Assassinato Na Torre Eiffel

Assassinato Na Torre Eiffel Claude Izner




Resenhas - Assassinato na Torre Eiffel


5 encontrados | exibindo 1 a 5


giovanna 05/12/2022

ideia boa, execução nem tanto
Eu gosto do plot das mortes aparentemente naturais e da investigação acontecendo meio sem querer, movida pela curiosidade do personagem em outras coisas, mas é por aqui que acabam os pontos positivos do livro.
A escrita é complicada e foi difícil me manter lendo por muito tempo.
O Victor Legris é um dos piores protagonistas que eu já acompanhei, com o passar do livro ele se torna cada vez mais massante, irritante e as varias vezes que a narração deixa a investigação de lado em prol do "romance" dele tornam a história ainda mais chata de se acompanhar.
Os personagens secundários também não me prendem e nem me despertam muitos sentimentos, salvo o Joseph que consegue me cativar por ser o único personagem que parece chateado com a clara irresponsabilidade do Victor.
Por fim, o final é mal desenvolvido, tanto que exige uma longe explicação e retomada de ocorridos pra que o leitor entenda como chegou ali e pra mim pareceu meio forçado pra tentar surpreender (o que eu realmente não gosto em livros de suspense).
comentários(0)comente



Claire Scorzi 11/09/2015

As boas intenções que atrapalham...
A destacar como positivo: as referências histórico-culturais do período em que se passa o enredo, menções aos Impressionistas (adorei!), algum humor, personagens secundários que agradam. A lamentar o excesso de "politicamente correto" das autoras, que chega a soar inverossímil em certas passagens e na construção de alguns personagens (o senegalês é o pior), e o fato do protagonista ser, além de lento para desvendar a trama, tão, mas tão idiota ao tratar com a personagem feminina pela qual diz se sentir atraído. No lugar dela, eu o mandava pastar...
Marta Skoober 13/09/2015minha estante
Eu ri muito com o que você disse sobre o protagonista no vídeo, volto a rir agora que leio a resenha...


Claire Scorzi 13/09/2015minha estante
Hahahahha eu fui sincera, me deu vontade mesmo de dizer o que disse. rs


Daiane Amanda 14/09/2015minha estante
"Mandava pastar" foi a melhor parte kkkkk...Que pena que o livro não era tão bom quanto parecia...esses personagens de caráter duvidoso (excessivamente bondosos, ou com um modo parvo de lidar com as coisas), dificilmente conseguem prender o leitor




Lea 28/04/2015

Nosso protagonista Victor é um pacato livreiro que fica intrigado com as estranhas mortes que acontecem a sua volta. Quando descobre que seus amigos e conhecidos estavam presentes nos locais dessas mortes, inicia uma jornada alucinada em busca do assassino. Seu objetivo é descobrir o que causou as mortes e principalmente: quem. Para Victor, todos a sua volta são suspeitos o que o deixa cada vez mais confuso. Ele fica com um dilema: quer descobrir quem é o assassino, mas tem medo de descobrir que é uma pessoa próxima.

Victor é um pouco atrapalhado nas suas investigações, mas consegue encontrar diversas pistas interessantes. Nosso protagonista não é nenhum herói tradicional, pois, além de atrapalhado, também não é santo (só para constar: ele tem um caso com uma mulher casada). O livro é muito bom, lembra um pouco os livros de Agatha Christie e as histórias de Sherlock Holmes. A história é dinâmica, acontecem muitas coisas, são muitas informações. Quando menos você espera, já morreu mais um!

Indico para leitores que gostam de tentar descobrir quem é o assassino (eu adoro!). Se você prestar bem atenção aos detalhes, acho que desvendará o mistério. Eu matei a charada depois da metade do livro. Mas não foi muito fácil.Um prato cheio para quem curte suspense policial, mistério e serial killers. Recomendo!

Resenha publicada no blog Meus Livros e Sonhos:

site: www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Naty__ 21/10/2014

Assassinato na Torre Eiffel é o quarto livro que leio da editora Vestígio e, a cada livro lido, a minha vontade só aumenta em continuar a leitura por essa fascinante coleção. Essa trama é um pouco diferente por não termos um detetive profissional. Somos apresentados ao personagem Victor Legris, um livreiro de Saints-Pères que atuará como detetive.

O protagonista fica totalmente inconformado com a maneira que as mortes acontecem e resolve investigar os casos. Porém, ele não sabe que esta investigação pode colocar em xeque a sua liberdade, sua dignidade e o mais importante: sua vida.

- [...] Não sei se tenho talento, não sei se o que faço tem a chance de tocar alguém, mas não posso deixar de pintar, tanto quanto um alcoólatra não pode deixar de beber. É isso que me interessa, o objetivo é secundário (p.30).

