A História da Arte

A História da Arte E. H. Gombrich




Resenhas - A História da Arte


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Drakomanth 19/03/2021

Uma missão que dei a mim mesmo
Um pouco mais de 1070 paginas, todas fichadas. Uma investigação que começou com "As Grandes Civilizações Desaparecidas", cruzou a "Estética A Ideia e o Ideal" e "O Belo Artístico ou O Ideal" de G. W. Friedrich Hegel, perpassou pela Grande Feira e teve seu auge na Historia da Arte de Ernst Hans Gombrich.

Sou suspeito para inferir que comecei a minha investigação isento de todo pesamento a respeito da arte. Minha investigação partiu de uma premissa pré-concebida: "Onde Começou a Exaltação dos Fracassados?".

acreditava, desde tenro tempo, que a fotografia era responsável por um movimento que teria levado aos artistas contemporâneos da fotografia a abraçarem um movimento artístico qual a fotografia seria incapaz de reproduzi. Isso, levando em consideração que a Arte, até então, era voltada para o aperfeiçoamento da técnica de reproduzir o que se ver.

Estava atrasadamente errado.

A Exaltação dos Fracassados terá inicio logo após a criação da Academia de Arte. Uma academia que surge em todo funamento platônico. O saber, até então conseguido, era condensado e partilhado promovendo assim uma cascata de proliferação artística. Artista empenhado em superar os Mestre antigos. Tomando nota de tudo e experimentando sombras e luzes das mais diversas formas aprofundando ainda mais ou recuando um pouco menos a perspectiva. Porem, todos nós conhecemos alguém que teve um sonho frustado, ou falido.

Logo irão surgir discentes que não irão conseguir alcançar as técnicas dos Mestres. frustados, muitos desistem de seguir por caminho tão tênue e árduo.. Mas uma criança frustada, as vezes, escolhe abraçar o sonho de não desistir do seu sonho. E numa utopia de estase resolve se tornar Deus In Sumo Artístico.

Com o pouco poder que me é proferido como ser humano, aos que me dão credito por algum motivo. Aos que possam algum dia dar crédito ao que digo, eu nomeio Gustave Courbet como O Primeiro Fracassado!

Coubert não conseguiu alcançar o que a Academia exigia como o mínimo necessário. Porem, não desistiu de seu sonho e começou a atacar a metodologia artística de sua época. Fracassado, teve a ideia de reunir um grupo (de fracassados). Os poucos que o ouviam foram convencidos de seguir a vertente de seu Realismo. Coubert passsou a crer que era o Juiz de si. Se ninguém apreciava sua arte, era poque não a compreendiam. Se não a compreendiam, eram tolos. Ele, audaciosamente, infere que sua arte é uma Arte para poucos (qualquer semelhança com movimentos filosóficos marqueteiro não é mera coincidência). A arte de Coubert é arte pelo simples critério de "Ele dizer que É", eis o pai do Realismo. Realismo este que irá semear uma semente deverá perigosa. Mais tarde o broto irá desabrochar na forma de novos fracassados que irão fundar o impressionismo, cubismo e o dadaísmo. Todos fracassados. Que nunca alcançaram os Mestres antigos E PIOR! Que tiveram o azar de dividir sua existência justamente entre à época das incríveis descobertas arqueológicas de Heinrich Schliemann (Tróia - Micenas), Howard Carter (Egito - Tatakamon), John Stephens (America do Sul - Maias), Matthew Stirling (México - cabeça Olmec) Zhao Kangmin e (China - Exército de Pedra), para citar algumas. Não gostaria de estar na pele desses "pretensiosos" artistas. Qual a sensação de se achar inovador e descobrir tempo depois que foi superado pelo passado?

Devido a isso, já hoje, na verdade, nem sei se devíamos chamar de Academia os polos institucionais artísticos se considerarmos o cerne pelo qual tal palavra remete ao exercício do saber proferido por Platão. O foto que ninguém quer e/ou não tem coragem de assumir é que na época que os impressionistas foram criticados havia uma honra a preservar. Mas tarde, como o próprio artista passou a mergulhar em coquetéis de alucinógenos para encontrar o além da arte, também aproveitou da sua imersão surreal para se auto declarar crítico de arte. O artista, então, passou a desempenhar o papel de Deus. criador e crítico de si mesmo. Ele fazia e ele dizia o que era arte. Um nicho foi criado reunindo estes fracassados. Com o tempo conseguiram, estes alunos falidos, se tornarem docentes. Logo trataram de fazer com quê a arte impressionista, bem ajuizada anteriormente, alcançasse o "devido" reconhecimento. Era o inicio da Revolução do Fracasso.

A Arte, que durante toda história da humanidade serviu para alcançar o publico. Uma espécie de Alteridade plastica cujo o Outro era a sua razão de existir. Passou a ser uma expressão de si para si. Um nível de subjetividade que beira o totalitarismo. Um jogo argumentativo perigoso que vem semeando a desordem lógica durante gerações. Não é atoa que filmes como "O Poço" (Netflix) vem sendo tao mal compreendido. Fruto dessa alucinação argumentativa que despreza o Outro e eleva o Eu, a ideologia "fracassionista" faz com quê críticos de rede social exaltem que o longa é a maior crítica feita ao sistema capitalista até hoje. Quando na verdade o longa apresenta verdades indubitáveis sobre o problema:

1- O sistema capitalista é uma especie de patrono (você resolve ou não optar por fazer parte dele);
2- Do individuo não ser capaz de se responsabilizar pelos seus atos (se todos comessem o que escolheram não passariam fome);
3- Por não ser capaz de assumir a responsabilidade que tem para consigo, ao resolver revolucionar o sistema, entregue ao sentimento de revolução, é necessário exterminar todos que não concordam com sua ideologia.

Ou seja: é necessário destruir todos que são contra sua narrativa. Gombrich talvez não tenha percebido. Mas durante esta leitura senti que ele tem culpa no cartório. Se hoje a busca do "artistocomercialismo" é em prol do novo excessivo. Se hoje, críticos parecem lobos famintos em busca de uma nova horrenda forma de retratar a sociedade para exaltá-la antes de quaisquer outro que "Isso sim é Arte" - A culpa é dele!
Ed Carvalho 19/03/2021minha estante
Reli ano passado e usei muitas referências este ano em um artigo. Livro perfeito!


Vanucci 15/04/2022minha estante
Adorei a análise, colocou em palavras muitos dos pensamentos que tenho mantido sobre a arte já a algum tempo. Ainda não li o livro, mas ao fazer me atentarei a alguns pontos levantados aqui. Obrigado por partilhar.




Daniel 03/12/2009

Ótimo, recomendo demais para todos!
O autor tras muito bem, e de maneira muito simples todos os fundamentos da arte. Ele consegue explicar a História da Arte como se realmente estivesse contando uma história. Muito bem ilustrado, e você nunca precisa virar uma página para ver a imagem que está sendo comentada, ela sempre estará em uma das páginas a sua frente!

Fantástico, recomendo demais, apenas lendo o prefácio do livro já se percebe a obra-prima que ele é! Não é a toa que é o livro mais lido de História da Arte em todo o mundo e já está em sua 16ª edição!
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Mih 02/05/2021

Muito bom
Gostei muito do livro, aprendi muita coisa. Indico para todos que estão estudando cursos que precisam de uma base da arte, ou outros que simplesmente só curtem muito estudar sobre sua história e tendências.
Li ele conforme a professora passava as matérias em aula e foi muito legal um estudo complementar sensacional.
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Amanda C. 28/12/2020

Fantástico
Quando uma obra é recomendada em todo lugar possível, quer dizer que ela é especial.

E sim, essa obra é especial.
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Luccas.Soares 05/10/2021

Um belissimo apanhado sobre a história da arte mundial. Por vezes cansativo, mas com linguagem acessível e que complementa muito bem os estudos quanto a história da arte.
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Rafael.Gomes 13/04/2021

Desafiador
?É muito difícil fazer uma distinção clara entre o que sabemos e o que vemos?.

O livro é impressionante e deve ser lido, relido e consultado uma série de vezes.

Dá uma coerência histórica aos movimentos artísticos (criticada pelo próprio autor), tornando possível uma compreensão mínima quantos às descobertas e problemas/objetivos artísticos de cada momento histórico.

Finalizo a leitura com muito mais dúvidas e mais curiosidade, dando mais importância para a relevância da obra do que para a sua beleza.

(Se possível leia a versão em papel).
carloshenrique.costaleite 19/05/2021minha estante
Essencial




Tiago Fachiano 30/12/2021

Incrivel
Esse livro conta com detalhes a trajetória da história arte. Com bastante imagens coloridas ele vai demonstrando a evolução e os conceitos que foram criados e suas críticas da época. A arte é uma constante evolução de sentimentos e prosperidade. Muito interessante ver isso decorrer durante os anos. Vale muito a pena ler para quer é iniciante no assunto.
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Joaozinho, Artista 29/06/2020

História da Arte
Eu tive que ler esse livro durante a faculdade no curso de artes e o livro é excelente, ele explica a trajetória da história da arte e o autor coloca várias reflexões sobre cada tema abordado.
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Led 09/05/2009

Ótimo
Ótimo livro de história da arte, um "índice" para iniciantes.
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Mariana Dal Chico 05/04/2023

O desejo de saber um pouco mais sobre arte foi chegando aos poucos e parece que se instalou aqui de vez.

Pesquisando livros sobre o assunto, encontrei muitas indicações de “A História da Arte” de E.H. Gombrich, gostei da proposta de apresentar um panorama geral da arte ao longo dos séculos e encarei suas mais de 680 páginas.

Assim que peguei o livro, o que mais me chamou atenção foi a qualidade de impressão das imagens, na introdução, fiquei sabendo que o autor tentou ao máximo colocar as imagens das obras a que se referia no corpo do texto, para evitar que o leitor precise ficar folheando o livro o tempo todo. Isso funcionou muito bem e deu uma ótima fluência de leitura, o que faz valer a pena comprar a edição regular e não pocket. (A minha é a 16ª edição publicada pela LTC)

O começo de cada uma das 28 partes começa situando o leitor no tempo/espaço daquele período e fala sobre a arquitetura, antes de entrar nos movimentos/expressões artísticas.

A escrita do autor é simples, direta e didática, seu texto é acessível a todos os públicos, ele (reaproxima o leitor da arte e não faz uso de jargões, ou seja, foi perfeito para começar meus estudos.

Duas coisas me incomodaram um pouco ao longo da leitura:
- senti falta de informações sobre a história da arte fora da Europa (aceito dicas de livros sobre o assunto)
- O texto não é justificado (risos nervosos)

“Não existe maior obstáculo à fruição de grandes obras de arte do que a nossa relutância em descartar hábitos e preconceitos” p.29

A experiência de leitura entrou como uma das favoritas da vida, eu fiz no meu tempo, sem pressa, às vezes parando e pesquisando mais sobre os artistas que chamavam minha atenção, compartilhando com vocês trechos nos stories, intercalando com leituras de ficção e, ao final da leitura, minha vontade de (re)visitar museus aumentou absurdamente.

site: https://www.instagram.com/p/CqqpE8VvQpw/
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Júlia 16/12/2020

Muito bom, dá mais que uma noção básica de cada período e movimento artístico.
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Thiago 15/06/2022

Um clássico que envelheceu bem
Uma história da arte nunca pode ser considerada um empreendimento fácil. Dosar um equilíbrio entre concisão e profundidade é uma tarefa que traz em si fatalmente as preferências de seu autor. Gombrich é um erudito sensível que nos conduz por um belo passeio desde os primórdios da arte rupestre até a dissolução figurativa dos pós-modernos. Não existe um limite preciso onde estilos bem definidos desfilam em sucessão de capítulos, mas sim um fluxo contínuo em que personagens dos mais virtuosos se expressam em linguagens visuais. Gombrich é didático e tenta aproximar o leitor da discussão sobre arte sem um distanciamento pedantista de especialistas de museus e galerias. Nesse sentido, pude degustar do estudo do livro sem pressa, comparando obras, períodos, artistas, ora me aprofundando em detalhes técnicos e artistas do meu interesse, ora me abrindo a novas formas de representação às quais tinha resistência. O principal mérito da História da Arte de Gombrich é demonstrar que não se sabe ao certo o que é arte, senão aquilo que o artista expressa como desejo na linguagem visual que lhe aprouver.
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Domino 15/03/2023

Otima introdução ao assunto, bom livro pra quem deseja um pontapé iNicial vale a resalva q possui diferencas entre as edicoes por isso seria interessante olhar as diferentes,a mqioria ja está no formato de ebook
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Bea 05/02/2020

MARAVILHOSO
Um livro incrível, até mesmo pra quem não gosta tanto de arte. Linguagem compreensível e possui imagens de todas as obras. Simplesmente maravilhoso. Favorito.
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