se suicidou no mar


Kika 15/02/2016minha estante
Nossa!!! Eu não lembro de ter percebido nenhum suicido durante minha leitura kkkkkkk
As vezes eu realmente acho que não entendi nada desse livro!! Quem se suicida? Eva? :O


Lua Book 28/02/2018minha estante
Olá!!! Adorei sua resenha, parece que eu que escrevi pois tudo o que você citou e sentiu foi o mesmo que eu. rsrs

Terminei o livro hoje e fiz exatamente como você, buscar resenha que pudesse clarear minha mente. Gostaria de compartilhar uma dúvida e ver se você pode me ajudar.

No final ela cita que Eva foi encontrada morta, porém ela foi encontrada morta depois da primeira vez que Imp ajudou ela ou depois da vez que a Imp levou a Eva até o mar (se é que existiu essa vez)?.





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