Logo no início da obra, conhecemos Jean Méring. Ele está na estação dos Batignolles e falece por uma picada de abelha. Contudo, esse não é a primeira morte presente no livro e o que mais assusta Victor é que existe algo em comum: todas as pessoas morreram da mesma maneira.

A dúvida que permeia no decorrer da trama é: será que seriam meras picadas de abelhas ou uma série de mortes premeditadas? É impossível descobrir os seus motivos sem ficar vidrado na história e esperando esse desfecho que nos tira o sono.

Todo acontecimento gira em torno do ano de 1889, na querida e amada Paris, palco de uma série de acontecimentos intrigantes e horripilantes. Todavia, a história não é apenas uma trama policial, ela nos dá uma excelente aula de História de Artes e mensagens bastante filosóficas através tanto das palavras quanto das pinturas descritas.

Embora o leitor fique vidrado para ler o livro rapidamente, a leitura não é veloz quanto as outras obras da editora Vestígio que tive a oportunidade de desbravar. Não por ser ruim, mas porque requer certo cuidado pela quantidade de elementos detalhados na trama.

- [...] Pode tocar a campainha, a governanta está lá, vai recebê-lo. Fique alerta, é uma raposa, tinha antipatia pela pobre Eugénie. Chama-se senhorita Rose. Pra cima de mim? Da rosa ela só tem os espinhos! (p.116).

Victor e seu sócio, Kenji, marcam um encontro no primeiro andar da torre, juntamente com Marius Bonnet a fim de lançarem um novo jornal. Porém, o encontro dos três é interrompido. Para surpresa de uns e ansiedade de outros, Eugénie Patinot é encontrada morta, vítima de uma picada de abelha.

Os acontecimentos não param, as mortes surgem de maneira misteriosa e só nos resta finalizar o livro para sairmos satisfeitos em descobrir os reais motivos de tanto suspense. É impossível não se surpreender com o desenrolar da trama.

Embora a obra tenha tido um enredo totalmente criativo, com uma história inusitada, penso que poderia ter sido mais elaborada a descoberta de tudo. Tendo em vista que Victor não era um detetive, as pistas desvendadas por ele foram um pouco previsíveis. Porém, mesmo com esse ponto a ser abordado, não o chamo de negativo, já que Victor nos é apresentado como um homem bastante inteligente e esperto, o que torna qualquer descoberta esperada e adorada, independente de tudo.

- [...] Vou lhe dizer uma coisa, senhor, prefiro a companhia dos animais de pequeno porte à de certos imbecis (p.145).

O jovem livreiro, além de ser astuto e sagaz para o lado do crime, é um homem austero em todas as suas áreas. Contudo, mesmo buscando a perfeição em sentidos diversos de sua vida, ele é dotado de sentimentos. Podemos notar a sua fragilidade e seu jeito amável quando está perto de Tasha. Ele é um bobo apaixonado que deseja, de forma ardente, conquistar aquela incrível artista que a atraiu completamente.

O nome da obra é sugestivo e chamativo; a capa não fica atrás, dotada de design e muito criativa. A revisão é tão bem feita que fica difícil notar algum erro. As folhas são amareladas, o que proporciona uma leitura agradável, como em todas as obras que li da Vestígio. Certamente, os apaixonados por romance policial irão se deliciar nessa envolvente história.
comentários(0)comente



Leila 02/06/2014

Ótimo suspense!
Nosso protagonista Victor é um pacato livreiro que fica intrigado com as estranhas mortes que acontecem a sua volta. Quando descobre que seus amigos e conhecidos estavam presentes nos locais dessas mortes, inicia uma jornada alucinada em busca do assassino. Seu objetivo é descobrir o que causou as mortes e principalmente: quem. Para Victor, todos a sua volta são suspeitos o que o deixa cada vez mais confuso. Ele fica com um dilema: quer descobrir quem é o assassino, mas tem medo de descobrir que é uma pessoa próxima.

Victor é um pouco atrapalhado nas suas investigações, mas consegue encontrar diversas pistas interessantes. Nosso protagonista não é nenhum herói tradicional, pois, além de atrapalhado, também não é santo (só para constar: ele tem um caso com uma mulher casada). O livro é muito bom, lembra um pouco os livros de Agatha Christie e as histórias de Sherlock Holmes. A história é dinâmica, acontecem muitas coisas, são muitas informações. Quando menos você espera, já morreu mais um!

Indico para leitores que gostam de tentar descobrir quem é o assassino (eu adoro!). Se você prestar bem atenção aos detalhes, acho que desvendará o mistério. Eu matei a charada depois da metade do livro. Mas não foi muito fácil.

Um prato cheio para quem curte suspense policial, mistério e serial killers. Recomendo!

Resenha publicada no blog Meus Livros e Sonhos

site: www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR