Manoel de Barros - Poesia Completa

Manoel de Barros - Poesia Completa Manoel de Barros




Resenhas - Manoel de Barros - Poesia Completa


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Kethelyn 30/04/2023

Razoável
Não gostei? poesia é muito relativo, mas não gostei desse livro, a maioria dos poemas é sobre a natureza, parecem iguais, parece prosa, não gostei?
Tem alguns legais, mas não leria novamente.
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Lacrimosa 06/04/2023

Na memória era melhor
Há uns anos li "meu quintal é maior que o mundo" e lembro de amar bastante. daí resolvi ler a obra completa esse ano e senhora santíssima o que houve com todo aquele amor porque isso aqui foi tortura na maior parte do tempo
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Brenda Santos 01/11/2022

DESAFIO LITERÁRIO 2022
Leitura nº4

Ai sei lá sabe é só o amor da minha vida e pronto!!!!!
Manoel expande a palavra
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Pablo Marcelo 17/04/2022

Simplesmente Manoel
?Não sou biografável? (Manoel de Barros)

Um gênio. Pra mim merecedor de um Nobel.
Um vidente, segundo ele mesmo, que via poesia em tudo, em cada detalhe, em cada ?bunda? de vento.

Um inventor de nomes. Parte do panteão dos grandes nomes da poesia.

Não me canso de ler Manoel de Barros - fonte de vida e ideias.
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Escritor Carlos Figueiredo 15/06/2021

Poesia Pau-Brasil
Sempre volto nesse livro, a poesia de Manoel de Barros é aconchegante. Descobri outro de poesia que esbarra nesse mesmo lugar. O tema, claro, também é a natureza. Para quem lê Manoel de Barros e deseja ir além, recomendo o livro Patuá, da escritora Mell Renault.

site: https://www.skoob.com.br/patua-979029ed980295.html
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Luciana.Mansur 20/09/2020

Pra todos os dias
Manoel de Barros é presente e acontecimento puro. Existência das coisas e da vida descritas de forma poética e subversiva no sentido do desafio da linguagem. É um poeta para quem lê com a alma e coleciona poesia.
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Tiago 03/08/2020

Manoel é um professor de "agramática".
Gosto de imaginar a vida como que dividida em fases, como capítulos de livros, onde o início e o fim de cada um não é bem demarcado e a transição é a constância. Sabe-se a passagem de um capítulo só "no depois", um tempo muito específico, que só se sabe olhando para trás. Um detalhe que gosto de reparar é nos livros que me acompanharam em cada um desses capítulos da vida: a companhia de alguns foi mesmo como um momento de entrega a descobertas outras durante a travessia do que eu estava vivendo.

Agora sabemos que não estamos enfrentando o melhor dos capítulos da história do Brasil. Além de "Brasil: Uma Biografia", que ando lendo, há este outro tesouro aqui, que tem me mostrado poemas como se eu estivesse descobrindo orações.

Ler poesia é um exercício de encantamento. Os olhos, emprestados aos versos do poema, se voltam para um lugar não mais concreto, mas abstrato: a nova realidade construída pelas palavras do poeta. Manoel nos dá licença, ao lê-lo, para nos sujarmos com o des-sentido das palavras. Importa a ele a palavra equivocada de seu sentido - é ela que faz poesia. E a partir de então podemos enxergar um pouco o mundo sob sua ótica: olhar para o chão, achar nele um vasto material poético, onde o mais inútil é o mais válido para a poesia. Nos ensina sobre as árvores, nos faz imaginar porque uma laranjeira dá laranja, por exemplo, quando um abacateiro dá abacates, e nos faz deduzirmos que é porque a laranjeira prefere os brincos amarelos e os abacateiros é mais afeito às crostas das castas do abacate.

Interessa ao poeta a "palavra suja". O termo aqui faz oposição à palavra que se pretende organizada nos demais discursos que não o discurso poético, onde há um rebuliço na semântica.

A julgar pelo poema "O Cisco", diria que Manoel teve algum contato com o pensamento de Jacques Lacan, do qual ele faz uma referência direta no poema citado, exatamente nos versos: "O cisco há de ser sempre aglomerado que se iguala a restos. / Que se iguala a restos a fim de obter a contemplação dos poetas. / Aliás, Lacan entregava aos poetas a tarefa de contemplação dos restos". Lacan faz nas suas formulações teóricas sobre linguística e psicanálise a virada que Manoel pratica nos seus poemas. É no buraco da comunicação entre o Eu e o Outro que mora o equívoco do qual o analista faz uso para a interpretação, sabendo antes que, enquanto sujeitos de fala, nossa divisão subjetiva se esconde ali, no buraco do equívoco da linguagem. E é com uma beleza imensa que Manoel vai fazer referência ao verbo delirado - questão da qual também Lacan se debruçou nos anos que seguiram seu seminário sobre as psicoses. Cria Manoel:

"No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a
criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona
para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele
delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer
nascimentos —
O verbo tem que pegar delírio."

Manoel, como todo grande poeta, nos ensina a olhar.

Mais em: @apalavradoslivros
ou no blog: apalavradoslivros.blogspot.com
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Erick.Silva 15/06/2020

O medo da lucidez
Para começar, gostaria de recomendar o mini documentário que está disponível no YouTube "Só dez por cento é mentira" que fala bem melhor sobre a obra desse gênio. Bom, eu nunca fui uma pessoa de ler poesia e sempre me identifiquei com o lado mais racional das coisas do que o emocional. E mesmo assim me surpreendi enormemente com a obra de Manoel de Barros que é um tratado totalmente dedicado a esse lado emocional e sentimental, e que por diversas vezes até despreza da razão. O mais interessante é que ele não se utiliza apenas dos sentimentos mais elevados e divinos, mas de todos os tipos, inclusive alguns negativos mas que são completamente associados a nossa natureza humana e que tão bem nos representam. Foi através dessa visão tão humana e limitada das coisas que consegui me identificar tanto com seus poemas e até sentir o que ele colocou ali sem auxílio nenhum da razão. Me vi com um sentimento de nostalgia, lendo sobre uma infância completamente diferente da minha, me senti muito pequeno e curioso diante do mundo infinitamente belo das coisas minúsculas e desimportantes que ele tanto ama, me vi sentindo respeito e admiração pelos mendigos e andarilhos que representam o vazio e o silêncio que todos possuímos de alguma forma (ou que nos possui?), me senti em comunhão plena com diversos aspectos da natureza, me senti inspirado até pela beleza do chão e enfim, senti o amor nas mais variadas formas. Me surpreendi genuinamente e com toda certeza, de agora em diante vou considerar de uma forma completamente diferente os trabalhos de poesia. E com certeza passo a ter total respeito e admiração por essa pessoa tão talentosa e eterna que foi Manoel de Barros.

"Olho é uma coisa que participa o silêncio do outro" - em Arranjos para Assobio, Manoel de Barros.
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Erick.Silva 15/06/2020

O medo da lucidez
Para começar, gostaria de recomendar o mini documentário que está disponível no YouTube "Só dez por cento é mentira" que fala bem melhor sobre a obra desse gênio. Bom, eu nunca fui uma pessoa de ler poesia e sempre me identifiquei com o lado mais racional das coisas do que o emocional. E mesmo assim me surpreendi enormemente com a obra de Manoel de Barros que é um tratado totalmente dedicado a esse lado emocional e sentimental, e que por diversas vezes até despreza da razão. O mais interessante é que ele não se utiliza apenas dos sentimentos mais elevados e divinos, mas de todos os tipos, inclusive alguns negativos mas que são completamente associados a nossa natureza humana e que tão bem nos representam. Foi através dessa visão tão humana e limitada das coisas que consegui me identificar tanto com seus poemas e até sentir o que ele colocou ali sem auxílio nenhum da razão. Me vi com um sentimento de nostalgia, lendo sobre uma infância completamente diferente da minha, me senti muito pequeno e curioso diante do mundo infinitamente belo das coisas minúsculas e desimportantes que ele tanto ama, me vi sentindo respeito e admiração pelos mendigos e andarilhos que representam o vazio e o silêncio que todos possuímos de alguma forma (ou que nos possui?), me senti em comunhão plena com diversos aspectos da natureza, me senti inspirado até pela beleza do chão e enfim, senti o amor nas mais variadas formas. Me surpreendi genuinamente e com toda certeza, de agora em diante vou considerar de uma forma completamente diferente os trabalhos de poesia. E com certeza passo a ter total respeito e admiração por essa pessoa tão talentosa e eterna que foi Manoel de Barros.

"Olho é uma coisa que participa o silêncio do outro" - em Arranjos para Assobio, Manoel de Barros.
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Gabriella 28/04/2020

Eu sou muito suspeita pra falar sobre um livro de poesias, porque eu me amarro em poesias. Mas posso dizer que, quem espera ler esse livro para apenas se deparar com um compilado de obras poéticas de Manoel de Barros sobre natureza e afetos, ou seu amor por pedras, árvores e garças, pode ultrapassar muito suas expectativas.

São poesias muito versáteis. Em alguns momentos, eu me vi relendo a mesma frase umas três vezes, não por não entender, mas por apreciar a profundidade. Ele escrevia coisas profundas de maneira tão simples.

Em síntese, esse livro nos expõe por que Manoel se tornou um poeta tão renomado. Depois de ler esse livro, não resta dúvidas de sua grandeza como poeta.
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Josi do Beco 20/04/2020

E, aquele que não morou nunca em seus próprios abismos
Nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas
Não foi marcado. Não será exposto
Às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema.
_
Entender é parede: procure ser árvore.
_
Sou água que corre entre pedras_ liberdade caça jeito.
A poesia de Manoel de Barros é sobre natureza, sobre o Pantanal e sobre ser livre nas palavras.
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Adriel Alves 20/02/2020

Uma nova perspectiva
Manoel de Barros me fez ver a natureza com outros olhos, os olhos que desveem as coisas como são. Em sua obra, que muitas vezes parece sem pé nem cabeça, na verdade faz todo o sentido, pois o papel da poesia é expulsar a razão, a razão da poesia é sentir.

As aventuras do menino Bernardo em desver as coisas, desconstruí-las e criá-las é fascinante. Quem um dia irá esquecer de suas fantásticas invenções?
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Biblioteca Álvaro Guerra 01/02/2019

Reconhecendo o valor e a importância de um dos mais destacados poetas brasileiros, Manoel de Barros, a LeYa publica neste fim de ano a jóia 'Poesia Completa' em formato brochura para os apreciadores dos versos simples e carregados de sentido. O livro conta com um poema inédito e também com o volume 'Escritos em verbal de ave', publicado pela Leya em 2011. Trata-se de uma chance única de ter em casa a obra completa deste poeta genial.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788562936142
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